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Janeiro-Dez 2004
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Debates FUST - Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações |
Conteúdo - Médicos pedem liberação do Fust
para telemedicina [09/11/2004] Veja também
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Médicos pedem liberação do Fust para telemedicina
Tempo Real, boletim eletrônico da Câmara dos Deputados. 09/11/2004 A falta de aplicação dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) na TELEMEDICINA foi discutida nesta terça-feira em audiência pública promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família. Estão disponíveis no Fundo quase R$ 4 bilhões, arrecadados desde 2001, que não foram aplicados devido ao seu contingenciamento pela União. A principal fonte de recursos do Fundo é a cobrança de 1% das receitas operacionais brutas das empresas de telecomunicação, após deduzidos o ICMS, o PIS e a Cofins. O presidente do Conselho Brasileiro de TELEMEDICINA e Telesaúde (CBMTS), Gyorgy Miklós Bohm, defende que esses recursos sejam liberados para a instalação de 250 mil computadores com acesso à Internet em 12.500 escolas de ensino médio e superior de todo o País. Para evitar que essa verba continue sem uso, o juiz da 4ª Vara de Feitos Tributários de Belo Horizonte (MG), Fernando Neto Botelho, sugeriu que o Governo deixe de arrecadar os recursos das empresas prestadoras de serviços de telecomunicações e as obrigue a aplicá-los diretamente nos programas previstos na lei que instituiu o Fust (Lei 9998/00). Ele enfatizou, ainda, a necessidade de corrigir os procedimentos administrativos atuais, além de aperfeiçoar o processo executivo da Anatel.
Exame a distância
A TELEMEDICINA consiste no uso de computadores e da Internet para realizar diagnósticos, controlar doenças crônicas e mesmo promover educação a distância. Por isso, é bastante útil em cidades do interior. Atualmente, essa tecnologia é mais utilizada nas especialidades de cardiologia e pneumologia. Os exames são feitos por um técnico próximo ao paciente e analisados por um profissional especializado, por meio de um monitor, que pode estar em qualquer local do mundo. De acordo com o professor do Departamento de Informática em Saúde da Universidade Federal de São Paulo (USP), Paulo Schor, atualmente é mais fácil compartilhar informações com os EUA do que com pequenas cidades do interior de São Paulo. Schor explicou que o conceito de TELEMEDICINA implica não só o atendimento a muitas pessoas, mas ter muitas pessoas trabalhando no desenvolvimento de novas tecnologias. O presidente do Conselho de TELEMEDICINA, Gyorgy Bohm, ressaltou que essa é a tecnologia que mais rapidamente progride no mundo, alavancada pela exploração espacial e esforços de guerra. A Groenlândia é um exemplo de total dependência em relação à TELEMEDICINA. Já no Brasil há centros bem desenvolvidos, mas também existem grandes áreas abandonadas que poderiam ser beneficiadas por esse recurso, que já comprovou ter uma relação custo-benefício positiva.
Economia de recursos
Paulo Schor ressaltou que o emprego da TELEMEDICINA evita encaminhamentos desnecessários aos hospitais, inclusive com o uso de ambulâncias. Com isso, há a liberação de recursos financeiros e humanos para o atendimento dos que realmente necessitam. O coordenador-geral da disciplina de TELEMEDICINA da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM/USP), Chao Lung Wen, também destacou essa vantagem: segundo ele, a aplicação da TELEMEDICINA reduz os custos da saúde pública, por tratar-se de uma tecnologia de larga abrangência. Ele também ressaltou que esse é o melhor recurso disponível para a educação médica. “As aulas em videoconferência podem ser acompanhadas por alunos que tenham acesso a qualquer Internet de banda larga. Os alunos podem inclusive fazer perguntas diretamente aos professores. A formação é a melhor maneira de reduzir os custos da saúde", disse Chao Lung Wen.
Atendimento na
Amazônia
O professor salientou que os esforços da FM/USP estão concentrados na difusão dessa tecnologia na Região Amazônica, onde a densa floresta dificulta o acesso aos meios tradicionais de assistência médica. Em 2003, aconteceu a primeira experiência na região, com uma videoconferência transmitida para Rio Branco. Gyorgy Miklós Bohm chamou atenção ainda para o fato de o Peru e o Equador já estarem utilizando a TELEMEDICINA na Região Amazônica, com suporte da Universidade de Madri. Para ele, isso evidencia um problema de segurança nacional, pois não existem leis que restrinjam programas estrangeiros de atuar no País. Ele citou também o caso de pacientes brasileiros que recorrem, por meio da TELEMEDICINA, a um pediatra de Miami, nos EUA.
Novos debates
O presidente da Frente Parlamentar da Saúde, deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), que propôs a realização da audiência, anunciou que pretende sugerir à Comissão novos debates, dessa vez com o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guido Mantega; da Casa Civil, José Dirceu; das Comunicações, Eunício Oliveira; e com o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Pedro Ziller, para debater o contigenciamento pelo Executivo dos recursos do Fust.
Reportagem – Marcus
Vinicius Almeida
Edição - Maristela Sant´Ana
(Reprodução autorizada
mediante citação da Agência)
Agência Câmara
Tel. (61) 216.1853 Fax. (61) 216.1856 E-mail: agencia@camara.gov.br A Agência também utiliza material jornalístico produzido pela Rádio, Jornal e TV Câmara.
Juiz diz que R$ 4 bilhões do Fust não foram aplicados O juiz
da 4ª Vara de Feitos Tributários de Belo Horizonte (MG),
Fernando Neto Botelho, sugeriu que o Governo deixe de
cobrar das empresas prestadoras de serviços de
telecomunicações os recursos do Fundo de Universalização
dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e que faça com
que as empresas utilizem esses recursos diretamente em
programas previstos na lei. Botelho participa da
audiência pública da Comissão de Seguridade Social e
Família que está discutindo a proposta de regulamentação
do uso dos recursos do Fundo de Universalização dos
Serviços de Telecomunicações (Fust) para a telemedicina.
(Reprodução autorizada
mediante citação da Agência)
Agência Câmara Tel. (61) 216.1851/216.1852 Fax. (61) 216.1856 E-mail:agencia@camara.gov.br A Agência utiliza material jornalístico produzido pela Rádio, Jornal e TV Câmara.
Juiz fala sobre regulamentação dos recursos do Fust em
benefício da saúde
O Juiz Fernando Neto Botelho,
da 4ª Vara de Feitos Tributários, vai abordar, no próximo
dia 9, o tema "Regulamentação dos recursos do Fust em
benefício da Telemedicina e Saúde". A palestra será às 14
horas na Comissão de Seguridade Social e Saúde, da Câmara
dos Deputados, em Brasília. O Juiz Fernando Botelho é autor
do livro "As Telecomunicações e o Fust", editado em 2001.
Garcia, do Telebrasil, reclama a aplicação do Fust
[25/10/04]
O deputado Alberto Goldman também
reclamou do contingenciamento do Fust. “Pensávamos que era
passageiro mas agora se transformou em uma norma. Mesmo que não
seja usado para um fim diverso, a não aplicação do Fust
contraria a lei.”
Ziller entrga minuta do decreto de criação do SCD [08/10/2004] BRASÍLIA, 8 de outubro de
2004 - Depois de quatro anos de criação do Fundo de Universalização dos
Serviços de Telecomunicações (Fust), os cerca de R$ 3 bilhões arrecadados
devem ser, enfim, utilizados pelo governo. Hoje, o presidente da Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel), Pedro Jaime Ziller, entregou ao
ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, os documentos de criação do
Serviço de Comunicações Digitais (SCD), que viabilizará o uso da verba do
Fust.
http://www.congressoemfoco.com.br/edicoes_anteriores/14set2004/fust2.aspx
Ziller quer Fust resolvido ainda em 2004 O presidente da Anatel, Pedro Jaime Ziller, em palestra na AMCHAM, no Rio de Janeiro, mostrou determinação no uso do Fundo de Universalização das Telecomunicações ainda este ano.
Obedecendo à sugestão do Tribunal
de Contas da União (TCU), a Anatel lançou o novo Serviço de
Comunicações de Dados (SCD) para utilizar o Fust.
Pedro Ziller enfatizou a carência
das comunicações, que ainda se concentram nas regiões urbanas e
nas classes A, B e C. O Brasil tem 8,5 mil km2, organizados em
5.561 municípios, abrigando 180 milhões de habitantes. O Serviço
Telefônico Fixo Comutado (STFC) atinge 28.346 localidades com 8
mil adicionais até o final de 2004 (dados de junho). Já o
Serviço Móvel Celular, dotado de 21.589 ERBs (estações radiobase),
atende a 54 milhões de usuários.
O celular, apesar de sua alta
expansão, serve apenas 13% das classes D e E (7 milhões de
usuários), dos quais 61% (4 milhões) têm justamente no celular o
seu meio de comunicação, cujas despesas controlam pelo uso do
pré-pago (R$ 15 a cada três meses ou R$ 5 por mês).
Fechando o quadro da penúria, 9%
dos lares não têm nenhum tipo de telefone, nem fixo nem móvel, e
metade das sedes dos municípios não possui celular. Estados como
Roraima, Acre ou Amapá apresentam a magra densidade de seis a 12
telefones por 100 habitantes. Em contrapartida, o Sul do Brasil
conta com até 50 telefones por 100 habitantes. Na média, a
teledensidade é de 29%. Nas áreas rurais, a penetração média da
telefonia é muito baixa.
Escolas públicas
O grau de interligação das escolas
à rede de telecomunicações é baixo. No caso das 170 mil escolas
públicas do País que atendem a 54 milhões de alunos, mais da
metade (58%) não possui telefone. No Ensino Fundamental, a
penetração do telefone nas instituições de ensino é de 27% nas
áreas urbanas e apenas de 0,5% nas áreas rurais. No Ensino
Médio, esses índices sobem para 48% nas regiões urbanas e 17%
nas regiões rurais.
“A Lei n.º 9998 criou em 2000 o
Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações
(Fust), dotando-o de 1% da arrecadação das operadoras. Ao início
de 2004, o Fust tinha R$ 3 bilhões acumulados, com um montante
crescendo a R$ 500 milhões anuais”, afirmou o presidente da
Anatel, explicando que “o Fundo vai pagar a instalação, operação
e manutenção de Internet de alta velocidade (banda larga) em
escolas, bibliotecas e universidades que já possuem computador e
a instalação nas Forças Armadas e Institutos de Pesquisa”.
Uma licitação para uso do Fust, em
2001, foi suspensa pelo TCU. “Se todo serviço (fixo ou móvel)
contribuía para o Fust e somente o STFC seria beneficiado por
sua aplicação (fornecendo acesso de banda larga, via rede fixa
com uso de xADSL), algo não estava correto”, dissera à época o
presidente do TCU. Seria preciso criar um novo serviço para a
aplicação do Fust. E assim nasceu o Serviço de Comunicação de
Dados (SCD), com consulta pública em 2003.
A União quer garantir, por razões
de Estado, a continuidade do SCD. Ele necessita ser objeto de
concessão, definindo quem e onde – Plano Geral de Outorgas (PGO)
e Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) – vai utilizar
o Fust. O PGO e o PGMU foram objeto de seis a sete audiências
públicas, com mais de 1.500 contribuições. O modelo do Fust
dividiu o País em 11 áreas.
Prosseguido com a sua palestra,
ensinou Pedro Ziller que “o regulamento do SCD (Consulta Pública
n.º 480) tem como base instituir uma intranet em banda larga
para o Brasil, a ser utilizada valendo-se de um código de acesso
pessoal e de uma interconexão qualquer. É um terminal público à
espera de um “login” do usuário, dotado de uma senha cadastrada.
O SCD não substitui o provedor de acesso e nem os serviços de
valor agregado”.
Do ponto de vista sistêmico, a
“nuvem” do SCD se interliga com as “nuvens” da Internet e do
STFC. Para baratear seu uso, o SCD pretende utilizar software
livre, como o Linux. A iniciativa do SCD, a ser lançada em
setembro de 2004, pretende gerar 300 mil pontos de acesso, 2
milhões de novos computadores para atender as escolas e 10 mil
empregos diretos em tecnologia de ponta.
A solução do sem fio e do uso de
satélites para o SCD (há 11 locais de cobertura previstos) vai
ser validada, já havendo consultoria estudando o assunto. Até
2009 todas as escolas públicas e bibliotecas deverão estar
habilitadas para o SCD. A resolução n.º 365/04 estuda a
aplicação do equipamento de rádio restrito (Wi-Fi em 5.8 GHz), e
a de n.º 371/04, o uso do MMDS (Serviço de Distribuição
Multiponto Multicanal).
O presidente da Anatel observou
também que está sendo estudada a PLC (power line communication),
ou seja, a utilização da capilaridade da rede de distribuição de
energia elétrica para veicular sinais. Já há experiência-piloto
sendo conduzida em Goiás. Há ainda o AICE (Acesso Individual
Classe Especial), o pré-pago do serviço fixo; e o “i-Ping”, que
é a interoperabilidade do sistema de Tecnologia da Informação
sendo estudado pelo Comitê Executivo do Governo Eletrônico.
O Decreto n.º 4.901/03 contempla a
inclusão social por intermédio do acesso à tecnologia digital. O
Decreto n.º 4733 (10/06/2003) trata da política industrial. Já a
Resolução 3030 (02/07/2002) do ICNIRP trata de radiações
não-ionizantes. No entanto, a geração de conteúdo é algo
essencial.
Zilda Arns pede recursos do Fust para inclusão digital [15/04/2004]
O dinheiro seria usado no projeto de inclusão digital da Pastoral da Criança.
Folha de S. Paulo
Estadão Notícia - http://www.proinfo.es.gov.br/fust/fust.htm Programa Telecomunidade O custo das ligações será por conta das operadoras do sistema de telefonia e os estados e municípios custearão o treinamento dos professores e a adequação das escolas para que recebam os computadores. Os recursos serão obtidos por meio da cobrança de 1% do movimento das operadoras do sistema de telefonia do país – fixas, móveis e de TV a cabo, sem implicar alteração no custo final da tarifa paga pelo consumidor. Desta forma, o Governo espera arrecadar este ano R$ 1 bilhão. Com o Programa Telecomunidade, a previsão é de que, entre 2001 e 2002, o Espírito Santo receba 5.484 computadores, atendendo 271.789 alunos, 9.235 professores, em 214 escolas de 77 municípios.
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