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Blog-Book Comunitário
CELULARES NOS PRESÍDIOS

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Artigos / Notícias / Mensagens

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Artigos


Fonte: WirelessBR
[29/01/07]   Avaliação de alternativas para do bloqueio de comunicação em áreas restritas - Estudo independente de Fábio Moreira
O trabalho completo, em formato .pdf, pode ser obtido aqui: [Download arquivo .pdf]

Fonte: AliceRamos.com
[22/05/06]   Operadoras sob forte pressão - por Alice Ramos

Fonte: Teleco
[22/05/06]   Quem deve ser responsável pelo bloqueio dos celulares nos presídios?  de Eduardo Tude

Fonte: IDG Now!
[18/05/06]   Celulares nas prisões de André Caramuru

"Áudios" de Daniela Braun, editora do IDG Now!

[18/05/06]   Operadoras se preparam para bloquear celulares em presídios

[15/05/06]  Celulares em presídios


Notícias


Fonte: Jornal da Mídia
[21/01/07]  Operação retira quase 700 celulares de presídio no Sul

Fonte:
IDG Now!
[05/07/06]   Justiça dá 120 dias para Anatel instalar bloqueadores em presídiosPor Redação do IDG Now!

Fonte:
Caderno Link do Estadão
[22/05/06]   Afinal, dá para bloquear celulares?

Fonte: Terra
[20/05/06]   Após bloqueio, celulares ainda funcionam em prisões

Fonte: Computerworld
[19/05/06]   Anatel enfatiza necessidade de lei para bloqueio de celulares em presídios

Fonte: Estadão
[19/05/06]   Celulares serão bloqueados nesta sexta nas áreas de prisões

Fonte: Folha Online
[19/05/06]   Prefeito de Presidente Venceslau recorrerá do bloqueio de celulares

[19/05/06]   Operadoras começam a cortar sinal de celular perto de presídios em SP

Fonte: Estadão
[18/05/06]   Telefônicas desligarão antenas de celular a partir desta sexta

Fonte: AdNEWS
[18/05/06]   Bloqueio de celulares só funcionará com desligamento de antenas.

Fonte: IDG Now!
[18/05/06]   Anatel e operadoras iniciam bloqueio de celulares nos presídios

[17/05/06]   Entenda como funcionam os bloqueadores de celulares

[17/05/06]   Operadoras devem bloquear celulares, diz Costa

Fonte: Estadão
[16/05/06]   Celular na cela não é falta grave

Fonte: IDG Now!
[16/05/06]   Bloqueio de celular em não é caro, diz professor

[16/05/06]   Bloqueio é obrigação do governo estadual, diz Costa

[16/05/06]   CPI do Tráfico de Armas ouve operadoras

[15/05/06]   Tecnologia de bloqueio é obsoleta, diz Depen

[15/05/06]   SP estuda desativar celulares em regiões perto de presídios

Fonte: Plantão INFO
[17/05/06]   Operadoras devem bloquear celulares, diz MP

Fonte: Interesse Público
[17/o5/06]   Celular em Presídio: Proibição


Mensagens
Grupos de Discussão  WirelessBR e Celld-group

OBS: As mensagens estão registradas em ordem cronológica para facilitar a ambientação dos novos leitores: as mais recentes estão no final da página.


----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, May 16, 2006 2:06 PM
Subject: [wireless.br] Celulares nos presídios (2)

Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
 
Pra nivelar as informações comunitárias, esta é a primeira mensagem para o WirelessBR e a segunda para o Celld-group, com novos dados e novas mensagens transcritas lá no final.
 
Está "rolando" no Celld-group um debate sobre "Celulares nos presídios".
Está em bom nível técnico e estaremos atentos para que continue assim, sem maiores críticas emocionais às operadoras e aos governos - eventualmente válidas e pertinentes mas "off topic" em nossos fóruns.
 
Desde já, agradeço à todos os participantes com parabéns pela cordialidade e pelas preciosas opiniões individuais!!!!  :-)
 
É uma ótima oportunidade para, quem sabe, "quase 3500" cabeças técnicas pensantes resolverem o problema.
Why not?  :-)
Ao mesmo tempo pode ser um intervalo na enxurrada de "novas tecnologias" e uma volta ao mundo concreto e estabelecido das "tecnologias celulares".  :-))
 
Temos um ponto de partida que poderemos considerar como fato que não precisa ser discutido aqui:
- Existem celulares nos presídios e as autoridade não conseguem impedir. É uma vergonha, um verdadeiro escândalo de proporções galácticas mas é um fato.
 
Isto posto, creio que os profissionais e as operadoras poderão contribuir com soluções técnicas enquanto durar a "situação calamitosa".
 
Vou reproduzir abaixo as mensagens já postadas, primeiro as mais antigas, para facilitar o acompanhamento.
 
E já formulo uma pergunta ingênua (estou aposentado, fora do mercado e da universidade, leio tudo mas não entendo nada: já morri e como ainda não me enterraram continuo agitando...):  :-)
 
Por favor, isto pretende ser a continuação do "brain storming" já iniciado ("brain storming" é um tipo de "reunião de criação" em que se buscam soluções viáveis a partir de idéias loucas e desvairadas...).  :-)
 
Que tal instalar no presídio ou proximidades uma mini-ERB de curto "alcance" (?) que "capture" as comunicações da "mini-célula" em que está o presídio?
Com o banco de dados já citado quem sabe se poderia cadastrar os "moradores fixos" da região e processar mas não encaminhar as emissões penitenciárias?  :-)
Quem estiver em roaming/hand off nas proximidades seria "capturado" normalmente pela ERB normal mais próxima...
Pode?   :-)
 
Então - desvairanças à parte -  transcrevo abaixo as mensagens começando por uma Nota à Imprensa da Anatel enviada pelo nosso participante Benoni.  Obrigado!
Após a Nota transcrevo também uma notícia recebida hoje via newsletter:
Anatel isenta operadoras de responsabilidade sobre o bloqueio de celulares em presídios
 
Em tempo:
Temos um ótimo trabalho acadêmico sobre "Telefonia Celular" do nosso participante Márcio Rodrigues em:
http://www.wirelessbrasil.org/wirelessbr/colaboradores/marcio_rodrigues/tel_01.html.
Entre algumas fórmulas há muito texto didático "bom pra iniciados e iniciantes".  :-)
 
Boa leitura!  Boa debate!
Em tempo: alguém duvida que este debate vai "virar" blog comunitário?  :-)
 
Um abraço cordial
Helio Rosa
heliorosa@wirelessbrasil.org
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
"Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini
 


ANATEL
Nota à Imprensa
 
Bloqueadores de sinais de radiocomunicações
 
Brasília, 15 de maio de 2006 – A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informa que, entre setembro de 2001 e junho de 2002, realizou testes com bloqueadores em instituições prisionais do País, em São Paulo (7), Rio de Janeiro (2) e Minas Gerais (3).
 Esses testes fundamentaram a elaboração de normas para certificação e uso de bloqueadores de sinais de radiocomunicações.
 
Em 6 de agosto de 2002, a Agência publicou a Resolução n.º 306, que aprova a Norma para Certificação e Homologação de Bloqueador de Sinais de Radiocomunicações (BSR).
 
A Norma contém os requisitos técnicos que os equipamentos devem atender para obtenção da homologação da Anatel.
Por demanda do poder público, a Agência também pode acompanhar a implementação de sistemas bloqueadores.
 
Complementarmente, a Norma de Uso de Bloqueador de Sinais de Radiocomunicações, publicada por meio da Resolução nº 308, de 17 de setembro de 2002, estabelece as condições de uso dos bloqueadores destinados a restringir o emprego de radiofreqüências ou faixas de radiofreqüências específicas para radiocomunicações, em estabelecimento penitenciário, considerado o interesse público.
Segundo essa Norma, a Anatel, as entidades responsáveis pela operação dos bloqueadores nos estabelecimentos penitenciários e as prestadoras de serviços de telefonia móvel devem manter sigilo sobre a instalação, localização e características do bloqueador.
A aquisição e instalação de sistemas bloqueadores não são de competência da Agência, nem das prestadoras de serviço móvel.
Às entidades responsáveis pela operação dos bloqueadores compete manter o sistema em perfeitas condições de operação e assegurar que a instalação do bloqueador e de seus equipamentos periféricos esteja protegida e fora do alcance da população carcerária.
A total eficácia dos bloqueadores exige forte monitoramento das ações relativas à sua operação, que pode interferir na qualidade do serviço móvel fora dos limites das instalações penitenciárias.
 
Assessoria de Imprensa – Anatel
 

 
Anatel isenta operadoras de responsabilidade sobre o bloqueio de celulares em presídios
 
Segundo a agência, seu papel é apenas manter o sistema em perfeitas condições de operação e assegurar que o bloqueio esteja longe da população carcerária.
Por COMPUTERWORLD
15 de maio de 2006 - 21h13
 
A Anatel isentou a si e operadoras de telecomunicações das responsabilidades sobre o bloqueio de celulares nos presídios. Em nota oficial, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que, entre setembro de 2001 e junho de 2002, realizou testes com bloqueadores em instituições prisionais do País, em São Paulo (7), Rio de Janeiro (2) e Minas Gerais (3).
“Esses testes fundamentaram a elaboração de normas para certificação e uso de bloqueadores de sinais de radiocomunicações”, informou.
Segundo a Anatel, a Norma de Uso de Bloqueador de Sinais de Radiocomunicações, publicada em setembro de 2002, estabelece as condições de uso dos bloqueadores destinados a restringir o acesso em estabelecimento penitenciário.
No entanto, a Anatel ressalta que “a aquisição e instalação de sistemas bloqueadores não são de competência da Agência, nem das prestadoras de serviço móvel”.
Segundo a entidade, o seu papel, ao lado das operadoras, com relação à operação dos bloqueadores é “manter o sistema em perfeitas condições de operação e assegurar que a instalação do bloqueador e de seus equipamentos periféricos esteja protegida e fora do alcance da população carcerária.”
 
Atualmente, em São Paulo apenas oito dos mais de 170 presídios do Estado possuem equipamentos para bloqueio dos sinais de celular. Ainda assim, os produtos hoje em uso estão desatualizados e vulneráveis a celulares com sistemas e redes mais modernas.
O governador de São Paulo, Cláudio Lembo, chegou a sugerir a iniciativa de que escutas telefônicas sejam instaladas para gravação de conversas entre presos e seus advogados. No entanto, a idéia foi completamente descartada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
 


----- Original Message -----
From: H Magnotti (yahoo)
To: Cell Group
Sent: Saturday, May 13, 2006 8:18 PM
Subject: [Celld-group] Operadoras sem responsabilidade

POLÍCIA
Participe
da enquete
 http://vejinha.abril.com.br/enquete/maisbelo/pergunta.html

Criminosos escolhem números de telefones ao acaso e fazem ligações anônimas em que tentam extorquir as vítimas simulando seqüestros de parentes. Você já sofreu ou conhece alguém que tenha sofrido esse golpe? MAIS

Está na hora das Operadoras Celulares tomarem providencias e restringirem as ligações telefônicas de centros criminais e presídios.

Não agüentamos mais ser extorquidos por bandidos em presídios, com telefones clonados, e o crime organizado utilizarem esse meio para acionar ações criminais direto dos presídios...

As operadoras estão se tornando CONIVENTES com essa situação.
CHEGA DE HIPOCRISIA E FALTA DE RESPONSABILIDADE
Helio Magnotti
São Paulo



----- Original Message -----
From: FlaTelecom
To: Celld
Sent: Monday, May 15, 2006 1:31 PM
Subject: [Celld-group] Operadoras sem responsabilidade (!!?)
 
"Está na hora das Operadoras Celulares tomarem providencias..."
 
Sinceramente, considero equivocada a opinião do amigo Magnotti, e não poderia deixar de manifestar minha opinião.
Se os presídios não tem capacidade de bloquear a entrada de aparelhos celulares, sem falar de armas e drogas, é responsabilidade de uma empresa privada resolver o problema??
Acho que não.
 
Essa história de "bloqueador de celular em presídio" é o maior atestado de incompetência da justiça brasileira, que como sempre prefere jogar a culpa para outros, e nunca resolve nada.
 
Agora vai ser lei: todo presídio tem que ter bloqueador.!!!!???
Gente, "bloqueador de celular" nada mais é do que um "gerador de interferência". E quanto às pessoas que moram nas vizinhanças?
 
Sim, porque o RF não é fácil de ser controlado. Não dá simplesmente para chegar e falar: aqui vai ter sinal, daqui a 10 metros não.
Acreditar nisso é ignorância. E aí, é mais fácil reclamar das operadoras (que não resolvem o problema), já que quase todo mundo já tem uma pendenguinha pra resolver.
 
Tudo bem, SAC de operadora é uma @!#$%^&.
 
Mas a responsabilidade de bloquear o sinal nos presídios é da justiça incompetente do país.
Vamos reclamar das operadoras sim, mas quando for o caso!
 
"FlaTelecom"
 

----- Original Message -----
From: Alexandre Vilarinho
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 15, 2006 4:06 PM
Subject: Re: [Celld-group] Operadoras sem responsabilidade (!!?)
 
FlaTelecom,
 
Eu concordo com vc sim, mas a operadora também tem condições de saber com mais precisão de onde as chamadas estão sendo realizadas, e isto é feito através de uma triangulação do sinal, esta tecnologia existe, agora se ela não está disponibilizada aqui no Brasil já é outra história. Existem também outras maneiras de impedir que um telefone inicie ou termine uma ligação, como por exemplo, criar um banco de dados os números IMEI, se não me engano, de todos os telefones que fossem roubados, este banco de dados sim é de responsabilidade total das operadoras.
 
Na minha opinião a luta contra os bandidos deve ser feito principalmente e preferencial pelo sistema judiciário, mas a população de um maneira pode ajudar. Por exemplo, se vc sabe que está acontecendo um roubo ou assalto em determinado lugar é seu dever como cidadão avisar a polícia e não ir lá e tender resolver o problema sozinho. Na minha opinião eu acho que as operadoras poderiam sim implantar um sistema que tentasse impedir que ligações dos presídios fossem iniciadas e terminadas, pois digamos que o valor agregado com isto seria muito bom, começando com a diminuição dos assaltos por causa de celulares.
 
Cordialmente
 
Alexandre Vilarinho
 

----- Original Message -----
From: César Henrique Sanfelice
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 15, 2006 8:55 PM
Subject: RES: [Celld-group] Operadoras sem responsabilidade (!!?)

Alexandre, 

A tecnologia GSM utilizada nas operadoras do Brasil é a mesma utilizada nos outros países, sem considerar o 3G que ainda não está disponível aqui... 

Não é possível triangular uma chamada, pois quando o telefone está em modo dedicado, em conversação, ele tem canal de voz alocado apenas com um site. Um dado possível de ser coletado é a distância que esse telefone se encontra do site, mas isso vai gerar um raio ao redor do site e não um ponto exato. Portanto não é tão fácil assim identificar o local da realização da chamada.  

Outro ponto comentado com você é em relação ao banco de dados com os IMEI de telefones roubados. Esse banco de dados já existe porém o que acontece é que os presos não fazem necessariamente uso de telefones roubados, mas sim de telefones pré pagos ou mesmo de telefones regularizados. O que torna difícil o bloqueio pelo IMEI. 

Atenciosamente,
César H. Sanfelice - RF Eng.
MCG - Mobile Comm. Group - RNE
Curitiba - PR - Brazil
Tel: 48 84017525 | 41 39012176
cesar.sanfelice@alcatel.com.br


----- Original Message -----
From: Alexandre Vilarinho
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, May 16, 2006 9:56 AM
Subject: Re: RES: [Celld-group] Operadoras sem responsabilidade (!!?)
César,
Não entendi a explicação do IMEI, pelo o que sei a OI já possui este sistema, me parece que ele está interligado com o que existe na Europa. Este número não é o endereço físico do equipamento? Ele não é enviado junto com número de telefone, quando o equipamento se registra na BSC? Caso ele for se houvesse um banco de dados com os números roubados então seria uma maneira de bloquear as ligações não só dos presídios mas de qualquer telefone roubado, mas para este sistema funcionar todas as operadas teriam que ter uma sistema integrado.
 
A triangulação não é possível ser feita por causa da forma como o GSM é implantado aqui no Brasil e nos outros países, mas esta tecnologia permite que as ligações sejam rastreadas? E quando ao CDMA?
 
No projeto SIVAM o pessoal do exército faz a triangulação de conversas utilizando RF, ou pelo menos tem um projeto para fazer isto, agora eu não sei qual é o tipo de tecnoliga, se é conversação de avião, se é rádio amador, se celular, sei que eles tem uma boa experiência com isto.
 
Cordialmente
Alexandre

 
----- Original Message -----
From: clovis1
To: Celld-group
Cc: Celld-group
Sent: Tuesday, May 16, 2006 10:55 AM
Subject: [Celld-group] Celulares nos Presídios

Gostaria de participar dessa discussão, lançando algumas idéias para discussão:

1) Os colegas de grupo falam sobre a impossibilidade técnica de controlar a abrangência do sinal das ERBs, bem como dos Bloqueadores de Celular. Contudo, é possível instalar ERBs dedicadas nos Presídios, com potência de sinal que "force" os celulares a se registrarem através delas na rede.

2) As Operadoras, por sua vez, podem oferecer ao Poder Público todos os detalhes das chamadas originadas / recebidas à partir dessas ERBs, inclusive a escuta autorizada pela Justiça.

3) Já que os "celulares são a maior arma dos bandidos", porque o Poder Público, em conjunto com as Operadoras não começa a usar essa arma a seu favor??
Atenciosamente,
Clóvis



----- Original Message -----
From: marcofernandes.talent@avon.com
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, May 16, 2006 10:28 AM
Subject: Re: [Celld-group] Celulares nos presídios

Fala Helião e demais amigos do Fórum.

Desde a época que eu fazia faculdade este tema já era bastante discutido nas rodas técnicas
do Inatel. Tivemos na faculdade excelentes trabalhos técnico/científicos nesse assunto.
Acredito que o Inatel (e toda comunidade Inatelina) poderia ajudar em muito com a parte técnica.

Bom, naquela época eu fiz particularmente um estudo sobre Emissores de Ruído Branco. Trata-se
de transmissores cuja potência abrange certo perímetro e sua função é "enganar" os transceptores
em uma dada faixa de freqüências sobrepondo as verdadeiras antenas de um sistema de transmissão.
É uma teconologia bastante usada em guerra eletrônica para evitar a comunicação do inimigo.

Fala-se muito em Bloqueador de Celulares mas devemos lembrar que os celulares são utilizados por
comodidade. É mais fácil pro presidiário ter um celular que outro dispositivo de comunicação. Eu tenho
absoluta consciência que bloqueadores de celulares funcionam, mas se eles estiverem instalados, a
tecnologia oferece uma outra gama enorme de dispositivos de comunicação RF. Por isso acredito que
os emissores de ruído branco com uma faixa adequada a outros tipos de comunicação seja mais eficiente.
Com certeza estes emissores também são mais agressivos aos demais sistemas nas vizinhanças dos
presídios. Coitadinho do radinho AM/FM do tiozinho que mora do lado do presídio ! risos

Desculpe o OFF, mas na minha opinião não é com tecnologia que se vai combater este tipo de problema.
Mas de toda forma fica aí um tópico de discussão: Emissores de Ruído Branco.

Grande abraço,
Marco.

----- Original Message -----
From: mnobre
To: Celld-group
Sent: Tuesday, May 16, 2006 11:29 AM
Subject: En:[Celld-group] Celulares nos presídios

Pessoal,
 
Em relação à proposta do bloqueio dos celulares de acordo com o IMEI (ou qualquer outro parâmetro semelhante, nos diferentes protocolos de RF), creio que, se isso fosse tão fácil assim, não só os celulares nos presídios, mas todo o problema do roubo de aparelhos já teria sido resolvido... pelo que sei, essas listas já existem, mas os parâmetros dos celulares roubados são adulterados, e eles escapam dos bloqueios!
 
Marcelo
----- Original Message -----
From: mnobre
Sent: Tuesday, May 16, 2006 11:09 AM
Subject: En:[Celld-group] Celulares nos presídios
 
Pessoal,
 
Não sou especialista em RF, e nunca trabalhei com bloqueadores de celular. Mas acho que tem alguns pontos, tanto técnicos quanto da legislação atual, que merecem ser colocados:
 
- Acredito que a implementação mais simples de um bloqueador seja simplesmente "sujar" as faixas de freqüência utilizadas pelos celulares. Se for mesmo assim que os atuais bloqueadores funcionam, então a única modificação do cenário, de 2001 (época dos testes da Anatel) para cá, seria a entrada em operação das bandas C, D e E do SMP. Houve realmente a introdução de novas faixas de freqüência, mas nada que não possa ser bloqueado;
 
- Mesmo que o funcionamento dos bloqueadores seja mais complexo, entrando em detalhes do protocolo, os protocolos utilizados no País (ou mesmo no mundo) não são tantos assim, e sua evolução também não acontece em poucos meses - de novo, nada que não seja possível acompanhar, com um mínimo de interesse - e recursos - por parte dos responsáveis.
 
- Por outro lado, desde 2002 existe uma regulamentação que indica de quem é a responsabilidade pela instalação dos bloqueadores.
 
Entretanto, o que se pode notar é que, tirando os bloqueadores "experimentais" instalados pela própria Anatel, muito pouco foi feito - nem a atualização tecnológica (ou mesmo troca) dos primeiros bloqueadores para acompanhar a evolução dos celulares (o que, conforme exposto acima, não acredito que fosse tão complicado assim), nem no que se refere à adoção dos bloqueadores como equipamento padrão dos presídios (pelo menos dos principais) - aliás, a impressão que me dá é que os novos bloqueadores instalados após os testes da Anatel poderiam ser contados nos dedos...
 
Agora, depois de pelo menos quatro anos sem tomar nenhuma atitude a respeito (e falhar clamorosamente no controle da entrada de terminais nos presídios), realmente o mais fácil é jogar a responsabilidade para os outros!
 
Marcelo

----- Original Message -----
Sent: Tuesday, May 16, 2006 3:08 PM
Subject: Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios

Clóvis,
 
Eu acho meio difícil de fazer este estudo porque quando um determinado setor da BSC, ou ERB, fica lotado ele automaticamente encaminha a chamada para outro setor da mesma BSC, ou para outra.
 
Para mim a maneira mais eficiente seria fazer uma triangulação da chamada ou da terminação, tudo falando em RF, porque todos sabem quais são os planos de F do sistema celular, fazer um mapeamento com coordenadas da país, mapeamento este que já existe, inclusive é disponibilizado gratuitamente na internet, exemplo Google Eearth, há a necessidade de fazer uma matriz entre os dois sistemas, se a chamada estiver dentro do mapeamento do presídio o próprio sistema cancela a chamada, cria um log e o envia para um central que enviará uma equipe para fazer a verificação do local que foi registrado a chamada. O número IMEI também ficaria armazenado num banco de dados. Como as coordenadas não são precisas, há uma possibilidade de erro. E o banco de dados seria necessário para corrigir este erro.
 
Alexandre Vilarinho
 

----- Original Message -----
Sent: Tuesday, May 16, 2006 2:52 PM
Subject: [Celld-group] Celulares nos presídios
 
Marcelo,
 
O IMEI é o endereço físico do aparelho e, pelo meu entendimento, só deve haver um registro dele no mundo. É o equivalente o endereço MAC da placa de rede, que também só há um no mundo.
 
No Brasil, pelo que sei a OI já tem, ou está implantando um sistema que possibilita fazer o cadastro destes IMEI, informando inclusive, de quais são de celulares bons, que saíram de fábrica com defeito, ou que foram roubados. Sei que na Europa, ou na Comunidade Européia, existe um que é comum a vários países, pois não faz sentido ter vários sistemas deste isolados no mundo.
 
O problema da implantação deste banco de dados é financeiro e não operacional, como aqui no Brasil que possui este banco de dados é OI, me parece que ele cobraria das outras operadoras a sua utilização, porque me parece também que ela comprou de algum órgão regulatório, ou coisa parecida, europeu. Não sei se existe algo deste tipo na América do Norte e nem se é interligado com o europeu, caso existir.
 
Alguém da OI poderia nos esclarecer um pouco mais sobre isto.
 
Cordialmente
 
Alexandre
 

----- Original Message -----
Sent: Tuesday, May 16, 2006 5:07 PM
Subject: [Celld-group] Controle do IMEI

Troquei o assunto da mensagem, pois o controle do IMEI é um assunto independente do controle de celulares nos presídios, apesar de concordar que o banco de dados do IMEI pode ajudar no roubo de celulares, e eventualmente fazer parte da solução do uso de celulares nos presídios.

Se as operadoras brasileiras se organizassem para controlar melhor o IMEI dos aparelhos que comercializam ou que são roubados de seus clientes, já seria um grande passo, independente da integração com bancos de dados internacionais.
Nenhuma operadora tem interesse em ativar o aparelho celular roubado da concorrente (ou tem ??). Os clientes por sua vez deveriam ter acesso (por CPF, talvez) ao Banco de Dados, para consulta dos IMEI registrados em seu nome, e deveriam informar toda vez que um aparelho for desativado, roubado ou destruído. Este controle por sí só inibiria muito o roubo de celulares, pois o aparelho se tornaria inútil após o roubo.

Eu comprei recentemente uma linha de celular nos USA, e para minha surpresa o IMEI vem escrito na caixa externa do aparelho (é claro que está escrito internamente no aparelho também), e é INDISPENSÁVEL para a ativação da linha. Ou seja, por lá já há uma preocupação com o controle do IMEI.
Abraços,
Ronald


 
----- Original Message -----
From: Jose C
Sent: Tuesday, May 16, 2006 6:11 PM
Subject: Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios
Olá

E possível sim fazer o rastreamento geográfico do assinante, com uma plataforma LBS (location based services)
Mais info: http://www.gsmworld.com/technology/applications/location.shtml
Abs
Jose Luis
 

----- Original Message -----
Sent: Tuesday, May 16, 2006 6:37 PM
Subject: RES: [Celld-group] Celulares nos Presídios

Mas é exatamente o que havia comentado antes, é possível saber a localização do usuário através desses dados. Porém o Timming Advance vai gerar um raio, e não um ponto, portanto a precisão dessa localização pode ser de quilômetros.... O que não adiantaria muito para saber o ponto exato da realização de uma chamada. 
Abs,
César



----- Original Message -----
Sent: Tuesday, May 16, 2006 8:15 PM
Subject: Re: RES: [Celld-group] Celulares nos Presídios

César,
A arquitetura atual do GSM não permite que uma ligação seja triangulada usando apenas BSC? Independente se estas são de uma única operadora ou não.
 
Ou é por causa da forma como o GSM é implantado.
 
É fato que nos cabeçalhos de muitos protocolos existem campos que foram determinados para certos fins que não são usados ou não são usados na forma que foram projetados, como é o caso do campo TOS do cabeçalho IP. Existe algum campo que não é usado no cabeçalho do GSM ou do CDMA.
 
Alguém que estuda CDMA ou é da Vivo poderia nos dar mais informações sobre a triangulação das chamadas.
 
OBS.: Não estamos solicitando que sejam fornecidas nenhuma informação confidencial das empresas somente informações públicas sobre cada tecnologia.
 
Cordialmente
 
Alexandre Vilarinho
 

 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, May 16, 2006 6:49 PM
Subject: Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios
 
Olá! 
Acredito que a  instalação de uma ERB dentro do presídio, dimensionada para atendimento na área do mesmo, com seus respectivos canais de serviço ativos, porém com canais de voz indisponíveis diminuiria drasticamente a possibilidade de se efetuar chamadas dentro desta instituição. 
Sds,
Ângelo.
 


----- Original Message -----
Sent: Tuesday, May 16, 2006 9:12 PM
Subject: RES: RES: [Celld-group] Celulares nos Presídios

Alexandre,
Por mais que existisse uma forma de triangular o sinal no sistema GSM, ele também não seria eficiente, pois para que possa ser feita a triangulação é necessário que você esteja captando o sinal de no mínimo três setores diferentes de sites diferentes. E em muitos casos e lugares existe cobertura de apenas um setor, principalmente em cidades pequenas.

Uma outra solução para bloquear o sinal de qualquer onda eletromagnética dentro das prisões seria construir uma gaiola de Faraday... que não precisa ser envolvendo a cadeia inteira, mas acredito que nas próprias paredes.... O que vocês acham??
Abs,
César



----- Original Message -----
Sent: Tuesday, May 16, 2006 9:39 PM
Subject: Re: RES: RES: [Celld-group] Celulares nos Presídios

César,
 
Numa pequena cidade vc tem razão que é mais complicado fazer isto. Mas em um grande centro onde existem vários presídios não seria tão complicado, no meu ponto de visto.
 
Como a Anatel e nenhum outro órgão regulador impôs que não é necessário compartilhar a BSC, e pela minha experiência de campo, é fácil encontrar cidades pequenas que tem duas ou três BSC de operadoras de celulares, então no meu ponto de vista não seria tão complicado, mas é necessário fazer um estudo nas localidades onde estão presentes os presídios, bem como analisar se há como fazer tal triangulação, caso não houver cogitar ainda a possibilidade de implantar torres novas para este fim.
 
Uma gaiola de Faraday seria bastante interessante, mas também é necessário saber de onde as chamadas nos presídios são realizadas com uma maior freqüência, dentro das celas é mais fácil implementar esta solução, porém tem um custo elevado, já nos pátios dos presídios eu acho que não seria muito eficiente, o que vc acha?
 
Abraços
Alexandre
 


----- Original Message -----
Sent: Tuesday, May 16, 2006 10:00 PM
Subject: Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios
 
Ângelo,
Me parece ser uma boa solução, mas neste caso não poderia ser permitido também o envio de mensagens MMS ou SMS, ou de outro tipo que poderiam ser inventadas.
 
O único problema para este solução é caso a quantidade de celulares nos presídios aumentasse, aumento assim a solicitação de conexão e fazendo com que alguns buscassem outras erb para realizarem a chamada.
Sds
Alexandre
 


----- Original Message -----
From: Jose C
Sent: Wednesday, May 17, 2006 12:02 AM
Subject: Re: RES: RES: [Celld-group] Celulares nos Presídios

Olá
Usando a tecnologia mais simples (apenas o Timing Advance), já e possível saber a posição com uma
precisão de aprox. 500m
Já participei de  testes de LBS com precisão de 50-100m
Jose Luis



----- Original Message -----
From: Helio Rosa
Sent: Wednesday, May 17, 2006 6:02 AM
Subject: [Celld-group] Celulares nos Presídios - Coleção de mensagens (2) + Apostila sobre GSM

 
Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  

Olá, Grupo WirelessBR!
Estamos aguardando as contribuições técnicas para o debate que está "rolando" no Celld-group!  :-)

Novas mensagens (abaixo) foram inseridas no novo blog comunitário: Celulares nos Presídios  Vale conferir e participar!

Lembro: estamos debatendo para encontrar uma solução técnica "simples e criativa" para o problema do "bloqueio das emissões eletromagnéticas".
Neste processo estamos também recordando os conceitos do "sistema celular".

Quanto ao "bloqueio da entrada dos celulares nos presídios" estamos deixando por conta das nossas autoridades competentes (!) ...  :-)
Já indicamos o trabalho "Telefonia Celular" do "nosso" Márcio Rodrigues!
Temos ainda a ótima apostila GSM - CONCEITOS BÁSICOS - Cortesia especial da Agilent Technologies Brasil
 
Bem adaptado ao espírito do brain storming alguém sugeriu envolver o presídio numa enorme "Gaiola de Faraday".
 
Gaiola de Faraday?
Quequé issssô?  :-)
 
Vamos recordar a física do "ginásio" (ops! - é a idade...)?  :-)

From Google:
O que é a Gaiola de Faraday?  
 
juliana_mazotti enviou:
 
Num corpo neutro, as cargas elétricas positivas e negativas distribuem-se pelo corpo.
Se eletrizarmos o corpo, as cargas em excesso repelem-se mutuamente e concentram-se na periferia do corpo, na sua superfície exterior.
 
Passado um curto tempo inicial após a eletrização, o corpo fica em equilíbrio eletrostático, não havendo movimentos de cargas elétricas a nível macroscópico.
 
Estes fatos comprovou experimentalmente Michael Faraday ao encerrar-se no interior de uma gaiola condutora, onde verificou não haver manifestação de fenómenos elétricos no seu interior.
 
Uma gaiola de Faraday, para além de ser condutora, não necessita ser contínua, podendo ser constituída por uma rede metálica. Desta configuração lhe veio o nome de gaiola. A verificação do seu comportamento elétrico pode ser feita colocando pêndulos elétricos nas suas paredes interiores e exteriores e eletroscópios no seu interior. Não havendo cargas elétricas no seu interior, verifica-se que, ao eletrizar a gaiola por contato com um gerador eletrostático, os pêndulos exteriores se desviam das paredes, acusando a sua eletrização, enquanto os interiores permanecem imóveis, assim como as folhas dos eletroscópios, comprovando a não existência de cargas elétricas no interior da gaiola.
 
Duas leis de Faraday sintetizam as observações experimentais.
 
1ª lei de Faraday
 
Nos condutores em equilíbrio a eletricidade é distribuída apenas na superfície externa ; no seu interior não há traço de eletricidade.
 
2ª lei de Faraday
 
No equilíbrio elétrico a força elétrica no interior dos condutores completamente fechados e desprovidos de corpos eletrizados é nula.
 
A gaiola de Faraday foi adoptada para proteger instrumentos e aparelhos de grande sensibilidade colocados no seu interior. Também serve para garantir a segurança de instalações perigosas como paióis e locais de preparação de explosivos. A protecção de edifícios contra descargas atmosféricas é outra aplicação da gaiola. Devido a esta função de protecção, a gaiola também é conhecida como écran eletrostático.
 
Bom debate!
Boa leitura e acompanhamento do blog comunitário Celulares nos Presídios!
 
Um abraço cordial
Helio Rosa

heliorosa@wirelessbrasil.org
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group WirelessBr
Coordenador da
ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
"Owner" do Celld-group:
Leonardo Pedrini
 


----- Original Message -----
Sent: Wednesday, May 17, 2006 9:23 AM
Subject: RES: [Celld-group] Celulares nos Presídios

Ângelo, 
Não adianta, todos nós sabemos que é possível “amarrar” canais de outras estações no handset, bastando um software carregado no mesmo.  
Ats.
Paulo Novais



----- Original Message -----
From: Helio Rosa
Sent: Wednesday, May 17, 2006 10:23 AM
Subject: [Celld-group] Celulares nos Presídios - Notícia:" Bloqueio não é caro"

 
Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
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Transcrição de matéria recebida via newsletter do IDG Now!:
 
 
Por Daniela Moreira, repórter do IDG Now!

Publicada em 16 de maio de 2006 às 13h14
Atualizada em 16 de maio de 2006 às 17h17
 
São Paulo – João Zuffo, da Poli, diz que sistemas são simples e acessíveis e reforça coro dos que discordam que dever é das operadoras.
A instalação de sistemas de bloqueio de sinal de celular nas penitenciárias, que poderia ter evitado a comunicação dos detentos que organizaram os ataques em São Paulo, nos últimos quatro dias, é simples e acessível do ponto vista financeiro. O que falta é vontade política, segundo João Zuffo, professor titular de Eletrônica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Das 110 penitenciárias paulistas, apenas oito possuem sistemas do bloqueio de celular. E o próprio Departamento Penitenciário Nacional (Depen) admite que os poucos sistemas em uso em presídios e casas de detenção do País estão obsoletos, e não conseguem, por exemplo bloquear a freqüência usada por celulares GSM, que são a maioria no Brasil.
Segundo o professor Zuffo, um sistema “congestionador” de sinal – como são conhecidos esses aparelhos que impedem a realização e a recepção de chamadas em um determinado perímetro – custam em média de 100 dólares a 4 mil dólares. “Existem centenas de equipamentos à disposição e a instalação é muito simples. O que falta é vontade política, porque nem o custo é tão elevado”, defende o professor.
 
De acordo com Zuffo, os equipamentos disponíveis no mercado já são capazes de bloquear as freqüências em que operam todos os aparelhos em uso no Brasil, portanto os sistemas em uso nas penitenciárias já poderiam ter sido atualizados.
Para o professor, transferir a responsabilidade do bloqueio do sinal às operadoras não faz sentido, já que a instalação dos congestionadores é muito mais simples e barata. “Emergencialmente até se poderia desligar as antenas, mas a área afetada seria de um raio de até 7 quilômetros, o prejudicaria muita gente”, observa.
O Ministério da Justiça defende a criação de um projeto de lei que obrigue as operadoras de celular a responder pelo bloqueio do sinal nas penitências, mas a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) divulgou na segunda-feira (15/05) um comunicado em que afirma que nem a agência nem as operadoras têm a responsabilidade pelo sistema de bloqueio.
Nesta manhã, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, também afirmou que a aquisição e instalação de sistemas bloqueadores de celulares não são de competência da Anatel ou de qualquer outro órgão do governo federal, nem das prestadoras de serviço móvel. A responsabilidade, segundo ele, é dos governos estaduais.
 
Um abraço cordial
Helio Rosa

heliorosa@wirelessbrasil.org
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----- Original Message -----
From: Helio Rosa
Sent: Wednesday, May 17, 2006 10:23 AM
Subject: [wireless.br] Celulares nos Presídios - O que é IMEI - Fórum do Clube do Hardware

 
Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
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IMEI?
Quequé issssô?  :-)
Como funciona?

Perguntei ao Google e ele indicou o ótimo "Clube do Hardware" para responder... :-))

Creio que a matéria é assinada por Daniel de Toledo Barros , Administrador do Fórum Clube do Hardware.
 
(...)
Todo celular GSM possui o International Mobile Equipment Identity conhecido como (IMEI), um número de identificação do aparelho com 15 algarismos, que é programado na fábrica.
(...)

Em tempo:
Nosso novo blog: Celulares nos Presídios
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa

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Comunicado: Atenção
 
Todo celular GSM possui o International Mobile Equipment Identity conhecido como (IMEI), um número de identificação do aparelho com 15 algarismos, que é programado na fábrica.
 
Esse número é único e para sua segurança você nunca deve divulgar o número IMEI do seu celular, muito menos coloca-lo na Internet.
 
Saiba como o IMEI funciona:
 
Cada vez em que é ligado, o celular executa um procedimento conhecido como registro.
 
Durante este processo, o IMEI do celular é checado em um banco de dados chamado EIR - Equipment ID Register que fica na operadora. Nesta base de dados o aparelho pode ser caracterizado como verde, cinza ou preto.
 
- Verde representa que o celular encontra-se regularizado.
- Cinza que o celular é suspeito de roubo ou fraude.
- Preto que o celular é roubado e não pode ser utilizado.
 
O EIR é hoje o principal mecanismo de combate ao roubo de celulares. Já começam a surgir no mundo grandes bases de dados que alimentam os bancos de dados das operadoras com o IMEI de aparelhos roubados; algo como um SPC dos celulares roubados.
 
Teoricamente esse sistema funcionaria, não fosse um detalhe quase desapercebido: O IMEI de um aparelho pode ser trocado. Ao trocar o IMEI do celular roubado, o ladrão seria capaz de limpar o celular. Isso acaba alimentando a indústria de roubo de aparelhos de Celular GSM.
 
Além da fraude acima onde IMEIS "LIMPOS" são utilizados para esquentar celulares roubados outra forma de fraude é a clonagem do celular.
 
Um artigo publicado pelo finlandês Jukka Hynninen da Helsinki University of Technology, explica diversas formas diferentes de fraude de celulares e como são feitas.
 
Normalmente pensa-se que só há a clonagem, mas, existem diversas formas diferentes e mais ainda, com utilizações das mais variadas.
 
Nem sempre o objetivo da clonagem é não pagar a conta.
 
Especificamente em celulares GSM, usa-se a mudança de IMEI para evitar o rastreamento do celular, uma vez que se torna mais difícil rastreá-lo, pois é possível se pensar que estão sendo usados diferentes aparelhos.
Esse tipo de fraude é muito usada por quadrilhas que vendem celulares que serão utilizados em presídios, seqüestros, tráfico de drogas, etc.
 
Portanto, a partir de agora fica proibida a divulgação de números IMEI de aparelhos celulares GSM aqui no Fórum. Se você publicou seu número IMEI, edite rapidamente sua mensagem no fórum para evitar que o IMEI do seu celular seja utilizado por bandidos.
 


----- Original Message -----
Sent: Wednesday, May 17, 2006 10:48 AM
Subject: Re: [wireless.br] Celulares nos Presídios - Notícia:" Bloqueio não é caro"

On 5/17/06, Helio Rosa <heliorosa@wirelessbrasil.org> wrote:

Transcrição de matéria recebida via newsletter do IDG Now!:
 

Falando nisso, viram essa?

http://boicotecelular.blogspot.com/

[]'s
Charles -
charles@pilger.com.br
http://www.charles.pilger.com.br
ICQ 306563363 MSN
crpilger@hotmail.com



----- Original Message -----
From: Helio Rosa
Sent: Wednesday, May 17, 2006 12:32 PM
Subject: [wireless.br] Re: Celulares nos Presídios - Bloqueador de celular - exemplo

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
Esta mensagem foi postada ontem mas devido à uma barbeirada deste moderador, foi apagada.
Segue a transcrição com um pedido de desculpas a todos.
Um abraço cordial
Helio Rosa

From: Oliveira, Adriano Rodrigues Santos
Sent: Tuesday, May 16, 2006 5:17 PM
To: 'Celld-group@yahoogrupos.com.br'
Subject: FW: [Celld-group] Celulares nos presídios

Complementando o que o nosso colega Marcelo Nobre "falou".
 
Eu também não sou Engenheiro de RF, mas entendo que um "Bloqueador de Celular" é um equipamento que emite portadoras similares às portadoras das operadoras de telefonia e quando essas (as frequências do bloqueador) possuem um nivel de sinal melhor que a das operadoras os celulares "se agarram" nessa frequência. Como o Bloqueador nao tem canais de voz, ninguem consegue fazer e nem receber ligações.
 
Um bloqueador de celular pode ser o abaixo:

Descrição:

Bloqueia todos os tipos de sistema celular: AMPS, NAMPS, CDMA, TDMA, GSM e DCS

Bloqueia todos os sinais simultaneamente

Cobertura efetiva de 15m a 40m

Fácil instalação

Corpo em alumínio com ventilador interno

Utilização para o bloqueador RXP3000 DLW:

Teatros, escolas, museus, salas de concerto, cinema, laboratórios, delegacias de policia, prisões.

Frequencias de bloqueio:

AMPS / NAPMS: TX 869Mhz ~ RX 894Mhz

TDMA / CDMA: TX 869Mhz ~ RX 894Mhz / TX 1930Mhz ~ RX 1990Mhz

GSM: TX 869Mhz ~ RX 894Mhz / TX 1805Mhz ~ RX 1880Mhz / TX 1930Mhz ~ RX 1990Mhz

DCS: TX 1805Mhz ~ RX 1880Mhz
 

Especificações:

Alimentação AC 110V / 220V automática

Output 800Mhz / 900Mhz: 1600mW (1.6W)

Output 1800Mhz / 1900Mhz 1200mW (1.2W)

Dimensões: 160mm X 118mm X 58mm

Peso: 1400g

15m ~ 30m (a distancia de bloqueio depende do ambiente de instalação e também do posicionamento das ERBs que servem o local)
 



----- Original Message -----
Sent: Wednesday, May 17, 2006 3:07 PM
Subject: Re: [wireless.br] Re: Celulares nos Presídios - Bloqueador de celular - exemplo

        Hum... 
        Não creio que seja assim tão simples. 
        Um telefone móvel GSM procura portadoras por toda a faixa de frequencia GSM. Quando acha um portadora, tenta decodifica o seu sinal. Reconhecendo nele um sinal de dados válido, tenta se registrar nessa rede, através de um processo de troca de mensagens com os elementos de rede (HLR, EIR, AuC, etc). Caso venha uma resposta negativa, ou nenhuma resposta, o telefone tentará a próxima portadora, tentando achar nela outra rede, mesmo que o seu sinal seja mais baixo.

        Assim, no meu entender, colocar uma portadora forte, mas sem nenhum equipamento para interargir com o telefone não fará com que o mesmo seja "preso" nesta portadora.

        Talvez a solução seja colocar uma portadora nas mesmas frequencias de todas as portadoras de todas as operadoras. Assim o telefone fica impedido de interagir com a rede. Não creio que isso seja assim tão simples, pois os telefones e as redes hoje são preparadas especialmente para serem imunes à interferência.

        Não estou dizendo que é impossível, afinal existem produtos comerciais. Apenas que não é algo tão simples.

        David.
 


----- Original Message -----
Sent: Wednesday, May 17, 2006 3:31 PM
Subject: Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios - Notícia:" Bloqueio não é caro"

Acho que a afirmação de alguns acadêmicos, que hoje compra-se bloqueadores de celulares, via internet, é um pouco de descrédito com a classe dos engenheiros e técnicos .
Gostaria de acrescentar que para concepção de um bom projeto de engenharia, deve ser feito uma análise das condições de campo, das construções(planta baixa),vistorias, etc.  Hoje existem complexos penitenciários que equivalem a uma cidade.
Provavelmente para se conseguir uma boa eficiência no bloqueio, deverão ser previstos bloqueadores em  todas as faixas de freqüências, incluindo-se também o sistema Trunking (provável um equipamento por faixa), as antenas deverão ser distribuídas pelos vários pavilhões, com os respectivos cabos,   fixados de forma disfarçada,  fora do alcance visual dos presos.  Para que na primeira rebelião os equipamentos não corram o risco de serem destruídos.
Lembrando que as empresas (engenheiros e técnicos) que se dispuserem a elaborar e executar essas instalações, terão que proceder uma vistoria nos locais, com grau de risco que invariavelmente acarretará no preço final do serviço. (Quem se candidataria a fazer esse projeto e a instalação ? )
Lembrando que após a implantação, deve-se comprovar através de medidas em campo,  a eficiência  do sistema. Em geral, há necessidade de ajustes finais. Após a ativação deve ser pensado no plano de manutenção dessas instalações.

Acho que não é tão simples, nem tão barato assim.
A teoria é muito bonita, mas a prática, nem tanto.
Carlos



----- Original Message -----
From: Renan Lachi
Sent: Wednesday, May 17, 2006 4:59 PM
Subject: RE: [wireless.br] Re: Celulares nos Presídios - Bloqueador de celular - exemplo
 
Boa tarde,
Pelo que já ouvi falar de bloqueadores de celular, estes nada mais são que um gerador de ruídos, nas frequências das portadoras.
Sendo assim, este interfere de tal forma que fica impossível a comunicação estação móvel com a estação rádio base.
Pelo que sei também, o mais crítico de implementar este sistema, é o de delimitar uma área altamente seletiva, sem afetar áreas próximas a estes presídios.
Att
Renan Lachi
Estudante de Engenharia de Telecomunicações
INATEL – Santa Rita do Sapucaí/

 


----- Original Message -----
From: ram
Sent: Wednesday, May 17, 2006 5:27 PM
Subject: [Celld-group] R$ do bloqueador celular.

Prezado amigos:

Acho que o Carlos Portella tem razão. A instalação de um bloqueador para todas as faixas não sai por menos
de  R$ 300.000,00 em um site-problema!
Não entendo como se fala em R$ 4.000,00 ......10.000,00
Deve ser mais uma piada de brasileiro!
R.A. Martins
 

 


From:
Helio Rosa
Sent: Wednesday, May 17, 2006 6:20 PM
Subject: [wireless.br] Celulares nos Presídios: Interferência via satélite

 
Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
 
Recebi de um participante, em "pvt" (e-mail particular), uma ótima contribuição também no espírito do nosso "brain storming": uma idéia não ortodoxa que traz como sub-produto um tema pouco tratado em nossos fóruns: comunicações por satélites.

Como recebi em "pvt" permito-me transcrever parcialmente a mensagem sem identificar o remetente.
 
Informo também o recebimento de alguns "pvts" contendo referências elogiosas sobre a pertinência do debate e o excelente nível técnico e de cordialidade.
Como eu só faço agitar, o mérito é todo dos debatedores!  Parabéns!!!  :-)
 
Continuamos aguardamos os especialistas em todas as áreas já citadas para comentar a viabilidade das sugestões apresentadas.
Valeu!
Em frente, ComUnidade!
 
Nosso blog comunitário "Celulares nos Presídios" está atualizado com todas as mensagens até este momento.
 
Boa leitura, abaixo, da mensagem propondo interferência via satélite.
Bom debate!  :-)
Um abraço cordial
Helio Rosa

heliorosa@wirelessbrasil.org
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group WirelessBr
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"Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini
 

 
(...)  resolvi fazer a você, diretamente, uma pergunta, uma consulta, pegando, nela, um gancho criativo, que vc trouxe hoje pela manhã, ao propor instalação de ERB de potência restrita ligada a micro-célula interna do presídio.
 
Achei essa sua idéia atraente....e passo com ela a cogitar de uma outra, que pode conter o maior dos absurdos, e por isso conto, para expô-la aqui, com a sua (sempre bondosa) compreensão.
 
É que todas as cogitações até agora debatidas estão caminhando no sentido de localizar-se solução - para o bloqueio - sempre via tráfego horizontal de RF (ERB-ERB, com os handoffs possíveis, espalhamento espectral-horizontal, dificultadores de restrição de potência, etc.)
 
Pensei em algo alternativo, digamos, e por isso pergunto: não será possível, tecnicamente, cogitar-se da opção do tráfego verticalizado de RF ?
 
Explico melhor.
Não haveria possibilidade de utilizar-se, na composição da solução, RF emitida por satélites e estações terrenas, e, não, por ERBs (uploads/downolads de sinais de RF em bandas próprias da capacidade espectral-satelital - banda Ku, por ex.?) ??
 
Não seria possível usar-se essa alternativa, e a banda de transmissão e sua infra-estrutura verticalizada, para "jogar-se", diretamente nos pátios das penitenciárias (e deles, para a ionosfera), ondas de RF em bandas Ku e outra ??
E com essas bandas de RF não se poderia causar ambiente de interferência direta nos sinais de RF emitidos pela ERB ou micro-célula da telefonia móvel (bandas A, B, C, D, E) ali presentes ???
 
Lembro que a ANATEL pode alocar faixa especial de freqüência para segurança pública e, num pool de operadoras de satélite, poderíamos - se houvesse utilidade técnica desta cogitação - somar, à RF horizontal da telefonia móvel-interna dos presídios, a própria RF sujeita a bandas e emissões de satélites e estações terrenas (posicionadas estas dentro ou próximo dos pátios dos presídios).
Não seria possível misturar, ali, as freqüências verticais - da telefonia - com a de satélites, causando uma distorção natural dos sinais de voz e dados emitidos por células da telefonia local ?
O que vc acha dessa cogitação ? É absurda ?
 
Por último, a questão é tão séria, tão relevante, e tão injusta - nesse momento, em que se começa a acusar justamente o setor tecnológico por uma crise de presídios que mereceria, do grupo, um tratamento permanente, como uma criação de grupo permanente de (voluntária) contribuição e estudo do tema, não?
Abraços, do amigo,
(...)


----- Original Message -----
From: clovis1
Sent: Wednesday, May 17, 2006 7:28 PM
Subject: Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios
Alexandre,
Você está considerando que a ERB do presídio vai ter sobrecarga de tráfego!! Isso representa quantas chamadas simultâneas???
Por mais que não se consiga controlar a entrada de celulares nos presídios, essa condição é altamente improvável.
Att. 
Clóvis
 

----- Original Message -----
From:
Marcio Rodrigues
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 17, 2006 9:45 PM
Subject: Re: [wireless.br] Fw: [Celld-group] R$ do bloqueador celular.

Oi,
Hoje, em uma aula de planejamento de redes celulares, estávamos conversando exatamente sobre isso.
Seria forçar um melhor servidor no presídio, pela instalação de uma microcélula que cobrisse apenas o próprio. Chamadas sempre negadas.
Regiões imediatamente vizinhas não teriam essa ERB como melhor servidora. Aí está o desafio técnico.
Discutindo também a questão filosófica da coisa, pra mim é muito claro que operadoras não têm responsabilidade primeira em não prover cobertura em presídios, até porque o modelo de negócios de uma operadora não prevê "NÃO" cobertura, apenas "SIM" cobertura!
Agora, tecnicamente, são (operadoras) os mais habilitados a dar a solução mais inteligente.
Fossem nossos governantes mais inteligentes e diplomáticos, conversariam com as operadoras, para que solução (a exposta cima é apenas um exemplo) conjunta fosse dada, puxando a responsabilidade para si (governantes), mas usando a operadora para prover a solução técnica. Ao invés disso, acusa-se, baixamente, operadoras/Anatel de serem vilãs, afastando da solução quem poderia ajudar muito...
Marcio



----- Original Message -----
From: edmilson
Sent: Wednesday, May 17, 2006 11:05 PM
Subject: Re: [Celld-group] R$ do bloqueador celular.

Olá.
Talvez fosse uma idéia:
Instalar micro BTS's (GSM) e (CDMA) como falsa servidora, ou seja pega-se sinal mais não existe CALL SETUP.
nenhuma chamada poderia ser originada ou terminada na área.
Em ambiente de planta de teste isto ocorre.
Isto seria fácil com simples instalação de antenas internas na estrutura dos presídios, com uma potencia mais alta
que a externa.
Obrigado
Edmilson Rosa.
 


----- Original Message -----
From:
Marcos Pfeifer
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 17, 2006 10:03 PM
Subject: Res: Re: [wireless.br] Fw: [Celld-group] R$ do bloqueador celular.

Convém lembrar q os celulares 3G tem uma variação de espectro flutuante de 5mhz
Para cima ou para baixo, para evitar interferências e quando estes aparelhos chegarem ao mercado, tchau bloqueador.....
Marcos Pfeifer
Engenheiro de Telecom
 


----- Original Message -----
From:
bmaia1
To: wirelessbr
Cc: wirelessbr
Sent: Wednesday, May 17, 2006 11:24 PM
Subject: Re: [wireless.br] Fw: [Celld-group] R$ do bloqueador celular.

Caros,

Algumas considerações:

1 - Bloqueadores não são eficientes - devido à escala dos atuais complexos penitenciários a chance de existirem
locais que apresentam viabilidade de utilização de celulares é muito grande, além disto a cada rebelião era um
sistema a menos de bloqueador de celular. Também temos que lembrar que no caso de Bangú 1 deveríamos bloquear
também chamadas fixas, pois lembro-me muito bem de uma matéria na qual mostrava um verdadeiro escritório
montando em Bangú com linha de fax e tudo!

2 - Solução mais simples seria descriar o LAC do CGI do site na central, desta forma o terminal fica acampado, mas não efetua chamada. As chamadas cursadas por este site só seriam provenientes de HO e os terminais acampados não conseguiriam fazer nada.

A pergunta que fica em questão é se a ANATEL irá contabilizar em seus famosos índices SMP as reclamações dos moradores vizinhos aos presídios.

3 - A forma em que a questão está sendo colocada (retórica sobre soluções a respeito da violência no Brasil vêem a tona sempre que a evidente escalada de corrupção alcança um pico, uma lástima não haver um programa sério e focado sobre o assunto) é terrível o chefe do DEIC de SP, em entrevista ao Jornal Globo, admitiu que não consegue evitar a entrada de equipamentos proibidos nos presídios, o que em minha opinião é uma afronta às suas obrigações constitucionais, caracterizando claramente uma situação de prevaricação. Enfim a inversão do ônus da obrigatoriedade é tamanha, que apenas uma resposta, enfim, coesa de todas as operadoras pode realmente expor à sociedade tal absurdo. Falta apenas eles começarem a culpar os bancos privados de serem os responsáveis pelos assaltos aos mesmos, afinal de contas guardar tanto dinheiro assim em um mesmo lugar é um absurdo...:) dado que o Estado acha impossível controlar o crime...

4 - Somente uma solução conjunta entre operadoras e o Estado, onde cada um tenha consciência de suas obrigações pode prover uma solução, viável, a qual a sociedade como um todo exige.
Sds,
 



----- Original Message -----
Sent: Thursday, May 18, 2006 8:42 AM
Subject: Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios

Clóvis,
É isto mesmo.
Como estamos cogitando a possibilidade de colocar uma ERB, ou BSC exclusiva para eles então seria o seguinte, cada BSC pode dispor de até 4 freqüências, que no no GSM cada freqüência é divido em 8 TS (Time slot), cada usuário ocupa 1 TS.
Teoricamente seriam 32 usuários, mas destes 2 TS são usados para controle, o que deixa 30 TS livres.
Se houver mais de 30 chamadas simultâneas, a ERB fica sobrecarregada.
Senhores,
Se eu me esqueci de algo, ou coloquei alguma informação incompleta, por gentileza, ficam livres para me corrigir.
Abraços

Alex
 



----- Original Message -----
From: h_magnotti
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 18, 2006 1:19 PM
Subject: [Celld-group] Re: Celulares nos Presídios - Nova informação concreta

Os celulares capturados por essas BTSs poderiam entrar em um banco de dados e cruzar informação com outros HLRs para verificação de clonagem e/ou fraude na habilitação. Mata-se 2 coelhos com uma paulada só


----- Original Message -----
From: h_magnotti
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 18, 2006 1:38 PM
Subject: [Celld-group] Re: Celulares nos Presídios - Nova informação concreta

Essa BTS não informaria o MAPA DE VIZINHOS.... portanto o Aparelho fica sem saber o codigo da mais próxima, e portanto, não se habilita.


----- Original Message -----
From: Paulo Novaes De Souza Filho
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 18, 2006 2:01 PM
Subject: RES: [Celld-group] Re: Celulares nos Presídios - Nova informação concreta

Senhores,
Como disse anteriormente, se chegar qualquer sinal GSM no local mesmo que seja de uma estação (BTS) distante é possível acampar nessa estação, para isso existem disponíveis softwares de testes que você digita no próprio celular o canal que deseja acampar. A solução de colocar uma estação que realize a cobertura celular no presídio com canais indisponíveis é facilmente “quebrada”. Apesar de ser uma idéia interessante não irá funcionar por muito tempo.


----- Original Message -----
From: h_magnotti
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 18, 2006 4:43 PM
Subject: RES: [Celld-group] Re: Celulares nos Presídios - Nova informação concreta

O GSM permite muitas programações, e com o "Color Code" pode-se fazer milagres de programação.
Já com o CDMA fica mais complexo. Pode-se utilizar o geoposicionamento que os novos aparelhos permitem (911 facility) para restringir o trafego em certos locais GPS. Mas nem todos o aparelhos tem essa facilidade.


----- Original Message -----
From: ram
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 18, 2006 3:59 PM
Subject: [Celld-group] Celulares nos Presídios: Interferência via satélite

Prezado HR:

Não é possivel interferir nas ERB´s - BTS´s via satélite, pelos seguintes motivos:
1) Falta de diretividade da antena no satélite;
2) Pequena potencia em mW/m2, que não sobrepujaria a
potência ERP da ERB.
R.A. Martins


----- Original Message -----
From: thi.johnson
To: celld-group
Sent: Thursday, May 18, 2006 4:37 PM
Subject: [Celld-group] Bloqueio de celulares só funcionará com desligamento de antenas

18/05/2006 - 14h11
Bloqueio de celulares só funcionará com desligamento de antenas

PATRÍCIA ZIMMERMAN
da Folha Online, em Brasília

As operadoras de telefonia celular terão que desligar algumas antenas para cumprirem a decisão de bloquear imediatamente a comunicação entre os presos. O juiz Alex Tadeu Monteiro Zilenovski, do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais), determinou ontem que seis instituições de São Paulo (Avaré, Presidente Venceslau, Iaras, Araraquara, São Vicente e Franco da Rocha) tenham o sinal de celular bloqueado no prazo de 48 horas.

Essa é a solução mais viável tecnicamente no caso de alguns presídios, segundo informou hoje o ministro das Comunicações, Hélio Costa. "Nós estamos chegando à conclusão de que o bloqueio é o menos eficiente", disse o ministro, após participar de reunião de reunião sobre o assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio, do Planalto.

Segundo ele, as próprias empresas estão reconhecendo que desligar determinados setores das antenas é a maneira mais prática e rápida para bloquear a comunicação nos presídios. Entretanto, a medida poderá afetar o serviço prestado à população.

"Houve um perfeito entendimento entre as operadoras e o pessoa da Anatel no sentido de que o desligamento de algumas antenas é a solução emergencial", disse, ao comentar, entretanto, que não há uma definição sobre qual é a melhor maneira de resolver o problema, se é desligando algumas antenas ou se é fazendo o bloqueio dos celulares.

Lula preocupado

Costa informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está "muitíssimo preocupado" com a onda de violência em São Paulo e com a facilidade de comunicação nos presídios, e "quer uma medida bem forte".

Enquanto as empresas de telefonia celular (TIM, Claro, Vivo e também a Nextel que opera o serviço de trunking) estão obrigadas a bloquear temporariamente (por 20 dias) o sinal nos presídios, o governo avalia a possibilidade e edição de um decreto ou medida provisória para obrigar esse bloqueio no longo prazo.

Costa reconheceu que a proposta "esbarra em uma série de problemas também legais", mas disse que a idéia é adotar a medida que for "mais forte" para impedir a comunicação entre os presos.

"Não é justo que você sacrifique uma população de uma cidade inteira para poder impedir que a telefonia celular chegue nas penitenciárias. Há lugares onde a penitenciária está no centro da cidade [caso do Rio de Janeiro, por exemplo], e cidade do interior onde você bloqueia a ERB (antena de celular) você bloqueia a cidade inteira", disse Costa, ao comentar que a medida mais correta é impedir a entrada de celulares.

A Folha Online apurou que o governo estuda maneiras de reforçar as regras de segurança no acesso aos presídios para impedir a entrada de telefones celulares e rádios de comunicação nessas instituições.

O ministro lembrou que a responsabilidade sobre a segurança nos presídios é dos seus administradores, no caso os governos estaduais. "O que o governo [federal] está fazendo é ajudar numa situação de crise. Para o governo indicar uma solução, tem que ser a melhor solução, não pode ser uma solução paliativa, não pode ser uma coisa temporária", afirmou.

Quanto a uma possível compensação às empresas pelo serviço de bloqueio do sinal nos presídios, o ministro foi taxativo: "estamos falando de 300 pontos específicos. Eu não vejo motivo para nós estarmos discutindo tarifas, flexibilização, maneira de atuar aqui e ali. Nós estamos falando de uma emergência", disse.



----- Original Message -----
From: Edu Yahoo
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Cc: Emerson Trarbach
Sent: Saturday, May 20, 2006 7:45 AM
Subject: [Celld-group] Celulares nos Presídios

Corta a alimentação de energia das tomadas do presídio assim não conseguem carregar o aparelho. Coloca uma tensão diferente do padrão 110/220V e fora da faixa dos carregadores (ex 50V com frequência 45Hz) e pede para criar reatores especiais para nova tensão (lâmpadas), que aliás pode ter uma frequência diferente de 60Hz, utilizando um inversor na subestação que alimenta o presídio.
Com isto os presos terão que ter transformador e inversor para alimentar o carregador. Quanto a subetação coloca um meio de evitar que os FDP's dos carcereiros entrem.
Também tem que ter câmeras nos presídios ligadas a um roteador com IP fixo para poder visualizar o presídio pela internet.
 
Agora viajando um pouco na maionese:
Pode-se implatar algum tipo de mecanismo em presos especiais e o pessoal que trabalha lá, para monitorar onde estão indo, por exemplo RFID no dedo e receptores espalhados pelo presídio. Até mesmo um sistema de pulseira com GPS no braço ou na perna, inclusive no pessoal que trabalha no presídio, sendo que nestes só colocariam quando fossem trabalhar. Colocariam numa sala e depois andariam por um corredor para ter acesso ao presídio, sendo o percurso monitorado por câmeras.
 
Eu vi uma matéria que um cara nos EUA implantou um chip RFID no dedo para abrir as portas da casa, etc. Tecnologia barata que pode ser usada para fins como estes.
 
Espero que tenha ajudado,
Eduardo
 

----- Original Message -----
From: Fernando Botelho
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, May 20, 2006 9:33 AM
Subject: [wireless.br] Presídios x Celulares

Vejam a notícia da "Folha", de hoje.
Simplesmente não está funcionando (o bloqueio)...arrisca atuar melhor (aí, então, pior) fora que dentro dos presídios...

Fernando Botelho
mailto:fernandobotelho@terra.com.br
http://www.wirelessbrasil.org/fernando_botelho/fb01.html

Guerra Urbana
Sábado, 20 de maio de 2006, 04h44
Após bloqueio, celulares ainda funcionam em prisões

O bloqueio do sinal de telefones celulares nos arredores de penitenciárias falhou em pelo menos em quatro das seis cidades em que foi ordenada a medida. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo deste sábado, foram detectados problemas no bloqueio nas penitenciárias de Franco da Rocha, Araraquara, São Vicente e Presidente Venceslau. O diário informa que aparelhos das operadoras Vivo, Tim e Claro funcionaram em pontos bem próximos a penitenciárias.
A medida foi implementada nesta sexta, e o problema já era esperado pelo gerente de regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Bruno Carvalho Ramos. Ele admitiu que a medida poderia não ser totalmente eficaz. "Neste momento, a Anatel não tem capacidade para avaliar a cobertura. E já conseguimos informar que, para presídios dentro de cidades, a população sofrerá as conseqüências", afirmou o gerente.

Ramos disse ainda que outros tipos de comunicação dentro dos presídios, como por exemplo a telefonia via satélite, não podem ser evitadas pela Anatel. Para ele, o prazo de 48 horas dado pela Justiça para o cumprimento da decisão foi muito curto para uma ação tão complexa.

No total, seis empresas de telefonia celular participam do sistema de bloqueio. Segundo a ação judicial, a medida, coordenada pela Anatel, irá durar vinte dias, até que o governo federal defina outro tipo de ação.

A ordem judicial foi cumprida pela Anatel após determinação derivada de ações criminosas que tomam conta de São Paulo desde a última sexta-feira. Acredita-se que a ordem para as ações de São Paulo saíram de dentro de presídios, por ligações feitas de celulares.
Redação Terra


----- Original Message -----
From: Fernando Botelho
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, May 20, 2006 9:51 AM
Subject: [Celld-group] Bloqueadores x Celulares

Não está funcionando ( 2 ) !
Já há uma primeira reação contra o bloqueio (noticiada também pela "Folha" de hoje).
Vai se transformar em reação (judicial) à imposição (judicial) do bloqueio.
Um mega conflito penitenciário ameaça se converter, então, num imenso conflito judicial sobre uso de celulares !

Fernando Botelho
mailto:fernandobotelho@terra.com.br
http://www.wirelessbrasil.org/fernando_botelho/fb01.html

19/05/2006 - 20h19
Prefeito de Presidente Venceslau recorrerá do bloqueio de celulares
da Folha Online

O prefeito de Presidente Venceslau, Ângelo César Malacrida, irá à Justiça recorrer da decisão que determinou o bloqueio do sinal de celulares nos arredores da penitenciária instalada na cidade a partir desta sexta-feira. Outras cinco cidades enfrentam o mesmo problema.

"Se tiver presídio dentro das cidades é impossível não atingir a população", admitiu nesta sexta o gerente de Regulamentação de Serviços Móveis da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Bruno Ramos.

Para o prefeito de Presidente Venceslau, a decisão é "arbitrária". Em nota, ele informou que estuda com o departamento jurídico da prefeitura um meio de "preservar o direito do cidadão venceslauense".

"Várias residências não possuem telefone fixo, e várias atividades comerciais também dependem da telefonia móvel, por isso a importância de preservar esse direito da população", disse.

Protestos
O bloqueio de celulares começou a ser estudado após uma série de ataques contra forças de segurança --a maior da história do Estado-- e uma onda de rebeliões promovidas pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).
Em Presidente Venceslau há dois presídios: as penitenciárias 1 e 2. A última recebeu há uma semana 765 presos --a maioria integrantes dos primeiro e segundo escalões do PCC.
"Vou procurar [o Procon], sem dúvida. O celular é minha ferramenta de trabalho. Preciso dele para manter contato com meus clientes e revendedores. Quem vai pagar meu prejuízo ficando sem celular por 20 dias?", perguntou o vendedor autônomo Sidnei Ferreira, 29.
"Acho que todos devem procurar seus direitos mesmo. Eu, se achar que tive o mínimo prejuízo que seja, também vou", afirmou o balconista Alberto Plácido dos Santos, 21.
"A gente não pode 'pagar o pato' por mais essa. Chega! As autoridades têm é que fazer com que as cadeias sejam mais rigorosas e impedir esses abusos que acontecem. Mas a 'conta' sempre sobra para o povo mesmo", afirmou o aposentado Carlos Arruda, 61.
A secretária Muriele Pacito da Silva disse que "muitos serão prejudicados com a decisão", mas acredita que a medida, "é válida". "Creio que a população tem que entender que é necessário para combater o crime. Na verdade, alguma coisa deveria ter sido feita há muito tempo."
Com Agência Folha
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u121759.shtml


----- Original Message -----
From: h_magnotti
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, May 20, 2006 10:32 AM
Subject: [Celld-group] Re: Presídios x Celulares

Um telefone satelital não funciona dentro de uma cela.. Tem que sair para o páteo para conseguir "enxergar" os satélites. Alem disso o aparelho é um "tijolo" com uma antena descomunal.
Portanto, se um guarda de presídio não ver um preso com um aparelho desses, pode-se considerar como um agente conivente com o crime.
Helio Magnotti



----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, May 20, 2006 10:57 AM
Subject: [Celld-group] Celulares nos Presídios: "Estudo de caso"...

 
Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
 
Ontem, por acaso - não é costume - assisti ao Jornal da Globo, depois da meia-noite...  :-)
Hoje visitei o site do Jornal e, abaixo, está a matéria que me chamou a atenção: Presídios incomunicáveis 
 
A solução sugerida pelo Eng. Portela (UNB - alguém o conhece?) também foi considerada viável em nossos debates, apesar de não ter havido aprofundamento nos detalhes técnicos.

Ei-la:  :-)
(...)
 
Paulo Portela, professor de engenharia elétrica da UNB, trabalha com celulares há 20 anos. Para ele, os bloqueadores não são os mais eficientes. Ele recomenda estações de rádio base dentro dos presídios capazes de monitorar e impedir o acesso de chamadas de áreas proibidas.
A solução é a mais cara – R$ 300 mil por estação. Mas Portela adverte: “Qualquer solução que a gente tomar de forma rápida, de forma não muito pensada, a gente pode chegar a grandes erros”. (...)

A idéia básica é, em resumo: a estação rádio-base (ERB) do presídio absorve todas as emissões dos celulares da mini-célula (área do presídio) como uma estação convencional mas não as repassa para o "mundo exterior".
Esta solução minimiza os efeitos sobre a população periférica.
 
Nosso debate está repercutindo dentro e fora dos Grupos por conta do blog comunitário "Celulares nos Presídios" - atualizado em tempo real...  :-)
Alguns jornalistas buscam dados para matérias e precisam de mais informações.
Creio que poderemos contribuir efetivamente na busca da melhor solução técnica.
 
Vamos voltar ao tema da "ERB dedicada" ao presídio?

Permito-me sugerir um "estudo de caso fictício".
Um presídio está instalado num terreno retangular de 150 x 300m.
E ERB "do bairro", mais próxima, está há 1 Km de distância.
Este bairro é densamente povoado.
Por um mero acaso esta é a situação aqui na minha cidade...   :-))
 
Será que poderíamos fazer um "brain storming" direcionado para esta situação, com detalhes técnicos e didáticos, para que todos, iniciados ou não, possam acompanhar? 

Alguém poderia formular melhor este problema, se for o caso, com mais dados julgados necessários?
Será que podemos supor GSM e CDMA compartilhando a "torre do bairro"?
 
No mundo real, quanto custaria e quanto tempo levaria para o "cell planning" e para instalar os equipamentos necessários?

Em frente, ComUnidade!  :-)
Obrigado!
Um abraço cordial
Helio Rosa
heliorosa@wirelessbrasil.org
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
"Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini
 

----- Original Message -----
From: Fernando Botelho
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br ; Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, May 20, 2006 9:05 AM
Subject: Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios

Na França, recentemente, foi aprovada norma que permite a telemonitorização. através de pulseiras GPS, de condenados que ganhem liberdade condicional (aqui, prá nós, o livramento condicional...passam a usar pulseiras para serem telemonitorizados a partir da saída do estabelecimento penal).
Tenho notícia de uso da tecnologia em alguns Estados norteamericanos.
No Brasil, o Zebu (o gado nelore) - de Uberaba - está sendo monitorado à distância por chips, e não é de hoje (não sei se RFID ou GPS)....nenhuma comparação intencional com humanos, claro...apenas um exemplo de que a telemetria começa a ganhar escala para aplicações de controle de movimentos não só de objetos, mas de animais e humanos....
Chips para coleta de dados orgânicos, com foco em acompanhamento médico à distância (telemedicina), foram, também, aprovados pela FDA-USA, e já chegou ao Brasil a tecnologia para uso em humanos.
Concordo, portanto, que a telemetria - por satélite ou por RF "horizontal" (RFID) - já devia estar sendo cogitada, há muito tempo, como providências relacionadas com o cumprimento da pena criminal no Brasil.
Mas, não me parece útil em ambiente interno-penitenciário ("intra muros"), onde os detentos e condenados podem ser monitorados sem a necessidade do emprego de tecnologias como essa, até porque o deslocamento físico é restrito ali e não se justifica empenho de recursos, por ex., de satélite, que não fariam mais que permitir, por ex, saber quem saiu do pátio (do "banho de sol") e foi prá cela....não creio que isso ajude em algo para a solução do problema atual....!!
Já para a finalidade do controle "extra muros", a idéia me parece fantástica. Precisa ser discutida, pois reduz um imenso custo operacional com o controle que é hoje feito através da ida periódica de condenados em liberdade condicional a fóruns, juízos, etc.
Um (novo) debate sobre direitos humanos - dignidade da pessoa humana - e limitação da liberdade individual como conseqüência da condenação, aliado à demonstração do poder de controle à distância por telemetria (RFID ou GPS), iria adiantar muito, penso.
Dito isso, voltemos ao que interessa nesse momento, que não é propriamente o controle externo do movimento de condenados, mas interno.
Cortar a energia elétrica das tomadas dos presídios ? Seria a solução ? Não funciona....
Em estabelecimentos penais - sobretudo em penitenciárias com grande número de condenados recolhidos (milhares, às vezes) - há estruturas (ou infra-estrutura) essenciais à manutenção de um "piso", digamos, de qualidade de permanência humana no local (chuveiros elétricos, mini-fogões, equipamentos vários...como de música, jogos, etc.).
Sem eles, a vida (humana), minimamente aceitável, não terá como se estabelecer ali.
Não adianta pensarmos, nesse difícil momento, que podemos implantar, por ali, impunemente, um espírito de retaliação absolutista, algo como um retorno à "Lei de Talião", subjugando populações imensas (só em SP são 100.000 encarcerados....em MG, 50.000) a um ambiente sub-humano de permanência, em que não haja, além de luz de iluminação, energia elétrica prá mais nada.
Não irá funcionar. Pior. Irá fazer tudo "explodir" mais rapidamente, aí com a adesão, não tenham dúvida, de uma comunidade muito maior que aquela supostamente liderada por "A" ou "B".
Já estamos assistindo, nesse momento, a um rol de cogitações completamente non-sense como suposta solução do problema.
Elas começam pela imputação, injusta, a empresas operadoras celulares, pelo ocorrido em SP, como se tudo, nos presídios, de ruim e irregular (e não é pouco !), se resumisse ao uso de celulares e à operação de serviços móveis em si.
Ir mais, tirando, agora, elementos da própria infra-estrutura de vida mínima "intra-muros", como se a comunidade "extra-muros" quisesse verdadeiramente vingar-se da outra, sem uma alternativa mínima de pacificação, de coordenação das atividades internas, é suicídio coletivo (das duas comunidades, a livre e a reclusa) !
Não conheço, do pouco da leitura da história humana, um só lugar no mundo em que uma privação unilateralmente imposta, e com esse grau de profundidade, haja terminado bem, sem que uma guerra intensa e um banho de sangue sem precedentes tenha se instaurado como efeito !
Se for essa a opção da comunidade ferida pelos problemas recentes (a de retaliação pura e a de pôr fogo no circo já em chamas), a idéia é eficiente !...desculpe a sinceridade !
Precisamos analisar a questão, nesse momento, sabendo que, ao tempo em que não há ambiente para contemporizações, facilidades, relaxamento, não há, também, para endurecimento desmedido, desumano, ou vingativo.
É duro dizer isso, eu sei - afinal, estamos todos feridos com o impacto do problema !
Tirar tudo dos presídios - quem sabe até a bola de futebol que jogam nos pátios - é, seguramente, o pior.
Não tirar nada, não mudar nada, e ficar só no bloqueio (supostamente eficiente !) de celulares, é também o pior, creiam !
Esse é o (dificílimo "x") da questão: dosar, em busca de razoabilidade, de racionalidade, de lucidez, e do equilíbrio, uma solução aceitável, sob o ponto de vista não só legal, mas humano....a emocionalidade e a inexperiência, nisso, farão pouco....
Afinal, desde Beccaria e do término da "lei do Tibre", a privação da liberdade, como penalidade para infração, sujeita-se, no mundo todo, a um intenso debate, a intensos problemas, e a cogitações de alternativas (como a de implantação de estabelecimentos penais mais humanos) que precisam ser examinadas.
Não deixa de ser, nesse contexto, interessante, curioso, ver, como alternativa brasileira, o surgimento apenas de um novo debate: o de engenheiros de redes de telecomunicações e seu expertise em RF aliado ao de gestores de presídios, que imputam a esses a solução da crise.
A interface que localizam para o debate é aquele ponto, aquele hardware - o bloqueador/misturador de sinais de radiofreqüência e a melhor forma de se impedir, por ele, que novos conflitos se instalem !!
Fico um pouco chocado de imaginar que tudo que se examina, nesse momento, irá se resumir a um misturador eficiente de sinais de RF no pátio de presídios..."ele" (o misturador-bloqueador) é o novo salvador "da pátria" penitenciária !
O que se teme é que, ficando nisso só a discussão, tenhamos, em curto prazo, surgimento de novas tragédias...por outro lado, se passa também por isso a crise, convém que os "experts" em RF se ajustem na busca de algo eficiente para a mistura e bloqueio dos sinais-celulares...e o mais rápido possível...sob pena de termos, em breve, uma crise não só penitenciária, mas de regressão dos próprios serviços móveis-celulares...afinal, são centenas de presídios em todo o país....e milhões de usuários ("extra muros") compartilhando os mesmos sinais de RF da comunidade "intra muros".

Fernando Botelho
mailto:fernandobotelho@terra.com.br
http://www.wirelessbrasil.org/fernando_botelho/fb01.html


----- Original Message -----
From: Edu Yahoo
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Cc: Emerson Trarbach
Sent: Saturday, May 20, 2006 12:01 PM
Subject: Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios

A coisa toda não é cortar a energia e sim mudar o padrão de fornecimento. Por exemplo 270V / 45Hz e fabricar chuveiros e outros equipamentos necessários para tal padrão.
Quanto ao RFID seria para monitorar o contato de funcionários do presídio com os detentos. Sei que este contato acontece as vezes por necessidade, mas dependendo do local e da rotina destes encontros e com determinada pessoa, dá para desconfiar.
Também penso que poderia ser colocado uma porta detectora de metal automática para ter acesso ao presídio, com câmeras que podem ser vistas pela Internet. E acabar com as chaves do presídio sendo usado por exemplo a digital dos funcionários que só funcionaria para determinadas portas e determinados horários. Com o detector de metal não entrariam com carregador, bateria, celular, etc, ninguém inclusive funcionários e advogados.



----- Original Message -----
From: Carlos Roberto Maciel Carneiro
To: Fernando Botelho
Cc: wirelessbr@yahoogrupos.com.br ; Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, May 20, 2006 12:08 PM
Subject: Re: [wireless.br] Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios

Prezado Fernando Botelho,

A tecnologia é bem útil sim aplicada dentro de presídios.

Se o preso receber uma pulseira, assim que for preso, pode-se monitorar através dessa pulseira se o mesmo está fugindo(um dos grandes problemas do sistema carcerário brasileiro, é a fuga de detentos), sendo eficiente a ponto de policiais e agentes carcerários saberem em questão de segundos quando o detento tirou a pulseira e o
trajeto do mesmo.

E a mesma pulseira seria utilizada para monitoramento do detento que for "liberado", estiver em regime aberto, semi-aberto, estiver respondendo em liberdade(dessa forma pode-se monitorar se o mesmo está ou esteve participando de um outro crime).

A aplicação é diversa.
Porém temos um grande problema no Brasil que acredito ser o maior entrave.

Vontade política em resolver problemas.

No Brasil gasta-se BILHÕES em publicidade porém gasta-se poucos milhões em segurança pública, saúde e educação.

Soluções tecnológicas existe no Brasil e em outros paises do mundo a MUITO tempo. Porém acredito, infelizmente, que essas tecnologias serão aplicadas a daqui um bom tempo.


Soluções para bloqueio de celulares existe a MUITO tempo.
Porém temos uma ineficiência política MUITO grande para resolver problemas. No Rio de Janeiro já leio em jornais a bem mais de 4 anos sobre o dilema de bloqueio de celulares em presídio.

O Governo sempre dá uma desculpa esfarrapada e depois de semanas nem se fala mais nisso.

Agora que o negócio pegou fogo e a imprensa está em cima fica MUITO fácil tomar uma atitude mal planejada e por POLÍTICOS E JURISTAS que não entende NADA de telecomunicações.
Obrigando as teles a desligarem ERB´s.

A burrice é tanta que além de prejudicar milhares de cidadãos, que já sofreram bastante com essa rebelião, vai permitir que as antenas sejam religadas em poucos dias ou questão de semanas.

Pois isso com certeza vai cair.
Segurança pública tem que ficar em primeiro lugar(e isso não ocorre) Porém o que está ocorrendo que o desligamento das ERB´s não estão sendo eficientes, para o bloqueio de sinal dentro de presídios paulistas e ESTÁ PREJUDICANDO ALGUNS MILHÕES DE CIDADÃOS SÉRIOS E HONESTOS, QUE PAGAM SEUS IMPOSTOS(QUE NÃO SÃO POUCOS) E TUDO MAIS.

Creio que esse seja o momento oportuno das empresas e profissionais de telecomunicações começarem a listar soluções mais eficientes para bloqueio de sinais em locais restritos e mostrar a imprensa.
PODEM TER CERTEZA Que a imprensa irá publicar dando destaque matéria mostrando a ineficiência do poder judiciário e executivo em resolver problemas, privando a população de usufruir de um serviço enquanto existe
tecnologia eficaz, ou mais eficaz para o bloqueio de sinal de celular dentro de locais limitados(seja cinema, teatro, presídio, delegacia,...)

Para maiores esclarecimentos favor entrar em contato.
--
Atenciosamente,
Carlos Roberto Maciel Carneiro
carlos@easysolutions.com.br
Tel.: (22) 2773-3238
MSN: suporte@vipcom.com.br



----- Original Message -----
From: Alexandre Vilarinho
To: clovis1
Cc: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, May 20, 2006 11:00 PM
Subject: Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios
 
Clóvis, 
Isto é verdade, desligar os telefones celulares da população foi muita sacanagem. 
Sei que não é fácil encontrar uma solução para "barrar" as ondas de rádios, mas nós como engenheiros, que desenvolvemos esta tecnologia também temos que ser capazes de achar uma solução, e com urgência, para esta atitude vergonhosa adotada pela justiça brasileira e atentida, sem questionamento, pela ANATEL, pelo menos esta é a minha opinião individual. 
Abraços 
Alex
 


----- Original Message -----
From: Paulo Coutinho
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, May 21, 2006 12:46 PM
Subject: RES: [Celld-group] Celulares nos Presídios
 
Pergunta, sugestão, contribuição ?? 
Senhores 
Existe a possibilidade de uma Erb (honey pot) instalada no presídio para capturar as chamadas ali originadas e distribuir algum vírus ou palavra "venenosa" de modo que desabilite o aparelho celular, ou ate mesmo o danifique impossibilitando de nova tentativa. Aos poucos todos os celulares dos presídios estarão inabilitados ou inertes.
 
Creio que com a colaboração dos fabricantes de aparelhos celulares e Anatel e operadoras pedir/exigir essa solução junto aos fabricantes. Imagino que todo aparelho celular possa ser programado para quando receber essa "palavra venenosa", entrar numa tal rotina e ate mesmo queimando algum circuito ou coisa parecida (não tenho conhecimento na eletrônica dos celulares).
 
Quem deve controlar tudo isso seria a tecnologia com grandes gerencia de redes, altos softwares, plataformas etc. Imagino ser mais fácil pensar numa alternativa  dessas e consolidar para todas as outras soluções wireless. Acho que fica mais fácil gerenciar tudo isso  
Grato 
Paulo Coutinho 
 


----- Original Message -----

From: Alexandre Vilarinho
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, May 21, 2006 1:16 PM
Subject: [Celld-group] Re: Celulares nos Presídios [ Gostaria de participar]
Senhores,
Outra solução legal, pelo menos no meu ponto de vista, porém de repente com custo elevado a longo prazo e também que levaria um certo tempo para ser desenvolvido seria desenvolver antenas com diagração de radiação especifica para cada localidade, mas como eu disse antes seria uma solução customisada e de longo prazo.
Cordialmente
Alex
 


----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: gjalmeida@ig.com.br
Sent: Sunday, May 21, 2006 7:22 PM
Subject: [wireless.br] Celulares nos Presídios: Nota de um leitor do Estadão

Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em 
www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
 
Continuo antipaticamente rejeitando algumas mensagens fora do "foco técnico" e que não acrescentam novos dados às "discussões técnicas" sobre celulares nos presídios.
Como já citei, esta é uma oportunidade para aprendermos mais um pouco sobre a tecnologia celular, um tanto ausente de nossos Grupos. (ver mensagem lá embaixo).

Para exemplificar uma contribuição "focada" nesta idéia, transcrevo a seguir uma mensagem copiada à mão  :-)  do Fórum dos Leitores do Estadão de hoje (segunda e terceiras páginas do jornal "de papel") assinada por Gustavo Almeida, especialista em telecom (gjalmeida@ig.com.br):
 
"O bloqueio de celulares dentro de instalações prediais, como presídios, pode ser feita de forma simples e barata, sem prejuízo para os usuários nas proximidades.
É só instalar um equipamento conhecido como minicélula, que nada mais é que uma estação radiobase em miniatura, como as utilizadas em andares altos de alguns edifícios e para melhorar o sinal onde há as chamadas zonas de sombra.
Utilizado para expandir a área de cobertura de uma rede, pode bloquear o uso de celulares se for reprogramado de maneira muito simples: ajustar o aparelho para atender a todas as chamadas de celulares CDMA, TDMA e GSM e conectá-lo à uma rede de comutação nula ou inexistente.
Como resultado, dentro dos presídios os aparelhos celulares receberiam o sinal mais forte destas minicélulas, conectando-se a elas preferencialmente, e com isso registrando-se numa rede em que não estariam habilitados.
Os aparelhos ficariam no estado de roaming e não poderiam completar ligações por não terem acesso a nenhuma rede pública. É o mesmo efeito de quando alguém tenta utilizar o celular em viagem a um país onde sua rede não é atendida. Em qualquer tentativa de fazer uma chamada, uma mensagem de erro é recebida."
Gustavo Almeida
 
Esta mensagem vem confirmar outras contribuições já recebidas nesta linha de raciocínio.
Vamos falar de cell planning (grande tabu em nossos fóruns!), antenas, diagramas de radiação, potência, alcance, etc, exemplificando com equipamentos reais?  :-)
 
E, pegando o gancho no texto do Almeida: por que andares altos de edifícios precisam de minicélulas?  :-))
 
Será que agora todos compreenderam o "espírito" destas discussões?  :-)
 
Parabéns, Almeida! Bela contribuição!
Fica o convite para continuar a explicação em nossos fóruns!
 
Nosso blog "Celulares nos Presídios" está sendo atualizado a todo momento.
E nossa Seção Cell Planning está desatualizada...mas sempre com algum conteúdo útil.  :-))
 
Em frente, ComUnidade!  Ao debate!  :-))
 
Um abraço cordial
Helio Rosa

heliorosa@wirelessbrasil.org
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group WirelessBr
Coordenador da
ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
"Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini
 


----- Original Message -----
From: Helio Rosa
Sent: Monday, May 22, 2006 1:27 PM
Subject: [Celld-group] Celulares nos Presídios (para Anóbio e David)

 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
Faço a "juntada" e repasso para nivelamento dos dois Grupos: abaixo, duas mensagens!
 
Olá, Arnóbio Rocha e David Guimarães!
Obrigado, excelentes participações!

Para quem ainda não conhece, são dois veteranos e pioneiros "combatentes" de nossos fóruns!  :-)
Valeu!
Em frente!
Um abraço cordial
Helio Rosa
 


----- Original Message -----
Sent: Monday, May 22, 2006 9:49 AM
Subject: Re: [wireless.br] Celulares nos Presídios: Nota de um leitor do Estadão

        Helio,

        Espero que essa minha resposta não seja "antipaticamente rejeitada"...   :)  Comentando a mensagem do Gustavo Almeida, reforço alguns itens que já havia enviado a esse fórum:

        1. Não adianta colocar uma estação rádio base (ERB ou BTS) sem que a mesma esteja conectada a um sistema real. A ERB não tem inteligência suficiente para interagir com os telefones de forma a garantir que ele entenda que existe uma rede real (ainda que não permita chamadas) por trás dela.
        2. Não existe uma ERB que atenda a todos os padrões: TDMA, CDMA, AMPS e GSM. Terão que ser 4 equipamentos independentes, provavelmente com sistemas irradiantes (antenas) também independentes. Essa ERB terá que ter canais de controle em todas as freqüências possíveis, de forma a superar em potência todos canais de controle existentes na região. Isso é bastante coisa.

        Como já escrevi, tecnicamente é possível, mas não é simples nem barato.

        E ainda ficam de fora equipamentos de comunicação de outros padrões: PX, PY, FRS, celular por satélite, etc.

        Existe ainda uma questão bastante séria: quem vai dar manutenção nesses equipamentos? Uma ERB normal já tem uma exigência bastante grande de manutenção. Quem se habilita a cuidar de um equipamento em um ambiente tão insalubre...   :)

        Ainda me parece mais fácil impedir que os celulares entrem nos presídios.        

        David
 


----- Original Message -----
Sent: Monday, May 22, 2006 11:08 AM
Subject: Re: [wireless.br] Celulares nos Presídios: Nota de um leitor do Estadão

Pessoal,

Tenho lido as valorosas contribuições sobre este tema tão palpitante, pouco posso contribuir pois não tenho
ferramentas de RF para opinar, porém vale uma axioma de alerta: "não existe solução simples para um problema complexo"
Sempre ante graves problemas lembro desta frase, para melhor raciocinar e verificar todas as consequências
proprias ao problema. Por exemplo, fiquei espantando com as várias entrevistas do Professor Zuffo ao dizer
que pela internet se compra bloqueadores de celulares, não é bem por aí, neste momento de crise culpar todas
autoridades por não comprarem os tais bloqueadores.
Sobre a questão de instalar miniBTS, como uma solução simples, não é tão simples assim, e o projeto de RF
específico, as consequências no processamento de chamada, quais as BSCs(sistemas CDMA/GSM) que as
controlem, a separação destas dos Handoff. E as questões dos aparelhos analógicos(são cerca de 200
mil) a fora os que fazem roaming? Qual a solução para o Trunking? Quais os custos de implementação( o valor
de uma BTS, de um projeto, de sua manutenção, a segurança de que esta não seja "desligada", o segredo
de sua localização?) Pessoal estamos lidando com crime "organizado" seus tentáculos são enormes, não podemos subestimar estas questões, em particular na proteção desta BTS Fantasma.

Acho que a questão da célula(fantasma) é a melhor apresentada, porém não é simples como nos apresenta,
há muitos ângulos, e podem haver "furos" que o calor da solução não nos mostra, pois sempre nos parece
evidente que os celulares não deveriam frequentar os presídios, que poderiam ser instalados detectores de
metais, ninguém levar celulares aos trabalho(polícia carcerária, funcionários etc) e mesmo assim eles
"entram" nos presídios, porque uma solução "simples" resolveria.

Este é apenas um contraponto ao debate.

Arnóbio Rocha



----- Original Message -----
Sent: Monday, May 22, 2006 1:34 PM
Subject: Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios - Vamos "planejar"?

Pessoal da lista, concordo que a melhor maneira de se bloquear os telefones celulares em um presídio seja a colocação de uma ERB dentro do prédio, porém as dificuldades técnicas que isso implica devem ser levadas em conta no planejamento. Como o prédio é pela própria natureza de seu uso muito denso e com eventuais reforços de metal por dentro das paredes de concreto é necessário que o sinal da ERB indoor seja distribuído pelas dependências do presídio para pequenas antenas colocadas em seus ambientes. A distribuição tanto pode ser ótica (utilizando-se de unidades adaptadoras RF/ótico) quanto com cabos coaxiais (caso em que as perdas por atenuação ao longo do cabo podem tornar o projeto inviável tecnicamente). Em qualquer um dos casos temos que ter em mente que os cabos e as antenas indoor serão os principais alvos em caso de rebeliões ou atos de vandalismo e devem ficar camuflados e protegidos. Mesmo durante a fase de implantação é importante definir-se bem os encaminhamentos dos cabos para facilitar a manutenção e permitir uma implantação sem paralisia das atividades rotineiras do presídio.

Mas o primeiro passo sempre será um survey de RF dentro do presídio para determinar quais são os sinais externos que chegam dentro do prédio e quais são os níveis desses sinais. À partir dessas análises o projeto de RF deverá ser realizado de maneira a que nas áreas internas o melhor servidor seja SEMPRE a ERB indoor. Uma grande vantagem de um sistema indoor de bloqueio de celulares é que ele pode por meio de combinadores e antenas de faixa bem larga ser usado em praticamente todas as tecnologias.

Uma estratégia possível para eliminar o problema de vandalismo nos cabos e antenas ou mesmo em rebeliões é fazer com que o sistema monitore todas as chamadas originadas dentro do presídio identificando os terminais origem das chamadas. Nesse caso, em uma rebelião ainda que o sistem indoor seja desativado os celulares já previamente identificados ficarão em uma lista de terminais proibidos de originar chamadas nos sites em torno do presídio.

A solução não é difícil de ser planejada, mas é cara e tem impecilhos para implementação.

Rodrigo Barreto
Consultor de Planejamento e Engenharia
Gerência de Transmissão e Wireless - DEP02
Diretoria de Planejamento  e Engenharia
GRUPO TELEFÔNICA NO BRASIL
Av. Paulista, 2300 - 19º andar
Cep: 01310-300 São Paulo - SP
Tel: 55 11 3154 8659 Fax: 55 11 3154 8308
rbarreto@telefonica.com.br
http://www.telefonica.com.br



----- Original Message -----
Sent: Monday, May 22, 2006 1:11 PM
Subject: Re: [wireless.br] Celulares nos Presídios: Nota de um leitor do Estadão
David,
Concordo com você sobre o controle rigoroso de entrada ... não só para celulares, claro!
Quando surgiu a idéia da Gaiola de Faraday, achei loucura ... agora começo a levá-la a sério.
(pena que não impediria a entrada dos advogados ... )
Abs / Marcelo
 

----- Original Message -----
From: Fernando Botelho
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 22, 2006 3:59 PM
Subject: Fw: [wireless.br] Celulares nos Presídios (para Arnóbio e David)

Prezados,
Também acho difícil sustentar-se o cabimento de instalação de ERBs em área interna de presídios, quando se sabe que os equipamentos que ela comporta e requer visam assegurar a comunicação (a emissão e a recepção de sinais). Pois é justamente a questão da comunicação interna-externa dos estabelecimentos penais que está, agora, sob debate, e vai ser difícil enquadrar inclusive o (alto) custo de instalação de um meio físico-lógico voltado para a promoção da comunicação como estratégia de não-comunicação, ou, de monitorização de comunicação ilegal.
Talvez haja, para isso, até a necessidade de alteração da própria lei para que a instalação - do meio de comunicação - se torne possível no ambiente interno dos presídios, já que a lei brasileira (de execução penal) trata a comunidade interna daqueles estabelecimentos como população sujeita, durante o cumprimento da pena, a uma "capitis deminutio", isto é, uma população que tem legalmente reduzidos certos direitos, que não se restringem aos puramente de locomoção física, indo além, afetando direitos civis, patrimoniais, eleitorais.
É por isso que precisamos pensar, nesta solução, dentro da seguinte equação (jurídica...que deve se somar às equações tecnológicas): condenados-encarcerados não têm direito de uso irrestrito de serviços de telecomunicações; pelo contrário, estão proibidos de acesso a certos sistemas comunicativos, que possam pôr em risco a segurança interna e externa dos estabelecimentos penais.
Assim, não haveria como onerar o orçamento Público com custeio de instalação de equipagem destinada à comunicação (e não ao impedimento da comunicação), já que a (tele)comunicação constitui, legalmente, um direito (que chamamos subjetivo público de toda a comunidade livre, garantido pela LGT-Lei Geral de Telecomunicações).
Mas, esse direito (ao uso dos serviços de telecomunicações) só está assegurado, de forma isonômica e irrestrita, àqueles que possam, legalmente, exercê-lo.
Quem está, por lei, submetido a alguma restrição legal de comunicação com o meio exterior, não está, por esse fato, autorizado a acessar estruturas de telecomunicações; conseqüentemente, a esses, os serviços não podem e não devem se fazer disponíveis.
Do contrário, vamos ter, amanhã, de respeitar isonômicas demandas também de presidiários-usuários de sistemas de telecomunicações acessados via ERBs e células internas de presídios, como bases tarifárias, completamento de chamadas, planos de beneficiamento (pontuação, etc.), tratamento isonômico, etc.
Além disso, todos sabemos da clandestinidade em si da habilitação (clonada) da maior parte dos telefones usados nos presídios.
Pois o uso desses clones equivale à prática de crime (de uso de equipagem ilícita) de telecomunicações.
Não há como fornecer-se, dentro da legalidade, um meio de conexão - através de microcélulas e ERBs internas - dessa (ilegal e criminosa prática telecomunicativa) com o sistema público-legal, ainda que com outras redes móveis ou públicas-fixas (PSTN).
O contrário equivalerá a conectar, por ERBs, o meio ilícito de telecomunicações ao meio lícito; e, dessa forma, ao invés de atuar para impedir a prática do ilícito (aqui, ilícito de telecomunicações), estaríamos promovendo o ilícito (de telecomunicações) dentro de presídios.
A idéia parece ser, portanto, a da solução voltada, unicamente, para instalação de meio que impeça (bloqueie) a comunicação, e não que a viabilize.

Fernando Botelho
mailto:fernandobotelho@terra.com.br
http://www.wirelessbrasil.org/fernando_botelho/fb01.html



----- Original Message -----
From: Helio Rosa
Sent: Monday, May 22, 2006 6:57 PM
Subject: [wireless.br] Celulares nos Presídios: Editorial de Alice Ramos

 
Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.

Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
 
Transcrevo abaixo o trecho inicial do Editorial do Portal AliceRamos.com , publicado hoje, sobre o tema "Celulares nos Presídios".
Já está referenciado no nosso blog comunitário.
Boa leitura!
 

Alice Ramos

Ninguém podia prever que um dos maiores cases de sucesso no mercado de telecomunicações brasileiro, os celulares, seriam transformados de uma hora para outra, num dos vilões da pior crise de segurança pública de que se tem notícia no país.

As operadoras por sua vez estão sob enorme pressão. Embora não sejam responsabilizadas por nada (e nem poderiam), foram convocadas a dar sua parcela de contribuição para tentar remediar erros graves da condução da política de segurança nas penitenciárias.

Só que essa contribuição não foi inteiramente voluntária. Segundo a Anatel, “nos contratos assinados com as operadoras não existia essa ‘obrigação’. Apesar disso, o Governo Federal, a Câmara e o Senado estavam negociando, só que não havia nada de concreto”.

O que não havia ficado muito claro até então, era o motivo pelo o qual as operadoras aparentemente aceitaram tacitamente a liminar, sem contestá-la, já que nunca foi do feitio dessas empresas se submeterem. (...)

Leia mais em Operadoras sob forte pressão

Um abraço cordial
Helio Rosa

heliorosa@wirelessbrasil.org
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group WirelessBr
Coordenador da
ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
"Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini

 


----- Original Message -----
From: Helio Rosa
Sent: Sunday, November 26, 2006 8:42 AM
Subject: [wireless.br] "Celulares nos presídios" - O retorno (1)

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

 
Estamos iniciando um "novo" (?) tema com a recomendação que os demais debates devem continuar em paralelo!!!  :-)
 
Antes de prosseguir, quero agradecer e parabenizar a todos pelo excelente nível técnico e de cordialidade dos debates.
Supimpa!!!  :-)
 
Mais um "retorno" com transcrições de mensagens anteriores...  :-)
Estas transcrições são válidas para recordação e para ambientação dos recém-chegados: nesta semana deveremos atingir 3800 participantes (!), sendo que 300 chegaram a partir de maio.
Abaixo está a mensagem (de maio) que iniciou o nivelamento dos Fóruns.

Na seqüência veremos que reunimos tudo numa "página especial" -
http://www.wirelessbrasil.org/wirelessbr/secoes/blog_celulares_nos_presidios/presidios_01.html - que em breve será migrada para o novo site WirelessBR.
 
Mas por que este retorno se a mídia não toca mais no assunto?
1. porque os celulares continuam "cumprindo pena" nas cadeias e presídios; :-)  e
2. porque agora sabemos, com os detalhes que vieram à tona com o debate do "TIM Casa", que é perfeitamente possível identificar a origem das chamadas via "Localizador/HLR", como resumiu o Rodrigo Corbera.
Será que isto, mais as considerações sobre "privacidade", poderá auxiliar na solução técnica do problema?
 
Fica desde logo uma forte solicitação: por favor, vamos nos restringir aos aspectos técnicos da questão: considerações outros sobre a entrada e responsabilidade dos celulares nos presídios serão consideradas "off topic", só para adiantar o que está registrado abaixo.

Boa leitura desta e das próximas mensagens!
Um abraço cordial
Helio Rosa
ComUnidade WirelessBRASIL

 


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