José Ribamar Smolka Ramos
Telecomunicações
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WirelessBrasil
Março 2012 Índice Geral
16/03/12
• Debate sobre notícia que informa que
"queixas de consumidores caem pela metade em dois ano"
Nota de Helio Rosa:
Este debate (mensagens mais abaixo) teve origem nesta mensagem de Jose Roberto
de Souza Pinto:
de
josersp@terra.com.br
responder a
josersp@terra.com.br
para Grupos
data 12 de março de 2012 14:28
assunto Queixas de consumidores caem pela metade em dois anos
Caro Hélio e Grupos
Interessante esta notícia: "Sinditelebrasil: queixas de consumidores caem
pela metade em dois ano" (transcrição mais abaixo).
Não tenho dados para comprovar esta melhoria, nem a principal motivação desta
mudança indicada, que é a essência do meu comentário.
Entretanto, uma outra forma de interpretar o resultado é comparar a situação de
oferta de serviço pelas operadoras que prestam estes serviços.
Se o mercado passa a ser competitivo e tem mais ofertas e maior facilidade de
troca de operadora, as reclamações reduzem, porque a melhor forma de traduzir a
insatisfação do usuário, é através da mudança do seu prestador de serviços.
Certamente a portabilidade numérica para telefones fixos e celulares, aliada com
uma oferta de acessos a Internet em banda larga, pode alterar este cenário,
atuando numa maior atenção ao usuário pelo prestador do serviço, assim como na
troca do prestador de serviço.
sds
Jose Roberto de Souza Pinto
------------------------------
Leia na Fonte: Teletime
[09/03/12]
Sinditelebrasil: queixas de consumidores caem pela metade em dois anos
As empresas de telecomunicações comemoram uma redução pela metade na quantidade
de queixas registradas contra elas no Idec nos últimos dois anos, segundo dados
divulgados pelo Sinditelebrasil nesta sexta-feira, 9.
No ano passado, a entidade recebeu 680 reclamações sobre má prestação de
serviços de telecomunicações, enquanto em 2009 foram registradas 1.189 queixas
no órgão de defesa do consumidor. “Isso significa que durante todo ano passado
apenas 2,3 clientes reclamaram em um grupo de um milhão. Ou seja, do total de
acessos dos serviços de telecomunicações, apenas 0,00023% reclamou”, diz o
Sinditelebrasil.
De acordo com o sindicato das operadoras de telecomunicações, nesse período, a
base de clientes das empresas cresceu 32%, superando 314 milhões de contratos no
final de 2011. “Além disso, os serviços de telecomunicações têm características
diferentes de outros setores, já que são utilizados por muitas horas pelos
clientes, todos os dias, e até de forma contínua”, justifica.
Mensagens:
de J. R. Smolka smolka@terra.com.br por
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responder a Celld-group@yahoogrupos.com.br
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data 14 de março de 2012 20:04
assunto [Celld-group] Re: [wireless.br] José Roberto S. Pinto comenta notícia: "Sinditelebrasil:
queixas de consumidores caem pela metade em dois ano".
Esta, para mim, é uma das notícias mais
significativas, porque traz uma informação que, se confirmável bota todo o
problema da qualidade dos serviços de telecomunicação na sua devida perspectiva.
Vou procurar os dados para isso - e desde já peço a ajuda de quem os tenha e
possa compartilhar ou de quem saiba onde encontrá-los.
Apesar do inusitado (pelo menos na imprensa) destaque dado à redução de queixas
dos consumidores - bem verdade que somente junto a um dos vários órgãos,
institutos, associações, etc. etc. dedicados à defesa do consumidor; o número
mais significativo é: 2,3 reclamações por milhão de assinantes ou
0,00023% da base instalada registraram reclamações.
Eu não acho que as reclamações dos assinantes devam ser menosprezadas. Muito
pelo contrário. Minha filosofia pessoal quanto à forma de administrar *qualquer*
negócio é: encante o seu cliente (e o que estou estudando sobre
radical
management confirma isso). Eu também tenho uma âncora conceitual muito
grande no movimento da Gestão pela Qualidade Total, e sua ênfase em fatos e
dados e métodos estatísticos. Nenhum problema (definindo problema como a
obtenção de um resultado indesejável em uma atividade) pode ser encarado na
base do "achismo". Temos que avaliar os dados objetivos e os fatos concretos.
Então, para uma comparação objetiva de indicadores de qualidade do serviço, fui
olhar como é o desempenho dos acidentes aéreos nos EUA.
Nesta
página do site da
NTSB (National Transportation Safety Board) baixei a
tabela 5
e a
tabela 8 (formato CSV), que mostram as estatísticas de acidentes com aviões
das companhias aéreas americanas (não incluem empresas de táxi aéreo nem a
aviação geral e executiva). Aparentemente elas tratam das operadoras nacionais e
internacionais - tabela 5 - e das operadoras regionais - tabela 8 - pelo que eu
consegui entender das indicações dadas na página da NTSB (Code
of Federal Regulations - CFR - parte 14, seções 121 e 135,
respectivamente).
Pois bem... o acumulado das duas tabelas mostra que, no período de 1983 a 2010
(dados de 2010 ainda são provisórios) ocorreram, em média, 1,39 acidentes
para cada milhão de vôos realizados. O melhor desempenho foi em 1994 (0,11),
e o pior foi em 2000 (3,89). Em 2010 (número ainda provisório) foram 2,21
acidentes para cada milhão de vôos realizados.
Então, grosso modo podemos dizer que, de acordo com os dados do IDEC - citados
na reportagem - o desempenho de reclamações por milhão de assinantes de serviços
de telecomunicações no Brasil é da *mesma ordem de grandeza* que o número de
acidentes por milhão de vôos realizados nos EUA.
Os órgãos, institutos, associações, etc. etc. de defesa do consumidor sempre se
recusam a discutir números relativos. Eles só se apegam aos números absolutos
(porque são mais sonoros, suspeito). Mas o que vemos é que, ao trazer o número
de reclamações para uma base comparativa com o número de assinantes, vemos que a
situação não é tão feia assim. Porque, se fosse, você não ia querer usar os
serviços de telecom do Brasil, tanto quanto não quereria viajar de avião nos
EUA, o que é um absurdo.
Alegações em contrário são esperadas. Tipo:
(a) Estes dados são de um instituto só, tem que somar os outros.
Concordo. Tem que somar tudo, porém tem que haver cuidado para a mesma
reclamação, quando apresentada em múltiplas instâncias (ex.: IDEC + Anatel +
PROCON + justiça) não sejam contadas em duplicidade, triplicidade, etc. Minha
estimativa é que o número cresce, mas não chega a dobrar em relação ao aqui
apresentado.
(b) Existe muita sub notificação. Os números reais são muito maiores.
Pode ser, mas não pesquisa confiável sobre isso, que eu saiba. E por confiável
eu quero dizer: transparente, com metodologia aderente às melhores práticas
estatísticas, e cujo resultado tenha sido submetido a verificação independente
qualificada. Na falta disso, qualquer número publicado é chute e, como eu falei
antes, eu não considero o "achismo" um método válido de análise estatística.
Não sei o que vocês acham. Mas, para mim, dá o que pensar.
[ ]'s
J. R. Smolka
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de J. R. Smolka smolka@terra.com.br por
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para Celld-group@yahoogrupos.com.br,
"wirelessbr@yahoogrupos.com.br" <wirelessbr@yahoogrupos.com.br>
data 15 de março de 2012 09:36
assunto Re: [Celld-group] Re: [wireless.br] José Roberto S. Pinto comenta
notícia: "Sinditelebrasil: queixas de consumidores caem pela metade em dois
ano".
Essa estatistica me lembrou o filme TROPA DE ELITE onde o comandante manda o responsável pelas estatisticas colocar como afogamento quem levou tiro e foi achado no mar, para desinflar a estatistica de assassinato...Oi, Bruno
Muita gente não reclama porque os órgãos de controle não funcionam a contento.
Faça sua própria estatistica, quantas vezes você tenta ligar pro celular de alguém que está proximo de você e a rede "dá ocupada"? Ou quantas cobranças (principalmente de serviço de assinatura de SMS, que você não solicitou) erradas recebe. E você não liga porque o 103xx demora demais e você tem coisas mais importantes para fazer? Ou abre um chamado na agência, passam os 5 dias, a tele MENTE QUE TE LIGOU OU QUE RESOLVEU, você avisa pra agência que não recebeu contato (ou que não resolveu) e fica por isso mesmo?
O serviço é uma droga, não há perspectiva de melhora (pelo contrário, se houvesse tantas decisões de impedir venda, tomadas a partir de ações do MP ou se a agência dita reguladora fosse capaz de cumprir seu papel) e a gente que precisa se vira como pode. Como disse o artigo, quando podendo trocar, trocando.
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de J. R. Smolka smolka@terra.com.br por
yahoogrupos.com.br
para wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 15 de março de 2012 09:52
assunto Re: [Celld-group] Re: [wireless.br] José Roberto S. Pinto comenta
notícia: "Sinditelebrasil: queixas de consumidores caem pela metade em dois
ano".
>a) Estes dados são de um instituto só, tem que somar os outros.
Concordo. Tem que somar tudo, porém tem que haver cuidado para a mesma reclamação, quando apresentada em múltiplas instâncias (ex.: IDEC + Anatel + PROCON + justiça) não sejam contadas em duplicidade, triplicidade, etc. Minha estimativa é que o número cresce, mas não chega a dobrar em relação ao aqui apresentado.
(b) Existe muita sub notificação. Os números reais são muito maiores.
Pode ser, mas não pesquisa confiável sobre isso, que eu saiba. E por confiável eu quero dizer: transparente, com metodologia aderente às melhores práticas estatísticas, e cujo resultado tenha sido submetido a verificação independente qualificada. Na falta disso, qualquer número publicado é chute e, como eu falei antes, eu não considero o "achismo" um método válido de análise estatística.
>E além disso, a sub-notificação oscila com fatores muito pouco preditíveis. O CERT.br sofre bastante com isso na análise dos incidentes de segurança, que são compilações com metodologia quantitativa bastante séria; algumas oscilasções de quantidade de notificações simplesmente não tem amparo no maior ou menor número de ataques, que pode ser comparado os ataques detectados automaticamente pelo projeto HoneyNey ("iscas" espalhadas pela Internet para receber ataques). Algumas oscilasções ocorreram por influência da mídia especializada ("notifique o incidente para..."), então a simples presença de uma matéria no Fantástico, por exemplo, pode disparar uma onda de notificação.Há anos atrás eu acreditava que seria possível extrair depois de alguns anos esses efeitos, por serem pontuais ou sazonais, mas as séries históricas do CERT.br tem variações exóticas de totais anuais que só a questão humana pode explicar.
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Msg de RA
para wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 15 de março de 2012 08:56
assunto Re: [Celld-group] Re: [wireless.br] José Roberto S. Pinto
comenta notícia: "Sinditelebrasil: queixas de consumidores
>Existe muita sub notificação. Os números reais
são muito maiores.
>Pode ser, mas não pesquisa confiável sobre isso,
que eu saiba. E por confiável eu quero dizer: transparente, com
metodologia aderente às melhores práticas estatísticas, e (...)
Essa historia de "numero de queixas dos consumidores" que os supostos
órgãos de "defesa dos consumidores" (falo "supostos" porque alguns deles
na verdade parecem mais interessados em uma ideia fixa de "destruir as
empresas malvadas, custe o que custar", como o IDEC), são úteis, claro,
mas nunca foi boa prática estatística, foi?
Porque sempre são anunciados em forma absoluta, sem nunca apresentar uma
relação entre o numero de queixas e o TOTAL DE CONSUMIDORES.
Ou seja, do jeito que esses órgãos fazem seu anúncios, se uma empresa
tem 100 consumidores e recebe 10 reclamações (10%), ela aparece "melhor
na fita" do que outra empresa com 10.000.000 de consumidores e apenas
1000 reclamações (0,01%). O que é uma claríssima distorção, em minha
opinião...
Apenas essa distorcao proposital, para mim, ja mais do que compensa
QUALQUER volume de "sub notificações".
[ ] RA
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msg de edmilson
responder a Celld-group@yahoogrupos.com.br
para Celld-group@yahoogrupos.com.br
data 15 de março de 2012 08:14
Olá.
Outro ponto quem controla o KPI de qualidade de atendimento é a própria
operadora.
Ou seja é pode ser totalmente fabricado para não ser 100% mais próximo disto.
Enquanto isto a ANATEL só recebe o resultado e não questiona nada.
Até quando as operadoras eram estatais, umas ou outras enganavam nos índices
para parecer mais eficientes.
Edmilson
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Msg de Bruno
responder a Celld-group@yahoogrupos.com.br
para celld-group@yahoogrupos.com.br
data 15 de março de 2012 16:55
assunto RE: [Celld-group] Re: [wireless.br] José Roberto S. Pinto comenta
notícia: "Sinditelebrasil: queixas de consumidores caem pela metade em dois
ano".
Prezado Prof. Smolka
O pior é que eu, como ex-empresário, concordo contigo, num mundo ideal o lucro
deveria ser consequência da prestação de um bom serviço e não de um oligopólio
VIL e sob a complacência da agência dita reguladora.
Mas não é o que ocorre no mundo corporativo moderno. Prestar bom serviço não
permite a dirigentes se darem "bônus", como aqueles dos banqueiros na crise de
2008, logo após receber trilhões de dólares de ajuda governamental, "porque eram
grandes demais para quebrar". Tirando Maddoff, alguém foi preso por participação
na crise?
Concordo também que não tenho as tais estatísticas, sou apenas um usuário do
serviço. Até questionei quem tem as estatísticas, no caso a atendente da
agência, num caso (que é bastante comum, um golpe explicito) da cobrança por SMS
que você não assinou, e a moça me respondeu que a agência age "caso a caso", ela
não reune a informação e confronta a operadora em busca de uma solução para
todos, estilo um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta). Não está satisfeito,
procure a "justiça", é a "terceirização da solução".
Os PROCONs até que tentam (veja o caso da tentativa de proibição de venda dos
sites americanas, submarino e shoptime, ou das sucessivas liminares contra
vendas de empresas de celular em diversos estados) mas quem poderia - ou deveria
- resolver a situação, a pior agência, é complacente.
Nenhuma das operadoras irá quebrar o ciclo até que a agência publique os custos
da empresa modelo e acabe com o subsidio de interconexão, aquele que permite
você falar dentro da operadora a centavos o minuto e pagar dez vezes mais ao
ligar para outra operadora, obrigando todos os consumidores a ter mais de um
chip por conta dos preços mais baixos intra-rede. Não há churn para mudar a
atitude da empresa se cada um dos usuários de celular mantiver um chip de cada
operadora.
Bruno
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Msg de Jose Roberto S. Pinto- josersp@terra.com.br por yahoogrupos.com.br
para "J. R. Smolka" <smolka@terra.com.br>
cc Celld-group@yahoogrupos.com.br,
wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 15 de março de 2012 17:43
assunto Re: Re: [Celld-group] Re: [wireless.br]José Roberto S. Pinto comenta
notícia: "Sinditelebrasil: queixas de consumidores caem pela metade em dois
ano".
Caro Smolka e Bruno
A minha mensagem tinha o objetivo de buscar uma correlação entre uma possível
melhoria do serviço prestado com uma mudança no cenário para um ambiente de
competição.
Este seria um estudo de grande interesse para todos os envolvidos; usuários,
prestadores de serviços e agência reguladora, além de outros organismos de
defesa da concorrência e do consumidor.
Se esta correlação existir, seria um estimulo, pois em resumo comungo da opinião
que voce transcreveu;
`Valor para o acionista, e dinheiro, não são os objetivos da organização, mas a
consequência de uma gestão voltada a entregar consistentemente valor para os
clientes`.
sds Jose Roberto
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de J. R. Smolka smolka@terra.com.br por yahoogrupos.com.br
para Celld-group@yahoogrupos.com.br,
"wirelessbr@yahoogrupos.com.br" <wirelessbr@yahoogrupos.com.br>
data 15 de março de 2012 21:25
assunto Re: [Celld-group] Re: [wireless.br]José Roberto S. Pinto comenta
notícia: "Sinditelebrasil: queixas de consumidores caem pela metade em dois
ano".
Oi José Roberto,
A minha mensagem tinha o objetivo de buscar uma correlação entre uma possível melhoria do serviço prestado com uma mudança no cenário para um ambiente de competição.
Este seria um estudo de grande interesse para todos os envolvidos; usuários, prestadores de serviços e agência reguladora, além de outros organismos de defesa da concorrência e do consumidor.
Se esta correlação existir, seria um estimulo
-------------------------------------------
de J. R. Smolka smolka@terra.com.br por yahoogrupos.com.br
para Celld-group@yahoogrupos.com.br
data 15 de março de 2012 22:30
assunto Re: [Celld-group] Re: [wireless.br] José Roberto S. Pinto comenta
notícia: "Sinditelebrasil: queixas de consumidores caem pela metade em dois
ano".
Prezado Prof. Smolka
Pois não, Ilmo. Sr. Bruno (se continuarmos assim, daqui a pouco isso vai ficar parecendo debate no congresso, com V.Ex. para cá, V.Ex. pra lá... Que tal ficarmos só no Smolka e Bruno? :-) )
O pior é que eu, como ex-empresário, concordo contigo, num mundo ideal o lucro deveria ser consequência da prestação de um bom serviço e não de um oligopólio VIL e sob a complacência da agência dita reguladora.
Mas não é o que ocorre no mundo corporativo moderno. Prestar bom serviço não permite a dirigentes se darem "bônus", como aqueles dos banqueiros na crise de 2008, logo após receber trilhões de dólares de ajuda governamental, "porque eram grandes demais para quebrar". Tirando Maddoff, alguém foi preso por participação na crise?
Concordo também que não tenho as tais estatísticas, sou apenas um usuário do serviço. Até questionei quem tem as estatísticas, no caso a atendente da agência, num caso (que é bastante comum, um golpe explicito) da cobrança por SMS que você não assinou, e a moça me respondeu que a agência age "caso a caso", ela não reune a informação e confronta a operadora em busca de uma solução para todos, estilo um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta). Não está satisfeito, procure a "justiça", é a "terceirização da solução".
Os PROCONs até que tentam (veja o caso da tentativa de proibição de venda dos sites americanas, submarino e shoptime, ou das sucessivas liminares contra vendas de empresas de celular em diversos estados) mas quem poderia - ou deveria - resolver a situação, a pior agência, é complacente.
Nenhuma das operadoras irá quebrar o ciclo até que a agência publique os custos da empresa modelo e acabe com o subsidio de interconexão, aquele que permite você falar dentro da operadora a centavos o minuto e pagar dez vezes mais ao ligar para outra operadora, obrigando todos os consumidores a ter mais de um chip por conta dos preços mais baixos intra-rede. Não há churn para mudar a atitude da empresa se cada um dos usuários de celular mantiver um chip de cada operadora.