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FUST
Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações

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Notícias: Ano 2005

 

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FUST - Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações

Telecomunicações - Questões jurídicas

SérgioMiranda
Página sobre o Fust

Conteúdo

[28-11-05]    Projeto quer Fust para internet nos municípios
[21-11-05]    RNP quer levar banda larga a todas as escolas
[25-10-05]    Ministro promete TV Digital e FUST para 2006
[12-07-05]    Governo negocia redução da tarifa de telefone
[29-06-05]    Projeto prevê celular especial para cegos
[06-04-05]    Elifas Gurgel é o novo presidente da Anatel
[30-03-05]
    Minicom estuda decreto para usar o FUST
[01-03-05]    Inclusão digital ganha comissão na Câmara
[01-03-05]    Contingenciamento do Fust gera incertezas sobre o SCD 
[24-02-05]    Walter Pinheiro critica política de Lula para Fust 
[24-02-05]    Entidades também criticam políticas para o Fust 
[24-02-05]  
 Walter Pinheiro critica SCD e defende projeto-piloto ...
[20-01-05]    Professor pode ter desconto no acesso à web

 

Veja também coleção de notícias sobre SCD - Serviço de Comunicações Digitais:

- Anatel apresenta plano de inclusão digital
- CDMA 450 MHz: para reduzir as distâncias e ampliar serviços
- Mercado brasileiro de comunicações deve crescer 4,5% ao ano até 2009
- Disputa deve atrasar ainda mais internet nas escolas
- Procurador quer MP para pôr internet nas escolas já
- Governo lança edital para a seleção de pesquisas
- Abranet questiona licenças do SCD
- Anatel e MEC abrem as portas para o software livre


Projeto quer Fust para internet nos municípios

Por Agência Câmara
Publicada em 28 de novembro de 2005 às 08h25

Matéria do deputado Ivo José (PT-MG) propõe o uso dos recursos do fundo para para custear a implantação acesso à internet aos cidadãos.
Os recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) poderão ser utilizados integralmente para custear a implantação, pelos municípios, do serviço de acesso à internet aos cidadãos.
A determinação está no Projeto de Lei 5903/05, do deputado Ivo José (PT-MG).
Pela proposta, a verba do Fust será repassada às prefeituras para a implantação do serviço.
As administrações municipais deverão arcar com os custos de operação e manutenção.
O Fust é composto de 1% da receita bruta das empresas de telecomunicações e tem como objetivo a informatização de escolas e hospitais públicos.
Os ministérios da Educação e das Comunicações são responsáveis pela gestão dos recursos.
Distribuição
O projeto ainda determina que a distribuição dos recursos deverá ser definida na regulamentação da lei; o percentual será maior para as cidades com menor população e menor arrecadação, adianta o texto.
Para receber a verba, as prefeituras deverão apresentar projeto para aprovação do Ministério das Comunicações e obter, junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a autorização para a execução do serviço municipal de internet.
Acesso
O autor do projeto avalia que a proposta tem potencial para, em alguns anos, proporcionar a todos os cidadãos brasileiros o acesso gratuito à internet e ao telefone pela internet.
"Hoje, já não faz sentido tentar universalizar apenas o telefone. Universalizar a internet é muito mais importante, talvez com menor custo. Além disso, com o surgimento da telefonia via internet, a universalização desta trará junto a universalização do telefone", argumenta Ivo José.
Tramitação
A matéria tramita em caráter conclusivo, em conjunto com o PL 2417/03.
Depois de serem analisadas pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, as propostas seguirão para exame das comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


RNP quer levar banda larga a todas as escolas

Por Agência Fapesp
Publicada em 21 de novembro de 2005 às 08h35

Diretor da Rede Nacional de Pesquisas diz que pretende implementar pelo menos uma conexão de banda larga em cada escola, em curto prazo.
Implementar pelo menos uma conexão de banda larga em cada escola brasileira de ensino médio e fundamental. Esta é a audaciosa meta que Nelson Simões, diretor geral da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), pretende atingir em curto prazo, conforme anunciou durante a 3ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que ocorreu na última semana.
O Ministério da Educação (MEC) calcula que, das 179 mil escolas de ensino básico no país, cerca de 145 mil ainda não têm acesso à internet.
"Não há cliente mais rentável, do ponto de vista do retorno econômico na nova sociedade da informação, do que a escola", afirmou Simões.
Segundo ele, se forem colocados dez computadores por escola que ainda não possuem acesso, serão 1,5 milhão de computadores, o que significa um investimento de R$ 2,1 bilhões em equipamento e plataforma, mais R$ 520 milhões em conectividade.
"Há recursos disponíveis, mas ainda não conseguimos chegar a um consenso para seu uso. Ainda precisamos de um marco regulatório eficiente que favoreça essa questão", disse.
Inclusão para todos
Sérgio Amadeu, pesquisador da Universidade de São Paulo, por sua vez, defendeu o direito de todo e qualquer cidadão a acessar as informações disponíveis na internet.
"A maioria da população está fora da escola. Precisamos de equipamentos públicos que garantam o acesso coletivo e gratuito. Isso é uma questão de cidadania", afirmou.
Amadeu também falou sobre a importância da liberação do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), cujos recursos deverão servir para equipar escolas com computadores, desenvolver softwares pedagógicos e treinar professores.
O programa de internet nas escolas do Fust foi paralisado por ação judicial em 2002.
"Todos os candidatos à Presidência em 2006 terão que se comprometer com o Fust. É inaceitável que mais de R$ 3 bilhões disponíveis para o programa fiquem retidos enquanto a sociedade precisa de computadores. A conexão é uma prioridade, pois a rede mundial de computadores é a maior enciclopédia do mundo", ressalvou Amadeu.


Ministro promete TV Digital e FUST para 2006

Por Ceila Santos, do COMPUTERWORLD
Publicada em 25 de outubro de 2005 às 11h48

FUTURECOM 2005 - Hélio Costa promete testes de TV Digital em julho do próximo ano, em São Paulo, e liberação de recursos do Fust em 2006.
Conforme previu o presidente Luis Inácio Lula da Silva, a TV Digital começa a virar realidade no Brasil em junho de 2006, na época da Copa do Mundo, quando serão iniciados os testes em São Paulo.
A promessa foi anunciada pelo Ministro das Comunicações, Hélio Costa, na segunda-feira (24/10), durante a abertura da Futurecom 2005, evento que discute as tendências do setor de telecomunicações esta semana em Florianópolis (SC).
Ainda em 2006, Costa prometeu colocar o Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust) "nos trilhos" e "garantir recursos para as teles". Hoje o Fust tem um contingente de 4 bilhões de reais.
O Fust é composto por 1% da receita bruta das empresas de telecomunicações e tem como objetivo a informatização de escolas e hospitais públicos. Os ministérios da Educação e das Comunicações são responsáveis pela gestão dos recursos.
A distribuição de conteúdo pelas operadoras de telefonia também está entre os principais assuntos discutidos na Futurecom deste ano. Para o Ministro, a legalização deste procedimento deveria ser tarefa do Congresso "para poder viabilizar mais rapidamente a convergência do setor de telecom".
 


Governo negocia redução da tarifa de telefone

Por IDG Now!
Publicada em 12 de julho de 2005 às 09h30

O novo ministro das Comunicações, Hélio Costa, afirmou que vai negociar com operadoras a redução da tarifa básica de telefone, hoje em R$ 40.
O novo ministro das Comunicações, Hélio Costa, assumiu oficialmente o cargo na segunda-feira (11/07) com a promessa de discutir com as operadoras de telefonia fixa a redução do valor da assinatura mensal, atualmente no valor de 40 reais.
Em discurso após a transmissão do cargo por seu antecessor, Eunício Oliveira, Costa disse que se reunirá ainda nesta semana com representantes das operadoras de telefonia fixa, para discutir as mudanças.
"Na época da privatização houve essa imposição das empresas para que não acabasse a tarifa básica. Isso foi uma exigência, está na lei, e chegou o momento de pelo menos rediscutir essa questão", afirmou.
O valor, segundo o ministro, é o mesmo pago nos Estados Unidos e Europa - países com renda per capita muito superior à brasileira.
"A nossa preocupação é o interesse do consumidor. Quantas vezes uma pessoa que mora na favela tem que descer o morro para achar um orelhão?", questionou.
Mesmo com a disposição de reduzir ou acabar com a tarifa básica, Hélio Costa garantiu que o Ministério das Comunicações vai respeitar todos os contratos com as operadoras que estiverem em vigor - o que inclui a cobrança da tarifa neste ano.
Hélio Costa reconheceu que modificar a cobrança da tarifa básica é um desafio em primeira instância do Congresso Nacional - já que os contratos com as operadoras para 2005 e 2006 já foram negociados com o Ministério das Comunicações.
"Não estamos impondo nada, e nem as empresas vão perder a taxa. Queremos discutir", resumiu. Na avaliação de Costa, cabe ao Congresso legislar em benefício da sociedade. Ele lembrou que, atualmente, tramitam pelo menos 30 projetos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal pedindo o fim da tarifa básica na telefonia fixa.
Sobre a reivindicação das operadoras de telefonia fixa com relação aos altos valores do imposto pago pela arrecadação da assinatura básica, Hélio Costa foi taxativo: "A melhor maneira de não pagar o imposto é não cobrar a taxa. Se abaixar a taxa, abaixa o imposto".
O ministro também destacou como uma de suas prioridades avançar nas discussões sobre a Lei Geral de Comunicação Eletrônica - que vinha sendo discutida no âmbito da Casa Civil da Presidência da República. Um dos pontos da lei diz respeito à chamada tecnologia 3G, que prevê o envio de imagens por meio da telefonia móvel (celular). "Não existe uma lei de comunicação eletrônica, e eu vou buscar o projeto", ressaltou.
Hélio Costa listou uma série de temas que disse serem prioritários durante sua gestão à frente do Ministério, como a manutenção do Programa de Inclusão Digital, as discussões sobre a criação da TV Digital brasileira e a aplicação de recursos do Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust) na democratização da comunicação brasileira. "O diálogo será sempre o nosso principal instrumento de decisão", resumiu.


Projeto prevê celular especial para cegos

Por IDG Now!
Publicada em 29 de junho de 2005 às 10h36

Projeto de lei preveê que as operadoras forneçam celulares com identificação das chamadas recebidas e discagem de números por voz.
As operadoras de telefonia móvel poderão ser obrigadas a oferecer celulares com identificação das chamadas recebidas e discagem de números com indicação sonora de voz, conforme prevê o projeto de lei 5131/05, do deputado José Múcio Monteiro (PTB-PE).
A intenção é facilitar o uso dos celulares pelas pessoas portadoras de deficiência visual. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 16,6 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência visual. Deste total, 160 mil são cegos, 2,4 milhões têm grande dificuldade de enxergar e 14 milhões têm alguma dificuldade de enxergar.
De acordo com deputado, recentemente, no exterior, foram apresentados modelos que transformam em sinais de voz todas as informações que surgem na tela do aparelho celular. "A incorporação de novas funcionalidades é factível e deve ser encorajada para o benefício da população."
O texto de Monteiro permite que as operadoras utilizem recursos do Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust) para subsidiar total ou parcialmente o custo dos aparelhos. O projeto determina ainda que esses novos aparelhos celulares tenham preços justos e que as empresas de telefonia ofereçam para esses terminais os mesmos planos de utilização oferecidos para o restante dos usuários.
Se a proposta de Monteiro for aprovada, as empresas terão prazo de um ano para se adaptarem à nova lei.
O projeto está na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática aguardando definição do deputado que a relatará. Em seguida será analisado pelas comissões Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Elifas Gurgel é o novo presidente da Anatel

Por WorldTelecom
Publicada em 06 de abril de 2005 às 13h29

O conselheiro Elifas Chaves Gurgel do Amaral oficializa o cargo de presidente da Agência Nacional de Telecomunicações.
O conselheiro Elifas Chaves Gurgel do Amaral oficializa nesta quarta-feira, 06/05, o cargo de presidente da Agência Nacional de Telecomunicações. A nomeação foi feita pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por meio de decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU).
O mandato, entretanto, será limitado: até 3 de novembro de 2005. Elifas Gurgel integra o conselho diretor da Anatel desde 5 de novembro do ano passad, quando assumiu interinamente a presidência da agência com a saída de Pedro Jaime Ziller de Araújo.
Antes de ser conselheiro, Gurgel do Amaral ocupava o cargo de secretário de serviços de comunicação eletrônica do Ministério das Comunicações.
Graduado em Engenharia da Computação pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) do Rio de Janeiro e pós-graduado em Redes de Computadores pela Universidade Católica de Brasília (UCB), Amaral foi consultor de segurança do Banco Nordeste do Brasil entre 2003 e 2004.
Também atuou como subgerente de projetos especiais do Ministério da Defesa, executando projetos como o sistema de comunicações militares por satélite e o emprego de recursos do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) no âmbito das Forças Armadas.
Ainda no Ministério da Defesa, chefiou o 1º Centro de Telemática de Área, organização militar do Exército responsável pelas telecomunicações e pela informática do Comando Militar do Sul, em Porto Alegre (RS).
Integrou a Comissão Técnica responsável pelas especificações das urnas eletrônicas utilizadas, desde 1996, nas eleições. Foi, também, representante da Diretoria de Informática na Comissão do Exército Brasileiro responsável pela implantação do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam).
 


Minicom estuda decreto para usar o FUST

Quarta-feira, 30 março de 2005 - 11:37

World Telecom

O Ministério das Comunicações estuda a possibilidade de encaminhar ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, proposta de decreto para alterar a regulamentação do Fundo para a Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) de tal forma que possa permitir ao Ministério o repasse direto dos recursos aos estados e municípios por meio de convênios.

O FUST é um fundo que desconta 1% sobre a receita operacional bruta das operadoras de telecomunicações. Os recursos arrecadados devem ser usados em projetos de universalização dos serviços de telecomunicações. Até agora, o fundo tem quase 4 bilhões de reais contigenciados, que podem ser usados para tais fins.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério das Comunicações, a proposta não fere a Lei Geral de Telecomunicações porque no artigo 79, paragráfo primeiro, há uma brecha na LGT que permitirá que o Ministério seja responsável pela aplicação do FUST ao invés da Anatel.

Hoje, a Anatel não pode utilizar o FUST porque não há um serviço de universalização estabelecido.
 


Contingenciamento do Fust gera incertezas sobre o SCD

(A.S. e G.C.) Revista de Negócios em Telecomunicações
1/3/2005
Os recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) ainda deverão fazer número para incrementar o superávit primário do governo nesse ano.
As discussões sobre a implementação do Serviço de Comunicação Digital (SCD), envolvendo a Anatel e o Ministério das Comunicações, não evoluíram e não será neste momento que a verba do fundo será usada para algum serviço de telecom.
A agência chegou a encaminhar uma exposição de motivos para o decreto de implantação do serviço, mas recebeu alguns questionamentos do ministério, o que acabou atrasando o processo.
O presidente da Anatel, Pedro Jaime Ziller, está otimista e prevê que até o final do ano todos os regulamentos estarão aprovados e que a partir do início de 2005 o processo de licitação estará na rua.
No entanto, a agência terá que convencer a equipe econômica do governo a ceder mais do que os R$ 30 milhões que estão previstos para o Fust no orçamento do próximo ano.
Para Ziller, essa situação não é incômoda. Segundo ele, basta mostrar na prática que o serviço é viável para os ministros e técnicos da área econômica (Fazenda e Planejamento, Orçamento e Gestão) se convencerem de que necessita de mais recursos.
No entanto, os diretores da Anatel também deverão convencer técnicos do Ministério das Comunicações, onde não há tanto entusiasmo com o projeto.
Segundo fontes ouvidas por RNT, o fato de o ministério ter questionado os dados enviados pela agência nada mais é do que a tentativa de protelar ainda mais o início do programa.
Fontes também dão conta de que o ministro da pasta, Eunício Oliveira, não gostaria de dar início ao novo serviço em um curto espaço de tempo. Pelo menos, não antes de o projeto de lei das agências reguladoras, que tramita no Congresso Nacional, ser aprovado.
Pelo projeto como está hoje, todo o poder de conceder outorgas do novo serviço passaria para o ministério e a Anatel só teria o poder de fiscalizar o desempenho das empresas.
Se Ziller está otimista, já há na Anatel quem comece a se aborrecer com as dificuldades para a liberação dos recursos do Fust, cobrado desde 2001, mas que nunca foi usado.
O superintendente de universalização da Anatel, Edmundo Matarazzo, afirmou durante o Futerecom que a implantação do SCD seria mais fácil sem a utilização dos recursos do fundo.
Matarazzo disse que para a liberação deste dinheiro o programa teria que transpor questões políticas que envolvem a utilização das verbas do fundo.
Mesmo com o impasse, a Anatel continua planejando.
De acordo com Pedro Jaime Ziller, o regulamento do novo serviço será elaborado com base no futuro decreto. "A Anatel já tem um esboço dos regulamentos.
Certamente, o serviço será explorado em regime público, com a finalidade de incrementar a inclusão digital no País, especialmente em escolas públicas e áreas rurais", comenta.
Segundo Ziller, o serviço será prestado em regime público porque há necessidade de garantia de continuidade, o que pode não ocorrer se o serviço for prestado em regime privado.
O presidente da Anatel explica que o programa de inclusão digital não se resume em apenas colocar acessos nos locais determinados. "é necessário criar conteúdo para se gerar desenvolvimento e inclusão de fato", argumenta.
Ele também ressalta que serão instalados cerca de 2 milhões de equipamentos terminais, sendo que desse total, 300 mil serão servidores, os demais serão equipamentos de baixo custo.

 

Olá,  ComUnidade WirelessBrasil !  
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em 
www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  

 
Repetindo o inicio da mensagem anterior: recebi, em "pvt" (e-mail particular) três notícias relacionadas ao FUST.
Agradeço imensamente ao colaborador "anônimo"! 
As notícias estão transcritas abaixo.
 
Não praticamos política partidária nem fazemos críticas ao governo em nossos fóruns.
Respondendo à uma pergunta em "pvt" sobre nossa "visão": independente do governo e governantes atuais e do nosso voto nas últimas eleições, como cidadãos temos que agir no sentido de ajudar, de algum modo, na solução dos problemas e impasses e viabilizar o sucesso da "administração de plantão".
Ao informar aos nossos participantes e trazer os temas ao debate, estamos simplesmente "fazendo nossa parte".
 
Abaixo, a transcrição das notícias.
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
 
Sociedade da Comunicação
Walter Pinheiro critica política de Lula para Fust

24/02/2005, 17h54

O deputado Walter Pinheiro (PT/BA) foi duro em relação à política de inclusão digital do governo do presidente Lula.
O deputado, que abriu o quarto fórum de debates sobre telecomunicações organizado pelo Ministério das Comunicações, defendeu a urgência na utilização do dinheiro do Fust através de algumas experiências novas, ou reforçando as experiências já existentes, como a realizada pela Eletronorte na Amazônia, ou os telecentros desenvolvidos em diversos lugares do País.
O deputado do PT afirmou, inclusive, que o governo dirigido por seu partido estava se comportando da mesma forma como o antecessor e desrespeitando a lei em relação ao Fust.
Pinheiro contou que no ano passado recebeu um recado da presidência: o Presidente Lula estaria decidido a fazer a inclusão digital através de um projeto "que é a menina dos olhos dele", o Casa Brasil.
"Ele pediu que o ajudasse a encaminhar a proposta na Câmara".
No entanto, disse Pinheiro: "Quando fui ver o orçamento, pensei: furaram a menina dos olhos do Lula, porque lá não tinha um tostão para o projeto. Conseguimos colocar algum dinheiro, mas quase nada foi liberado."
Em sua apresentação, o deputado ainda procurou discutir a necessidade de se estabelecer um conceito único para a discussão da universalização.
Ele defende que não se trata mais de universalizar a voz, não porque isto já tenha sido conseguido, ou esteja em vias de se concretizar, mas porque "é muito pouco" diante das maravilhas da tecnologia de comunicação disponíveis no mundo de hoje: "O que precisamos descobrir é a maneira de conseguir fazer estas maravilhas estarem à disposição da população."
O evento foi organizado nesta quinta, 24, pela Secretaria de Serviços de Telecomunicações do Ministério das Comunicações.
Apresentaram-se como debatedores:
- José Zunga, presidente da Fittel;
- José Fernandes Pauletti, presidente executivo da Abrafix;
- Luiz Cuza, da TelComp;
- e Luiz Antônio Carvalho, da RITS (Rede de Informação do Terceiro Setor).

Consenso
Na trilha do mote de Pinheiro, todos os debatedores defenderam o uso imediato dos recursos do Fust, usando inclusive palavras duras como "imoralidade" ou "ilegalidade" para classificar a utilização dos recursos do fundo no superávit do governo.
Zunga, da Fittel, defendeu as mudanças no processo de administração na Anatel com a esperança de que, com a mudança de alguns superintendentes, "que não desejam que a competição se viabilize no País", a agência passe por uma mudança.
Zunga disse posteriormente ao TELETIME News que já levou ao ministro Eunício de Oliveira nomes de superintendentes que considera "culpados" por não haver maior interesse da agência em estimular a competição nos serviços. O presidente da Fittel voltou a atacar a questão da terceirização das tarefas de instalação e manutenção de redes em praticamente 100% em todas as empresas de telecomunicações, com a conseqüente queda na qualidade da prestação do serviço.
Da Redação - PAY-TV News
 

 
Entidades também criticam políticas para o Fust

24/02/2005, 18h35

Luiz Antônio Carvalho, presidente da entidade Rede de Informação do Terceiro Setor, fez críticas contundentes à não utilização dos recursos do Fust durante o fórum de telecomunicações realizado nesta quinta, 24, pelo Ministério das Comunicações.
Ele acredita que nem o governo federal e muito menos os governos estaduais e a imensa maioria dos governos municipais se deram conta da gravidade do problema da universalização.
O dirigente da ONG relatou experiências de inclusão digital realizadas em convênio com outras entidades e as dificuldades em conseguir concretizar os trabalhos.
Ironizando uma das formas de se "obter dinheiro do Fust", Carvalho lembrou que já há quem esteja pensando em transformar uma associação de moradores ou uma colônia de pescadores em "biblioteca pública" uma vez que existe um programa que permitirá o uso dos recursos do fundo para estas entidades.
Luiz Antônio disse esperar que o processo de desenvolvimento da sociedade digital não venha a se tornar em mais um garrote para segregar a população, ao invés de incluí-la.

De onde virá o dinheiro
O presidente executivo da Abrafix, José Fernandes Pauletti, que também participou do fórum, fez uma cuidadosa exposição mostrando os diversos índices de rentabilidade do setor de telefonia fixa e móvel.
Utilizando um gráfico com os valores da renda do possível usuário e a densidade populacional, Pauletti foi mostrando, sob o ponto de vista de uma operadora, até onde seriam viáveis economicamente a exploração do serviço de telefonia, e a partir de onde estes precisariam ser subsidiados.
O presidente da Abrafix, lembrou que as atuais metas de universalização foram "contratadas" pela União às empresas que compraram as teles privatizadas, ou seja, que não há mais nada a receber pelo cumprimento das atuais metas de universalização.
Mas lembrou também que será necessário prever os recursos para o pagamento das próximoas metas de universalização que o governo pretenda exigir das concessionárias.

Mais competição
De acordo com Luiz Cuza, presidente da TelComp, um ponto chave a considerar na discussão do tema da universalização é que universalização é uma função da rede fixa.
Ou seja, afirmar que a universalização pode ser realizada pela telefonia móvel sem fio é uma falácia.
O dirigente da TelComp lembra ainda que a Anatel não tem levado a sério a questão da necessidade da portabilidade numérica para facilitar o processo de competição, item previsto inclusive no decreto de políticas de telecomunicações.
Cuza também estranha a morosidade com que as autoridades brasileiras vêm tratando a denúncia da formação de cartel por parte das três grandes empresas de telefonia local: "as denúncias foram feitas há mais de um ano, e até agora não houve nenhum resultado", observa.
Para realizar a universalização, Cuza considera necessário atacar a questão da distribuição de renda; diminuir a carga tributária incidente sobre os serviços de telecomunicações; e, finalmente, estimular a competição com alternativas e preços diferenciados.
Da Redação - PAY-TV News
 

 
Walter Pinheiro critica SCD e defende projeto-piloto para usar recursos do Fust
24/2/2005

O deputado Walter Pinheiro (PT-BA) criticou hoje, 24, durante fórum realizado pelo Ministério das Comunicações para discutir políticas de universalização, a proposta do Serviço de Comunicações Digitais (SCD) e defendeu a criação de um projeto-piloto de universalização da Internet para utilizar os recursos do Fust.
Na avaliação de Pinheiro, a proposta do SCD apresentada pela Anatel é pouco viável porque não oferece retorno financeiro às operadoras e, por isso, dificilmente as empresas terão disposição de prestar o serviço, até porque não estão no mercado para fazer filantropia.
Na opinião de Pinheiro, o governo deveria implantar um projeto-piloto de inclusão digital para começar a utilizar os recursos do Fust.
Para ele, esse caminho poderia ser uma boa alternativa para pressionar o governo a liberar o dinheiro do fundo. "Entra governo e sai governo e os R$ 3 bilhões do fundo não são gastos.
Enfrentamos o mesmo problema no governo Fernando Henrique e com a nossa equipe econômica", disse Pinheiro. Cristiana Nepomuceno - Telecom Online

Professor pode ter desconto no acesso à web

Por IDG Now!
Publicada em 20 de janeiro de 2005 às 19h45

Projeto de Lei do deputado Ney Lopes (PFL-RN) estabelece um desconto mensal de R$ 15 nas contas telefônicas, referente ao acesso à internet.
O Projeto de Lei 4538/04, apresentado pelo deputado Ney Lopes (PFL-RN), estabelece um desconto mensal de R$ 15 nas contas telefônicas, referente ao acesso à internet, para os professores de nível médio e superior admitidos por meio de concurso público.
O projeto altera a Lei 9998/00, a fim de determinar que os recursos para cobrir os custos do desconto deverão sair do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). O valor do desconto, de acordo com a proposta, será atualizado anualmente pelo mesmo índice de reajuste aplicado ao contrato de prestação dos serviços e na mesma data de aplicação do índice contratual.
Ney Lopes classifica como contra-senso o fato de os professores do ensino médio, em geral, não poderem acessar livremente as informações, em particular as da Internet. Ele cita dados do Ministério da Educação, que apontam que 16% de todos os professores do Brasil nunca puseram os pés em um cinema, 31% nunca visitaram um museu e 49% não têm acesso à rede mundial de computadores, em casa ou no trabalho.
O projeto está na Comissão de Educação e Cultura, onde aguarda designação de relator. Depois, a proposta, que tramita em caráter conclusivo, será examinada pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 


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