José Roberto de Souza Pinto

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Fevereiro 2012               Índice dos assuntos     


13/02/12

• "Anatel estuda regulação única para serviços convergentes" - Debate

de josersp@terra.com.br por yahoogrupos.com.br
para Celld-group@yahoogrupos.com.br
data 13 de fevereiro de 2012 09:08
assunto Re: [Celld-group] Até que enfim!!!

Referência:
Fonte: Tele.Síntese
[10/02/12]  Anatel estuda regulação única para serviços convergentes - por Georgia Jordan


Smolka
Perfeito, este é o caminho, diria único a ser seguido. A questão mais complexa é a transição que deverá ser estudada nos detalhes e os cuidados para que não tenhamos uma concentração de todos os serviços em uma única operadora, o que destruiria a alternativa de competição no setor, com os prejuízos para a sociedade.
Penso que a universalização tem ser garantida e os recursos dos Fundos são o caminho natural, assim como a prestação dos serviços essenciais não poderão ser interrompidos.
sds Jose Roberto


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de josersp@terra.com.br por yahoogrupos.com.br
para Celld-group@yahoogrupos.com.br
data 15 de fevereiro de 2012 09:46
assunto Re: [Celld-group]Até que enfim!!!

Smolka, Bruno e Grupo

O STFC é prestado nos dois regimes, público, por meio de uma Concessão e privado por meio de uma Autorização.
28% do mercado de STFC, já é hoje prestado no regime privado.
A difereça está nos compromissos que cada regime tem que garantir. No regime público há a exigência de continuidade do serviço e Universalização, além da qualidade segundo o PGMQ. Já no regime privado temos a exigência da qualidade, mas não temos garantia de continuidade e universalização pelo prestador do serviço. O que pode e está sendo adotado é a inclusão de metas de atendimento e cobertura do serviço, quando se dá uma autorização a partir de uma licitação.
A questão da autorização de serviço unica, que seria no regime privado, conforme noticiado tem que ser avaliada, considerando uma situação no mercado, onde a saída de uma empresa prestadora de serviço, isto é sem garantia de continuidade, não cause transtornos para os assinantes, usuários deste serviço. Por exemplo, outro prestador assumiria sem prejuizo para os usuários.
Outras questões como a universalização devem ser bem avaliadas, onde não há interesse comercial por razões de viabilidade economica e aí entram os fundos como recurso para cobrir investimento e operação nestas áreas ou mercados.
Portanto, temos muita agua para rolar, antes de uma proposta firme.
sds Jose Roberto de Souza Pinto

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To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
From: josersp@terra.com.br
Date: Fri, 17 Feb 2012 15:27:49 +0000

Subject: RE: [Celld-group]Até que enfim!!!

Respeito seu ponto de vista, mas se consultar histórico econômico da situação do país no projeto URV - NOVA MOEDA REAL, vai verificar que o país precisou de recursos em dolares para sustentar a estabilidade.
O que não pode discordar é quanto ao sucesso do projeto de estabilidade econômica que mudou completamente o país, pelo combate efetivo a inflação.
sds Jose Roberto de Souza Pinto

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de josersp@terra.com.br por yahoogrupos.com.br
responder a Celld-group@yahoogrupos.com.br
para Celld-group@yahoogrupos.com.br
data 16 de fevereiro de 2012 15:04

Smolka
Acrescente neste seu comentário a seguir:

> Quanto a não precisar privatizar, talvez sim, talvez não. É uma questão de prioridades e opções políticas. Para vender o Sistema Telebrás em bas condições o governo FHC (mais propriamente o Ministro Sérgio Motta) investiu pesado nos dois ou três anos antes da privatização. Para mim, nada estranho. Se for vender um patrimônio seu (casa, carro, etc.) você também iria se preocupar em deixá-lo atraente e vendável. A questão é, se não vendesse, para continuar no ritmo de investimento necessário, as telecomunicações iriam sangrar recursos necessários em outras áreas. E não era esta a prioridade política do governo. Buscava-se um estado "quase-mínimo".

Este texto:
O BRASIL PRECISAVA DE RECURSOS EM US$ PARA MANTER A ESTABILIDADE DA URV QUE DEPOIS VIROU A MOEDA REAL.
sds Jose Roberto

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de josersp@terra.com.br por yahoogrupos.com.br
para "J. R. Smolka" <smolka@terra.com.br>
cc Celld-group@yahoogrupos.com.br
data 16 de fevereiro de 2012 14:35
assunto Re: Re: [Celld-group]Até que enfim!!!

Olá!
Fico imensamente satisfeito quando vejo o posicionamento de voces sobre a rede de telecomunicações como infraestrutura adotando modelo do tipo Open Reach adotado na UK.

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> O modelo que me parece o mais honesto é o openreach da inglaterra. Abram as redes com preços isonomicos para todos os players, já que agora é serviço e não tecnologia que conta.

Aí eu sou ainda mais radical que você: o ideal é que as redes de acesso, com e sem fio, e também o transporte óptico no atacado fossem administradas em modo OpenReach. E não, eu não vejo a Telebrás como uma boa executora desta política. Na verdade eu acho a retivação da Telebrás uma excrescência, cuja motivação é satisfazer o grupo político estatizante e xenófobo que existe sob a superfície do governo, e que não deveriam mais existir empresas estatais nesta área, e ponto final. O governo que reunisse os ativos de fibra que ele colocaria no negócio e licitasse a licença de exploração destes ativos para montar o serviço isonômico de banda no atacado.

Para as redes de acesso a coisa é mais complicada, pois envolve desapropriação. Ou então uma mudança de regulamentos que obrigasse as operadoras STFC, SCM e SMP a formarem uma joint-venture comum para exploração à la OpenReach das redes de acesso.

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Na minha tese de mestrado em economia, apresentei uma ampla descrição sobre este modelo e o porque da adoção do mesmo. Se não viram recomendo.
sds Jose Roberto de Souza Pinto


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