ROGÉRIO GONÇALVES
Telecomunicações - Artigos e Mensagens
ComUnidade
WirelessBrasil
Junho 2007
Índice Geral
21/06/07
• Mais uma de nosso Sensacional Ministro das
Comunicações...
----- Original Message
-----
From: Rogerio Gonçalves
To:
wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 21, 2007 3:04 PM
Subject: [wireless.br] Re: Mais uma de nosso Sensacional Ministro
das Comunicações...
Alô Hélio, Thienne, José Eduardo e demais
participantes do grupo,
Nesse caso específico, o nosso prezado Hélio
Costa teme perder não só o cargo de ministro como também o de senador pois, ao
permitir que a própria Anatel (uma reles autarquia), usurpando competências de
poder concedente do Minicom, renovasse os contratos de concessão do STFC em
dezembro de 2005, ele se sujeitou a ser denunciado por violações aos incisos I
e II do artigo 10 e incisos I e II do artigo 11 da Lei 8.429/92 (Lei da
improbidade administrativa). Como o STF ainda não chegou a nenhuma conclusão
quanto a aplicabilidade da Lei 8.429 nos casos de atos de improbidade
cometidos por ministros, a encrenca vai direto para violação ao ítem 7 do
artigo 9º da Lei 1.079/50 (Lei dos crimes de responsabilidade), cujo
julgamento é feito pelo Congresso Nacional e pode colocar o ministro global em
uma saia-justa
igualzinha à do Renan Calheiros.
Em setembro de 2005, eu tive a oportunidade de
alertar pessoalmente o Marcelo Bechara (assessor jurídico do ministro) sobre a
possibilidade disso acontecer, caso a CPI da Anatel fosse instaurada e o chefe
dele desse uma de Mendonça de Barros e deixasse a autarquia se passar de novo
por "uma entidade integrante da União", com supostos poderes para celebrar
contratos de concessão. Como o Marcelo não "creu neu", o chefe dele se fo...,
digo, se ferrou.
Maiores informações sobre cambalachos que
rolaram nos contratos de concessão do STFC podem ser encontradas em:
Vou ver se consigo arrumar um tempo para
atualizar o site, colocando por lá uma série de perguntas sobre os contratos
do STFC, para serem feitas na CPI ao Mendonça de Barros, Renato Guerreiro,
Fernando Xavier, Antônio Valente e outras figuras de triste lembrança na área
de telecom. Espero fazer isso pelo menos antes da CPI acabar, já que a duração
prevista para ela é de 120 meses.
Valeu?
Um abraço
Rogério Gonçalves
--- Em
wirelessbr@yahoogrupos.com.br, Jose Eduardo
Moura
<j_mmoura@...> escreveu
>
> Mais uma vergonha para o nosso país:
>
> - Além de afirmar que a "Criação da CPI da Anatel foi um Cochilo Político"
nosso sensacional Ministro das Comunicações ainda afirma em alto e bom Tom: -
"Não vamos chegar a bom resultado (com as investigações")", (?)
>
> Fico me indagando o que seria este "Não Bom Resultado" de que o Ministro
tanto teme???
>
> - Descobrir que continuamos amarrados a imensos Monopólios agora privados na
Telefonia Fixa e Banda Larga???
> - Descobrir que as Fixas abocanharam ( e monopolizaram) diversos serviços
para os quais não possuiam licenças (como Backbones IP etc..)???
> - Descobrir que a Anatel, a muito tempo que já não tem como meta a defesa do
Consumidor....E sim defesa de outros interesses...
>
> Alguém precisa informar ao caro e perdido ministro que nada disso ai ( e
olha que a listinha acima é apenas uma amostra) é novidade pra ninguém que
seja do Setor, talvez o que se queira é que isto não venha ao publico geral e
fique como está, dentro da seara interna dos contratos escusos do Governo.
>
> Abaixo a Noticia... Pra mim me transpareceu um certo "pavor" de que se abra
a caixa preta (ou seria de Pandora??) do setor...
>
> Abcs.>
> Jose Eduardo Moura....>
>
> Ministro admite que "faltou trabalho" político para impedir a criação da CPI
da Anatel 20/06/07 - 16h20 | Márcio de Morais
> Hélio Costa teme o risco de desestabilização por conta das investigações
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, admitiu hoje que "faltou trabalho"
político para impedir a criação da CPI da Anatel, ocorrida na terça-feira, 19,
na Câmara dos Deputados, e informou que alertou as lideranças partidárias para
o risco de desestabilização que as investigações podem trazer para o setor.
Ele afirmou que, além de já
terem sido discutidas à exaustão os contratos da privatização, há alternativas
para discussão das questões em instâncias como o próprio Congresso e o
governo, sem necessidade de comissão parlamentar.
> "É um momento inadequado para fazer isso", lamentou Costa, que teme que seja
criada uma situação perigosa para as empresas, especialmente as de telefonia
fixa. No entender do ministro, o processo deflagrado pela CPI vai atrapalhar a
análise de outros temas importantes no Congresso, como uma nova lei geral para
o setor e a reforma política.
> "Não vamos chegar a bom resultado (com as investigações"), disse, sem
explicar qual seria. Também defendeu o debate dos contratos conforme os prazos
estabelecidos pela Anatel, de cinco em cinco anos, contados a partir do ano
passado, por considerar essa possibilidade o momento oportuno para eventuais
revisões. Para compensar o "cochilo" político, Costa propôs que os
parlamentares indicados para a CPI tenham conhecimento do setor, sem o que o
debate não terá "alto
nível".
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