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GESAC
Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão

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O Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão – Gesac é um programa de inclusão social do Governo Federal, coordenado pelo Ministério das Comunicações, que utiliza ferramentas de tecnologia da informação para promover inclusão digital em todos os estados brasileiros. Para o Gesac, não basta apenas levar equipamento e conexão para comunidades carentes. É preciso levar serviços e metodologia de trabalho que permitam mudar a realidade local dos cidadãos. 
Por isso, a base de trabalho do Gesac foi desenvolvida a partir de uma cesta de serviços em software livre que complementa a conectividade via satélite.
Com um sinal de alta velocidade de 2Mb por ponto de presença e serviços de e-mail, escritório, laboratório virtual, hospedagem de páginas e canal de notícias, diversas comunidades tradicionalmente excluídas das redes de telecomunicações promovem seu desenvolvimento econômico, cultural e pedagógico.
Atualmente o programa atinge 3.200 comunidades, entre escolas municipais e estaduais, sindicatos, e ONGs. Algumas destas estão em regiões muito distantes dos centros urbanos dotados de grande capacidade tecnológica, como por exemplo a comunidade quilombola de Ivaporunduva na região do Vale do Ribeira, no Estado de São Paulo, que possui 300 habitantes e o seu único canal de comunicação é a internet via Gesac. Somente através do satélite foi possível chegar a essa região.
Hoje a rede completa do programa possui 18 mil computadores conectados.
Até o final de 2005 mais 1200 pontos de presença serão incorporados ao projeto, formando assim a maior rede pública de conexão à sociedade da informação, que saltará de 4 para 6 milhões de cidadãos atendidos no Brasil. 
Para uma apresentação mais estruturada do programa, veja aqui esta apresentação.
  O programa está  descrito no Portal Inclusão Digital do Ministério das ComUnicações. 

Artigos e Notícias

Gesac recebe R$ 250 mil em Minas Gerais
Sexta-feira, 2 dezembro de 2005 - 11:44
COMPUTERWORLD
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, assina nesta sexta-feira (02/12) um convênio para estabelecer o Gesac (Governo Eletrônico: Serviço de Atendimento ao Cidadão) na cidade de Contagem (MG).

De acordo com o Minicom, serão liberados 250 mil reais no próximo ano para a implantação dos telecentros. Esta é a primeira vez que o ministério anuncia investimentos no programa após Hélio Costa comentar sua intenção de mudar a estrutura do Gesac. Segundo o ministro, as reformulações têm a intenção de dar maior eficiência ao processo de inclusão digital.

Na semana passada, funcionários de alguns pontos de presença do receberam a informação de que data e call centers que atendem a parte das unidades no País podem ser desconectados como parte da reformulação do programa. Fontes do governo informaram que o data center utilizado pelo Estado da Paraíba já foi desconectado e que o do Distrito Federal deveria passar pelo mesmo processo em breve.
 


Governo inicia reformulação do Gesac
Quarta-feira, 23 novembro de 2005 - 18:04
Camila Fusco, do COMPUTERWORLD
Funcionários de alguns pontos de presença do Gesac - Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão - receberam, nesta semana, a informação de que data e call centers que atendem a parte das unidades no País podem ser desconectados até a próxima sexta-feira (25/11).

 
Fontes do governo informaram que o data center utilizado pelo Estado da Paraíba já foi desconectado e que o do Distrito Federal deve passar pelo mesmo processo até o fim da semana. Os serviços são prestados pela Comsat e a solicitação de desligamento já teria sido enviada à companhia.
 
Procurado pela reportagem, o Ministério das Comunicações não confirmou ou negou as informações sobre estas localidades, mas reforçou - por meio de sua assessoria de imprensa - que o Gesac passa por um processo de reestruturação e revisão da infra-estrutura nos pontos de presença.
 
A assessoria também informou que o Ministério conduz atualmente um processo de recadastramento e que nenhuma base do serviço será desativada. A proposta para novo cadastro, entretanto, está publicada no site ID Brasil, e informa que os "pontos de presença que não se recadastrarem estarão passíveis de suspensão dos serviços, conforme portaria ministerial 457 de 18/10/2005".
 
Atualmente o programa atinge 3,2 mil comunidades, entre escolas municipais e estaduais, sindicatos e ONGs. No início de outubro, o secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério, Joanilson Ferreira, declarou ao COMPUTERWORLD que a idéia é substituir a conexão via satélite, em algumas localidades, por outro tipo de link com a internet, como a banda larga.
 
Quem coordena atualmente o programa é Heliomar Medeiros de Lima, oficializado nesta segunda-feira (07/11) para ocupar o cargo de Diretor do Departamento de Serviços de Inclusão Digital da Secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações. 

Minicom indica novo coordenador para o Gesac 

Segunda-feira, 7 novembro de 2005 - 14:12 
COMPUTERWORLD 

O nome de Heliomar Medeiros de Lima foi oficializado nesta segunda-feira (07/11) para ocupar o cargo de Diretor do Departamento de Serviços de Inclusão Digital da Secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações.

A confirmação da indicação da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi publicada no Diário Oficial da União, embora o executivo já tivesse sido citado pelo ministro Hélio Costa. 

Com a indicação, Heliomar Lima ficará responsável pela coordenação do programa Governo Eletrônico - Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac), no lugar de Antonio Bezerra de Albuquerque Neto, que foi exonerado do cargo em agosto. A saída de Albuquerque Neto coincidiu com as declarações do ministro Hélio Costa, há três meses, que manifestaram a intenção de modernizar a estrutura do Gesac ao mesmo tempo em que tenta reduzir custos nos pontos de presença situados nos centros urbanos. 

Heliomar Medeiros de Lima é engenheiro eletrônico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro com Mestrado e Doutorado em Teleinformática na COPPE/UFRJ, na área de protocolos ponto a ponto, e ponto a multiponto de alto desempenho. O executivo também foi responsável pelo projeto das redes de telecomunicações do Banco do Brasil, onde atuou como gerente executivo de soluções de infra-estrutura de TI e telecomunicações. 


Gesac pode substituir satélite no acesso à web
Terça-feira, 18 outubro de 2005 - 08:44
IDG Now!
Ministério das Comunicações está reestruturando o Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac), voltado para a inclusão digital no país. Segundo o secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério, Joanilson Ferreira, a idéia é substituir o satélite por outro tipo de conexão com a internet como, por exemplo, a banda larga.

 
O secretário participou nesta segunda-feira (17/10) da abertura da 4ª oficina para a inclusão digital promovida pelo Ministério do Planejamento e pelas organizações não-governamentais (ONGs) Sampa.Org e Rede de Informações para o Terceiro Setor (RITS).
 
Ferreira informou que atualmente 3,2 mil pontos de inclusão digital do país usam o satélite como conexão, "o que torna o serviço mais caro". Cada um dos satélites custa ao governo R$ 1,08 mil por mês.
 
"O satélite está consolidado. Agora vamos incentivar o uso de outros multimeios para que os pontos de satélite sejam usados em locais onde não há outra saída. Em comunidades indígenas o satélite é a única forma", apontou.
 
Até o fim do ano, o ministério, segundo o secretário, vai substituir a conexão via satélite usada em mil pontos de inclusão digital. "Está prevista no orçamento a instalação de 4,2 mil pontos até o fim do ano. Minha idéia é atingir com o mesmo dinheiro seis mil a sete mil pontos", contou.
 
Uma auditoria da Corregedoria Geral da União (CGU) realizada em 120 dos 3,2 mil Telecentros de inclusão digital instalados no país constatou que havia má utilização dos satélites em 30% deles. Em alguns não há computadores. Ferreira disse, no entanto, que a reestruturação no Gesac já vinha sendo feita antes do resultado da auditoria.
 
Rede de inclusão
 
Outro fator que precisa ser incentivado no Brasil, de acordo com o secretário, é a integração dos diversos órgãos públicos e da sociedade civil que atuam na inclusão digital para evitar o desperdício tanto de recursos como de ações.
 
Os moradores do Jardim Bom Retiro, no município de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, já estão resolvendo parte desse problema. A Rede Ação tem integrado os programas sociais com os cursos de informática.
 
O coordenador da ONG, Antônio Sampaio, que mora no local há 40 anos, disse que em média os projetos atendem a 220 pessoas por mês.
 
Até o fim do ano serão instalados três Telecentros em São Gonçalo montados com apoio do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e do Banco do Brasil e mais três nos municípios de Itaboraí e de Magé, que fazem divisas com a comunidade.
Agência Brasil 
 

 
Projeto Gesac, que usa espectro satelital, ganha reforço e pretende conectar cerca de 12 mil localidades até o fim do governo Lula
 
Por Jacílio Saraiva
 
A inclusão digital vem pelo ar. Pelo menos é o que pretende o governo federal com o programa Gesac - Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão, projeto do Ministério das Comunicações. "Nossa idéia é promover a inclusão digital como uma alavanca para o desenvolvimento social e auto-sustentável das comunidades, principalmente as mais carentes", afirma Elias Nagib David, diretor do departamento de serviços de inclusão digital do Minicom.
 
De olho nas camadas C, D e E, o programa, que custa R$ 36 milhões por ano ao governo, conta hoje com 3,2 mil unidades de comunicação em todo o país, implantadas de junho de 2003 a março de 2004. São compostas de antenas VSAT e modems que permitem conexão à internet em alta velocidade, via satélite. Funcionam em escolas, unidades militares nas fronteiras, comunidades indígenas e assentamentos de sem-terra, com uma média de seis computadores e uma impressora por ponto.
"Até o final de 2005, espera-se chegar a 4,4 mil unidades instaladas e concluir o governo Lula com 12 mil pontos em operação", garante David, mesmo achando o número final insuficiente para as dimensões nacionais. Os novos centros devem seguir, principalmente, para o Norte e Nordeste.
 
NOVAS ATIVIDADES – Baseado em software livre, o Gesac não se resume apenas ao acesso à web. Engloba ainda hospedagem de páginas e oferta de endereços eletrônicos para os usuários. "Sem falar no desenvolvimento de atividades comunitárias, como cursos de informática, oficinas de capacitação em TIC e atividades pedagógicas", completa Davis, que garante que o programa é o "xodó" do ministro das Comunicações, Hélio Costa. As TICs são tecnologias de informação e comunicação – denominação cunhada para equipamentos, redes e aplicativos que se unem para processar informação e conhecimento.
 
Em janeiro, o Gesac entrou em uma nova fase. A prestadora Vicom-Comsat assumiu oficialmente as responsabilidades pela execução do novo contrato, antes pilotado pela Gilat, empresa israelense que instalou os 3,2 mil pontos em funcionamento. O acordo com a nova companhia, avaliado em R$ 114,7 milhões, é referente a 30 meses de serviço.
 
As principais ações que serão executadas nesta nova etapa devem ampliar o número de pessoas atendidas e melhorar a utilização da rede, com recursos adicionais, como voz sobre IP, multicast, criação de canais de TV e rádio online. "Vamos incentivar a criação de projetos comunitários, como a construção de páginas das comunidades na web e a produção de jornais eletrônicos", adianta David.
 
O governo também exigiu da nova prestadora ações emergenciais, como um data center com toda a base de dados acumulada, um suporte 0800 e um terminal de gerência localizado no Ministério das Comunicações. Solicitou ainda serviços de manutenção em campo e pessoal para ajudar na gestão do programa.
 
DEFINIÇÃO DA TECNOLOGIA – Para David, a escolha da tecnologia satelital para empurrar a inclusão aos quatro cantos do País é mais do que justificada. "Temos uma dimensão continental e era preciso chegar às comunidades com credibilidade e estabilidade de conexão para evitar o insucesso de iniciativas anteriores", diz o especialista. "Sem os satélites não há como fazer inclusão digital no Brasil."
 
Apesar de herdado do governo Fernando Henrique Cardoso, o programa já recebeu um upgrade. A banda satelital pulou de 33 Kbps para 256 Kbps, o segmento espacial foi ampliado de 6 Mhz para 50 MHz e o backbone IP saiu de 6 Mbps para 54 Mbps. Os programas proprietários também deram passagem ao software livre, uma bandeira do governo petista. "Passamos de uma visão focada no cidadão para um conceito maior, da comunidade conectada em rede", analisa o diretor.
 
O modelo de gestão também foi repaginado. O Minicom investe em parcerias com os governos estaduais e elabora uma norma de desativação imediata de pontos de presença considerados de baixa utilização. "Queremos ter agilidade para transportar unidades em locais que já têm internet para cidades sem nenhuma conexão", explica. Até a rede elétrica já é cogitada como um novo meio de acesso à internet, para ampliar as fronteiras do Gesac.
 
Na verdade, a escolha das localidades beneficiadas pelo programa foi feita a partir de três requisitos: baixo índice de desenvolvimento humano, não dispor de acesso à internet e desenvolver alguma atividade apoiada por TICs.
 
Além da inclusão digital, o governo quer que o Gesac traga geração de emprego e renda, difunda a cultura das localidades atendidas e ainda dê visibilidade às ações do Planalto. "Há brasileiros que desconhecem benefícios trabalhistas adquiridos e, em algumas regiões fronteiriças, nem falam o português", lembra David.
 
PACOTI, NA WEB – Debaixo das antenas VSAT, mudanças já podem ser observadas em algumas comunidades, como em Pacoti, no interior do Ceará. Desde março, os 754 alunos da Escola de Ensino Fundamental e Médio Menezes de Pimentel tiraram o brevê de navegadores da web. Apesar de instalada em 2003, a antena do Gesac não era usada. "Faltava instrução adequada", explica a professora Waldelice Lopes, responsável pelo laboratório de informática da escola, com oito computadores.
 
Hoje, com o problema resolvido pela própria equipe da escola, os alunos e toda a comunidade de Pacoti podem usar o laboratório. E a professora espera ganhar mais 20 micros do governo federal. O local também foi aberto para o Sesc-Serviço Social do Comércio de Fortaleza (CE) ministrar um curso de informática para 20 candidatos interessados em trabalhar com turismo – uma das principais fontes de renda da região.
 
Além disso, Waldelice pretende envolver os pais dos alunos nas atividades do laboratório e dar aulas de informática para as crianças da sexta série, com idades de dez a onze anos. "Já criamos 180 e-mails pessoais e todos estão descobrindo novas formas de conhecimento e lazer", diz.
 
Além de Pacoti, o Gesac coleciona casos de sucesso no Vale do Ribeira (SP), onde comunidades quilombolas – remanescentes de escravos –, sem acesso a telefone, utilizam o ponto de presença para marcar consultas médicas e colocar à venda as mercadorias que produz. Em São Gabriel da Cachoeira (AM), localidade de predominância indígena, o comércio de cestas foi impulsionado e, em Mineiros (GO), a inclusão ajuda a vender ervas medicinais e xaropes.
 
Em agosto, o programa inaugurou mais um telecentro no Nordeste, na comunidade de Furnas, município de Surubim, em Pernambuco, a 124 km de Recife (PE). O local vai contar também com uma miniusina de beneficiamento de algodão. Já em Teresina, no Piauí, considerado um Estado modelo pelo Minicom na gestão estadual do Gesac, 80 pessoas de 60 municípios piauienses, principalmente professores e estudantes, receberam treinamento para atuar como monitores do programa no Estado.
 
“As principais ações nesta nova etapa devem ampliar o número de pessoas e melhorar a utilização da rede, com recursos adicionais, como voz sobre IP”
 

Gesac recebe TV e rádio por IP no 2º semestre
Quinta-feira, 30 junho de 2005 - 11:44
IDG Now!

As 3,2 mil comunidades atendidas pelo Programa Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão - Gesac - receberão no segundo semestre deste ano uma plataforma multimídia composta por rádio, televisão e voz sobre IP (Internet Protocol).

Os novos serviços de rádio e TV formarão um sistema múltiplo de transmissões chamado Centro de Mídia Gesac, que transmitirá, ao vivo para todas as comunidades, programas locais em áudio e vídeo de qualquer ponto de presença do Gesac no País.

Na prática, as comunidades poderão divulgar suas produções culturais para outras, por meio do sistema. Os recursos também podem ser utilizados para capacitação de outros setores do governo, como agentes de saúde ou ensino a distância.

Assim que reproduzidos, os arquivos em áudio e vídeo ficarão disponíveis no site do Centro de Mídia para consulta pública pelas próprias comunidades ou pelo público em geral.

A infra-estrutura multimídia vem completar a atual estrutura formada pelos serviços tradicionais do Gesac, que fornecem aplicações de e-mail, pacotes de produtividade, laboratório virtual e agências de notícias das comunidades.

Voz sobre IP

Com a estrutura de voz sobre IP, as comunidades que não possuem sistema de telefonia poderão ligar para telefones fixos de qualquer lugar do Brasil via internet, usando o computador do seu telecentro com microfone e fones de ouvido, assim como podem receber chamadas.

Inicialmente estarão disponíveis 20 mil minutos gratuitos de ligações que serão divididos entre as comunidades. Cada uma terá seu número fixo de telefone.

Além do uso de um software específico para comunicação, um aparelho tipo ATA (Adaptador de Telefone Analógico) ligado à rede poderá conectar aparelhos telefônicos convencionais, que servirão para fazer as ligações via internet sem a necessidade do uso de um computador.

Para Antônio Albuquerque, diretor do Departamento de Serviços de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, o serviço de VoIP vai democratizar o acesso à telefonia nas comunidades distantes dos grandes centros e que ainda não são atendidas pelo serviço convencional de comunicação.

Em entrevista recente ao IDG Now!, Albuquerque declarou que a intenção - com a implantação dos novos sistemas nos pontos do Gesac - é criar a maior rede IP do governo brasileiro.

Software livre

Todos os serviços do programa foram criados em software livre, o que cumpre as metas de inclusão digital definidas pelo Comitê Executivo do Governo Eletrônico, presidido pela Casa Civil, em maio de 2004.

O documento foi ratificado por órgãos governamentais como a Casa Civil, o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e a Secretária de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI).

O Gesac é um programa de inclusão social do governo federal, coordenado pelo Ministério das Comunicações, que utiliza ferramentas de tecnologia da informação para promover a inclusão digital.

A meta do governo é levar o Gesac para seis mil pontos de presença no País até o final do ano, segundo estimativas do ministro das Comunicações, Eunício Oliveira.
 


Piauí quer levar Gesac a 206 municípios
Segunda-feira, 16 maio de 2005 - 12:00
IDG Now!

O Ministério das Comunicações e o governador do Piauí Welington Dias discutiram na semana passada os projetos de capacitação do programa de incluição digital Gesac - Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão.

Estiveram presentes no encontro o secretário de telecomunicações do MC, Mauro Oliveira, o diretor de inclusão digital, Antônio Albuquerque, e o superintendente da representação do Estado do Piauí em Brasília, Roberto Johnson.

A reunião discutiu a realização da I Oficina de Multiplicadores do Programa Gesac no Piauí, em meados de julho, para capacitar os técnicos e multiplicadores dos pontos de presença Gesac e do Projeto Cultura Viva do Ministério da Cultura.

Palestras sobre software livre, inclusão digital e desenvolvimento cultural acontecerão em conjunto com uma oficina de reciclagem de computadores, que servirá para recondicionar equipamentos e transferir aos responsáveis técnicos dos pontos mais conhecimentos sobre montagem e manutenção de hardware.

Para Antonio Albuquerque, diretor do Departamento de Serviços de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, a realização deste encontro em um estado nordestino significa romper a tese de que o desenvolvimento tecnológico em larga escala para a disseminação do conhecimento pode ocorrer somente em grandes pólos urbanos concentrados em Porto Alegre, Rio e São Paulo.

A intenção tanto do Ministério das Comunicações quanto do governo do Estado do Piauí é levar o programa Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac) a 206 municípios. O Piauí tem unidades do Gesac em 74 cidades atualmente.

A meta faz parte da estratégia de crescimento da rede do Gesac adotada pelo ministro Eunício Oliveira, que pretende encerrar o ano com seis mil pontos do Gesac instalados em todo o País.


Gesac e ProInfo levam multimídia e web às escolas
Terça-feira, 10 maio de 2005 - 16:13
Camila Fusco - IDG Now!

Integrantes do programa Governo Eletrônico - Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac) estão trabalhando em conjunto com representantes do Ministério da Educação (MEC) para melhorar as condições pedagógicas dos computadores distribuídos às escolas brasileiras.

Segundo Antônio Albuquerque, diretor do Departamento de Serviços de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, a estratégia é levar o acesso à internet e recursos multimídia a muitas das escolas que já têm laboratórios de informática.

"O ProInfo [programa educacional do MEC voltado à tecnologia] comprou, nos últimos seis anos, cerca de 50 mil máquinas. Esses computadores foram distribuídos em cerca de 4,7 mil escolas, com uma média de 8 computadores por laboratório. Porém, cerca de 3 mil escolas não têm acesso à internet, e precisamos trabalhar nesse sentido", afirma.

Segundo Albuquerque, os dois órgãos estão trabalhando no sentido de unir os programas para atingir resultados sociais mais objetivos. Na prática o Gesac funciona como uma espécie de consultor e transmite seus conhecimentos na área de tecnologia para melhorar sua utilização pelas escolas.

"Temos trabalhado com o MEC há um ano e meio, mas estamos inaugurando uma fase de rediscussão das propostas e de nossos objetivos. A intenção é levar serviços avançados de multimídia a essas escolas, além de utilizar recursos como TV e rádio por IP (Internet Protocol), entre outras tecnologias", diz.

Em entrevista recente ao IDG Now!, o diretor de Inclusão Digital já havia declarado que a intenção do governo é criar uma rede de voz, TV e rádio por IP interligando todos os pontos do Gesac a 14 mil pontos de satélite.

Mais unidades do Gesac

A expectativa do ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, é que até o final do ano o Gesac mantenha seis mil pontos de conexão.

O contrato que previa a instalação dos 4,4 mil pontos para este ano deverá receber um termo aditivo e a implantação deverá ficar também a cargo da empresa Vicom-Comsat, vencedora da licitação.

Neste momento não é necessária, segundo Albuquerque, uma nova licitação. "Só será preciso uma nova concorrência a partir do momento em que estiver previsto um volume maior de pontos", declara.

Segundo o executivo, embora a demanda do País seja de 300 mil pontos, o volume estimado vai se concentrar na qualidade da conexão e dos serviços prestados.


Gesac terá maior rede IP do governo brasileiro 

Camila Fusco - IDG Now!
Sexta-feira, 1 abril de 2005 - 17:18 

O programa Governo Eletrônico - Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac) pretende criar, até o final do ano, a maior rede de comunicações por IP (Internet Protocol) ligada ao governo brasileiro, com mais de 4,4 mil pontos de conexão.
 
A informação é de Antonio Albuquerque, Diretor de Serviços de Inclusão Digital da Secretaria Nacional de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, que declara que serão cerca de 18 mil máquinas conectadas ao satélite.
 
"Vamos fazer a maior rede IP ligada ao governo brasileiro, com quase cinco mil pontos.
A partir de junho, um conjunto de serviços será gradativamente implantado, com voz, TV e rádio por IP, além de teleconferências e educação à distância", diz.
 
As 4,4 mil unidades do Gesac que devem ser lançadas até o final do ano serão conectadas a 14 mil pontos de satélite.
De acordo com Albuquerque, o Brasil hoje detém cerca de 30 a 40 mil pontos de satélite em funcionamento, dentre os 500 mil em operação no mundo.
 
"Só os Estados Unidos detêm cerca de 50% desse total", declara.
 
A instalação da infra-estrutura ficará a cargo da empresa Vicom-Comsat, vencedora da licitação realizada pelo governo. O contrato tem a duração de 30 meses - contados a partir de janeiro - e demandou investimentos de 114 milhões de reais.
 
Ampliação do conteúdo compartilhado
 
O crescimento do Gesac - que hoje mantém pontos de conexão à internet via satélite em escolas, associações de bairros, creches, entre outros parceiros - não diz respeito só ao aumento das unidades físicas, mas sim do conteúdo que será compartilhado entre as unidades.
 
"Anteriormente, só era possível compartilhar dados entre os pontos, mas agora será permitida também a transmissão de conteúdo multimídia", afirma.
 
Na semana passada, Albuquerque esteve na Satellite 2005, feira de equipamentos de telecomunicações em Washington.
 
Entre as diversas tecnologias apresentadas, o executivo apontou equipamentos portáteis de satélite que poderão ser utilizados no Gesac.
 
"A portabilidade está acontecendo também na parte de satélite.
Antes eram equipamentos grandes e pesados, mas agora passam a ser aparelhos menores e móveis.
Essa parte da portabilidade chamou muito a atenção, também pelo preço, e pode ser um viabilizador para o plano de expansão do Gesac", disse.
Outra mudança no programa é a adoção de software livre nos pontos do Gesac.
A migração para o código aberto já começou e está consolidada em 800 unidades.
A meta é converter 100% dos pontos até o final do ano.
 

Minicom tem R$ 187 mi para inclusão digital
Quinta-feira, 17 março de 2005 - 17:11
Computerworld
O Ministério das Comunicações tem discutido as melhores alternativas para a aplicação do orçamento que, segundo o diretor de serviços de inclusão digital, Antônio Albuquerque, é o maior do governo para iniciativas de inclusão digital.

Ao todo são 187 milhões de reais, sendo que 43 milhões de reais serão investidos no Governo Eletrônico-Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac).

Segundo Albuquerque, as medidas a serem tomadas incluem parcerias com prefeituras e universidades e implementações de centros de mídia. "Ainda apoiaremos o software livre nas escolas, o modelo nacional de TV digital, e outras ações", adianta.

Segundo o gestor do Gesac, há programas em algumas prefeituras do País que pagam 80 reais por mês para oferecer salas de informática com suporte nas escolas. "É esse modelo que defendemos. Isso gera emprego, renda e garante o andamento do projeto, porque tem manutenção", afirma. 


Comsat fecha contrato de R$ 114 mi para GESAC
Segunda-feira, 31 janeiro de 2005 - 16:53
World Telecom
A Comsat acaba de assinar um contrato de 30 meses com o Ministério das Comunicações no valor de R$ 114 milhões para implementar a rede integrada de comunicação de banda larga (com serviços de voz, dados e hospedagem) do GESAC.

O projeto de inclusão digital do Governo Federal, que pode chegar até a 5500 pontos, inclui a instalação da rede em escolas, quartéis, comunidades e instituições públicas diversas.

George Kappaz, presidente da Comsat International, considera o GESAC um dos maiores projetos de conectividade voltados para a inclusäo digital do mundo. Ele explica que esse é o segundo grande contrato da empresa, assinado poucos meses depois de um acordo similar com o governo colombiano, para implementação do Compartel.

 

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