José
Roberto de Souza Pinto
ComUnidade
WirelessBrasil
Junho 2009 Índice dos assuntos
20/06/09
• Da Série "Apagões": Msg de J. Roberto S. Pinto sobre a suspensão da venda do Speed determinada pela Anatel
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
Obrigado, Anderson Escudero, pela
indicação da notícia:
Fonte: Teletime
[19/06/09]
Anatel
suspende venda do Speedy por tempo indeterminado - por Mariana Mazza
Transcrevo também outra, do IDG Now!, que contem links de matérias sobre "apagões"
e "caladões" anteriores:
Fonte: IDGNow!
[20/06/09]
Venda do Speedy será suspensa pela Anatel - por Redação
E o nosso José Roberto de Souza Pinto comenta "a excessiva concentração
que temos no país nos serviços locais e de banda larga".
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
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de Jose Roberto de Souza Pinto
para HELIO ROSA e COMUNIDADE
data 20 de junho de 2009 15:24
assunto [Celld-group] Anatel suspende venda do Speedy por tempo indeterminado
Caro Hélio e Grupos
O Speed é serviço de comunicação de dados, tratado na regulamentação como SCM e
sua configuração é suportada pela recursos da rede telefônica local objeto da
Concessão de STFC da Telefônica.
Esse uso da rede local de telefonia segundo a regulamentação deveria ser
possível por qualquer outra prestadora de serviço que tivesse uma licença de SCM
e nas mesmas condições que a Concessão de STFC fornece estes recursos para a sua
prestadora de SCM da mesma Telefônica.
Este fato não ocorre no Brasil por total responsabilidade da ANATEL que não fez
cumprir a Lei Geral de Telecomunicações – LGT e a regulamentação aplicável.
Com estas falhas periódicas no Speed da Telefonica o mercado fica com poucas ou
quase nenhuma alternativa dependendo do local de instalação.
Portanto aí está mais um argumento contra a excessiva concentração que temos no
país nos serviços locais e de banda larga.
Provavelmente este fato vai se repetir nas outras duas regiões como já aconteceu
em alguns Estados, como é o caso de Goiás.
Então fica a pergunta do que precisa mais acontecer para que a ANATEL trabalhe
efetivamente para criar um ambiente onde o usuário tenha alternativas
competitivas de serviços de banda larga.
sds
Jose Roberto de Souza Pinto
Engenheiro e consultor.
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Fonte: Teletime
[19/06/09]
Anatel
suspende venda do Speedy por tempo indeterminado - por Mariana Mazza
A Anatel concluiu nesta sexta-feira, 19, a análise sobre as panes do Speedy,
registradas entre 2008 e 2009, e decidiu punir duramente a Telefônica. A partir
da próxima semana, a empresa não poderá mais comercializar o Speedy por tempo
indeterminado. A intenção da agência é que a Telefônica implemente medidas que
assegurem a regularidade na oferta do serviço. E, a venda só será liberada
depois de a concessionária comprovar que essas medidas foram tomadas.
A multa por descumprimento da determinação também é pesada. O Conselho Diretor
fixou em R$ 15 milhões a pena em caso de a concessionária não cumprir qualquer
um dos itens do despacho, que deve ser publicado na próxima semana. Inspirada na
recente ação do Procon/GO – que suspendeu as vendas da Brasil Telecom no estado
-, a Anatel fixou também uma multa para cada habilitação feita no período de
restrição. Cada venda comprovada do Speedy a partir de agora custará pena de R$
1 mil.
Mensagem
Como medida de esclarecimento da população, a Anatel determinou que a Telefônica
informe todos os interessados na compra do Speedy com uma mensagem padrão: "Em
razão da instabilidade da rede de suporte ao serviço Speedy, a Anatel determinou
a suspensão, temporariamente, da sua comercialização".As reclamações
apresentadas pelos consumidores relacionadas com os problemas do Speedy e que
ainda estiverem pendentes devem ser respondidas em cinco dias úteis.
Plano
Além dos esclarecimentos, a Telefônica terá que fazer um plano garantindo a
"fruição e a disponibilidade do Serviço de Comunicação Multimídia comercializado
como ‘serviço Speedy’" em 30 dias. No plano, a empresa terá que apresentar um
planejamento de contingência, gerenciamento de mudanças, implantação de
redundância de redes e sistemas críticos, planejamento operacional e cronograma
para implantação de todas essas medidas.
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Fonte: IDGNow!
[20/06/09]
Venda do Speedy será suspensa pela Anatel - por Redação
São Paulo - Telefônica não poderá habilitar novas assinaturas de banda larga até demonstrar ter tomado medidas para regularizar serviço.
A medida é uma punição para as recentes
interrupções dos serviços de banda larga e de telefonia fixa e tem caráter
cautelar. Ela será publicada no “Diário Oficial da União”, na segunda-feira
(22/6), diz a reportagem da Folha Online.
Leia também:
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Speedy: Usuários têm problemas com DNS
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A razão dos problemas na Telefônica
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Fora das capitais brasileiro sofre com banda larga
Segundo uma fonte citada pelo Estadão, a operadora de telefonia só poderá retomar a venda de assinaturas do Speedy assim que demonstrar ter tomado as medidas necessárias para regularizar o serviço.
Caso descumpra a determinação, a Telefônica terá de pagar multa de 15 milhões de reais, mais mil reais para cada assinatura habilitada do Speedy, revelam as reportagens dos dois veículos de comunicação.
Procurada pela reportagem do Estadão, a Telefônica informou por meio de sua assessoria de imprensa que não tomou conhecimento da decisão.
A Telefônica enfrentou várias panes em seus serviços de banda larga e de telefonia fixa nos últimos 12 meses. A mais séria delas aconteceu em julho de 2008, quando os clientes da empresa ficaram por 36 horas sem o Speedy.
Na ocasião, um problema no roteador, equipamento que faz o controle do tráfego da internet, em Sorocaba, interior de SP, foi apontado pela empresa como o responsável pela pane.
Em abril, o serviço de banda larga da Telefônica ficou instável por quase uma semana. A empresa apontou ataque de crackers como o motivo para a instabilidade do Speedy
No começou de junho de 2009, foi a vez da telefonia fixa enfrentar problemas, deixando mudos telefones de várias regiões do Estado de S. Paulo por 14 horas.
Dessa vez, a Telefônica culpou um prestador de serviço, que cometeu uma falha humana, de acordo com comunicado distribuído pela operadora.
Uma reportagem do Computerworld, que ouviu especialistas e ex-funcionários do alto escalão da operadora, aponta que a excessiva terceirização e a falta de investimentos estão na raiz dos problemas enfrentados pela operadora.
Nesta semana, nova instabilidade afetou os usuários do Speedy. A Telefônica disse que os problemas eram localizados e não afetavam vários clientes do serviço.
A Telefônica é a segunda maior operadora de banda larga do País, com 2,657 milhões de assinantes em março, segundo a consultoria Teleco, com um crescimento de 22,6% em 12 meses, cita a reportagem do Estadão.
Em primeiro lugar, está a Oi, com 3,938
milhões, e, em terceiro, a Net, com 2,452 milhões. O Brasil tem 10,435 milhões
de assinantes do serviço de internet banda larga.
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