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FUST
Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações

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Notícias: Novembro-Dezembro 2003

 

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FUST - Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações

Telecomunicações - Questões jurídicas

SérgioMiranda
Página sobre o Fust

Conteúdo

- TV digital brasileira terá R$ 80 milhões [11/11/2003]
- Governo vai liberar R$ 80 mi para TV Digital em duas semanas [10/11/2003]
- Fust: Liberação inicial de R$ 80 milhões para as universidades [11/11/2003]
- Anatel cria novo serviço, em regimes público e privado [19/11/2003]
- Miro elogia decisão do conselho da Anatel [19/11/2003]
-Conselho se divide sobre responsabilidades do Estado [19/11/2003]
- Anatel aprova o uso de verbas do Fust para as comunicações digitais [20/11/2003]
- Por três votos, conselho da Anatel aprova novo serviço de telecomunicações [19/11/2003]
- Anatel aprova uso de recursos do Fust [20/11/2003]
- Aprovada Consulta Pública para serviços com recurso do Fust [19/11/2003]


Notícias


TV digital brasileira terá R$ 80 milhões   [11/11/2003]

Objetivo é desenvolver padrão nacional
O ministro das Comunicações, Miro Teixeira, anunciou ontem que o governo federal vai liberar R$ 80 milhões do Fundo Nacional de Telecomunicações para que 60 universidades e centros de estudos do país desenvolvam pesquisas para a criação de um padrão brasileiro de TV digital. Miro previu que, até a Copa do Mundo de 2006, a população já terá acesso à nova tecnologia.
- Não estamos buscando apenas imagem ou som melhor. Queremos que as pessoas mantenham o televisor que têm em casa e acessem a TV digital comprando um conversor com conexão de internet.
O ministro informou que o custo do conversor deverá ficar entre US$ 50 e US$ 100 e lembrou que há três anos o país não tinha qualquer pretensão de sair na frente na TV digital e hesitava entre as tecnologias americana, européia e japonesa.
- Mas, a partir do momento em que o Brasil mostrou o desejo de iniciar pesquisa nessa área, consórcios dos Estados Unidos ofereceram US$ 150 milhões para a pesquisa ter como base o sistema americano - disse Miro. Jornal do Brasil


Governo vai liberar R$ 80 mi para TV Digital em duas semanas  [10/11/2003]

O ministro das Comunicações, Miro Teixeira anunciou nesta segunda-feira (10/11) que o governo federal irá liberar 80 milhões de reais do Fundo Nacional de Telecomunicações para pesquisas sobre TV Digital.
O decreto que vai liberar o dinheiro deverá ser assinado pelo presidente da República nas próximas duas semanas, segundo o ministro. Portal Exame


Fust: Liberação inicial de R$ 80 milhões para as universidades   [11/11/2003]

Miro Teixeira, ministro das Comunicações, anunciou ontem a liberação inicial de R$ 80 milhões para as universidades que vão conduzir as pesquisas para a criação do padrão brasileiro de TV digital. Mas celebrava também a solução, com a ajuda do Serpro, do problema de conteúdo para o programa de inclusão digital que está montando. Os recursos do FUST não estão liberados, mas valendo-se dos computadores disponíveis (os do programa Proinfo, do MEC, e outros que estavam ociosos), Miro já instalou laboratórios experimentais em 2.300 localidades (quase sempre em escolas, mas também em guarnições de fronteira em locais remotos). Fotografias e dados complementares estão disponíveis no site www.mc.gov.br/gsac.
Faltava a definição de conteúdo. Agora a página oferece links para diferentes ministérios e órgãos do governo, cabendo a cada um oferecer serviços e informações. Este será o portal do programa, que também levará os alunos e usuários a outras paragens da internet.
Panorama Político - O Globo


Anatel cria novo serviço, em regimes público e privado  [19/11/2003]

A Anatel divulgou para consulta a íntegra da proposta de regulamento do Serviço de Comunicações Digitais (SCD), aprovada pelo seu Conselho Diretor nesta quarta, dia 19. O novo serviço, criado pela agência em parceria com o Ministério das Comunicações, visa permitir licitações para projetos de inclusão digital que utilizarão os recursos do Fust.
De acordo com a proposta, o SCD não será apenas prestado em regime público (concessões com metas de universalização e qualidade) mas também em regime privado por meio de autorizações.
As concessionárias do novo serviço terão obrigatoriedade de universalização, continuidade, e reversibilidade de bens, conforme determina a LGT para os serviço públicos (hoje apenas a telefonia está nesse regime). O SCD poderá ser outorgado também por permissões, dadas em caráter emergencial, nos mesmos moldes definidos para o STFC. Há, ainda, a prestação do serviço por autorização. Tanto no caso de concessões quanto de autorizações do SCD haverá obrigações de qualidade de metas de atendimento.
O pagamento pelos serviços prestados poderá ser feito por meio de tarifas (controladas pela Anatel) ou preços livremente decididos pelas prestadoras, dependendo do regime de prestação.
Um Plano Geral de Outorgas do serviço deverá prever as áreas de prestação do serviço, o número de outorgas que serão concedidas nestas áreas e o prazo para entrada em atividades de novos operadores. Tanto concessionárias quanto autorizadas serão escolhidas por licitação onerosa.
Ainda segundo a proposta de regulamento, o objetivo do serviço é permitir o acesso às redes digitais de informação destinadas ao acesso público, inclusive da Internet, de forma necessariamente bidirecional.
O SCD deve incluir: o provimento da conexão em banda larga (acima de 64 Kbp/s) nas interligações dos equipamentos terminais com os provedores de acesso a redes digitais de informação e à Internet; provimento de acesso a estas mesmas redes; e administração e operação dos sistemas e dos serviços disponibilizados.
O SCD poderá incluir ainda o provimento de equipamentos terminais para operação do serviço e respectivos softwares que o viabilizem outros tipos de conexão de acordo com a regulamentação. A novidade é que as prestadoras poderão terceirizar desde rede até aspectos da prestação do serviço, desde que assumam sempre plena responsabilidade junto à Anatel.
O texto do regulamento deixa claro que todas as obrigações criadas com o serviço serão adicionais àquelas que já tenham que ser cumpridas por seus operadores.
Haverá ainda um regulamento para ajustar a questão dos Serviços de Valor Adicionado, especialmente no tocante ao relacionamento entre provedores de acesso e os prestadores do SCD. Deve ser um regulamento semelhante ao já existente para a TV paga. Um plano de numeração específico para o SCD também deve ser criado, a exemplo do que um dia acontecerá com o Serviço de Comunicação Multimídia (cujo plano de numeração não foi criado ainda).
Parentesco
Há diversas características no regulamento que demonstram o parentesco do SCD com o STFC. Nesta linha estão os diversos dispositivos relativos à competição, aos direitos e deveres das prestadoras e dos usuários, como por exemplo, os planos de numeração, o direito à portabilidade numérica (que aliás, ainda terá que ser regulamentado, exatamente como no STFC), os planos de metas de qualidade, o direito à interconexão e à utilização de infra-estrutura de terceiros (compartilhamento de infra-estrutura), a remuneração pelo uso de redes de terceiros, do sigilo das comunicações, a certificação de equipamentos de telecomunicações e as regras para transferência das outorgas, entre outras determinações.
As concessões do SCD só poderão ser transferidas após 60 meses do ato de outorga. Já para as autorizações, o prazo é de 36 meses.
Íntegra
A íntegra do regulamento do novo serviço de comunicações digitais que a Anatel está colocando em consulta pública está acessível em www.teletime.com.br/arquivos/SCD.doc
Carlos Eduardo Zanatta - PAY-TV News


Miro elogia decisão do conselho da Anatel      [19/11/2003]

De acordo com a assessoria do Ministério das Comunicações, Miro Teixeira ligou para os três conselheiros que votaram favoravelmente à proposta de regulamento do serviço de comunicações digitais, destinado ao uso do público em geral, cumprimentando-os pelo "elevado espírito público" de sua decisão. No final da manhã desta quarta, 19, antes mesmo que a Anatel confirmasse o final da discussão sobre a proposta de regulamento, a assessoria do ministério apressou-se em divulgar a decisão, que somente foi oficializada pela agência por volta das 15h00. Há no Ministério das Comunicações o claro desejo de apressar os processos relativos ao Fust.
Participação da sociedade
O assessor especial do ministro das Comunicações, Márcio Wohlers, espera que a consulta pública para o novo serviço seja um marco na história das consultas promovidas pela Anatel. O Minicom espera que a Anatel tenha a participação de toda a sociedade brasileira, "rompendo a tradição de participação apenas dos interessados em explorar o serviço".
A íntegra do regulamento do novo serviço de comunicações digitais que a Anatel está colocando em consulta pública está acessível em www.teletime.com.br/arquivos/SCD.doc Da Redação - PAY-TV News


Conselho se divide sobre responsabilidades do Estado   [19/11/2003]

A amplitude do serviço de comunicações digitais a ser prestado em regime público dividiu opiniões no Conselho Diretor da Anatel na aprovação da proposta, nesta quarta, dia 19. A nova modalidade de prestação de serviço utilizará os recursos do Fust e é tratada como prioridade pelo Minicom. A matéria passou no conselho por três votos a dois. Venceu a proposta em que o serviço poderá também ser prestado em regime público, ou seja, dando à União todas as responsabilidades previstas na LGT para os serviços com estas características (prestados em regime público), ou seja, garantia pelo Estado de sua continuidade e universalização, por exemplo.
Márcio Wohlers, assessor especial de Miro Teixeira, diz que o regulamento do novo serviço não é tão pesado como o regulamento do serviço de telefonia fixa (até então o único prestado em regime público). O texto não tem a expressa determinação para que o Estado garanta o serviço em situações de descontinuidade de sua prestação, conforme manda a lei. Vale lembrar que o serviço pode também ser prestado em regime privado.
Wohlers compara a licitação para o serviço de comunicações digitais com uma concorrência realizada pelo governo para a construção de uma obra pública, "só que licitada de acordo com os critérios da LGT e não da lei de licitações, a lei 8.666, e já com o dinheiro disponível para o pagamento do serviço". O assessor do ministro considera ainda que o novo serviço não deverá ser encarado como um projeto capitalista "cujas condições de mercado sejam essenciais para avaliar a possibilidade de sua contratação ou não. Trata-se de uma obra a ser construída com dinheiro público, não devendo ter diferenças de custos nos diversos mercados". Wohlers avalia que, ainda que a atratividade da licitação seja relativa aos custos do projeto, ou seja, "se os cálculos destes custos forem bem feitos, haverá sim interessados em participar de todas as áreas licitadas", afirmou Wohlers. A íntegra do regulamento do novo serviço de comunicações digitais que a Anatel está colocando em consulta pública está acessível em www.teletime.com.br/arquivos/SCD.doc Da Redação - PAY-TV News


Anatel aprova o uso de verbas do Fust para as comunicações digitais  [20/11/2003]

Por três votos a dois, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou ontem a proposta de regulamento de Serviço de Comunicações Digitais, que permitirá a realização das licitações para uso da verba do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). A proposta ainda deve ser colocada em consulta pública antes de ter validade. Os dois votos contrários teriam sido, segundo fontes da agência InvestNews, do conselheiro José Leite Pereira Filho e do presidente da reguladora, Luiz Guilherme Schymura.
Leite havia encomendado ao superintendente de Serviços Privados, Jarbas Valente, nova proposta para o regulamento do serviço, que chegou a ser distribuída na reunião do Conselho Diretor da semana passada. Até então, o regulamento que estava sendo analisado era o do superintendente de Universalização, Edmundo Matarazzo, que articulou com o Ministério das Comunicações a construção da proposta.
Com o voto contrário de Leite, entende-se que a proposta aprovada ontem foi a de Matarazzo. Outro fator que corrobora com essa análise veio do Ministério das Comunicações. O ministro Miro Teixeira ligou para os conselheiros que votaram a favor do relatório O ministro Miro Teixeira ligou para os conselheiros que votaram a favor do relatório â€" Antônio Carlos Valente, Luiz Alberto da Silva e o interino Marcos Bafutto â€" agradecendo "o espírito público" dos três. Após dois anos e dez meses de arrecadação do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações até agora nenhum centavo foi usado pelo Estado. Mariana Mazza - InvestNews - Gazeta Mercantil


Por três votos, conselho da Anatel aprova novo serviço de telecomunicações
[19/11/2003]

O Conselho da Anatel, por três votos favoráveis e dois contrários (do presidente Luiz Guilherme Schymura e do conselheiro José Leite Pereira Filho), acaba de aprovar o novo serviço público de telecomunicações, que usará os recursos do Fust (Fundo de Universalização das Telecomunicações). O ministro das Comunicações, Miro Teixeira, por intermédio de sua assessoria de imprensa, resolveu divulgar que, ao saber do resultado, ligou para os três conselheiros que aprovaram o novo serviço - Antonio Carlos Valente, Marcos Bafutto, e Luis Alberto - e agradeceu o espírito público dos conselheiros. Para o ministro, ao aprovar o novo serviço, a Anatel está dando um passo importante para deslanchar programa do Fust. O conselheiro Leite, afirmou ao Telecom Online que votou contra o projeto porque acredita que haveria outras soluções técnicas melhores para contemplar a lei que criou o Fust. Miriam Aquino - Telecom Online


Anatel aprova uso de recursos do Fust   [20/11/2003]

O conselho da Anatel aprovou ontem a compra da Vésper pela Embratel e também o novo serviço de telecomunicações que utilizará os recursos do Fust (Fundo de Universalização). A única restrição imposta pela agência à Embratel é a devolução, pela empresa, das licenças de serviços locais adquiridas em áreas coincidentes com as da Vésper. A Embratel já disse que devolverá as licenças de serviços de celular adquiridas pela Vésper para interior de São Paulo, Minas Gerais e Nordeste.
As novas regras para a utilização do Fust, também aprovadas ontem, prevêem uma nova licitação. As empresas disputarão a concessão para utilizar os recursos do fundo governamental, que hoje são de R$ 2,4 bilhões, para inclusão digital em escolas, hospitais e bibliotecas públicas.
A expectativa é que as primeiras licenças sejam concedidas no fim de março de 2004. O novo serviço poderá ser utilizado por empresas de telefonia, de TV a cabo ou de internet, desde que seja criada uma sociedade com propósito específico para participar da licitação.
A licitação dará origem a novas concessionárias de serviços públicos. Hoje, apenas a Embratel, Telefônica, Telemar, Brasil Telecom, Sercomtel e CTBC Telecom são concessionárias. As outras empresas de telecomunicações operam em regime privado, sem metas de universalização nem tarifas controladas.
Na reunião de ontem do conselho da Anatel, o projeto foi aprovado por um placar de três votos a dois. O presidente da agência, Luiz Guilherme Schymura e o conselheiro José Leite Pereira Filho votaram contra. Nunca houve utilização dos recursos do Fust, por conta de um questionamento do Tribunal de Contas da União (TCU) com relação à forma de licitação definida pela Anatel, que excluía as empresas espelho e as celulares da disputa. Leila Coimbra - Valor Econômico


Aprovada Consulta Pública para serviços com recurso do Fust  [19/11/2003]

O conselho diretor da Anatel acaba de divulgar parecer positivo ao texto sobre o novo serviço universal de acessos digitais
A notícia de que o conselho diretor da Anatel aprovou, durante a reunião semanal, realizada nesta quarta-feira (19/11), a Consulta Pública do regulamento do novo serviço universal de acessos digitais pode, enfim, definir a utilização dos recursos do Fust (fundo de universalização dos serviços de telecomunicações), o qual somava cifras de R$ 2,3 bilhões, em junho.
A proposta do documento, amplamente defendido pelo ministro das Comunicações, Miro Teixeira, (leia matéria anterior) é utilizar o Fust em projetos tecnológicos avançados. Para tanto, a iniciativa prevê que os recursos sejam alocados na contratação de serviços de implementação, manutenção de utilização de acesso a redes digitais de informação, inclusive internet, a instituições de ensino, bibliotecas e instituições de saúde.
A assessoria de imprensa da Anatel não soube confirmar qual a data para início da Consulta Pública. Telecom Web
 


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