José
Roberto de Souza Pinto
WirelessBrasil
Dezembro 2014 Índice dos assuntos deste website
08/12/14
• Comentário de José Roberto S. Pinto: Valorização das redes de cabos de cobre
Transcrevo abaixo esta matéria:
O cobre resiste: UIT aprova padrão global para o G.Fast
Comentário
Esta é mais uma iniciativa que vai valorizar as redes de telefonia locais, pela
utilização da infraestrutura existente de cabos de pares de cobre.
O fato é que a demanda por maior capacidade no acesso à Internet em banda larga
cresce e investimentos em fibra optica até as residências é uma solução, mas de
custo elevado. A utilização de cabos de pares em cobre com esta tecnologia,
agora padronizada pela UIT para completar a ultima milha e chegar as residências
e escritórios comerciais, pode ser sem dúvida um dos fatores para acelerar o
atendimento a esta demanda, em condições de preço e qualidade mais razoáveis
para os usuários.
sds
Jose Roberto de Souza Pinto
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Leia na Fonte: Tele.Síntese
[05/12/14]
O cobre resiste: UIT aprova padrão global para o G.Fast
Especificação prevê uso da tecnologia no backhaul de small cells para operadoras
móveis.
A União Internacional de Telecomunicações aprovou hoje (5), em Genebra (Suíça)
um padrão para adoção mundial do G.Fast, tecnologia capaz de elevar a velocidade
de transmissão de dados no cobre a até 1 Gbps. O documento aprovado hoje na UIT
define os aspectos da camada física do G.Fast, e segue resolução aprovada em
abril com métodos para impedir interferências da tecnologia em serviços de
radiodifusão.
Pelo padrão, o G.Fast deve usar fibra até o ponto de distribuição (FTTdp), a
partir do qual sai a conexão DSL. Por sua vez, os pontos de distribuição não
devem ficar a mais de 400 metros de distância do ponto de acesso do usuário. A
especificação prevê também o uso do G.Fast no backhaul de small cells e hotspots
WiFi. Em comunicado, a UIT afirma que o novo padrão vai acelerar a implementação
de serviços digitais, como entrega de TV Ultra-HD 4K e 8K, streaming de vídeos
por IPTV, armazenamento em nuvem e comunicação por vídeo em alta definição.
O padrão atende as demandas do Broadband Forum, conjunto de companhias que
desenvolvem a tecnologia. Segundo o grupo, equipamentos já estão em fase
avançada de desenvolvimento, com produtos certificados pela especificação hoje
anunciada prontos para chegar ao mercado já em janeiro. O consórcio acredita,
ainda, que redes G.Fast, comerciais, estejam em operação em meados de 2015, e
que sejam certificadas até o final do mesmo ano.
A tecnologia é defendida por fornecedoras de infraestrutura como uma das formas
de manter ativas redes legadas, economizando para as operadoras, sem deixar de
entregar a maior velocidade demandada pelo consumidor. Uma das grandes
defensoras, a Alcatel-Lucent, acredita, inclusive, que o
cobre vai realizar conexões de até 10 Gbps nos próximos dois anos.
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Referência:
Leia na Fonte: Tele.Síntese
[12/11/14]
Cobre poderá entregar 10 Gbps em dois anos, prevê Alcatel-Lucent - por
Rafael Bucco
Empresa testa, também, tecnologia que permita agregar e desagregar bandas em
redes LTE conforme a demanda.
A Alcatel-Lucent prevê que em cerca de dois anos operadoras de telefonia fixa já
recorram à tecnologia XG-Fast,
anunciada em julho. A solução é capaz de atingir velocidades de 10 Gbps em
uma rede híbrida de fibra óptica e cobre.
A novidade foi demonstrada nesta terça-feira (11) a jornalistas e analistas no
Bell Labs, laboratório de pesquisa e desenvolvimento da companhia, situado em
New Jersey* (EUA).
Segundo a empresa, foi possível alcançar a velocidade ampliando a extensão da
fibra, que deverá chegar a até 50 metros da casa do cliente. Entre a fibra e o
cobre, uma estação de vectoring continua a ser usada, para impedir o cruzamento
de linhas.
Os pesquisadores da empresa afirmam que a solução é compatível com redes de
cobre de mais de 100 anos de idade e poderia ser implementada por operadoras do
Brasil sem muita dificuldade, uma vez que a solução integra redes legadas à
infraestrutura de fibra óptica em desenvolvimento.
A velocidade de 10 Gbps foi alcançada com cobre de 30 metros. A empresa
conseguiu, inclusive, separar diferentes canais de transmissão de dados, fazendo
com que um mesmo cobre seja responsável por mais de uma conexão VDSL.
Inovações sem data para chegar ao mercado
Os pesquisadores do Bell Labs também demonstraram hoje diferentes recursos que
vêm criando para tornar as redes mais inteligentes. O principal, ainda sem nome
e sem previsão para se tornar um produto comercial, é uma rede LTE ou Wifi,
controlada por proximidade e aplicativo. A rede é capaz de “seguir” o usuário e
atender a solicitações realizadas por um app similar a um chat, provisoriamente
chamado de Wire App.
O sistema usa localização por meio de gatilhos ou sensores (beacons), que
detectam a proximidade de um usário, e automaticamente reconfigura aquela rede
local às necessidades desta pessoa. “No futuro, as operadoras não vão calcular o
funcionamento de uma rede pelo pico, pois com o sistema, a rede pode se alterar
automaticamente, reduzindo capacidade quando ociosa, e ampliando quando
demandada”, diz Sanjay Patel, do Bell Labs.
Outra possibilidade da tecnologia é retirar intermetidários na aquisição de
novos produtos, como incremento de velocidade, por exemplo. Bastaria ao usuário
dizer o que deseja, via chat, que o sistema interpreta o pedido, informa os
preços e, sozinha, redefine a rede.
Segundo os pesquisadores do Bell Labs, as small cells da empresa já estão sendo
entregues com recursos de geolocalização dos usuários compatíveis com o sistema.
Eles demonstraram também uma plataforma de agregação de banda para redes LTE. O
sistema seria capaz de dizer quando a rede precisará entrar em modo de agregação
para entregar maior capacidade por usuário, e quando seria capaz de separar as
bandas, permitindo um uso mais pulverizado e compartilhado da infraestrutura. De
acordo com os pesquisadores, o gerenciamento de bandas para agregação seria o
primeiro passo para tornar o 5G viável.