FLÁVIA LEFÈVRE GUIMARÃES
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Abril 2010              Índice Geral


15/04/10

• O PNBL e o provimento de serviço direto ao consumidor

de flavialefevre <flavialefevre@yahoo.com.br>
para wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 15 de abril de 2010 09:17
assunto [wireless.br] O PNBL E O PROVIMENTO DE SERVIÇO DIRETO AO CONSUMIDOR

Alguém tem notícias de que o governo tenha afirmado em algum momento que dispensaria o backhaul público, hoje nas mãos das concessionárias, para universalizar o serviço de comunicação de dados? Ou que a criação da Telebrás impediria a utilização das redes públicas exploradas pelas concessionárias, ao nosso ver, de forma ilegal?

Seria uma loucura imaginar que o governo autorizaria a utilização do FUST para implantação de redes que não estejam a serviço da importante política pública em questão.

Pelo que me lembro, sempre foi dito que o governo levaria o acesso direto onde as empresas não tivessem interesse de atuar e onde a média do preço praticado por elas ultrapassasse R$ 100,00.

De qualquer forma: aplausos ao Cox!

Abraço
Flávia

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Fonte: Clipping MP - Origem: Valor Econômico
[15/04/10] Proposta de banda larga da Oi gera críticas no setor - por Ana Luiza Mahlmeister, Gustavo Brigatto e Rafael Rosas, de São Paulo e do Rio

A proposta da Oi de ser a principal parceira do governo no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), projeto que está sendo definido pelo Executivo, está provocando controvérsias entre as demais empresas de telecomunicações.

Ontem o presidente da Claro, João Cox, durante encontro com a imprensa para o lançamento de novos planos pré e pós-pagos da operadora, disse temer a volta do monopólio. "É estranho que a companhia que primeiro se posicionou contra o plano do governo agora se apresente como gestora", afirma o executivo. Cox defende a igualdade de condições entre os participantes desse mercado, reivindicando "condições simétricas". "Com isso, não vejo problemas na atuação do Estado. A Claro foi uma das primeiras empresas a apoiar o PNBL", afirma.

Para Cox, um ponto importante que não deve ser deixado de lado na discussão é a questão dos impostos. "Hoje 40% do valor pago pelo cliente é imposto. Se o governo quer que eu cobre R$ 10 pela banda larga vou ter que pagar para oferecer o serviço", afirma.

O executivo acredita que o governo vai estudar melhor o assunto e não dará exclusividade a nenhuma empresa. Além disso, não deve excluir as operadoras móveis. "São elas que mais investem na última milha (rede que chega até a casa do cliente)", completa.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) vai apoiar a participação das operadoras no PNBL. O presidente do banco, Luciano Coutinho, disse que a instituição vai oferecer linhas de financiamento às pequenas empresas, como aos provedores de acesso à internet.

Para o analista Júlio Püschel, da Informa Telecoms & Media, o governo não tem condições para tocar sozinho o PNBL. O processo tem que ser feito em parceria com as operadoras. E para que as companhias se interessem em participar, Püschel acredita que uma linha do BNDES é um atrativo interessante. "Não dá pra colocar toda a responsabilidade nas costas das operadoras de levar acesso a regiões que não são atrativas financeiramente", diz. O analista destaca ainda que é preciso envolver outros ministérios na discussão . "De que adianta dar acesso em todas as escolas se o aluno vai ficar usando serviços de bate-papo?", questiona Püschel.

Procurada, a Oi informou por meio de sua assessoria de imprensa que não comentaria o assunto.


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