FLÁVIA LEFÈVRE GUIMARÃES
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Maio 2011 Índice Geral
03/05/11
• Mensagem de Flávia Lefèvre: "O PNBL morreu?"
de Flávia Lefèvre flavialefevre@yahoo.com.br
para grupos
data 3 de maio de 2011 20:41
assunto O PNBL MORREU?
Olá, Grupos
Escrevi o artigo "A
privatização do Serviço de Comunicação de Dados e o PT" hoje e, para
confirmar os meus piores presságios a respeito desse tema, me deparei com dois
artigos publicados também hoje pelos sites Convergência Digital e Tele.Síntese
informando sobre carta enviada pelo Minicom à BOVESPA, esclarecendo sobre
"ajustes" na Telebrás:
-
Minicom quer “ajustes”, mas não conversa com Telebrás
-
Minicom confirma à CVM ajustes na Telebráss
Pergunto, então: O PNBL morreu?
Abraço a todos.
Flávia Lefèvre Guimarães
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Fonte: Convergência
Digital
[03/05/11]
Minicom quer “ajustes”, mas não conversa com Telebrás - por Luís Osvaldo
Grossmann
Se ainda havia dúvidas sobre o isolamento da Telebrás das decisões do Ministério
das Comunicações, elas foram sanadas oficialmente em uma troca de
correspondências entre a estatal e a pasta, após uma cobrança da Bolsa de
Valores de São Paulo (Bovespa) sobre recentes declarações do ministro Paulo
Bernardo.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o ministro declarou que a Telebrás
precisa de “ajustes” e que “deve sair da disputa [com as teles] para ser uma
articuladora de ações”. Segundo Paulo Bernardo, a estatal deve fazer “parcerias”
com as operadoras privadas.
Instada pela Gerência de Acompanhamento de Empresas da Bovespa a esclarecer o
que isso significa, a Telebrás, que também ignora quais são esses “ajustes”,
repassou a pergunta ao Ministério das Comunicações.
Eis a resposta:
“É intenção do Ministério rediscutir a atuação de mercado da Telebrás, a fim de
diminuir projetos isolados da empresa e canalizar esforços conjuntos com o setor
privado para a expansão de redes no país e sua comercialização no atacado.”
A explicação faz parte de uma carta assinada pelo secretário executivo do
Minicom, Cezar Alvarez, ao pedido de informações encaminhado pelo presidente da
Telebrás, Rogério Santanna, ao ministro Paulo Bernardo.
“Considerando que esta Diretoria tem conhecimento desse assunto também por
intermédio da imprensa, consultamos, para os fins de responder a Bovespa, se
Vossa Excelência possui informações oficiais a respeito da matéria.”
Não será surpresa se a explicação sobre os “ajustes” alimentarem ainda mais a
interpretação que o Plano Nacional de Banda Larga vai sendo deixado de lado em
prol da negociação em andamento entre o Minicom e as teles privadas.
Afinal, os projetos “isolados” da Telebrás, como previstos no PNBL, tratam da
implantação de uma rede nacional de fibras ópticas capaz de servir como
alternativa às redes de transporte das concessionárias de telefonia,
incentivando a competição na banda larga.
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Fonte: Tele.Síntese
[03/05/11]
Minicom confirma à CVM ajustes na Telebrás
O Ministério das Comunicações confirmou, nesta terça-feira (3) a necessidade de
rever o cronograma de implantação de redes da Telebrás, em virtude do
contigenciamento orçamentário, que deixou para a estatal apenas R$ 50 milhões
dos R$ 400 milhões previstos anteriormente.
A informação é parte da carta assinada pelo secretário-executivo do Minicom,
Cezar Alvarez, em atendimento ao pedido de esclarecimento da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM). A carta fala também da rediscussão da atuação de mercado da
Telebrás, que deve "canalizar esforços conjuntos com o setor privado para
expansão de redes no país e sua comercialização no atacado". Informa ainda que a
estatal deve diminuir a realização de projetos isolados.
A explicação foi pedida pela CVM com base em noticia veiculada no dia 25 de
abril no jornal Valor Econômico que falava de ajustes na estatal previstos pelo
ministro Paulo Bernardo. Na carta, Alvarez cita o adiamento do retorno à
Telebrás dos funcionários cedidos à Anatel e que deveria ocorrer até o final do
mês passado. “Este ministério recebeu a solicitação da agência para revisão da
data limite e está em fase de negociação de um plano de providências”, diz o
secretário-executivo.
A perspectiva é de que o prazo de retorno seja adiado para dezembro deste ano. O
documento também da antecipação da rede da estatal para atender a região Norte.