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FUST - Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações
Telecomunicações
- Questões jurídicas
SérgioMiranda
Página sobre o Fust |
Conteúdo
[28-11-05]
Projeto quer Fust para internet nos municípios
[21-11-05]
RNP quer levar banda larga a todas as escolas
[25-10-05]
Ministro promete TV Digital e FUST para 2006
[12-07-05]
Governo negocia redução da tarifa de telefone
[29-06-05]
Projeto prevê celular especial para cegos
[06-04-05]
Elifas Gurgel é o novo presidente da Anatel
[30-03-05]
Minicom estuda decreto para usar o FUST
[01-03-05]
Inclusão digital ganha comissão na Câmara
[01-03-05]
Contingenciamento do
Fust gera incertezas sobre o SCD
[24-02-05]
Walter Pinheiro critica política de Lula para
Fust
[24-02-05]
Entidades
também criticam políticas para o Fust
[24-02-05]
Walter Pinheiro critica SCD e defende projeto-piloto ...
[20-01-05]
Professor pode ter desconto no acesso à web
Veja também
coleção de notícias sobre SCD - Serviço de Comunicações
Digitais:
- Anatel apresenta plano de inclusão digital
- CDMA 450 MHz: para reduzir as distâncias e ampliar serviços
- Mercado brasileiro de comunicações deve crescer 4,5% ao ano até
2009
- Disputa deve atrasar ainda mais internet nas escolas
- Procurador quer MP para pôr internet nas escolas já
- Governo lança edital para a seleção de pesquisas
- Abranet questiona licenças do SCD
- Anatel e MEC abrem as portas para o software livre
Projeto quer Fust para internet nos municípios
Por Agência Câmara
Publicada em 28 de novembro de 2005 às 08h25
Matéria do deputado Ivo José (PT-MG) propõe
o uso dos recursos do fundo para para
custear a implantação acesso à internet aos
cidadãos.
Os recursos do Fundo de Universalização dos
Serviços de Telecomunicações (Fust) poderão
ser utilizados integralmente para custear a
implantação, pelos municípios, do serviço de
acesso à internet aos cidadãos.
A determinação está no Projeto de Lei
5903/05, do deputado Ivo José (PT-MG).
Pela proposta, a verba do Fust será
repassada às prefeituras para a implantação
do serviço.
As administrações municipais deverão arcar
com os custos de operação e manutenção.
O Fust é composto de 1% da receita bruta das
empresas de telecomunicações e tem como
objetivo a informatização de escolas e
hospitais públicos.
Os ministérios da Educação e das
Comunicações são responsáveis pela gestão
dos recursos.
Distribuição
O projeto ainda determina que a distribuição
dos recursos deverá ser definida na
regulamentação da lei; o percentual será
maior para as cidades com menor população e
menor arrecadação, adianta o texto.
Para receber a verba, as prefeituras deverão
apresentar projeto para aprovação do
Ministério das Comunicações e obter, junto à
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel),
a autorização para a execução do serviço
municipal de internet.
Acesso
O autor do projeto avalia que a proposta tem
potencial para, em alguns anos, proporcionar
a todos os cidadãos brasileiros o acesso
gratuito à internet e ao telefone pela
internet.
"Hoje, já não faz sentido tentar
universalizar apenas o telefone.
Universalizar a internet é muito mais
importante, talvez com menor custo. Além
disso, com o surgimento da telefonia via
internet, a universalização desta trará
junto a universalização do telefone",
argumenta Ivo José.
Tramitação
A matéria tramita em caráter conclusivo, em
conjunto com o PL 2417/03.
Depois de serem analisadas pela Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática, as propostas seguirão para
exame das comissões de Finanças e
Tributação; e de Constituição e Justiça e de
Cidadania.
RNP quer levar banda larga a todas as escolas
Por Agência Fapesp
Publicada em 21 de novembro de 2005 às 08h35
Diretor da Rede Nacional de Pesquisas diz
que pretende implementar pelo menos uma
conexão de banda larga em cada escola, em
curto prazo.
Implementar pelo menos uma conexão de banda
larga em cada escola brasileira de ensino
médio e fundamental. Esta é a audaciosa meta
que Nelson Simões, diretor geral da Rede
Nacional de Pesquisa (RNP), pretende atingir
em curto prazo, conforme anunciou durante a
3ª Conferência Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação, que ocorreu na última
semana.
O Ministério da Educação (MEC) calcula que,
das 179 mil escolas de ensino básico no
país, cerca de 145 mil ainda não têm acesso
à internet.
"Não há cliente mais rentável, do ponto de
vista do retorno econômico na nova sociedade
da informação, do que a escola", afirmou
Simões.
Segundo ele, se forem colocados dez
computadores por escola que ainda não
possuem acesso, serão 1,5 milhão de
computadores, o que significa um
investimento de R$ 2,1 bilhões em
equipamento e plataforma, mais R$ 520
milhões em conectividade.
"Há recursos disponíveis, mas ainda não
conseguimos chegar a um consenso para seu
uso. Ainda precisamos de um marco
regulatório eficiente que favoreça essa
questão", disse.
Inclusão para todos
Sérgio Amadeu, pesquisador da Universidade
de São Paulo, por sua vez, defendeu o
direito de todo e qualquer cidadão a acessar
as informações disponíveis na internet.
"A maioria da população está fora da escola.
Precisamos de equipamentos públicos que
garantam o acesso coletivo e gratuito. Isso
é uma questão de cidadania", afirmou.
Amadeu também falou sobre a importância da
liberação do Fundo de Universalização dos
Serviços de Telecomunicações (Fust), cujos
recursos deverão servir para equipar escolas
com computadores, desenvolver softwares
pedagógicos e treinar professores.
O programa de internet nas escolas do Fust
foi paralisado por ação judicial em 2002.
"Todos os candidatos à Presidência em 2006
terão que se comprometer com o Fust. É
inaceitável que mais de R$ 3 bilhões
disponíveis para o programa fiquem retidos
enquanto a sociedade precisa de
computadores. A conexão é uma prioridade,
pois a rede mundial de computadores é a
maior enciclopédia do mundo", ressalvou
Amadeu.
Ministro promete TV Digital e FUST para 2006
Por Ceila Santos, do COMPUTERWORLD
Publicada em 25 de outubro de 2005 às 11h48
FUTURECOM 2005 - Hélio Costa promete testes
de TV Digital em julho do próximo ano, em
São Paulo, e liberação de recursos do Fust
em 2006.
Conforme previu o presidente Luis Inácio
Lula da Silva, a TV Digital começa a virar
realidade no Brasil em junho de 2006, na
época da Copa do Mundo, quando serão
iniciados os testes em São Paulo.
A promessa foi anunciada pelo Ministro das
Comunicações, Hélio Costa, na segunda-feira
(24/10), durante a abertura da Futurecom
2005, evento que discute as tendências do
setor de telecomunicações esta semana em
Florianópolis (SC).
Ainda em 2006, Costa prometeu colocar o
Fundo de Universalização das
Telecomunicações (Fust) "nos trilhos" e
"garantir recursos para as teles". Hoje o
Fust tem um contingente de 4 bilhões de
reais.
O Fust é composto por 1% da receita bruta
das empresas de telecomunicações e tem como
objetivo a informatização de escolas e
hospitais públicos. Os ministérios da
Educação e das Comunicações são responsáveis
pela gestão dos recursos.
A distribuição de conteúdo pelas operadoras
de telefonia também está entre os principais
assuntos discutidos na Futurecom deste ano.
Para o Ministro, a legalização deste
procedimento deveria ser tarefa do Congresso
"para poder viabilizar mais rapidamente a
convergência do setor de telecom".
Governo negocia redução da tarifa de telefone
Por IDG Now!
Publicada em 12 de julho de 2005 às 09h30
O novo ministro das Comunicações, Hélio
Costa, afirmou que vai negociar com
operadoras a redução da tarifa básica de
telefone, hoje em R$ 40.
O novo ministro das Comunicações, Hélio
Costa, assumiu oficialmente o cargo na
segunda-feira (11/07) com a promessa de
discutir com as operadoras de telefonia fixa
a redução do valor da assinatura mensal,
atualmente no valor de 40 reais.
Em discurso após a transmissão do cargo por
seu antecessor, Eunício Oliveira, Costa
disse que se reunirá ainda nesta semana com
representantes das operadoras de telefonia
fixa, para discutir as mudanças.
"Na época da privatização houve essa
imposição das empresas para que não acabasse
a tarifa básica. Isso foi uma exigência,
está na lei, e chegou o momento de pelo
menos rediscutir essa questão", afirmou.
O valor, segundo o ministro, é o mesmo pago
nos Estados Unidos e Europa - países com
renda per capita muito superior à
brasileira.
"A nossa preocupação é o interesse do
consumidor. Quantas vezes uma pessoa que
mora na favela tem que descer o morro para
achar um orelhão?", questionou.
Mesmo com a disposição de reduzir ou acabar
com a tarifa básica, Hélio Costa garantiu
que o Ministério das Comunicações vai
respeitar todos os contratos com as
operadoras que estiverem em vigor - o que
inclui a cobrança da tarifa neste ano.
Hélio Costa reconheceu que modificar a
cobrança da tarifa básica é um desafio em
primeira instância do Congresso Nacional -
já que os contratos com as operadoras para
2005 e 2006 já foram negociados com o
Ministério das Comunicações.
"Não estamos impondo nada, e nem as empresas
vão perder a taxa. Queremos discutir",
resumiu. Na avaliação de Costa, cabe ao
Congresso legislar em benefício da
sociedade. Ele lembrou que, atualmente,
tramitam pelo menos 30 projetos na Câmara
dos Deputados e no Senado Federal pedindo o
fim da tarifa básica na telefonia fixa.
Sobre a reivindicação das operadoras de
telefonia fixa com relação aos altos valores
do imposto pago pela arrecadação da
assinatura básica, Hélio Costa foi taxativo:
"A melhor maneira de não pagar o imposto é
não cobrar a taxa. Se abaixar a taxa, abaixa
o imposto".
O ministro também destacou como uma de suas
prioridades avançar nas discussões sobre a
Lei Geral de Comunicação Eletrônica - que
vinha sendo discutida no âmbito da Casa
Civil da Presidência da República. Um dos
pontos da lei diz respeito à chamada
tecnologia 3G, que prevê o envio de imagens
por meio da telefonia móvel (celular). "Não
existe uma lei de comunicação eletrônica, e
eu vou buscar o projeto", ressaltou.
Hélio Costa listou uma série de temas que
disse serem prioritários durante sua gestão
à frente do Ministério, como a manutenção do
Programa de Inclusão Digital, as discussões
sobre a criação da TV Digital brasileira e a
aplicação de recursos do Fundo de
Universalização das Telecomunicações (Fust)
na democratização da comunicação brasileira.
"O diálogo será sempre o nosso principal
instrumento de decisão", resumiu.
Projeto prevê celular especial para cegos
Por IDG Now!
Publicada em 29 de junho de 2005 às 10h36
Projeto de lei preveê que as operadoras
forneçam celulares com identificação das
chamadas recebidas e discagem de números por
voz.
As operadoras de telefonia móvel poderão ser
obrigadas a oferecer celulares com
identificação das chamadas recebidas e
discagem de números com indicação sonora de
voz, conforme prevê o projeto de lei
5131/05, do deputado José Múcio Monteiro
(PTB-PE).
A intenção é facilitar o uso dos celulares
pelas pessoas portadoras de deficiência
visual. Segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), 16,6 milhões
de brasileiros têm algum tipo de deficiência
visual. Deste total, 160 mil são cegos, 2,4
milhões têm grande dificuldade de enxergar e
14 milhões têm alguma dificuldade de
enxergar.
De acordo com deputado, recentemente, no
exterior, foram apresentados modelos que
transformam em sinais de voz todas as
informações que surgem na tela do aparelho
celular. "A incorporação de novas
funcionalidades é factível e deve ser
encorajada para o benefício da população."
O texto de Monteiro permite que as
operadoras utilizem recursos do Fundo de
Universalização das Telecomunicações (Fust)
para subsidiar total ou parcialmente o custo
dos aparelhos. O projeto determina ainda que
esses novos aparelhos celulares tenham
preços justos e que as empresas de telefonia
ofereçam para esses terminais os mesmos
planos de utilização oferecidos para o
restante dos usuários.
Se a proposta de Monteiro for aprovada, as
empresas terão prazo de um ano para se
adaptarem à nova lei.
O projeto está na Comissão de Ciência e
Tecnologia, Comunicação e Informática
aguardando definição do deputado que a
relatará. Em seguida será analisado pelas
comissões Seguridade Social e Família; de
Finanças e Tributação; e de Constituição e
Justiça e de Cidadania.
Elifas Gurgel é o novo presidente da Anatel
Por WorldTelecom
Publicada em 06 de abril de 2005 às 13h29
O conselheiro Elifas Chaves Gurgel do Amaral
oficializa o cargo de presidente da Agência
Nacional de Telecomunicações.
O conselheiro Elifas Chaves Gurgel do Amaral
oficializa nesta quarta-feira, 06/05, o
cargo de presidente da Agência Nacional de
Telecomunicações. A nomeação foi feita pelo
presidente da República, Luiz Inácio Lula da
Silva, por meio de decreto publicado no
Diário Oficial da União (DOU).
O mandato, entretanto, será limitado: até 3
de novembro de 2005. Elifas Gurgel integra o
conselho diretor da Anatel desde 5 de
novembro do ano passad, quando assumiu
interinamente a presidência da agência com a
saída de Pedro Jaime Ziller de Araújo.
Antes de ser conselheiro, Gurgel do Amaral
ocupava o cargo de secretário de serviços de
comunicação eletrônica do Ministério das
Comunicações.
Graduado em Engenharia da Computação pelo
Instituto Militar de Engenharia (IME) do Rio
de Janeiro e pós-graduado em Redes de
Computadores pela Universidade Católica de
Brasília (UCB), Amaral foi consultor de
segurança do Banco Nordeste do Brasil entre
2003 e 2004.
Também atuou como subgerente de projetos
especiais do Ministério da Defesa,
executando projetos como o sistema de
comunicações militares por satélite e o
emprego de recursos do Fust (Fundo de
Universalização dos Serviços de
Telecomunicações) no âmbito das Forças
Armadas.
Ainda no Ministério da Defesa, chefiou o 1º
Centro de Telemática de Área, organização
militar do Exército responsável pelas
telecomunicações e pela informática do
Comando Militar do Sul, em Porto Alegre
(RS).
Integrou a Comissão Técnica responsável
pelas especificações das urnas eletrônicas
utilizadas, desde 1996, nas eleições. Foi,
também, representante da Diretoria de
Informática na Comissão do Exército
Brasileiro responsável pela implantação do
Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam).
Minicom estuda decreto para usar o FUST
Quarta-feira, 30 março
de 2005 - 11:37
World Telecom
O Ministério das Comunicações estuda a
possibilidade de encaminhar ao presidente da
República, Luiz Inácio Lula da Silva,
proposta de decreto para alterar a
regulamentação do Fundo para a
Universalização dos Serviços de
Telecomunicações (FUST) de tal forma que
possa permitir ao Ministério o repasse
direto dos recursos aos estados e municípios
por meio de convênios.
O FUST é um fundo que desconta 1% sobre a
receita operacional bruta das operadoras de
telecomunicações. Os recursos arrecadados
devem ser usados em projetos de
universalização dos serviços de
telecomunicações. Até agora, o fundo tem
quase 4 bilhões de reais contigenciados, que
podem ser usados para tais fins.
De acordo com a assessoria de imprensa do
Ministério das Comunicações, a proposta não
fere a Lei Geral de Telecomunicações porque
no artigo 79, paragráfo primeiro, há uma
brecha na LGT que permitirá que o Ministério
seja responsável pela aplicação do FUST ao
invés da Anatel.
Hoje, a Anatel não pode utilizar o FUST
porque não há um serviço de universalização
estabelecido.
Contingenciamento do Fust gera
incertezas sobre o SCD
(A.S.
e G.C.) Revista de Negócios em
Telecomunicações
1/3/2005
Os recursos do Fundo de Universalização dos
Serviços de Telecomunicações (Fust) ainda
deverão fazer número para incrementar o
superávit primário do governo nesse ano.
As discussões sobre a implementação do
Serviço de Comunicação Digital (SCD),
envolvendo a Anatel e o Ministério das
Comunicações, não evoluíram e não será neste
momento que a verba do fundo será usada para
algum serviço de telecom.
A agência chegou a encaminhar uma exposição
de motivos para o decreto de implantação do
serviço, mas recebeu alguns questionamentos
do ministério, o que acabou atrasando o
processo.
O presidente da Anatel, Pedro Jaime Ziller,
está otimista e prevê que até o final do ano
todos os regulamentos estarão aprovados e
que a partir do início de 2005 o processo de
licitação estará na rua.
No entanto, a agência terá que convencer a
equipe econômica do governo a ceder mais do
que os R$ 30 milhões que estão previstos
para o Fust no orçamento do próximo ano.
Para Ziller, essa situação não é incômoda.
Segundo ele, basta mostrar na prática que o
serviço é viável para os ministros e
técnicos da área econômica (Fazenda e
Planejamento, Orçamento e Gestão) se
convencerem de que necessita de mais
recursos.
No entanto, os diretores da Anatel também
deverão convencer técnicos do Ministério das
Comunicações, onde não há tanto entusiasmo
com o projeto.
Segundo fontes ouvidas por RNT, o fato de o
ministério ter questionado os dados enviados
pela agência nada mais é do que a tentativa
de protelar ainda mais o início do programa.
Fontes também dão conta de que o ministro da
pasta, Eunício Oliveira, não gostaria de dar
início ao novo serviço em um curto espaço de
tempo. Pelo menos, não antes de o projeto de
lei das agências reguladoras, que tramita no
Congresso Nacional, ser aprovado.
Pelo projeto como está hoje, todo o poder de
conceder outorgas do novo serviço passaria
para o ministério e a Anatel só teria o
poder de fiscalizar o desempenho das
empresas.
Se Ziller está otimista, já há na Anatel
quem comece a se aborrecer com as
dificuldades para a liberação dos recursos
do Fust, cobrado desde 2001, mas que nunca
foi usado.
O superintendente de universalização da
Anatel, Edmundo Matarazzo, afirmou durante o
Futerecom que a implantação do SCD seria
mais fácil sem a utilização dos recursos do
fundo.
Matarazzo disse que para a liberação deste
dinheiro o programa teria que transpor
questões políticas que envolvem a utilização
das verbas do fundo.
Mesmo com o impasse, a Anatel continua
planejando.
De acordo com Pedro Jaime Ziller, o
regulamento do novo serviço será elaborado
com base no futuro decreto. "A Anatel já tem
um esboço dos regulamentos.
Certamente, o serviço será explorado em
regime público, com a finalidade de
incrementar a inclusão digital no País,
especialmente em escolas públicas e áreas
rurais", comenta.
Segundo Ziller, o serviço será prestado em
regime público porque há necessidade de
garantia de continuidade, o que pode não
ocorrer se o serviço for prestado em regime
privado.
O presidente da Anatel explica que o
programa de inclusão digital não se resume
em apenas colocar acessos nos locais
determinados. "é necessário criar conteúdo
para se gerar desenvolvimento e inclusão de
fato", argumenta.
Ele também ressalta que serão instalados
cerca de 2 milhões de equipamentos
terminais, sendo que desse total, 300 mil
serão servidores, os demais serão
equipamentos de baixo custo.
Olá,
ComUnidade
WirelessBrasil
!
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em
www.wirelessbrasil.org)
interagimos e compartilhamos conhecimentos com
muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz -
sempre fazendo novos amigos!
Repetindo
o inicio da mensagem anterior: recebi,
em "pvt" (e-mail particular) três
notícias relacionadas ao FUST.
Agradeço
imensamente ao colaborador "anônimo"!
As notícias estão transcritas abaixo.
Não
praticamos política partidária nem
fazemos críticas ao governo em nossos
fóruns.
Respondendo à uma pergunta em "pvt"
sobre nossa "visão": independente do
governo e governantes atuais e do nosso
voto nas últimas eleições, como cidadãos
temos que agir no sentido de ajudar, de
algum modo, na solução dos problemas e
impasses e viabilizar o sucesso da
"administração de plantão".
Ao
informar aos nossos participantes e
trazer os temas ao debate, estamos
simplesmente "fazendo nossa parte".
Abaixo, a
transcrição das notícias.
Boa
leitura!
Um
abraço cordial
Helio Rosa
Sociedade da Comunicação
Walter Pinheiro critica política
de Lula para Fust
24/02/2005,
17h54
O deputado Walter Pinheiro
(PT/BA) foi duro em relação à
política de inclusão digital do
governo do presidente Lula.
O deputado, que abriu o quarto
fórum de debates sobre
telecomunicações organizado pelo
Ministério das Comunicações,
defendeu a urgência na
utilização do dinheiro do Fust
através de algumas experiências
novas, ou reforçando as
experiências já existentes, como
a realizada pela Eletronorte na
Amazônia, ou os telecentros
desenvolvidos em diversos
lugares do País.
O deputado do PT afirmou,
inclusive, que o governo
dirigido por seu partido estava
se comportando da mesma forma
como o antecessor e
desrespeitando a lei em relação
ao Fust.
Pinheiro contou que no ano
passado recebeu um recado da
presidência: o Presidente Lula
estaria decidido a fazer a
inclusão digital através de um
projeto "que é a menina dos
olhos dele", o Casa Brasil.
"Ele pediu que o ajudasse a
encaminhar a proposta na
Câmara".
No entanto, disse Pinheiro:
"Quando fui ver o orçamento,
pensei: furaram a menina dos
olhos do Lula, porque lá não
tinha um tostão para o projeto.
Conseguimos colocar algum
dinheiro, mas quase nada foi
liberado."
Em sua apresentação, o deputado
ainda procurou discutir a
necessidade de se estabelecer um
conceito único para a discussão
da universalização.
Ele defende que não se trata
mais de universalizar a voz, não
porque isto já tenha sido
conseguido, ou esteja em vias de
se concretizar, mas porque "é
muito pouco" diante das
maravilhas da tecnologia de
comunicação disponíveis no mundo
de hoje: "O que precisamos
descobrir é a maneira de
conseguir fazer estas maravilhas
estarem à disposição da
população."
O evento foi organizado nesta
quinta, 24, pela Secretaria de
Serviços de Telecomunicações do
Ministério das Comunicações.
Apresentaram-se como
debatedores:
- José Zunga, presidente da
Fittel;
- José Fernandes Pauletti,
presidente executivo da Abrafix;
- Luiz Cuza, da TelComp;
- e Luiz Antônio Carvalho, da
RITS (Rede de Informação do
Terceiro Setor).
Consenso
Na trilha do mote de Pinheiro,
todos os debatedores defenderam
o uso imediato dos recursos do
Fust, usando inclusive palavras
duras como "imoralidade" ou
"ilegalidade" para classificar a
utilização dos recursos do fundo
no superávit do governo.
Zunga, da Fittel, defendeu as
mudanças no processo de
administração na Anatel com a
esperança de que, com a mudança
de alguns superintendentes, "que
não desejam que a competição se
viabilize no País", a agência
passe por uma mudança.
Zunga disse posteriormente ao
TELETIME News que já levou ao
ministro Eunício de Oliveira
nomes de superintendentes que
considera "culpados" por não
haver maior interesse da agência
em estimular a competição nos
serviços. O presidente da Fittel
voltou a atacar a questão da
terceirização das tarefas de
instalação e manutenção de redes
em praticamente 100% em todas as
empresas de telecomunicações,
com a conseqüente queda na
qualidade da prestação do
serviço.
Da Redação - PAY-TV News
Entidades também criticam
políticas para o Fust
24/02/2005,
18h35
Luiz Antônio Carvalho,
presidente da entidade Rede de
Informação do Terceiro Setor,
fez críticas contundentes à não
utilização dos recursos do Fust
durante o fórum de
telecomunicações realizado nesta
quinta, 24, pelo Ministério das
Comunicações.
Ele acredita que nem o governo
federal e muito menos os
governos estaduais e a imensa
maioria dos governos municipais
se deram conta da gravidade do
problema da universalização.
O dirigente da ONG relatou
experiências de inclusão digital
realizadas em convênio com
outras entidades e as
dificuldades em conseguir
concretizar os trabalhos.
Ironizando uma das formas de se
"obter dinheiro do Fust",
Carvalho lembrou que já há quem
esteja pensando em transformar
uma associação de moradores ou
uma colônia de pescadores em
"biblioteca pública" uma vez que
existe um programa que permitirá
o uso dos recursos do fundo para
estas entidades.
Luiz Antônio disse esperar que o
processo de desenvolvimento da
sociedade digital não venha a se
tornar em mais um garrote para
segregar a população, ao invés
de incluí-la.
De onde virá o dinheiro
O presidente executivo da
Abrafix, José Fernandes Pauletti,
que também participou do fórum,
fez uma cuidadosa exposição
mostrando os diversos índices de
rentabilidade do setor de
telefonia fixa e móvel.
Utilizando um gráfico com os
valores da renda do possível
usuário e a densidade
populacional, Pauletti foi
mostrando, sob o ponto de vista
de uma operadora, até onde
seriam viáveis economicamente a
exploração do serviço de
telefonia, e a partir de onde
estes precisariam ser
subsidiados.
O presidente da Abrafix, lembrou
que as atuais metas de
universalização foram
"contratadas" pela União às
empresas que compraram as teles
privatizadas, ou seja, que não
há mais nada a receber pelo
cumprimento das atuais metas de
universalização.
Mas lembrou também que será
necessário prever os recursos
para o pagamento das próximoas
metas de universalização que o
governo pretenda exigir das
concessionárias.
Mais competição
De acordo com Luiz Cuza,
presidente da TelComp, um ponto
chave a considerar na discussão
do tema da universalização é que
universalização é uma função da
rede fixa.
Ou seja, afirmar que a
universalização pode ser
realizada pela telefonia móvel
sem fio é uma falácia.
O dirigente da TelComp lembra
ainda que a Anatel não tem
levado a sério a questão da
necessidade da portabilidade
numérica para facilitar o
processo de competição, item
previsto inclusive no decreto de
políticas de telecomunicações.
Cuza também estranha a
morosidade com que as
autoridades brasileiras vêm
tratando a denúncia da formação
de cartel por parte das três
grandes empresas de telefonia
local: "as denúncias foram
feitas há mais de um ano, e até
agora não houve nenhum
resultado", observa.
Para realizar a universalização,
Cuza considera necessário atacar
a questão da distribuição de
renda; diminuir a carga
tributária incidente sobre os
serviços de telecomunicações; e,
finalmente, estimular a
competição com alternativas e
preços diferenciados.
Da Redação - PAY-TV News
Walter Pinheiro critica SCD e
defende projeto-piloto para usar
recursos do Fust
24/2/2005
O deputado Walter Pinheiro
(PT-BA) criticou hoje, 24,
durante fórum realizado pelo
Ministério das Comunicações para
discutir políticas de
universalização, a proposta do
Serviço de Comunicações Digitais
(SCD) e defendeu a criação de um
projeto-piloto de
universalização da Internet para
utilizar os recursos do Fust.
Na avaliação de Pinheiro, a
proposta do SCD apresentada pela
Anatel é pouco viável porque não
oferece retorno financeiro às
operadoras e, por isso,
dificilmente as empresas terão
disposição de prestar o serviço,
até porque não estão no mercado
para fazer filantropia.
Na opinião de Pinheiro, o
governo deveria implantar um
projeto-piloto de inclusão
digital para começar a utilizar
os recursos do Fust.
Para ele, esse caminho poderia
ser uma boa alternativa para
pressionar o governo a liberar o
dinheiro do fundo. "Entra
governo e sai governo e os R$ 3
bilhões do fundo não são gastos.
Enfrentamos o mesmo problema no
governo Fernando Henrique e com
a nossa equipe econômica", disse
Pinheiro. Cristiana
Nepomuceno - Telecom Online
Professor pode ter desconto no acesso à web
Por IDG
Now!
Publicada em 20 de janeiro de
2005 às 19h45
Projeto de Lei do deputado Ney
Lopes (PFL-RN) estabelece um
desconto mensal de R$ 15 nas
contas telefônicas, referente ao
acesso à internet.
O Projeto de Lei 4538/04,
apresentado pelo deputado Ney
Lopes (PFL-RN), estabelece um
desconto mensal de R$ 15 nas
contas telefônicas, referente ao
acesso à internet, para os
professores de nível médio e
superior admitidos por meio de
concurso público.
O projeto altera a Lei 9998/00,
a fim de determinar que os
recursos para cobrir os custos
do desconto deverão sair do
Fundo de Universalização dos
Serviços de Telecomunicações (Fust).
O valor do desconto, de acordo
com a proposta, será atualizado
anualmente pelo mesmo índice de
reajuste aplicado ao contrato de
prestação dos serviços e na
mesma data de aplicação do
índice contratual.
Ney Lopes classifica como
contra-senso o fato de os
professores do ensino médio, em
geral, não poderem acessar
livremente as informações, em
particular as da Internet. Ele
cita dados do Ministério da
Educação, que apontam que 16% de
todos os professores do Brasil
nunca puseram os pés em um
cinema, 31% nunca visitaram um
museu e 49% não têm acesso à
rede mundial de computadores, em
casa ou no trabalho.
O projeto está na Comissão de
Educação e Cultura, onde aguarda
designação de relator. Depois, a
proposta, que tramita em caráter
conclusivo, será examinada pelas
comissões de Ciência e
Tecnologia, Comunicação e
Informática; de Finanças e
Tributação; e de Constituição e
Justiça e de Cidadania.
Blog
ComUnitário sobre o FUST
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