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29/01/07 Sobre "Direitos" ("Rights")
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Fonte:
WirelessBR
[29/01/07]
Avaliação de alternativas para do bloqueio de comunicação em áreas restritas
- Estudo independente
de Fábio Moreira
O trabalho completo, em formato .pdf, pode ser
obtido aqui: [Download
arquivo .pdf]
Fonte:
AliceRamos.com
[22/05/06]
Operadoras sob
forte pressão - por Alice Ramos
Fonte:
Teleco
[22/05/06]
Quem deve ser
responsável pelo bloqueio dos celulares nos presídios? de
Eduardo Tude
Fonte:
IDG Now!
[18/05/06]
Celulares nas prisões de André Caramuru
"Áudios" de Daniela Braun, editora do IDG Now!
[18/05/06]
Operadoras se preparam para bloquear celulares em presídios
[15/05/06]
Celulares em presídios
Fonte:
Jornal da Mídia
[21/01/07]
Operação retira quase 700 celulares de presídio no Sul
Fonte:
IDG Now!
[05/07/06]
Justiça dá 120 dias para Anatel instalar bloqueadores em presídiosPor
Redação do IDG Now!
Fonte:
Caderno Link do Estadão
[22/05/06]
Afinal, dá para bloquear celulares?
Fonte:
Terra
[20/05/06]
Após bloqueio, celulares ainda funcionam em prisões
Fonte:
Computerworld
[19/05/06]
Anatel enfatiza necessidade de lei para bloqueio de celulares em presídios
Fonte:
Estadão
[19/05/06]
Celulares serão bloqueados nesta sexta nas áreas de prisões
Fonte:
Folha Online
[19/05/06]
Prefeito de Presidente Venceslau recorrerá do bloqueio de celulares
[19/05/06]
Operadoras começam a cortar sinal de celular perto de presídios em SP
Fonte:
Estadão
[18/05/06]
Telefônicas desligarão antenas de celular a partir desta sexta
Fonte:
AdNEWS
[18/05/06]
Bloqueio de celulares só funcionará com desligamento de antenas.
Fonte:
IDG Now!
[18/05/06]
Anatel e operadoras iniciam bloqueio de celulares nos presídios
[17/05/06]
Entenda como funcionam os bloqueadores de celulares
[17/05/06]
Operadoras devem bloquear celulares, diz Costa
Fonte:
Estadão
[16/05/06]
Celular na cela não é falta grave
Fonte:
IDG Now!
[16/05/06]
Bloqueio de celular em não é caro, diz professor
[16/05/06]
Bloqueio é obrigação do governo estadual, diz Costa
[16/05/06]
CPI do Tráfico de Armas ouve operadoras
[15/05/06]
Tecnologia de bloqueio é obsoleta, diz Depen
[15/05/06]
SP estuda desativar celulares em regiões perto de presídios
Fonte:
Plantão INFO
[17/05/06]
Operadoras devem bloquear celulares, diz MP
Fonte:
Interesse Público
[17/o5/06]
Celular em Presídio: Proibição
Mensagens
Grupos de
Discussão
WirelessBR e
Celld-group
OBS: As mensagens estão registradas em ordem cronológica para facilitar a ambientação dos novos leitores: as mais recentes estão no final da página.
POLÍCIA
Participe
da enquete http://vejinha.abril.com.br/enquete/maisbelo/pergunta.html
Criminosos escolhem
números de telefones ao acaso e fazem ligações anônimas em que tentam
extorquir as vítimas simulando seqüestros de parentes. Você já sofreu ou
conhece alguém que tenha sofrido esse golpe? MAIS
Está na hora das Operadoras Celulares tomarem
providencias e restringirem as ligações telefônicas de centros criminais e
presídios.
Não agüentamos mais ser extorquidos por bandidos em presídios, com telefones
clonados, e o crime organizado utilizarem esse meio para acionar ações
criminais direto dos presídios...
As operadoras estão se tornando CONIVENTES com essa situação.
CHEGA DE HIPOCRISIA E FALTA DE RESPONSABILIDADE
Helio Magnotti
São Paulo
A tecnologia GSM utilizada nas operadoras do Brasil é a mesma utilizada nos outros países, sem considerar o 3G que ainda não está disponível aqui...
Não é possível triangular uma chamada, pois quando o telefone está em modo dedicado, em conversação, ele tem canal de voz alocado apenas com um site. Um dado possível de ser coletado é a distância que esse telefone se encontra do site, mas isso vai gerar um raio ao redor do site e não um ponto exato. Portanto não é tão fácil assim identificar o local da realização da chamada.
Outro ponto comentado com você é em relação ao banco de dados com os IMEI de telefones roubados. Esse banco de dados já existe porém o que acontece é que os presos não fazem necessariamente uso de telefones roubados, mas sim de telefones pré pagos ou mesmo de telefones regularizados. O que torna difícil o bloqueio pelo IMEI.
Atenciosamente,
César H. Sanfelice
- RF Eng.
MCG - Mobile Comm. Group - RNE
Curitiba - PR - Brazil
Tel: 48 84017525 | 41 39012176
cesar.sanfelice@alcatel.com.br
Gostaria de participar dessa discussão, lançando algumas idéias para discussão:
1) Os colegas de grupo falam sobre a impossibilidade técnica de controlar a abrangência do sinal das ERBs, bem como dos Bloqueadores de Celular. Contudo, é possível instalar ERBs dedicadas nos Presídios, com potência de sinal que "force" os celulares a se registrarem através delas na rede.
2) As Operadoras, por sua vez, podem oferecer ao Poder Público todos os detalhes das chamadas originadas / recebidas à partir dessas ERBs, inclusive a escuta autorizada pela Justiça.
3) Já que os "celulares
são a maior arma dos bandidos", porque o Poder Público, em conjunto com
as Operadoras não começa a usar essa arma a seu favor??
Atenciosamente,
Troquei o assunto da mensagem, pois o controle do IMEI é um
assunto independente do controle de celulares nos presídios,
apesar de concordar que o banco de dados do IMEI pode ajudar no
roubo de celulares, e eventualmente fazer parte da solução do uso
de celulares nos presídios.
Se as operadoras brasileiras se organizassem para controlar melhor
o IMEI dos aparelhos que comercializam ou que são roubados de seus
clientes, já seria um grande passo, independente da integração com
bancos de dados internacionais.
Nenhuma operadora tem interesse em ativar o aparelho celular
roubado da concorrente (ou tem ??). Os clientes por sua vez
deveriam ter acesso (por CPF, talvez) ao Banco de Dados, para
consulta dos IMEI registrados em seu nome, e deveriam informar
toda vez que um aparelho for desativado, roubado ou destruído.
Este controle por sí só inibiria muito o roubo de celulares, pois
o aparelho se tornaria inútil após o roubo.
Eu comprei recentemente uma linha de celular nos USA, e para minha
surpresa o IMEI vem escrito na caixa externa do aparelho (é claro
que está escrito internamente no aparelho também), e é
INDISPENSÁVEL para a ativação da linha. Ou seja, por lá já há uma
preocupação com o controle do IMEI.
Abraços,
Ronald
Mas é exatamente o que havia comentado
antes, é possível saber a localização do usuário através
desses dados. Porém o Timming Advance vai gerar um raio, e não
um ponto, portanto a precisão dessa localização pode ser de
quilômetros.... O que não adiantaria muito para saber o ponto
exato da realização de uma chamada.
Abs,
César
Alexandre,
Por mais que existisse uma forma de triangular o sinal
no sistema GSM, ele também não seria eficiente, pois
para que possa ser feita a triangulação é necessário
que você esteja captando o sinal de no mínimo três
setores diferentes de sites diferentes. E em muitos
casos e lugares existe cobertura de apenas um setor,
principalmente em cidades pequenas.
Uma outra solução para bloquear o sinal de qualquer
onda eletromagnética dentro das prisões seria
construir uma gaiola de Faraday... que não precisa ser
envolvendo a cadeia inteira, mas acredito que nas
próprias paredes.... O que vocês acham??
Abs,
César
Olá
Usando a tecnologia mais simples (apenas o Timing
Advance), já e possível saber a posição com uma
precisão de aprox. 500m
Já participei de testes de LBS com precisão de
50-100m
Jose Luis
Ângelo,
Não adianta, todos nós sabemos que é possível “amarrar”
canais de outras estações no handset, bastando um
software carregado no mesmo.
Ats.
Paulo Novais
On 5/17/06, Helio Rosa <heliorosa@wirelessbrasil.org> wrote:
Transcrição de matéria recebida via newsletter do IDG Now!:
[]'s
Charles -
charles@pilger.com.br
http://www.charles.pilger.com.br
ICQ 306563363 MSN
crpilger@hotmail.com
From: Oliveira, Adriano Rodrigues
Santos
Sent: Tuesday, May 16, 2006 5:17 PM
To:
'Celld-group@yahoogrupos.com.br'
Subject: FW: [Celld-group] Celulares nos
presídios
Descrição:
Bloqueia todos os tipos de sistema celular: AMPS,
NAMPS, CDMA, TDMA, GSM e DCS
Bloqueia todos os sinais simultaneamente
Cobertura efetiva de 15m a 40m
Fácil instalação
Corpo em alumínio com ventilador interno
Utilização para o bloqueador RXP3000 DLW:
Teatros, escolas, museus, salas de concerto, cinema, laboratórios, delegacias de policia, prisões.
Frequencias de bloqueio:
AMPS /
NAPMS: TX 869Mhz ~ RX 894Mhz
TDMA / CDMA: TX 869Mhz ~ RX 894Mhz / TX 1930Mhz ~ RX
1990Mhz
GSM: TX 869Mhz ~ RX 894Mhz / TX 1805Mhz ~ RX 1880Mhz
/ TX 1930Mhz ~ RX 1990Mhz
DCS: TX 1805Mhz ~ RX 1880Mhz
Especificações:
Alimentação AC 110V / 220V automática
Output 800Mhz / 900Mhz: 1600mW (1.6W)
Output 1800Mhz / 1900Mhz 1200mW (1.2W)
Dimensões: 160mm X 118mm X 58mm
Peso: 1400g
15m ~ 30m (a distancia de bloqueio depende do
ambiente de instalação e também do posicionamento
das ERBs que servem o local)
Acho que a afirmação de
alguns acadêmicos, que hoje compra-se bloqueadores de
celulares, via internet, é um pouco de descrédito com a
classe dos engenheiros e técnicos .
Gostaria de acrescentar que para concepção de um bom
projeto de engenharia, deve ser feito uma análise das
condições de campo, das construções(planta
baixa),vistorias, etc. Hoje existem complexos
penitenciários que equivalem a uma cidade.
Provavelmente para se conseguir uma boa eficiência no
bloqueio, deverão ser previstos bloqueadores em todas as
faixas de freqüências, incluindo-se também o sistema
Trunking (provável um equipamento por faixa), as antenas
deverão ser distribuídas pelos vários pavilhões, com os
respectivos cabos, fixados de forma disfarçada, fora do
alcance visual dos presos. Para que na primeira rebelião
os equipamentos não corram o risco de serem destruídos.
Lembrando que as empresas (engenheiros e técnicos) que se
dispuserem a elaborar e executar essas instalações, terão
que proceder uma vistoria nos locais, com grau de risco
que invariavelmente acarretará no preço final do serviço.
(Quem se candidataria a fazer esse projeto e a instalação
? )
Lembrando que após a implantação, deve-se comprovar
através de medidas em campo, a eficiência do sistema. Em
geral, há necessidade de ajustes finais. Após a ativação
deve ser pensado no plano de manutenção dessas
instalações.
Acho que não é tão simples, nem tão barato assim.
A teoria é muito bonita, mas a prática, nem tanto.
Carlos
----- Original Message -----
From:
Marcio Rodrigues
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 17, 2006 9:45 PM
Subject: Re: [wireless.br] Fw: [Celld-group] R$
do bloqueador celular.
Oi,
Hoje, em uma aula de planejamento de redes
celulares, estávamos conversando exatamente
sobre isso.
Seria forçar um melhor servidor no presídio,
pela instalação de uma microcélula que cobrisse
apenas o próprio. Chamadas sempre negadas.
Regiões imediatamente vizinhas não teriam essa
ERB como melhor servidora. Aí está o desafio
técnico.
Discutindo também a questão filosófica da coisa,
pra mim é muito claro que operadoras não têm
responsabilidade primeira em não prover
cobertura em presídios, até porque o modelo de
negócios de uma operadora não prevê "NÃO"
cobertura, apenas "SIM" cobertura!
Agora, tecnicamente, são (operadoras) os mais
habilitados a dar a solução mais inteligente.
Fossem nossos governantes mais inteligentes e
diplomáticos, conversariam com as operadoras,
para que solução (a exposta cima é apenas um
exemplo) conjunta fosse dada, puxando a
responsabilidade para si (governantes), mas
usando a operadora para prover a solução
técnica. Ao invés disso, acusa-se, baixamente,
operadoras/Anatel de serem vilãs, afastando da
solução quem poderia ajudar muito...
Marcio
Olá.
Talvez fosse uma idéia:
Instalar micro BTS's (GSM) e (CDMA) como falsa servidora,
ou seja pega-se sinal mais não existe CALL SETUP.
nenhuma chamada poderia ser originada ou terminada na
área.
Em ambiente de planta de teste isto ocorre.
Isto seria fácil com simples instalação de antenas
internas na estrutura dos presídios, com uma potencia mais
alta
que a externa.
Obrigado
Edmilson Rosa.
----- Original Message -----
From:
----- Original Message -----
From:
Alex
----- Original Message -----
From: h_magnotti
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 18, 2006 1:38 PM
Subject: [Celld-group] Re: Celulares nos Presídios - Nova informação concreta
Essa BTS não informaria o MAPA DE VIZINHOS.... portanto o Aparelho fica sem
saber o codigo da mais próxima, e portanto, não se habilita.
----- Original Message -----
From: Paulo Novaes De Souza Filho
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 18, 2006 2:01 PM
Subject: RES: [Celld-group] Re: Celulares nos Presídios - Nova informação
concreta
Senhores,
Como disse anteriormente, se chegar qualquer sinal GSM no local mesmo que seja
de uma estação (BTS) distante é possível acampar nessa estação, para isso
existem disponíveis softwares de testes que você digita no próprio celular o
canal que deseja acampar. A solução de colocar uma estação que realize a
cobertura celular no presídio com canais indisponíveis é facilmente
“quebrada”. Apesar de ser uma idéia interessante não irá funcionar por muito
tempo.
----- Original Message -----
From: h_magnotti
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 18, 2006 4:43 PM
Subject: RES: [Celld-group] Re: Celulares nos Presídios - Nova informação
concreta
O GSM permite muitas programações, e com o "Color Code" pode-se fazer milagres
de programação.
Já com o CDMA fica mais complexo. Pode-se utilizar o geoposicionamento que os
novos aparelhos permitem (911 facility) para restringir o trafego em certos
locais GPS. Mas nem todos o aparelhos tem essa facilidade.
----- Original Message -----
From: ram
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 18, 2006 3:59 PM
Subject: [Celld-group] Celulares nos Presídios: Interferência via satélite
Prezado HR:
Não é possivel interferir nas ERB´s - BTS´s via satélite, pelos seguintes
motivos:
1) Falta de diretividade da antena no satélite;
2) Pequena potencia em mW/m2, que não sobrepujaria a
potência ERP da ERB.
R.A. Martins
----- Original Message -----
From: thi.johnson
To: celld-group
Sent: Thursday, May 18, 2006 4:37 PM
Subject: [Celld-group] Bloqueio de celulares só funcionará com desligamento de
antenas
18/05/2006 - 14h11
Bloqueio de celulares só funcionará com desligamento de antenas
PATRÍCIA ZIMMERMAN
da Folha Online, em Brasília
As operadoras de telefonia celular terão que desligar algumas antenas para
cumprirem a decisão de bloquear imediatamente a comunicação entre os presos. O
juiz Alex Tadeu Monteiro Zilenovski, do Dipo (Departamento de Inquéritos
Policiais), determinou ontem que seis instituições de São Paulo (Avaré,
Presidente Venceslau, Iaras, Araraquara, São Vicente e Franco da Rocha) tenham
o sinal de celular bloqueado no prazo de 48 horas.
Essa é a solução mais viável tecnicamente no caso de alguns presídios, segundo
informou hoje o ministro das Comunicações, Hélio Costa. "Nós estamos chegando
à conclusão de que o bloqueio é o menos eficiente", disse o ministro, após
participar de reunião de reunião sobre o assunto com o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva no Palácio, do Planalto.
Segundo ele, as próprias empresas estão reconhecendo que desligar determinados
setores das antenas é a maneira mais prática e rápida para bloquear a
comunicação nos presídios. Entretanto, a medida poderá afetar o serviço
prestado à população.
"Houve um perfeito entendimento entre as operadoras e o pessoa da Anatel no
sentido de que o desligamento de algumas antenas é a solução emergencial",
disse, ao comentar, entretanto, que não há uma definição sobre qual é a melhor
maneira de resolver o problema, se é desligando algumas antenas ou se é
fazendo o bloqueio dos celulares.
Lula preocupado
Costa informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está "muitíssimo
preocupado" com a onda de violência em São Paulo e com a facilidade de
comunicação nos presídios, e "quer uma medida bem forte".
Enquanto as empresas de telefonia celular (TIM, Claro, Vivo e também a Nextel
que opera o serviço de trunking) estão obrigadas a bloquear temporariamente
(por 20 dias) o sinal nos presídios, o governo avalia a possibilidade e edição
de um decreto ou medida provisória para obrigar esse bloqueio no longo prazo.
Costa reconheceu que a proposta "esbarra em uma série de problemas também
legais", mas disse que a idéia é adotar a medida que for "mais forte" para
impedir a comunicação entre os presos.
"Não é justo que você sacrifique uma população de uma cidade inteira para
poder impedir que a telefonia celular chegue nas penitenciárias. Há lugares
onde a penitenciária está no centro da cidade [caso do Rio de Janeiro, por
exemplo], e cidade do interior onde você bloqueia a ERB (antena de celular)
você bloqueia a cidade inteira", disse Costa, ao comentar que a medida mais
correta é impedir a entrada de celulares.
A Folha Online apurou que o governo estuda maneiras de reforçar as regras de
segurança no acesso aos presídios para impedir a entrada de telefones
celulares e rádios de comunicação nessas instituições.
O ministro lembrou que a responsabilidade sobre a segurança nos presídios é
dos seus administradores, no caso os governos estaduais. "O que o governo
[federal] está fazendo é ajudar numa situação de crise. Para o governo indicar
uma solução, tem que ser a melhor solução, não pode ser uma solução paliativa,
não pode ser uma coisa temporária", afirmou.
Quanto a uma possível compensação às empresas pelo serviço de bloqueio do
sinal nos presídios, o ministro foi taxativo: "estamos falando de 300 pontos
específicos. Eu não vejo motivo para nós estarmos discutindo tarifas,
flexibilização, maneira de atuar aqui e ali. Nós estamos falando de uma
emergência", disse.
----- Original Message -----
From: Fernando Botelho
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, May 20, 2006 9:33 AM
Subject: [wireless.br] Presídios x Celulares
Vejam a notícia da "Folha", de hoje.
Simplesmente não está funcionando (o bloqueio)...arrisca atuar
melhor (aí, então, pior) fora que dentro dos presídios...
Fernando Botelho
mailto:fernandobotelho@terra.com.br
http://www.wirelessbrasil.org/fernando_botelho/fb01.html
Guerra Urbana
Sábado, 20 de maio de 2006, 04h44
Após bloqueio, celulares ainda funcionam em prisões
O bloqueio do sinal de telefones celulares nos arredores de
penitenciárias falhou em pelo menos em quatro das seis cidades
em que foi ordenada a medida. De acordo com o jornal Folha de
S. Paulo deste sábado, foram detectados problemas no bloqueio
nas penitenciárias de Franco da Rocha, Araraquara, São Vicente
e Presidente Venceslau. O diário informa que aparelhos das
operadoras Vivo, Tim e Claro funcionaram em pontos bem
próximos a penitenciárias.
A medida foi implementada nesta sexta, e o problema já era
esperado pelo gerente de regulamentação da Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel), Bruno Carvalho Ramos. Ele admitiu
que a medida poderia não ser totalmente eficaz. "Neste
momento, a Anatel não tem capacidade para avaliar a cobertura.
E já conseguimos informar que, para presídios dentro de
cidades, a população sofrerá as conseqüências", afirmou o
gerente.
Ramos disse ainda que outros tipos de comunicação dentro dos
presídios, como por exemplo a telefonia via satélite, não
podem ser evitadas pela Anatel. Para ele, o prazo de 48 horas
dado pela Justiça para o cumprimento da decisão foi muito
curto para uma ação tão complexa.
No total, seis empresas de telefonia celular participam do
sistema de bloqueio. Segundo a ação judicial, a medida,
coordenada pela Anatel, irá durar vinte dias, até que o
governo federal defina outro tipo de ação.
A ordem judicial foi cumprida pela Anatel após determinação
derivada de ações criminosas que tomam conta de São Paulo
desde a última sexta-feira. Acredita-se que a ordem para as
ações de São Paulo saíram de dentro de presídios, por ligações
feitas de celulares.
Redação Terra
----- Original Message -----
From: Fernando Botelho
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, May 20, 2006 9:51 AM
Subject: [Celld-group] Bloqueadores x Celulares
Não está funcionando ( 2 ) !
Já há uma primeira reação contra o bloqueio (noticiada também
pela "Folha" de hoje).
Vai se transformar em reação (judicial) à imposição (judicial)
do bloqueio.
Um mega conflito penitenciário ameaça se converter, então, num
imenso conflito judicial sobre uso de celulares !
Fernando Botelho
mailto:fernandobotelho@terra.com.br
http://www.wirelessbrasil.org/fernando_botelho/fb01.html
19/05/2006 - 20h19
Prefeito de Presidente Venceslau recorrerá do bloqueio de
celulares
da Folha Online
O prefeito de Presidente Venceslau, Ângelo César Malacrida,
irá à Justiça recorrer da decisão que determinou o bloqueio do
sinal de celulares nos arredores da penitenciária instalada na
cidade a partir desta sexta-feira. Outras cinco cidades
enfrentam o mesmo problema.
"Se tiver presídio dentro das cidades é impossível não atingir
a população", admitiu nesta sexta o gerente de Regulamentação
de Serviços Móveis da Anatel (Agência Nacional de
Telecomunicações), Bruno Ramos.
Para o prefeito de Presidente Venceslau, a decisão é
"arbitrária". Em nota, ele informou que estuda com o
departamento jurídico da prefeitura um meio de "preservar o
direito do cidadão venceslauense".
"Várias residências não possuem telefone fixo, e várias
atividades comerciais também dependem da telefonia móvel, por
isso a importância de preservar esse direito da população",
disse.
Protestos
O bloqueio de celulares começou a ser estudado após uma série
de ataques contra forças de segurança --a maior da história do
Estado-- e uma onda de rebeliões promovidas pelo PCC (Primeiro
Comando da Capital).
Em Presidente Venceslau há dois presídios: as penitenciárias 1
e 2. A última recebeu há uma semana 765 presos --a maioria
integrantes dos primeiro e segundo escalões do PCC.
"Vou procurar [o Procon], sem dúvida. O celular é minha
ferramenta de trabalho. Preciso dele para manter contato com
meus clientes e revendedores. Quem vai pagar meu prejuízo
ficando sem celular por 20 dias?", perguntou o vendedor
autônomo Sidnei Ferreira, 29.
"Acho que todos devem procurar seus direitos mesmo. Eu, se
achar que tive o mínimo prejuízo que seja, também vou",
afirmou o balconista Alberto Plácido dos Santos, 21.
"A gente não pode 'pagar o pato' por mais essa. Chega! As
autoridades têm é que fazer com que as cadeias sejam mais
rigorosas e impedir esses abusos que acontecem. Mas a 'conta'
sempre sobra para o povo mesmo", afirmou o aposentado Carlos
Arruda, 61.
A secretária Muriele Pacito da Silva disse que "muitos serão
prejudicados com a decisão", mas acredita que a medida, "é
válida". "Creio que a população tem que entender que é
necessário para combater o crime. Na verdade, alguma coisa
deveria ter sido feita há muito tempo."
Com Agência Folha
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u121759.shtml
----- Original Message -----
From: h_magnotti
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, May 20, 2006 10:32 AM
Subject: [Celld-group] Re: Presídios x Celulares
Um telefone satelital não funciona dentro de uma cela.. Tem
que sair para o páteo para conseguir "enxergar" os satélites.
Alem disso o aparelho é um "tijolo" com uma antena descomunal.
Portanto, se um guarda de presídio não ver um preso com um
aparelho desses, pode-se considerar como um agente conivente
com o crime.
Helio Magnotti
----- Original Message -----
From: Fernando Botelho
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br ; Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, May 20, 2006 9:05 AM
Subject: Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios
Na França, recentemente, foi aprovada norma que permite a telemonitorização.
através de pulseiras GPS, de condenados que ganhem liberdade condicional
(aqui, prá nós, o livramento condicional...passam a usar pulseiras para serem
telemonitorizados a partir da saída do estabelecimento penal).
Tenho notícia de uso da tecnologia em alguns Estados norteamericanos.
No Brasil, o Zebu (o gado nelore) - de Uberaba - está sendo monitorado à
distância por chips, e não é de hoje (não sei se RFID ou GPS)....nenhuma
comparação intencional com humanos, claro...apenas um exemplo de que a
telemetria começa a ganhar escala para aplicações de controle de movimentos
não só de objetos, mas de animais e humanos....
Chips para coleta de dados orgânicos, com foco em acompanhamento médico à
distância (telemedicina), foram, também, aprovados pela FDA-USA, e já chegou
ao Brasil a tecnologia para uso em humanos.
Concordo, portanto, que a telemetria - por satélite ou por RF "horizontal" (RFID)
- já devia estar sendo cogitada, há muito tempo, como providências
relacionadas com o cumprimento da pena criminal no Brasil.
Mas, não me parece útil em ambiente interno-penitenciário ("intra muros"),
onde os detentos e condenados podem ser monitorados sem a necessidade do
emprego de tecnologias como essa, até porque o deslocamento físico é restrito
ali e não se justifica empenho de recursos, por ex., de satélite, que não
fariam mais que permitir, por ex, saber quem saiu do pátio (do "banho de sol")
e foi prá cela....não creio que isso ajude em algo para a solução do problema
atual....!!
Já para a finalidade do controle "extra muros", a idéia me parece fantástica.
Precisa ser discutida, pois reduz um imenso custo operacional com o controle
que é hoje feito através da ida periódica de condenados em liberdade
condicional a fóruns, juízos, etc.
Um (novo) debate sobre direitos humanos - dignidade da pessoa humana - e
limitação da liberdade individual como conseqüência da condenação, aliado à
demonstração do poder de controle à distância por telemetria (RFID ou GPS),
iria adiantar muito, penso.
Dito isso, voltemos ao que interessa nesse momento, que não é propriamente o
controle externo do movimento de condenados, mas interno.
Cortar a energia elétrica das tomadas dos presídios ? Seria a solução ? Não
funciona....
Em estabelecimentos penais - sobretudo em penitenciárias com grande número de
condenados recolhidos (milhares, às vezes) - há estruturas (ou
infra-estrutura) essenciais à manutenção de um "piso", digamos, de qualidade
de permanência humana no local (chuveiros elétricos, mini-fogões, equipamentos
vários...como de música, jogos, etc.).
Sem eles, a vida (humana), minimamente aceitável, não terá como se estabelecer
ali.
Não adianta pensarmos, nesse difícil momento, que podemos implantar, por ali,
impunemente, um espírito de retaliação absolutista, algo como um retorno à
"Lei de Talião", subjugando populações imensas (só em SP são 100.000
encarcerados....em MG, 50.000) a um ambiente sub-humano de permanência, em que
não haja, além de luz de iluminação, energia elétrica prá mais nada.
Não irá funcionar. Pior. Irá fazer tudo "explodir" mais rapidamente, aí com a
adesão, não tenham dúvida, de uma comunidade muito maior que aquela
supostamente liderada por "A" ou "B".
Já estamos assistindo, nesse momento, a um rol de cogitações completamente
non-sense como suposta solução do problema.
Elas começam pela imputação, injusta, a empresas operadoras celulares, pelo
ocorrido em SP, como se tudo, nos presídios, de ruim e irregular (e não é
pouco !), se resumisse ao uso de celulares e à operação de serviços móveis em
si.
Ir mais, tirando, agora, elementos da própria infra-estrutura de vida mínima
"intra-muros", como se a comunidade "extra-muros" quisesse verdadeiramente
vingar-se da outra, sem uma alternativa mínima de pacificação, de coordenação
das atividades internas, é suicídio coletivo (das duas comunidades, a livre e
a reclusa) !
Não conheço, do pouco da leitura da história humana, um só lugar no mundo em
que uma privação unilateralmente imposta, e com esse grau de profundidade,
haja terminado bem, sem que uma guerra intensa e um banho de sangue sem
precedentes tenha se instaurado como efeito !
Se for essa a opção da comunidade ferida pelos problemas recentes (a de
retaliação pura e a de pôr fogo no circo já em chamas), a idéia é eficiente
!...desculpe a sinceridade !
Precisamos analisar a questão, nesse momento, sabendo que, ao tempo em que não
há ambiente para contemporizações, facilidades, relaxamento, não há, também,
para endurecimento desmedido, desumano, ou vingativo.
É duro dizer isso, eu sei - afinal, estamos todos feridos com o impacto do
problema !
Tirar tudo dos presídios - quem sabe até a bola de futebol que jogam nos
pátios - é, seguramente, o pior.
Não tirar nada, não mudar nada, e ficar só no bloqueio (supostamente eficiente
!) de celulares, é também o pior, creiam !
Esse é o (dificílimo "x") da questão: dosar, em busca de razoabilidade, de
racionalidade, de lucidez, e do equilíbrio, uma solução aceitável, sob o ponto
de vista não só legal, mas humano....a emocionalidade e a inexperiência,
nisso, farão pouco....
Afinal, desde Beccaria e do término da "lei do Tibre", a privação da
liberdade, como penalidade para infração, sujeita-se, no mundo todo, a um
intenso debate, a intensos problemas, e a cogitações de alternativas (como a
de implantação de estabelecimentos penais mais humanos) que precisam ser
examinadas.
Não deixa de ser, nesse contexto, interessante, curioso, ver, como alternativa
brasileira, o surgimento apenas de um novo debate: o de engenheiros de redes
de telecomunicações e seu expertise em RF aliado ao de gestores de presídios,
que imputam a esses a solução da crise.
A interface que localizam para o debate é aquele ponto, aquele hardware - o
bloqueador/misturador de sinais de radiofreqüência e a melhor forma de se
impedir, por ele, que novos conflitos se instalem !!
Fico um pouco chocado de imaginar que tudo que se examina, nesse momento, irá
se resumir a um misturador eficiente de sinais de RF no pátio de
presídios..."ele" (o misturador-bloqueador) é o novo salvador "da pátria"
penitenciária !
O que se teme é que, ficando nisso só a discussão, tenhamos, em curto prazo,
surgimento de novas tragédias...por outro lado, se passa também por isso a
crise, convém que os "experts" em RF se ajustem na busca de algo eficiente
para a mistura e bloqueio dos sinais-celulares...e o mais rápido
possível...sob pena de termos, em breve, uma crise não só penitenciária, mas
de regressão dos próprios serviços móveis-celulares...afinal, são centenas de
presídios em todo o país....e milhões de usuários ("extra muros")
compartilhando os mesmos sinais de RF da comunidade "intra muros".
Fernando Botelho
mailto:fernandobotelho@terra.com.br
http://www.wirelessbrasil.org/fernando_botelho/fb01.html
----- Original Message -----
From: Edu Yahoo
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Cc: Emerson Trarbach
Sent: Saturday, May 20, 2006 12:01 PM
Subject: Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios
A coisa toda não é cortar a energia e sim mudar o padrão de fornecimento. Por
exemplo 270V / 45Hz e fabricar chuveiros e outros equipamentos necessários
para tal padrão.
Quanto ao RFID seria para monitorar o contato de funcionários do presídio com
os detentos. Sei que este contato acontece as vezes por necessidade, mas
dependendo do local e da rotina destes encontros e com determinada pessoa, dá
para desconfiar.
Também penso que poderia ser colocado uma porta detectora de metal automática
para ter acesso ao presídio, com câmeras que podem ser vistas pela Internet. E
acabar com as chaves do presídio sendo usado por exemplo a digital dos
funcionários que só funcionaria para determinadas portas e determinados
horários. Com o detector de metal não entrariam com carregador, bateria,
celular, etc, ninguém inclusive funcionários e advogados.
----- Original Message -----
From: Carlos Roberto Maciel Carneiro
To: Fernando Botelho
Cc: wirelessbr@yahoogrupos.com.br ; Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, May 20, 2006 12:08 PM
Subject: Re: [wireless.br] Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios
Prezado Fernando Botelho,
A tecnologia é bem útil sim aplicada dentro de presídios.
Se o preso receber uma pulseira, assim que for preso, pode-se monitorar
através dessa pulseira se o mesmo está fugindo(um dos grandes problemas do
sistema carcerário brasileiro, é a fuga de detentos), sendo eficiente a ponto
de policiais e agentes carcerários saberem em questão de segundos quando o
detento tirou a pulseira e o
trajeto do mesmo.
E a mesma pulseira seria utilizada para monitoramento do detento que for
"liberado", estiver em regime aberto, semi-aberto, estiver respondendo em
liberdade(dessa forma pode-se monitorar se o mesmo está ou esteve participando
de um outro crime).
A aplicação é diversa.
Porém temos um grande problema no Brasil que acredito ser o maior entrave.
Vontade política em resolver problemas.
No Brasil gasta-se BILHÕES em publicidade porém gasta-se poucos milhões em
segurança pública, saúde e educação.
Soluções tecnológicas existe no Brasil e em outros paises do mundo a MUITO
tempo. Porém acredito, infelizmente, que essas tecnologias serão aplicadas a
daqui um bom tempo.
Soluções para bloqueio de celulares existe a MUITO tempo.
Porém temos uma ineficiência política MUITO grande para resolver problemas. No
Rio de Janeiro já leio em jornais a bem mais de 4 anos sobre o dilema de
bloqueio de celulares em presídio.
O Governo sempre dá uma desculpa esfarrapada e depois de semanas nem se fala
mais nisso.
Agora que o negócio pegou fogo e a imprensa está em cima fica MUITO fácil
tomar uma atitude mal planejada e por POLÍTICOS E JURISTAS que não entende
NADA de telecomunicações.
Obrigando as teles a desligarem ERB´s.
A burrice é tanta que além de prejudicar milhares de cidadãos, que já sofreram
bastante com essa rebelião, vai permitir que as antenas sejam religadas em
poucos dias ou questão de semanas.
Pois isso com certeza vai cair.
Segurança pública tem que ficar em primeiro lugar(e isso não ocorre) Porém o
que está ocorrendo que o desligamento das ERB´s não estão sendo eficientes,
para o bloqueio de sinal dentro de presídios paulistas e ESTÁ PREJUDICANDO
ALGUNS MILHÕES DE CIDADÃOS SÉRIOS E HONESTOS, QUE PAGAM SEUS IMPOSTOS(QUE NÃO
SÃO POUCOS) E TUDO MAIS.
Creio que esse seja o momento oportuno das empresas e profissionais de
telecomunicações começarem a listar soluções mais eficientes para bloqueio de
sinais em locais restritos e mostrar a imprensa.
PODEM TER CERTEZA Que a imprensa irá publicar dando destaque matéria mostrando
a ineficiência do poder judiciário e executivo em resolver problemas, privando
a população de usufruir de um serviço enquanto existe
tecnologia eficaz, ou mais eficaz para o bloqueio de sinal de celular dentro
de locais limitados(seja cinema, teatro, presídio, delegacia,...)
Para maiores esclarecimentos favor entrar em contato.
--
Atenciosamente,
Carlos Roberto Maciel Carneiro
carlos@easysolutions.com.br
Tel.: (22) 2773-3238
MSN: suporte@vipcom.com.br
----- Original Message -----
Pessoal,
Tenho lido as valorosas contribuições sobre este tema
tão palpitante, pouco posso contribuir pois não tenho
ferramentas de RF para opinar, porém vale uma axioma
de alerta: "não existe solução simples para um
problema complexo"
Sempre ante graves problemas lembro desta frase, para
melhor raciocinar e verificar todas as consequências
proprias ao problema. Por exemplo, fiquei espantando
com as várias entrevistas do Professor Zuffo ao dizer
que pela internet se compra bloqueadores de celulares,
não é bem por aí, neste momento de crise culpar todas
autoridades por não comprarem os tais bloqueadores.
Sobre a questão de instalar miniBTS, como uma solução
simples, não é tão simples assim, e o projeto de RF
específico, as consequências no processamento de
chamada, quais as BSCs(sistemas CDMA/GSM) que as
controlem, a separação destas dos Handoff. E as
questões dos aparelhos analógicos(são cerca de 200
mil) a fora os que fazem roaming? Qual a solução para
o Trunking? Quais os custos de implementação( o valor
de uma BTS, de um projeto, de sua manutenção, a
segurança de que esta não seja "desligada", o segredo
de sua localização?) Pessoal estamos lidando com crime
"organizado" seus tentáculos são enormes, não podemos
subestimar estas questões, em particular na proteção
desta BTS Fantasma.
Acho que a questão da célula(fantasma) é a melhor
apresentada, porém não é simples como nos apresenta,
há muitos ângulos, e podem haver "furos" que o calor
da solução não nos mostra, pois sempre nos parece
evidente que os celulares não deveriam frequentar os
presídios, que poderiam ser instalados detectores de
metais, ninguém levar celulares aos trabalho(polícia
carcerária, funcionários etc) e mesmo assim eles
"entram" nos presídios, porque uma solução "simples"
resolveria.
Este é apenas um contraponto ao debate.
Arnóbio Rocha
Pessoal da lista, concordo que a melhor maneira de se bloquear os telefones celulares em um presídio seja a colocação de uma ERB dentro do prédio, porém as dificuldades técnicas que isso implica devem ser levadas em conta no planejamento. Como o prédio é pela própria natureza de seu uso muito denso e com eventuais reforços de metal por dentro das paredes de concreto é necessário que o sinal da ERB indoor seja distribuído pelas dependências do presídio para pequenas antenas colocadas em seus ambientes. A distribuição tanto pode ser ótica (utilizando-se de unidades adaptadoras RF/ótico) quanto com cabos coaxiais (caso em que as perdas por atenuação ao longo do cabo podem tornar o projeto inviável tecnicamente). Em qualquer um dos casos temos que ter em mente que os cabos e as antenas indoor serão os principais alvos em caso de rebeliões ou atos de vandalismo e devem ficar camuflados e protegidos. Mesmo durante a fase de implantação é importante definir-se bem os encaminhamentos dos cabos para facilitar a manutenção e permitir uma implantação sem paralisia das atividades rotineiras do presídio.
----- Original Message -----
From: Fernando Botelho
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 22, 2006 3:59 PM
Subject: Fw: [wireless.br] Celulares nos Presídios
(para Arnóbio e David)
Prezados,
Também acho difícil sustentar-se o cabimento de
instalação de ERBs em área interna de presídios,
quando se sabe que os equipamentos que ela comporta
e requer visam assegurar a comunicação (a emissão e
a recepção de sinais). Pois é justamente a questão
da comunicação interna-externa dos estabelecimentos
penais que está, agora, sob debate, e vai ser
difícil enquadrar inclusive o (alto) custo de
instalação de um meio físico-lógico voltado para a
promoção da comunicação como estratégia de
não-comunicação, ou, de monitorização de comunicação
ilegal.
Talvez haja, para isso, até a necessidade de
alteração da própria lei para que a instalação - do
meio de comunicação - se torne possível no ambiente
interno dos presídios, já que a lei brasileira (de
execução penal) trata a comunidade interna daqueles
estabelecimentos como população sujeita, durante o
cumprimento da pena, a uma "capitis deminutio", isto
é, uma população que tem legalmente reduzidos certos
direitos, que não se restringem aos puramente de
locomoção física, indo além, afetando direitos
civis, patrimoniais, eleitorais.
É por isso que precisamos pensar, nesta solução,
dentro da seguinte equação (jurídica...que deve se
somar às equações tecnológicas):
condenados-encarcerados não têm direito de uso
irrestrito de serviços de telecomunicações; pelo
contrário, estão proibidos de acesso a certos
sistemas comunicativos, que possam pôr em risco a
segurança interna e externa dos estabelecimentos
penais.
Assim, não haveria como onerar o orçamento Público
com custeio de instalação de equipagem destinada à
comunicação (e não ao impedimento da comunicação),
já que a (tele)comunicação constitui, legalmente, um
direito (que chamamos subjetivo público de toda a
comunidade livre, garantido pela LGT-Lei Geral de
Telecomunicações).
Mas, esse direito (ao uso dos serviços de
telecomunicações) só está assegurado, de forma
isonômica e irrestrita, àqueles que possam,
legalmente, exercê-lo.
Quem está, por lei, submetido a alguma restrição
legal de comunicação com o meio exterior, não está,
por esse fato, autorizado a acessar estruturas de
telecomunicações; conseqüentemente, a esses, os
serviços não podem e não devem se fazer disponíveis.
Do contrário, vamos ter, amanhã, de respeitar
isonômicas demandas também de presidiários-usuários
de sistemas de telecomunicações acessados via ERBs e
células internas de presídios, como bases
tarifárias, completamento de chamadas, planos de
beneficiamento (pontuação, etc.), tratamento
isonômico, etc.
Além disso, todos sabemos da clandestinidade em si
da habilitação (clonada) da maior parte dos
telefones usados nos presídios.
Pois o uso desses clones equivale à prática de crime
(de uso de equipagem ilícita) de telecomunicações.
Não há como fornecer-se, dentro da legalidade, um
meio de conexão - através de microcélulas e ERBs
internas - dessa (ilegal e criminosa prática
telecomunicativa) com o sistema público-legal, ainda
que com outras redes móveis ou públicas-fixas (PSTN).
O contrário equivalerá a conectar, por ERBs, o meio
ilícito de telecomunicações ao meio lícito; e, dessa
forma, ao invés de atuar para impedir a prática do
ilícito (aqui, ilícito de telecomunicações),
estaríamos promovendo o ilícito (de
telecomunicações) dentro de presídios.
A idéia parece ser, portanto, a da solução voltada,
unicamente, para instalação de meio que impeça
(bloqueie) a comunicação, e não que a viabilize.
Fernando Botelho
mailto:fernandobotelho@terra.com.br
http://www.wirelessbrasil.org/fernando_botelho/fb01.html
As operadoras por sua vez estão sob enorme pressão. Embora não sejam responsabilizadas por nada (e nem poderiam), foram convocadas a dar sua parcela de contribuição para tentar remediar erros graves da condução da política de segurança nas penitenciárias.
Só que essa contribuição não foi inteiramente voluntária. Segundo a Anatel, “nos contratos assinados com as operadoras não existia essa ‘obrigação’. Apesar disso, o Governo Federal, a Câmara e o Senado estavam negociando, só que não havia nada de concreto”.
O que não havia ficado muito claro até então, era o motivo pelo o qual as operadoras aparentemente aceitaram tacitamente a liminar, sem contestá-la, já que nunca foi do feitio dessas empresas se submeterem. (...)
Leia mais em Operadoras sob forte pressão
Complemente sua pesquisa: Google (com opção de páginas em português)
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