José
Roberto de Souza Pinto
ComUnidade
WirelessBrasil
Dezembo 2009 Índice dos assuntos
02/12/09
• Telebrás, Eletronet e "Plano de Banda Larga" - Comentário de José Roberto de Souza Pinto
de
josersp@terra.com.br
para Helio Rosa e ComUnidade
data 2 de dezembro de 2009
assunto COMENTÁRIO SOBRE O PLANO DE BANDA LARGA
Caro Hélio e ComUnidade
Quando em novembro de 2005 (4 anos atrás) escrevi um artigo sobre as
necessidades de comunicação do homem, publicado na seção debates do site da
TELECO, me senti um pouco solitário, pois o interesse era pequeno sobre o tema e
até ouvi críticas que era um exagero banda larga, porque a banda estreita (menos
de 64 Kbps) atendia.
Passados estes tantos anos, vejo apesar das críticas dos amigos aos Planos de
Banda Larga da TELEBRASIL e este mais recente do Ministério das Comunicações,
que o tema começa a atingir a sua verdadeira grandeza em termos de importância
para o país, diria até um pouco tarde, se compararmos com o resto do mundo.
Independente do caminho que está sendo direcionado nestes estudos/propostas,
temos que reconhecer que temos dados e informações para um melhor diagnóstico da
situação crítica em que se encontra o país nesta questão da banda larga.
Para passarmos a ser um país desenvolvido, e portanto encontrarmos uma solução
para as questões de preço, competição, penetração e capacidade de transporte da
banda larga, falta somente seriedade, profissionalismo nas analises e nas
propostas e finalmente que os decisores considerem que este tema apesar de ser
objeto de política pública, requer fortes componentes técnicos de pessoal com
competência para tal.
Reproduzi a seguir o resumo final do artigo de novembro de 2005.
sds
Jose Roberto de Souza Pinto.
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Fonte: Teleco
[28/11/05]
As Necessidades Naturais de Comunicação do Homem e a Convergência Tecnológica
- por Jose Roberto de Souza Pinto
(...)
"Em resumo temos um novo desafio que sem dúvida, vai
diferenciar os povos, que é a busca de uma viabilidade deste conjunto de
soluções de Banda Larga em escala que atendam não só mercado o Empresarial, mais
também o Residencial em suas classes, até as menos favorecidas.
Levantada à questão, resta indicar alguns caminhos para a solução. Em primeiro
lugar, não podemos subordinar a viabilidade da solução ao crescimento econômico
do país e a uma mudança no perfil de distribuição da renda, o que certamente vai
acontecer lentamente, mas o Brasil não pode esperar para ser um dia competitivo.
Grandes e Médias Empresas e o mercado residencial classe A e B, em curto prazo
estarão totalmente inseridas neste contexto de convergência de serviços e serão
beneficiadas por esta inovação e queda de preços dos Serviços de Comunicações.
A questão então se resume à inclusão das pequenas e micro Empresas e o mercado
residencial de classe C, D e E, neste contexto, que como é sabido, se
viabilizado o seu atendimento, podem mudar a economia do país e a distribuição
de renda.
Se recuperarmos um pouco da história do desenvolvimento das Telecomunicações no
Brasil, verificamos grandes feitos, como a integração do país, a interiorização
e mais recentemente a Universalização e a expansão da telefonia celular, ambas
como produto da reestruturação das Telecomunicações Brasileiras, tudo isso
realizado por um grupo dedicado de profissionais do setor, mas suportado por
Políticas claras do Setor das Comunicações.
Portanto aí está o foco das soluções de convergência e integração de serviços de
Comunicação, onde devem ser investigados e investidos os maiores esforços de
todo o conjunto profissionais das Empresas, da Agencia Reguladora e do Governo,
cada um com o seu papel, visando viabilizar estes mercados.
Finalmente fica a crença que esta necessidade de comunicação integrada existe,
pois ela é da natureza do homem.
Jose Roberto de Souza Pinto é Engenheiro e Consultor em Telecomunicações (novembro 2005)
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