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WirelessBR -  Atualizada em 
29/01/07   Sobre "Direitos" ("Rights")
Artigos /
Notícias / Mensagens
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Fonte:
      WirelessBR
      [29/01/07]  
 
    
    
    Avaliação de alternativas para do bloqueio de comunicação em áreas restritas 
      - Estudo independente 
      de Fábio Moreira
        
 
    O trabalho completo, em formato .pdf, pode ser 
    obtido aqui: [Download 
    arquivo .pdf]
          
      
        
      
        
      
Fonte:
      AliceRamos.com
      [22/05/06]  
      Operadoras sob 
      forte pressão - por Alice Ramos
Fonte:
      
      Teleco
      [22/05/06]  
      Quem deve ser 
      responsável pelo bloqueio dos celulares nos presídios?  de 
      Eduardo Tude
Fonte: 
      
      IDG Now!
      [18/05/06]  
      
      Celulares nas prisões de André Caramuru
"Áudios" de Daniela Braun, editora do IDG Now!
[18/05/06]  
      
      Operadoras se preparam para bloquear celulares em presídios
      
      [15/05/06] 
      
      Celulares em presídios
      Fonte:
      Jornal da Mídia
      [21/01/07] 
      
      Operação retira quase 700 celulares de presídio no Sul
      
		
      Fonte:
      IDG Now!
      [05/07/06]  
      
      Justiça dá 120 dias para Anatel instalar bloqueadores em presídiosPor 
      Redação do IDG Now!
		
      Fonte:
      Caderno Link do Estadão
      [22/05/06]  
      
      Afinal, dá para bloquear celulares?
		
      Fonte:
      Terra
      [20/05/06]  
      
      Após bloqueio, celulares ainda funcionam em prisões 
		
      Fonte:
      Computerworld
      [19/05/06]  
      
      Anatel enfatiza necessidade de lei para bloqueio de celulares em presídios
		
      Fonte:
      Estadão
      [19/05/06]  
      
      Celulares serão bloqueados nesta sexta nas áreas de prisões
		
      Fonte:
      Folha Online
      [19/05/06]  
      
      Prefeito de Presidente Venceslau recorrerá do bloqueio de celulares 
      
      
      [19/05/06]  
      
      Operadoras começam a cortar sinal de celular perto de presídios em SP
      
      
      Fonte: 
      Estadão
      [18/05/06]  
      
      Telefônicas desligarão antenas de celular a partir desta sexta
		
      Fonte: 
      AdNEWS
      [18/05/06]  
      
      Bloqueio de celulares só funcionará com desligamento de antenas.
		
      Fonte:
      IDG Now!
      [18/05/06]  
      
      Anatel e operadoras iniciam bloqueio de celulares nos presídios
		
      [17/05/06]  
      
      Entenda como funcionam os bloqueadores de celulares
		
      [17/05/06]  
Operadoras devem bloquear celulares, diz Costa
		
      Fonte: 
      Estadão
      [16/05/06]  
      
      Celular na cela não é falta grave
		
      Fonte:
      IDG Now!
      [16/05/06]  
Bloqueio de celular em não é caro, diz professor
		
      [16/05/06]  
Bloqueio é obrigação do governo estadual, diz Costa
		
      [16/05/06]  
  
  CPI do Tráfico de Armas ouve operadoras
		
      [15/05/06]  
  
  Tecnologia de bloqueio é obsoleta, diz Depen
		
      [15/05/06]  
  
  SP estuda desativar celulares em regiões perto de presídios
		
      Fonte:
      Plantão INFO
      [17/05/06]  
      
      Operadoras devem bloquear celulares, diz MP
		
      Fonte:
      Interesse Público
      [17/o5/06]  
      
      Celular em Presídio: Proibição
      Mensagens
      Grupos de 
      Discussão 
      WirelessBR e
      Celld-group
OBS: As mensagens estão registradas em ordem cronológica para facilitar a ambientação dos novos leitores: as mais recentes estão no final da página.
  POLÍCIA
  
  
  Participe
  da enquete http://vejinha.abril.com.br/enquete/maisbelo/pergunta.html
Criminosos escolhem 
  números de telefones ao acaso e fazem ligações anônimas em que tentam 
  extorquir as vítimas simulando seqüestros de parentes. Você já sofreu ou 
  conhece alguém que tenha sofrido esse golpe? MAIS
  
  Está na hora das Operadoras Celulares tomarem 
  providencias e restringirem as ligações telefônicas de centros criminais e 
  presídios.
  
  Não agüentamos mais ser extorquidos por bandidos em presídios, com telefones 
  clonados, e o crime organizado utilizarem esse meio para acionar ações 
  criminais direto dos presídios...
  
  As operadoras estão se tornando CONIVENTES com essa situação.
  CHEGA DE HIPOCRISIA E FALTA DE RESPONSABILIDADE
  Helio Magnotti
  São Paulo 
A tecnologia GSM utilizada nas operadoras do Brasil é a mesma utilizada nos outros países, sem considerar o 3G que ainda não está disponível aqui...
Não é possível triangular uma chamada, pois quando o telefone está em modo dedicado, em conversação, ele tem canal de voz alocado apenas com um site. Um dado possível de ser coletado é a distância que esse telefone se encontra do site, mas isso vai gerar um raio ao redor do site e não um ponto exato. Portanto não é tão fácil assim identificar o local da realização da chamada.
Outro ponto comentado com você é em relação ao banco de dados com os IMEI de telefones roubados. Esse banco de dados já existe porém o que acontece é que os presos não fazem necessariamente uso de telefones roubados, mas sim de telefones pré pagos ou mesmo de telefones regularizados. O que torna difícil o bloqueio pelo IMEI.
Atenciosamente,
	
	César H. Sanfelice 
	- RF Eng.
	
	
	MCG - Mobile Comm. Group - RNE
	Curitiba - PR - Brazil
	
	
	Tel: 48 84017525 | 41 39012176
	
	
	
	cesar.sanfelice@alcatel.com.br
	
Gostaria de participar dessa discussão, lançando algumas idéias para discussão:
1) Os colegas de grupo falam sobre a impossibilidade técnica de controlar a abrangência do sinal das ERBs, bem como dos Bloqueadores de Celular. Contudo, é possível instalar ERBs dedicadas nos Presídios, com potência de sinal que "force" os celulares a se registrarem através delas na rede.
2) As Operadoras, por sua vez, podem oferecer ao Poder Público todos os detalhes das chamadas originadas / recebidas à partir dessas ERBs, inclusive a escuta autorizada pela Justiça.
3) Já que os "celulares 
        são a maior arma dos bandidos", porque o Poder Público, em conjunto com 
        as Operadoras não começa a usar essa arma a seu favor??
Atenciosamente,
	
Troquei o assunto da mensagem, pois o controle do IMEI é um 
              assunto independente do controle de celulares nos presídios, 
              apesar de concordar que o banco de dados do IMEI pode ajudar no 
              roubo de celulares, e eventualmente fazer parte da solução do uso 
              de celulares nos presídios.
Se as operadoras brasileiras se organizassem para controlar melhor 
              o IMEI dos aparelhos que comercializam ou que são roubados de seus 
              clientes, já seria um grande passo, independente da integração com 
              bancos de dados internacionais. 
Nenhuma operadora tem interesse em ativar o aparelho celular 
              roubado da concorrente (ou tem ??). Os clientes por sua vez 
              deveriam ter acesso (por CPF, talvez) ao Banco de Dados, para 
              consulta dos IMEI registrados em seu nome, e deveriam informar 
              toda vez que um aparelho for desativado, roubado ou destruído. 
              Este controle por sí só inibiria muito o roubo de celulares, pois 
              o aparelho se tornaria inútil após o roubo.
Eu comprei recentemente uma linha de celular nos USA, e para minha 
              surpresa o IMEI vem escrito na caixa externa do aparelho (é claro 
              que está escrito internamente no aparelho também), e é 
              INDISPENSÁVEL para a ativação da linha. Ou seja, por lá já há uma 
              preocupação com o controle do IMEI.
Abraços,
Ronald
Mas é exatamente o que havia comentado 
                  antes, é possível saber a localização do usuário através 
                  desses dados. Porém o Timming Advance vai gerar um raio, e não 
                  um ponto, portanto a precisão dessa localização pode ser de 
                  quilômetros.... O que não adiantaria muito para saber o ponto 
                  exato da realização de uma chamada. 
Abs,
César
									
									Alexandre,
Por mais que existisse uma forma de triangular o sinal 
                          no sistema GSM, ele também não seria eficiente, pois 
                          para que possa ser feita a triangulação é necessário 
                          que você esteja captando o sinal de no mínimo três 
                          setores diferentes de sites diferentes. E em muitos 
                          casos e lugares existe cobertura de apenas um setor, 
                          principalmente em cidades pequenas.
Uma outra solução para bloquear o sinal de qualquer 
                          onda eletromagnética dentro das prisões seria 
                          construir uma gaiola de Faraday... que não precisa ser 
                          envolvendo a cadeia inteira, mas acredito que nas 
                          próprias paredes.... O que vocês acham??
Abs,
César
Olá
Usando a tecnologia mais simples (apenas o Timing 
                            Advance), já e possível saber a posição com uma
precisão de aprox. 500m
Já participei de  testes de LBS com precisão de 
                            50-100m
Jose Luis
Ângelo, 
								Não adianta, todos nós sabemos que é possível “amarrar” 
                        canais de outras estações no handset, bastando um 
                        software carregado no mesmo.  
Ats.
Paulo Novais
On 5/17/06, Helio Rosa <heliorosa@wirelessbrasil.org> wrote:
Transcrição de matéria recebida via newsletter do IDG Now!:
[]'s
Charles - 
							
							charles@pilger.com.br
							
							http://www.charles.pilger.com.br
							
ICQ 306563363 MSN 
							
							crpilger@hotmail.com
From: Oliveira, Adriano Rodrigues 
                        Santos 
Sent: Tuesday, May 16, 2006 5:17 PM
								To:
								'Celld-group@yahoogrupos.com.br'
								Subject: FW: [Celld-group] Celulares nos 
                        presídios
Descrição:
										Bloqueia todos os tipos de sistema celular: AMPS, 
                            NAMPS, CDMA, TDMA, GSM e DCS
Bloqueia todos os sinais simultaneamente
										
Cobertura efetiva de 15m a 40m 
										
Fácil instalação
Corpo em alumínio com ventilador interno 
										
Utilização para o bloqueador RXP3000 DLW:
Teatros, escolas, museus, salas de concerto, cinema, laboratórios, delegacias de policia, prisões.
Frequencias de bloqueio:
										AMPS / 
                            NAPMS: TX 869Mhz ~ RX 894Mhz
TDMA / CDMA: TX 869Mhz ~ RX 894Mhz / TX 1930Mhz ~ RX 
                            1990Mhz
GSM: TX 869Mhz ~ RX 894Mhz / TX 1805Mhz ~ RX 1880Mhz 
                            / TX 1930Mhz ~ RX 1990Mhz
DCS: TX 1805Mhz ~ RX 1880Mhz
 
Especificações:
										Alimentação AC 110V / 220V automática
										
Output 800Mhz / 900Mhz: 1600mW (1.6W)
										
Output 1800Mhz / 1900Mhz 1200mW (1.2W)
										
Dimensões: 160mm X 118mm X 58mm
										
Peso: 1400g
15m ~ 30m (a distancia de bloqueio depende do 
                            ambiente de instalação e também do posicionamento 
                            das ERBs que servem o local) 
 
Acho que a afirmação de 
                      alguns acadêmicos, que hoje compra-se bloqueadores de 
                      celulares, via internet, é um pouco de descrédito com a 
                      classe dos engenheiros e técnicos . 
Gostaria de acrescentar que para concepção de um bom 
                      projeto de engenharia, deve ser feito uma análise das 
                      condições de campo, das construções(planta 
                      baixa),vistorias, etc.  Hoje existem complexos 
                      penitenciários que equivalem a uma cidade. 
Provavelmente para se conseguir uma boa eficiência no 
                      bloqueio, deverão ser previstos bloqueadores em  todas as 
                      faixas de freqüências, incluindo-se também o sistema 
                      Trunking (provável um equipamento por faixa), as antenas 
                      deverão ser distribuídas pelos vários pavilhões, com os 
                      respectivos cabos,   fixados de forma disfarçada,  fora do 
                      alcance visual dos presos.  Para que na primeira rebelião 
                      os equipamentos não corram o risco de serem destruídos.
                      		
Lembrando que as empresas (engenheiros e técnicos) que se 
                      dispuserem a elaborar e executar essas instalações, terão 
                      que proceder uma vistoria nos locais, com grau de risco 
                      que invariavelmente acarretará no preço final do serviço. 
                      (Quem se candidataria a fazer esse projeto e a instalação 
                      ? ) 
Lembrando que após a implantação, deve-se comprovar 
                      através de medidas em campo,  a eficiência  do sistema. Em 
                      geral, há necessidade de ajustes finais. Após a ativação 
                      deve ser pensado no plano de manutenção dessas 
                      instalações. 
Acho que não é tão simples, nem tão barato assim. 
							
A teoria é muito bonita, mas a prática, nem tanto. 
							
Carlos
----- Original Message -----
												
From:
                    
												
												Marcio Rodrigues
												
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
												
Sent: Wednesday, May 17, 2006 9:45 PM
Subject: Re: [wireless.br] Fw: [Celld-group] R$ 
                                do bloqueador celular.
Oi,
Hoje, em uma aula de planejamento de redes 
                                celulares, estávamos conversando exatamente 
                                sobre isso.
Seria forçar um melhor servidor no presídio, 
                                pela instalação de uma microcélula que cobrisse 
                                apenas o próprio. Chamadas sempre negadas.
Regiões imediatamente vizinhas não teriam essa 
                                ERB como melhor servidora. Aí está o desafio 
                                técnico.
Discutindo também a questão filosófica da coisa, 
                                pra mim é muito claro que operadoras não têm 
                                responsabilidade primeira em não prover 
                                cobertura em presídios, até porque o modelo de 
                                negócios de uma operadora não prevê "NÃO" 
                                cobertura, apenas "SIM" cobertura! 
Agora, tecnicamente, são (operadoras) os mais 
                                habilitados a dar a solução mais inteligente.
Fossem nossos governantes mais inteligentes e 
                                diplomáticos, conversariam com as operadoras, 
                                para que solução (a exposta cima é apenas um 
                                exemplo) conjunta fosse dada, puxando a 
                                responsabilidade para si (governantes), mas 
                                usando a operadora para prover a solução 
                                técnica. Ao invés disso, acusa-se, baixamente, 
                                operadoras/Anatel de serem vilãs, afastando da 
                                solução quem poderia ajudar muito... 
Marcio
Olá.
Talvez fosse uma idéia:
Instalar micro BTS's (GSM) e (CDMA) como falsa servidora, 
                      ou seja pega-se sinal mais não existe CALL SETUP.
nenhuma chamada poderia ser originada ou terminada na 
                      área.
Em ambiente de planta de teste isto ocorre.
Isto seria fácil com simples instalação de antenas 
                      internas na estrutura dos presídios, com uma potencia mais 
                      alta
que a externa.
Obrigado
Edmilson Rosa.
 
----- Original Message -----
							
From: 
----- Original Message -----
							
From: 
Alex 
 
  
  
                  
                  ----- Original Message ----- 
  From: h_magnotti 
  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br 
  Sent: Thursday, May 18, 2006 1:38 PM
  Subject: [Celld-group] Re: Celulares nos Presídios - Nova informação concreta
  
  Essa BTS não informaria o MAPA DE VIZINHOS.... portanto o Aparelho fica sem 
  saber o codigo da mais próxima, e portanto, não se habilita.
                 
                  ----- Original Message ----- 
  From: Paulo Novaes De Souza Filho 
  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br 
  Sent: Thursday, May 18, 2006 2:01 PM
  Subject: RES: [Celld-group] Re: Celulares nos Presídios - Nova informação 
  concreta
  
  Senhores,
  Como disse anteriormente, se chegar qualquer sinal GSM no local mesmo que seja 
  de uma estação (BTS) distante é possível acampar nessa estação, para isso 
  existem disponíveis softwares de testes que você digita no próprio celular o 
  canal que deseja acampar. A solução de colocar uma estação que realize a 
  cobertura celular no presídio com canais indisponíveis é facilmente 
  “quebrada”. Apesar de ser uma idéia interessante não irá funcionar por muito 
  tempo.
                  
                  ----- Original Message ----- 
  From: h_magnotti 
  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br 
  Sent: Thursday, May 18, 2006 4:43 PM
  Subject: RES: [Celld-group] Re: Celulares nos Presídios - Nova informação 
  concreta
  
  O GSM permite muitas programações, e com o "Color Code" pode-se fazer milagres 
  de programação. 
  Já com o CDMA fica mais complexo. Pode-se utilizar o geoposicionamento que os 
  novos aparelhos permitem (911 facility) para restringir o trafego em certos 
  locais GPS. Mas nem todos o aparelhos tem essa facilidade.
                 
                  ----- Original Message ----- 
  From: ram 
  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br 
  Sent: Thursday, May 18, 2006 3:59 PM
  Subject: [Celld-group] Celulares nos Presídios: Interferência via satélite
  
  Prezado HR:
  
  Não é possivel interferir nas ERB´s - BTS´s via satélite, pelos seguintes 
  motivos:
  1) Falta de diretividade da antena no satélite;
  2) Pequena potencia em mW/m2, que não sobrepujaria a
  potência ERP da ERB.
  R.A. Martins
                  
                  
                  ----- Original Message ----- 
  From: thi.johnson 
  To: celld-group 
  Sent: Thursday, May 18, 2006 4:37 PM
  Subject: [Celld-group] Bloqueio de celulares só funcionará com desligamento de 
  antenas
  
  18/05/2006 - 14h11 
  Bloqueio de celulares só funcionará com desligamento de antenas 
  
  PATRÍCIA ZIMMERMAN
  da Folha Online, em Brasília
  
  As operadoras de telefonia celular terão que desligar algumas antenas para 
  cumprirem a decisão de bloquear imediatamente a comunicação entre os presos. O 
  juiz Alex Tadeu Monteiro Zilenovski, do Dipo (Departamento de Inquéritos 
  Policiais), determinou ontem que seis instituições de São Paulo (Avaré, 
  Presidente Venceslau, Iaras, Araraquara, São Vicente e Franco da Rocha) tenham 
  o sinal de celular bloqueado no prazo de 48 horas.
  
  Essa é a solução mais viável tecnicamente no caso de alguns presídios, segundo 
  informou hoje o ministro das Comunicações, Hélio Costa. "Nós estamos chegando 
  à conclusão de que o bloqueio é o menos eficiente", disse o ministro, após 
  participar de reunião de reunião sobre o assunto com o presidente Luiz Inácio 
  Lula da Silva no Palácio, do Planalto.
  
  Segundo ele, as próprias empresas estão reconhecendo que desligar determinados 
  setores das antenas é a maneira mais prática e rápida para bloquear a 
  comunicação nos presídios. Entretanto, a medida poderá afetar o serviço 
  prestado à população.
  
  "Houve um perfeito entendimento entre as operadoras e o pessoa da Anatel no 
  sentido de que o desligamento de algumas antenas é a solução emergencial", 
  disse, ao comentar, entretanto, que não há uma definição sobre qual é a melhor 
  maneira de resolver o problema, se é desligando algumas antenas ou se é 
  fazendo o bloqueio dos celulares.
  
  Lula preocupado
  
  Costa informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está "muitíssimo 
  preocupado" com a onda de violência em São Paulo e com a facilidade de 
  comunicação nos presídios, e "quer uma medida bem forte".
  
  Enquanto as empresas de telefonia celular (TIM, Claro, Vivo e também a Nextel 
  que opera o serviço de trunking) estão obrigadas a bloquear temporariamente 
  (por 20 dias) o sinal nos presídios, o governo avalia a possibilidade e edição 
  de um decreto ou medida provisória para obrigar esse bloqueio no longo prazo.
  
  Costa reconheceu que a proposta "esbarra em uma série de problemas também 
  legais", mas disse que a idéia é adotar a medida que for "mais forte" para 
  impedir a comunicação entre os presos.
  
  "Não é justo que você sacrifique uma população de uma cidade inteira para 
  poder impedir que a telefonia celular chegue nas penitenciárias. Há lugares 
  onde a penitenciária está no centro da cidade [caso do Rio de Janeiro, por 
  exemplo], e cidade do interior onde você bloqueia a ERB (antena de celular) 
  você bloqueia a cidade inteira", disse Costa, ao comentar que a medida mais 
  correta é impedir a entrada de celulares.
  
  A Folha Online apurou que o governo estuda maneiras de reforçar as regras de 
  segurança no acesso aos presídios para impedir a entrada de telefones 
  celulares e rádios de comunicação nessas instituições.
  
  O ministro lembrou que a responsabilidade sobre a segurança nos presídios é 
  dos seus administradores, no caso os governos estaduais. "O que o governo 
  [federal] está fazendo é ajudar numa situação de crise. Para o governo indicar 
  uma solução, tem que ser a melhor solução, não pode ser uma solução paliativa, 
  não pode ser uma coisa temporária", afirmou.
  
  Quanto a uma possível compensação às empresas pelo serviço de bloqueio do 
  sinal nos presídios, o ministro foi taxativo: "estamos falando de 300 pontos 
  específicos. Eu não vejo motivo para nós estarmos discutindo tarifas, 
  flexibilização, maneira de atuar aqui e ali. Nós estamos falando de uma 
  emergência", disse.
                  
                  ----- Original Message ----- 
                  From: Fernando Botelho 
                  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
                  
                  Sent: Saturday, May 20, 2006 9:33 AM
                  Subject: [wireless.br] Presídios x Celulares
                  
                  Vejam a notícia da "Folha", de hoje.
                  Simplesmente não está funcionando (o bloqueio)...arrisca atuar 
                  melhor (aí, então, pior) fora que dentro dos presídios...
                  
                  Fernando Botelho
                  mailto:fernandobotelho@terra.com.br
                  http://www.wirelessbrasil.org/fernando_botelho/fb01.html
                  
                  Guerra Urbana 
                  Sábado, 20 de maio de 2006, 04h44 
                  
                  Após bloqueio, celulares ainda funcionam em prisões 
                  
                  O bloqueio do sinal de telefones celulares nos arredores de 
                  penitenciárias falhou em pelo menos em quatro das seis cidades 
                  em que foi ordenada a medida. De acordo com o jornal Folha de 
                  S. Paulo deste sábado, foram detectados problemas no bloqueio 
                  nas penitenciárias de Franco da Rocha, Araraquara, São Vicente 
                  e Presidente Venceslau. O diário informa que aparelhos das 
                  operadoras Vivo, Tim e Claro funcionaram em pontos bem 
                  próximos a penitenciárias. 
                  A medida foi implementada nesta sexta, e o problema já era 
                  esperado pelo gerente de regulamentação da Agência Nacional de 
                  Telecomunicações (Anatel), Bruno Carvalho Ramos. Ele admitiu 
                  que a medida poderia não ser totalmente eficaz. "Neste 
                  momento, a Anatel não tem capacidade para avaliar a cobertura. 
                  E já conseguimos informar que, para presídios dentro de 
                  cidades, a população sofrerá as conseqüências", afirmou o 
                  gerente. 
                  
                  Ramos disse ainda que outros tipos de comunicação dentro dos 
                  presídios, como por exemplo a telefonia via satélite, não 
                  podem ser evitadas pela Anatel. Para ele, o prazo de 48 horas 
                  dado pela Justiça para o cumprimento da decisão foi muito 
                  curto para uma ação tão complexa. 
                  
                  No total, seis empresas de telefonia celular participam do 
                  sistema de bloqueio. Segundo a ação judicial, a medida, 
                  coordenada pela Anatel, irá durar vinte dias, até que o 
                  governo federal defina outro tipo de ação. 
                  
                  A ordem judicial foi cumprida pela Anatel após determinação 
                  derivada de ações criminosas que tomam conta de São Paulo 
                  desde a última sexta-feira. Acredita-se que a ordem para as 
                  ações de São Paulo saíram de dentro de presídios, por ligações 
                  feitas de celulares. 
                  Redação Terra
                  
                  ----- Original Message ----- 
                  From: Fernando Botelho 
                  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
                  
                  Sent: Saturday, May 20, 2006 9:51 AM
                  Subject: [Celld-group] Bloqueadores x Celulares
                  
                  Não está funcionando ( 2 ) !
                  Já há uma primeira reação contra o bloqueio (noticiada também 
                  pela "Folha" de hoje).
                  Vai se transformar em reação (judicial) à imposição (judicial) 
                  do bloqueio.
                  Um mega conflito penitenciário ameaça se converter, então, num 
                  imenso conflito judicial sobre uso de celulares !
                  
                  Fernando Botelho
                  mailto:fernandobotelho@terra.com.br
                  http://www.wirelessbrasil.org/fernando_botelho/fb01.html
                  
                  19/05/2006 - 20h19 
                  Prefeito de Presidente Venceslau recorrerá do bloqueio de 
                  celulares 
                  da Folha Online
                  
                  O prefeito de Presidente Venceslau, Ângelo César Malacrida, 
                  irá à Justiça recorrer da decisão que determinou o bloqueio do 
                  sinal de celulares nos arredores da penitenciária instalada na 
                  cidade a partir desta sexta-feira. Outras cinco cidades 
                  enfrentam o mesmo problema.
                  
                  "Se tiver presídio dentro das cidades é impossível não atingir 
                  a população", admitiu nesta sexta o gerente de Regulamentação 
                  de Serviços Móveis da Anatel (Agência Nacional de 
                  Telecomunicações), Bruno Ramos.
                  
                  Para o prefeito de Presidente Venceslau, a decisão é 
                  "arbitrária". Em nota, ele informou que estuda com o 
                  departamento jurídico da prefeitura um meio de "preservar o 
                  direito do cidadão venceslauense".
                  
                  "Várias residências não possuem telefone fixo, e várias 
                  atividades comerciais também dependem da telefonia móvel, por 
                  isso a importância de preservar esse direito da população", 
                  disse.
                  
                  Protestos
                  O bloqueio de celulares começou a ser estudado após uma série 
                  de ataques contra forças de segurança --a maior da história do 
                  Estado-- e uma onda de rebeliões promovidas pelo PCC (Primeiro 
                  Comando da Capital).
                  Em Presidente Venceslau há dois presídios: as penitenciárias 1 
                  e 2. A última recebeu há uma semana 765 presos --a maioria 
                  integrantes dos primeiro e segundo escalões do PCC.
                  "Vou procurar [o Procon], sem dúvida. O celular é minha 
                  ferramenta de trabalho. Preciso dele para manter contato com 
                  meus clientes e revendedores. Quem vai pagar meu prejuízo 
                  ficando sem celular por 20 dias?", perguntou o vendedor 
                  autônomo Sidnei Ferreira, 29.
                  "Acho que todos devem procurar seus direitos mesmo. Eu, se 
                  achar que tive o mínimo prejuízo que seja, também vou", 
                  afirmou o balconista Alberto Plácido dos Santos, 21.
                  "A gente não pode 'pagar o pato' por mais essa. Chega! As 
                  autoridades têm é que fazer com que as cadeias sejam mais 
                  rigorosas e impedir esses abusos que acontecem. Mas a 'conta' 
                  sempre sobra para o povo mesmo", afirmou o aposentado Carlos 
                  Arruda, 61.
                  A secretária Muriele Pacito da Silva disse que "muitos serão 
                  prejudicados com a decisão", mas acredita que a medida, "é 
                  válida". "Creio que a população tem que entender que é 
                  necessário para combater o crime. Na verdade, alguma coisa 
                  deveria ter sido feita há muito tempo."
                  Com Agência Folha
                  http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u121759.shtml
                  
                  ----- Original Message ----- 
                  From: h_magnotti 
                  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br 
                  Sent: Saturday, May 20, 2006 10:32 AM
                  Subject: [Celld-group] Re: Presídios x Celulares
                  
                  Um telefone satelital não funciona dentro de uma cela.. Tem 
                  que sair para o páteo para conseguir "enxergar" os satélites. 
                  Alem disso o aparelho é um "tijolo" com uma antena descomunal.
                  Portanto, se um guarda de presídio não ver um preso com um 
                  aparelho desses, pode-se considerar como um agente conivente 
                  com o crime.
                  Helio Magnotti
----- Original Message ----- 
  From: Fernando Botelho 
  To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br ; Celld-group@yahoogrupos.com.br 
  Sent: Saturday, May 20, 2006 9:05 AM
  Subject: Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios
  
  Na França, recentemente, foi aprovada norma que permite a telemonitorização. 
  através de pulseiras GPS, de condenados que ganhem liberdade condicional 
  (aqui, prá nós, o livramento condicional...passam a usar pulseiras para serem 
  telemonitorizados a partir da saída do estabelecimento penal).
  Tenho notícia de uso da tecnologia em alguns Estados norteamericanos.
  No Brasil, o Zebu (o gado nelore) - de Uberaba - está sendo monitorado à 
  distância por chips, e não é de hoje (não sei se RFID ou GPS)....nenhuma 
  comparação intencional com humanos, claro...apenas um exemplo de que a 
  telemetria começa a ganhar escala para aplicações de controle de movimentos 
  não só de objetos, mas de animais e humanos....
  Chips para coleta de dados orgânicos, com foco em acompanhamento médico à 
  distância (telemedicina), foram, também, aprovados pela FDA-USA, e já chegou 
  ao Brasil a tecnologia para uso em humanos.
  Concordo, portanto, que a telemetria - por satélite ou por RF "horizontal" (RFID) 
  - já devia estar sendo cogitada, há muito tempo, como providências 
  relacionadas com o cumprimento da pena criminal no Brasil.
  Mas, não me parece útil em ambiente interno-penitenciário ("intra muros"), 
  onde os detentos e condenados podem ser monitorados sem a necessidade do 
  emprego de tecnologias como essa, até porque o deslocamento físico é restrito 
  ali e não se justifica empenho de recursos, por ex., de satélite, que não 
  fariam mais que permitir, por ex, saber quem saiu do pátio (do "banho de sol") 
  e foi prá cela....não creio que isso ajude em algo para a solução do problema 
  atual....!!
  Já para a finalidade do controle "extra muros", a idéia me parece fantástica. 
  Precisa ser discutida, pois reduz um imenso custo operacional com o controle 
  que é hoje feito através da ida periódica de condenados em liberdade 
  condicional a fóruns, juízos, etc.
  Um (novo) debate sobre direitos humanos - dignidade da pessoa humana - e 
  limitação da liberdade individual como conseqüência da condenação, aliado à 
  demonstração do poder de controle à distância por telemetria (RFID ou GPS), 
  iria adiantar muito, penso.
  Dito isso, voltemos ao que interessa nesse momento, que não é propriamente o 
  controle externo do movimento de condenados, mas interno.
  Cortar a energia elétrica das tomadas dos presídios ? Seria a solução ? Não 
  funciona....
  Em estabelecimentos penais - sobretudo em penitenciárias com grande número de 
  condenados recolhidos (milhares, às vezes) - há estruturas (ou 
  infra-estrutura) essenciais à manutenção de um "piso", digamos, de qualidade 
  de permanência humana no local (chuveiros elétricos, mini-fogões, equipamentos 
  vários...como de música, jogos, etc.).
  Sem eles, a vida (humana), minimamente aceitável, não terá como se estabelecer 
  ali.
  Não adianta pensarmos, nesse difícil momento, que podemos implantar, por ali, 
  impunemente, um espírito de retaliação absolutista, algo como um retorno à 
  "Lei de Talião", subjugando populações imensas (só em SP são 100.000 
  encarcerados....em MG, 50.000) a um ambiente sub-humano de permanência, em que 
  não haja, além de luz de iluminação, energia elétrica prá mais nada.
  Não irá funcionar. Pior. Irá fazer tudo "explodir" mais rapidamente, aí com a 
  adesão, não tenham dúvida, de uma comunidade muito maior que aquela 
  supostamente liderada por "A" ou "B".
  Já estamos assistindo, nesse momento, a um rol de cogitações completamente 
  non-sense como suposta solução do problema.
  Elas começam pela imputação, injusta, a empresas operadoras celulares, pelo 
  ocorrido em SP, como se tudo, nos presídios, de ruim e irregular (e não é 
  pouco !), se resumisse ao uso de celulares e à operação de serviços móveis em 
  si.
  Ir mais, tirando, agora, elementos da própria infra-estrutura de vida mínima 
  "intra-muros", como se a comunidade "extra-muros" quisesse verdadeiramente 
  vingar-se da outra, sem uma alternativa mínima de pacificação, de coordenação 
  das atividades internas, é suicídio coletivo (das duas comunidades, a livre e 
  a reclusa) !
  Não conheço, do pouco da leitura da história humana, um só lugar no mundo em 
  que uma privação unilateralmente imposta, e com esse grau de profundidade, 
  haja terminado bem, sem que uma guerra intensa e um banho de sangue sem 
  precedentes tenha se instaurado como efeito !
  Se for essa a opção da comunidade ferida pelos problemas recentes (a de 
  retaliação pura e a de pôr fogo no circo já em chamas), a idéia é eficiente 
  !...desculpe a sinceridade !
  Precisamos analisar a questão, nesse momento, sabendo que, ao tempo em que não 
  há ambiente para contemporizações, facilidades, relaxamento, não há, também, 
  para endurecimento desmedido, desumano, ou vingativo.
  É duro dizer isso, eu sei - afinal, estamos todos feridos com o impacto do 
  problema !
  Tirar tudo dos presídios - quem sabe até a bola de futebol que jogam nos 
  pátios - é, seguramente, o pior.
  Não tirar nada, não mudar nada, e ficar só no bloqueio (supostamente eficiente 
  !) de celulares, é também o pior, creiam !
  Esse é o (dificílimo "x") da questão: dosar, em busca de razoabilidade, de 
  racionalidade, de lucidez, e do equilíbrio, uma solução aceitável, sob o ponto 
  de vista não só legal, mas humano....a emocionalidade e a inexperiência, 
  nisso, farão pouco....
  Afinal, desde Beccaria e do término da "lei do Tibre", a privação da 
  liberdade, como penalidade para infração, sujeita-se, no mundo todo, a um 
  intenso debate, a intensos problemas, e a cogitações de alternativas (como a 
  de implantação de estabelecimentos penais mais humanos) que precisam ser 
  examinadas.
  Não deixa de ser, nesse contexto, interessante, curioso, ver, como alternativa 
  brasileira, o surgimento apenas de um novo debate: o de engenheiros de redes 
  de telecomunicações e seu expertise em RF aliado ao de gestores de presídios, 
  que imputam a esses a solução da crise.
  A interface que localizam para o debate é aquele ponto, aquele hardware - o 
  bloqueador/misturador de sinais de radiofreqüência e a melhor forma de se 
  impedir, por ele, que novos conflitos se instalem !!
  Fico um pouco chocado de imaginar que tudo que se examina, nesse momento, irá 
  se resumir a um misturador eficiente de sinais de RF no pátio de 
  presídios..."ele" (o misturador-bloqueador) é o novo salvador "da pátria" 
  penitenciária !
  O que se teme é que, ficando nisso só a discussão, tenhamos, em curto prazo, 
  surgimento de novas tragédias...por outro lado, se passa também por isso a 
  crise, convém que os "experts" em RF se ajustem na busca de algo eficiente 
  para a mistura e bloqueio dos sinais-celulares...e o mais rápido 
  possível...sob pena de termos, em breve, uma crise não só penitenciária, mas 
  de regressão dos próprios serviços móveis-celulares...afinal, são centenas de 
  presídios em todo o país....e milhões de usuários ("extra muros") 
  compartilhando os mesmos sinais de RF da comunidade "intra muros".
  
  Fernando Botelho
  mailto:fernandobotelho@terra.com.br
  http://www.wirelessbrasil.org/fernando_botelho/fb01.html
----- Original Message ----- 
  From: Edu Yahoo 
  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br 
  Cc: Emerson Trarbach 
  Sent: Saturday, May 20, 2006 12:01 PM
  Subject: Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios
  
  A coisa toda não é cortar a energia e sim mudar o padrão de fornecimento. Por 
  exemplo 270V / 45Hz e fabricar chuveiros e outros equipamentos necessários 
  para tal padrão.
  Quanto ao RFID seria para monitorar o contato de funcionários do presídio com 
  os detentos. Sei que este contato acontece as vezes por necessidade, mas 
  dependendo do local e da rotina destes encontros e com determinada pessoa, dá 
  para desconfiar.
  Também penso que poderia ser colocado uma porta detectora de metal automática 
  para ter acesso ao presídio, com câmeras que podem ser vistas pela Internet. E 
  acabar com as chaves do presídio sendo usado por exemplo a digital dos 
  funcionários que só funcionaria para determinadas portas e determinados 
  horários. Com o detector de metal não entrariam com carregador, bateria, 
  celular, etc, ninguém inclusive funcionários e advogados.
  
  ----- Original Message ----- 
  From: Carlos Roberto Maciel Carneiro 
  To: Fernando Botelho 
  Cc: wirelessbr@yahoogrupos.com.br ; Celld-group@yahoogrupos.com.br 
  Sent: Saturday, May 20, 2006 12:08 PM
  Subject: Re: [wireless.br] Re: [Celld-group] Celulares nos Presídios
  
  Prezado Fernando Botelho,
  
  A tecnologia é bem útil sim aplicada dentro de presídios.
  
  Se o preso receber uma pulseira, assim que for preso, pode-se monitorar 
  através dessa pulseira se o mesmo está fugindo(um dos grandes problemas do 
  sistema carcerário brasileiro, é a fuga de detentos), sendo eficiente a ponto 
  de policiais e agentes carcerários saberem em questão de segundos quando o 
  detento tirou a pulseira e o
  trajeto do mesmo.
  
  E a mesma pulseira seria utilizada para monitoramento do detento que for 
  "liberado", estiver em regime aberto, semi-aberto, estiver respondendo em 
  liberdade(dessa forma pode-se monitorar se o mesmo está ou esteve participando 
  de um outro crime).
  
  A aplicação é diversa.
  Porém temos um grande problema no Brasil que acredito ser o maior entrave.
  
  Vontade política em resolver problemas.
  
  No Brasil gasta-se BILHÕES em publicidade porém gasta-se poucos milhões em 
  segurança pública, saúde e educação.
  
  Soluções tecnológicas existe no Brasil e em outros paises do mundo a MUITO 
  tempo. Porém acredito, infelizmente, que essas tecnologias serão aplicadas a 
  daqui um bom tempo.
  
  
  Soluções para bloqueio de celulares existe a MUITO tempo.
  Porém temos uma ineficiência política MUITO grande para resolver problemas. No 
  Rio de Janeiro já leio em jornais a bem mais de 4 anos sobre o dilema de 
  bloqueio de celulares em presídio.
  
  O Governo sempre dá uma desculpa esfarrapada e depois de semanas nem se fala 
  mais nisso.
  
  Agora que o negócio pegou fogo e a imprensa está em cima fica MUITO fácil 
  tomar uma atitude mal planejada e por POLÍTICOS E JURISTAS que não entende 
  NADA de telecomunicações.
  Obrigando as teles a desligarem ERB´s.
  
  A burrice é tanta que além de prejudicar milhares de cidadãos, que já sofreram 
  bastante com essa rebelião, vai permitir que as antenas sejam religadas em 
  poucos dias ou questão de semanas.
  
  Pois isso com certeza vai cair.
  Segurança pública tem que ficar em primeiro lugar(e isso não ocorre) Porém o 
  que está ocorrendo que o desligamento das ERB´s não estão sendo eficientes, 
  para o bloqueio de sinal dentro de presídios paulistas e ESTÁ PREJUDICANDO 
  ALGUNS MILHÕES DE CIDADÃOS SÉRIOS E HONESTOS, QUE PAGAM SEUS IMPOSTOS(QUE NÃO 
  SÃO POUCOS) E TUDO MAIS.
  
  Creio que esse seja o momento oportuno das empresas e profissionais de 
  telecomunicações começarem a listar soluções mais eficientes para bloqueio de 
  sinais em locais restritos e mostrar a imprensa.
  PODEM TER CERTEZA Que a imprensa irá publicar dando destaque matéria mostrando 
  a ineficiência do poder judiciário e executivo em resolver problemas, privando 
  a população de usufruir de um serviço enquanto existe
  tecnologia eficaz, ou mais eficaz para o bloqueio de sinal de celular dentro 
  de locais limitados(seja cinema, teatro, presídio, delegacia,...)
  
  Para maiores esclarecimentos favor entrar em contato.
  -- 
  Atenciosamente,
  Carlos Roberto Maciel Carneiro
  carlos@easysolutions.com.br 
  Tel.: (22) 2773-3238
  MSN: suporte@vipcom.com.br
----- Original Message ----- 
	
Pessoal,
Tenho lido as valorosas contribuições sobre este tema 
                          tão palpitante, pouco posso contribuir pois não tenho
ferramentas de RF para opinar, porém vale uma axioma 
                          de alerta: "não existe solução simples para um 
                          problema complexo"
Sempre ante graves problemas lembro desta frase, para 
                          melhor raciocinar e verificar todas as consequências
proprias ao problema. Por exemplo, fiquei espantando 
                          com as várias entrevistas do Professor Zuffo ao dizer
que pela internet se compra bloqueadores de celulares, 
                          não é bem por aí, neste momento de crise culpar todas
autoridades por não comprarem os tais bloqueadores.
Sobre a questão de instalar miniBTS, como uma solução 
                          simples, não é tão simples assim, e o projeto de RF
específico, as consequências no processamento de 
                          chamada, quais as BSCs(sistemas CDMA/GSM) que as
controlem, a separação destas dos Handoff. E as 
                          questões dos aparelhos analógicos(são cerca de 200
mil) a fora os que fazem roaming? Qual a solução para 
                          o Trunking? Quais os custos de implementação( o valor
de uma BTS, de um projeto, de sua manutenção, a 
                          segurança de que esta não seja "desligada", o segredo
de sua localização?) Pessoal estamos lidando com crime 
                          "organizado" seus tentáculos são enormes, não podemos 
                          subestimar estas questões, em particular na proteção 
                          desta BTS Fantasma.
Acho que a questão da célula(fantasma) é a melhor 
                          apresentada, porém não é simples como nos apresenta,
há muitos ângulos, e podem haver "furos" que o calor 
                          da solução não nos mostra, pois sempre nos parece
evidente que os celulares não deveriam frequentar os 
                          presídios, que poderiam ser instalados detectores de
metais, ninguém levar celulares aos trabalho(polícia 
                          carcerária, funcionários etc) e mesmo assim eles
"entram" nos presídios, porque uma solução "simples" 
                          resolveria.
Este é apenas um contraponto ao debate.
				
Arnóbio Rocha
Pessoal da lista, concordo que a melhor maneira de se bloquear os telefones celulares em um presídio seja a colocação de uma ERB dentro do prédio, porém as dificuldades técnicas que isso implica devem ser levadas em conta no planejamento. Como o prédio é pela própria natureza de seu uso muito denso e com eventuais reforços de metal por dentro das paredes de concreto é necessário que o sinal da ERB indoor seja distribuído pelas dependências do presídio para pequenas antenas colocadas em seus ambientes. A distribuição tanto pode ser ótica (utilizando-se de unidades adaptadoras RF/ótico) quanto com cabos coaxiais (caso em que as perdas por atenuação ao longo do cabo podem tornar o projeto inviável tecnicamente). Em qualquer um dos casos temos que ter em mente que os cabos e as antenas indoor serão os principais alvos em caso de rebeliões ou atos de vandalismo e devem ficar camuflados e protegidos. Mesmo durante a fase de implantação é importante definir-se bem os encaminhamentos dos cabos para facilitar a manutenção e permitir uma implantação sem paralisia das atividades rotineiras do presídio.
----- Original Message ----- 
From: Fernando Botelho
					
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
					
Sent: Monday, May 22, 2006 3:59 PM
Subject: Fw: [wireless.br] Celulares nos Presídios 
                            (para Arnóbio e David)
Prezados,
Também acho difícil sustentar-se o cabimento de 
                            instalação de ERBs em área interna de presídios, 
                            quando se sabe que os equipamentos que ela comporta 
                            e requer visam assegurar a comunicação (a emissão e 
                            a recepção de sinais). Pois é justamente a questão 
                            da comunicação interna-externa dos estabelecimentos 
                            penais que está, agora, sob debate, e vai ser 
                            difícil enquadrar inclusive o (alto) custo de 
                            instalação de um meio físico-lógico voltado para a 
                            promoção da comunicação como estratégia de 
                            não-comunicação, ou, de monitorização de comunicação 
                            ilegal. 
Talvez haja, para isso, até a necessidade de 
                            alteração da própria lei para que a instalação - do 
                            meio de comunicação - se torne possível no ambiente 
                            interno dos presídios, já que a lei brasileira (de 
                            execução penal) trata a comunidade interna daqueles 
                            estabelecimentos como população sujeita, durante o 
                            cumprimento da pena, a uma "capitis deminutio", isto 
                            é, uma população que tem legalmente reduzidos certos 
                            direitos, que não se restringem aos puramente de 
                            locomoção física, indo além, afetando direitos 
                            civis, patrimoniais, eleitorais.
É por isso que precisamos pensar, nesta solução, 
                            dentro da seguinte equação (jurídica...que deve se 
                            somar às equações tecnológicas): 
                            condenados-encarcerados não têm direito de uso 
                            irrestrito de serviços de telecomunicações; pelo 
                            contrário, estão proibidos de acesso a certos 
                            sistemas comunicativos, que possam pôr em risco a 
                            segurança interna e externa dos estabelecimentos 
                            penais.
Assim, não haveria como onerar o orçamento Público 
                            com custeio de instalação de equipagem destinada à 
                            comunicação (e não ao impedimento da comunicação), 
                            já que a (tele)comunicação constitui, legalmente, um 
                            direito (que chamamos subjetivo público de toda a 
                            comunidade livre, garantido pela LGT-Lei Geral de 
                            Telecomunicações).
Mas, esse direito (ao uso dos serviços de 
                            telecomunicações) só está assegurado, de forma 
                            isonômica e irrestrita, àqueles que possam, 
                            legalmente, exercê-lo.
Quem está, por lei, submetido a alguma restrição 
                            legal de comunicação com o meio exterior, não está, 
                            por esse fato, autorizado a acessar estruturas de 
                            telecomunicações; conseqüentemente, a esses, os 
                            serviços não podem e não devem se fazer disponíveis.
Do contrário, vamos ter, amanhã, de respeitar 
                            isonômicas demandas também de presidiários-usuários 
                            de sistemas de telecomunicações acessados via ERBs e 
                            células internas de presídios, como bases 
                            tarifárias, completamento de chamadas, planos de 
                            beneficiamento (pontuação, etc.), tratamento 
                            isonômico, etc.
Além disso, todos sabemos da clandestinidade em si 
                            da habilitação (clonada) da maior parte dos 
                            telefones usados nos presídios.
Pois o uso desses clones equivale à prática de crime 
                            (de uso de equipagem ilícita) de telecomunicações.
Não há como fornecer-se, dentro da legalidade, um 
                            meio de conexão - através de microcélulas e ERBs 
                            internas - dessa (ilegal e criminosa prática 
                            telecomunicativa) com o sistema público-legal, ainda 
                            que com outras redes móveis ou públicas-fixas (PSTN).
O contrário equivalerá a conectar, por ERBs, o meio 
                            ilícito de telecomunicações ao meio lícito; e, dessa 
                            forma, ao invés de atuar para impedir a prática do 
                            ilícito (aqui, ilícito de telecomunicações), 
                            estaríamos promovendo o ilícito (de 
                            telecomunicações) dentro de presídios.
A idéia parece ser, portanto, a da solução voltada, 
                            unicamente, para instalação de meio que impeça 
                            (bloqueie) a comunicação, e não que a viabilize.
					
Fernando Botelho
mailto:fernandobotelho@terra.com.br
					http://www.wirelessbrasil.org/fernando_botelho/fb01.html
As operadoras por sua vez estão sob enorme pressão. Embora não sejam responsabilizadas por nada (e nem poderiam), foram convocadas a dar sua parcela de contribuição para tentar remediar erros graves da condução da política de segurança nas penitenciárias.
Só que essa contribuição não foi inteiramente voluntária. Segundo a Anatel, “nos contratos assinados com as operadoras não existia essa ‘obrigação’. Apesar disso, o Governo Federal, a Câmara e o Senado estavam negociando, só que não havia nada de concreto”.
O que não havia ficado muito claro até então, era o motivo pelo o qual as operadoras aparentemente aceitaram tacitamente a liminar, sem contestá-la, já que nunca foi do feitio dessas empresas se submeterem. (...)
Leia mais em Operadoras sob forte pressão
Complemente sua pesquisa: Google (com opção de páginas em português)
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