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Apresentação Artigos e Notícias [02/12/05]
Gesac recebe R$ 250 mil em Minas Gerais Apresentação
O Governo Eletrônico Serviço de
Atendimento ao Cidadão – Gesac é um programa de inclusão social do
Governo Federal, coordenado pelo Ministério das Comunicações, que
utiliza ferramentas de tecnologia da informação para promover inclusão
digital em todos os estados brasileiros. Para o Gesac, não basta apenas
levar equipamento e conexão para comunidades carentes. É preciso levar
serviços e metodologia de trabalho que permitam mudar a realidade local
dos cidadãos.
Por isso, a base de trabalho do Gesac foi
desenvolvida a partir de uma cesta de serviços em software livre que
complementa a conectividade via satélite.
Com um sinal de alta velocidade de 2Mb por ponto de presença e serviços de e-mail, escritório, laboratório virtual, hospedagem de páginas e canal de notícias, diversas comunidades tradicionalmente excluídas das redes de telecomunicações promovem seu desenvolvimento econômico, cultural e pedagógico.
Atualmente o programa atinge 3.200
comunidades, entre escolas municipais e estaduais, sindicatos, e ONGs.
Algumas destas estão em regiões muito distantes dos centros urbanos
dotados de grande capacidade tecnológica, como por exemplo a comunidade
quilombola de Ivaporunduva na região do Vale do Ribeira, no Estado de São
Paulo, que possui 300 habitantes e o seu único canal de comunicação
é a internet via Gesac. Somente através do satélite foi possível
chegar a essa região.
Para uma apresentação mais
estruturada do programa, veja
aqui esta apresentação.Hoje a rede completa do programa possui 18 mil computadores conectados. Até o final de 2005 mais 1200 pontos de presença serão incorporados ao projeto, formando assim a maior rede pública de conexão à sociedade da informação, que saltará de 4 para 6 milhões de cidadãos atendidos no Brasil. O programa está descrito no Portal Inclusão Digital do Ministério das ComUnicações. Artigos e Notícias
Gesac recebe R$ 250 mil em Minas Gerais Governo
inicia reformulação do Gesac
Fontes do governo informaram que o data
center utilizado pelo Estado da Paraíba já foi desconectado e que o
do Distrito Federal deve passar pelo mesmo processo até o fim da
semana. Os serviços são prestados pela Comsat e a solicitação de
desligamento já teria sido enviada à companhia.
Procurado pela reportagem, o Ministério
das Comunicações não confirmou ou negou as informações sobre
estas localidades, mas reforçou - por meio de sua assessoria de
imprensa - que o Gesac passa por um processo de reestruturação e
revisão da infra-estrutura nos pontos de presença.
A assessoria também informou que o
Ministério conduz atualmente um processo de recadastramento e que
nenhuma base do serviço será desativada. A proposta para novo
cadastro, entretanto, está publicada no site ID Brasil, e informa que
os "pontos de presença que não se recadastrarem estarão passíveis
de suspensão dos serviços, conforme portaria ministerial 457 de
18/10/2005".
Atualmente o programa atinge 3,2 mil
comunidades, entre escolas municipais e estaduais, sindicatos e ONGs.
No início de outubro, o secretário de Serviços de Comunicação
Eletrônica do Ministério, Joanilson Ferreira, declarou ao
COMPUTERWORLD que a idéia é substituir a conexão via satélite, em
algumas localidades, por outro tipo de link com a internet, como a
banda larga.
Quem coordena atualmente o programa é
Heliomar Medeiros de Lima, oficializado nesta segunda-feira (07/11)
para ocupar o cargo de Diretor do Departamento de Serviços de Inclusão
Digital da Secretaria de Telecomunicações do Ministério das
Comunicações.
Minicom indica novo coordenador para o Gesac Gesac
pode substituir satélite no acesso à web
O secretário participou nesta
segunda-feira (17/10) da abertura da 4ª oficina para a inclusão
digital promovida pelo Ministério do Planejamento e pelas organizações
não-governamentais (ONGs) Sampa.Org e Rede de Informações para o
Terceiro Setor (RITS).
Ferreira informou que atualmente 3,2 mil
pontos de inclusão digital do país usam o satélite como conexão,
"o que torna o serviço mais caro". Cada um dos satélites
custa ao governo R$ 1,08 mil por mês.
"O satélite está consolidado.
Agora vamos incentivar o uso de outros multimeios para que os pontos
de satélite sejam usados em locais onde não há outra saída. Em
comunidades indígenas o satélite é a única forma", apontou.
Até o fim do ano, o ministério,
segundo o secretário, vai substituir a conexão via satélite usada
em mil pontos de inclusão digital. "Está prevista no orçamento
a instalação de 4,2 mil pontos até o fim do ano. Minha idéia é
atingir com o mesmo dinheiro seis mil a sete mil pontos", contou.
Uma auditoria da Corregedoria Geral da
União (CGU) realizada em 120 dos 3,2 mil Telecentros de inclusão
digital instalados no país constatou que havia má utilização dos
satélites em 30% deles. Em alguns não há computadores. Ferreira
disse, no entanto, que a reestruturação no Gesac já vinha sendo
feita antes do resultado da auditoria.
Rede de inclusão
Outro fator que precisa ser incentivado
no Brasil, de acordo com o secretário, é a integração dos diversos
órgãos públicos e da sociedade civil que atuam na inclusão digital
para evitar o desperdício tanto de recursos como de ações.
Os moradores do Jardim Bom Retiro, no
município de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, já estão
resolvendo parte desse problema. A Rede Ação tem integrado os
programas sociais com os cursos de informática.
O coordenador da ONG, Antônio Sampaio,
que mora no local há 40 anos, disse que em média os projetos atendem
a 220 pessoas por mês.
Até o fim do ano serão instalados três
Telecentros em São Gonçalo montados com apoio do Serviço Federal de
Processamento de Dados (Serpro) e do Banco do Brasil e mais três nos
municípios de Itaboraí e de Magé, que fazem divisas com a
comunidade.
Agência Brasil
Projeto Gesac, que usa espectro
satelital, ganha reforço e pretende conectar cerca de 12 mil
localidades até o fim do governo Lula
Por Jacílio Saraiva
A inclusão digital vem pelo ar. Pelo
menos é o que pretende o governo federal com o programa Gesac - Governo
Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão, projeto do Ministério
das Comunicações. "Nossa idéia é promover a inclusão digital
como uma alavanca para o desenvolvimento social e auto-sustentável
das comunidades, principalmente as mais carentes", afirma Elias
Nagib David, diretor do departamento de serviços de inclusão digital
do Minicom.
De olho nas camadas C, D e E, o
programa, que custa R$ 36 milhões por ano ao governo, conta hoje com
3,2 mil unidades de comunicação em todo o país, implantadas de
junho de 2003 a março de 2004. São compostas de antenas VSAT e
modems que permitem conexão à internet em alta velocidade, via satélite.
Funcionam em escolas, unidades militares nas fronteiras, comunidades
indígenas e assentamentos de sem-terra, com uma média de seis
computadores e uma impressora por ponto.
"Até o final de 2005, espera-se chegar a 4,4 mil unidades instaladas e concluir o governo Lula com 12 mil pontos em operação", garante David, mesmo achando o número final insuficiente para as dimensões nacionais. Os novos centros devem seguir, principalmente, para o Norte e Nordeste.
NOVAS ATIVIDADES – Baseado em software
livre, o Gesac não se resume apenas ao acesso à web. Engloba ainda
hospedagem de páginas e oferta de endereços eletrônicos para os usuários.
"Sem falar no desenvolvimento de atividades comunitárias, como
cursos de informática, oficinas de capacitação em TIC e atividades
pedagógicas", completa Davis, que garante que o programa é o
"xodó" do ministro das Comunicações, Hélio Costa. As
TICs são tecnologias de informação e comunicação – denominação
cunhada para equipamentos, redes e aplicativos que se unem para
processar informação e conhecimento.
Em janeiro, o Gesac entrou em uma nova
fase. A prestadora Vicom-Comsat assumiu oficialmente as
responsabilidades pela execução do novo contrato, antes pilotado
pela Gilat, empresa israelense que instalou os 3,2 mil pontos em
funcionamento. O acordo com a nova companhia, avaliado em R$ 114,7
milhões, é referente a 30 meses de serviço.
As principais ações que serão
executadas nesta nova etapa devem ampliar o número de pessoas
atendidas e melhorar a utilização da rede, com recursos adicionais,
como voz sobre IP, multicast, criação de canais de TV e rádio
online. "Vamos incentivar a criação de projetos comunitários,
como a construção de páginas das comunidades na web e a produção
de jornais eletrônicos", adianta David.
O governo também exigiu da nova
prestadora ações emergenciais, como um data center com toda a base
de dados acumulada, um suporte 0800 e um terminal de gerência
localizado no Ministério das Comunicações. Solicitou ainda serviços
de manutenção em campo e pessoal para ajudar na gestão do programa.
DEFINIÇÃO DA TECNOLOGIA – Para
David, a escolha da tecnologia satelital para empurrar a inclusão aos
quatro cantos do País é mais do que justificada. "Temos uma
dimensão continental e era preciso chegar às comunidades com
credibilidade e estabilidade de conexão para evitar o insucesso de
iniciativas anteriores", diz o especialista. "Sem os satélites
não há como fazer inclusão digital no Brasil."
Apesar de herdado do governo Fernando
Henrique Cardoso, o programa já recebeu um upgrade. A banda satelital
pulou de 33 Kbps para 256 Kbps, o segmento espacial foi ampliado de 6
Mhz para 50 MHz e o backbone IP saiu de 6 Mbps para 54 Mbps. Os
programas proprietários também deram passagem ao software livre, uma
bandeira do governo petista. "Passamos de uma visão focada no
cidadão para um conceito maior, da comunidade conectada em
rede", analisa o diretor.
O modelo de gestão também foi
repaginado. O Minicom investe em parcerias com os governos estaduais e
elabora uma norma de desativação imediata de pontos de presença
considerados de baixa utilização. "Queremos ter agilidade para
transportar unidades em locais que já têm internet para cidades sem
nenhuma conexão", explica. Até a rede elétrica já é cogitada
como um novo meio de acesso à internet, para ampliar as fronteiras do
Gesac.
Na verdade, a escolha das localidades
beneficiadas pelo programa foi feita a partir de três requisitos:
baixo índice de desenvolvimento humano, não dispor de acesso à
internet e desenvolver alguma atividade apoiada por TICs.
Além da inclusão digital, o governo
quer que o Gesac traga geração de emprego e renda, difunda a cultura
das localidades atendidas e ainda dê visibilidade às ações do
Planalto. "Há brasileiros que desconhecem benefícios
trabalhistas adquiridos e, em algumas regiões fronteiriças, nem
falam o português", lembra David.
PACOTI, NA WEB – Debaixo das antenas
VSAT, mudanças já podem ser observadas em algumas comunidades, como
em Pacoti, no interior do Ceará. Desde março, os 754 alunos da
Escola de Ensino Fundamental e Médio Menezes de Pimentel tiraram o
brevê de navegadores da web. Apesar de instalada em 2003, a antena do
Gesac não era usada. "Faltava instrução adequada",
explica a professora Waldelice Lopes, responsável pelo laboratório
de informática da escola, com oito computadores.
Hoje, com o problema resolvido pela própria
equipe da escola, os alunos e toda a comunidade de Pacoti podem usar o
laboratório. E a professora espera ganhar mais 20 micros do governo
federal. O local também foi aberto para o Sesc-Serviço Social do Comércio
de Fortaleza (CE) ministrar um curso de informática para 20
candidatos interessados em trabalhar com turismo – uma das
principais fontes de renda da região.
Além disso, Waldelice pretende envolver
os pais dos alunos nas atividades do laboratório e dar aulas de
informática para as crianças da sexta série, com idades de dez a
onze anos. "Já criamos 180 e-mails pessoais e todos estão
descobrindo novas formas de conhecimento e lazer", diz.
Além de Pacoti, o Gesac coleciona casos
de sucesso no Vale do Ribeira (SP), onde comunidades quilombolas –
remanescentes de escravos –, sem acesso a telefone, utilizam o ponto
de presença para marcar consultas médicas e colocar à venda as
mercadorias que produz. Em São Gabriel da Cachoeira (AM), localidade
de predominância indígena, o comércio de cestas foi impulsionado e,
em Mineiros (GO), a inclusão ajuda a vender ervas medicinais e
xaropes.
Em agosto, o programa inaugurou mais um
telecentro no Nordeste, na comunidade de Furnas, município de
Surubim, em Pernambuco, a 124 km de Recife (PE). O local vai contar
também com uma miniusina de beneficiamento de algodão. Já em
Teresina, no Piauí, considerado um Estado modelo pelo Minicom na gestão
estadual do Gesac, 80 pessoas de 60 municípios piauienses,
principalmente professores e estudantes, receberam treinamento para
atuar como monitores do programa no Estado.
“As principais ações nesta nova
etapa devem ampliar o número de pessoas e melhorar a utilização da
rede, com recursos adicionais, como voz sobre IP”
Gesac
recebe TV e rádio por IP no 2º semestre Piauí
quer levar Gesac a 206 municípios Gesac
e ProInfo levam multimídia e web às escolas Gesac
terá maior rede IP do governo brasileiro
O programa Governo Eletrônico - Serviço
de Atendimento ao Cidadão (Gesac) pretende criar, até o final do ano,
a maior rede de comunicações por IP (Internet Protocol) ligada ao
governo brasileiro, com mais de 4,4 mil pontos de conexão.
A informação é de Antonio Albuquerque,
Diretor de Serviços de Inclusão Digital da Secretaria Nacional de
Telecomunicações do Ministério das Comunicações, que declara que
serão cerca de 18 mil máquinas conectadas ao satélite.
"Vamos fazer a maior rede IP ligada
ao governo brasileiro, com quase cinco mil pontos.
A partir de junho, um conjunto de serviços será gradativamente implantado, com voz, TV e rádio por IP, além de teleconferências e educação à distância", diz.
As 4,4 mil unidades do Gesac que devem ser
lançadas até o final do ano serão conectadas a 14 mil pontos de satélite.
De acordo com Albuquerque, o Brasil hoje detém cerca de 30 a 40 mil pontos de satélite em funcionamento, dentre os 500 mil em operação no mundo.
"Só os Estados Unidos detêm cerca
de 50% desse total", declara.
A instalação da infra-estrutura ficará
a cargo da empresa Vicom-Comsat, vencedora da licitação realizada pelo
governo. O contrato tem a duração de 30 meses - contados a partir de
janeiro - e demandou investimentos de 114 milhões de reais.
Ampliação do conteúdo compartilhado
O crescimento do Gesac - que hoje mantém
pontos de conexão à internet via satélite em escolas, associações
de bairros, creches, entre outros parceiros - não diz respeito só ao
aumento das unidades físicas, mas sim do conteúdo que será
compartilhado entre as unidades.
"Anteriormente, só era possível
compartilhar dados entre os pontos, mas agora será permitida também a
transmissão de conteúdo multimídia", afirma.
Na semana passada, Albuquerque esteve na
Satellite 2005, feira de equipamentos de telecomunicações em
Washington.
Entre as diversas tecnologias
apresentadas, o executivo apontou equipamentos portáteis de satélite
que poderão ser utilizados no Gesac.
"A portabilidade está acontecendo
também na parte de satélite.
Outra mudança no programa é a adoção
de software livre nos pontos do Gesac.Antes eram equipamentos grandes e pesados, mas agora passam a ser aparelhos menores e móveis. Essa parte da portabilidade chamou muito a atenção, também pelo preço, e pode ser um viabilizador para o plano de expansão do Gesac", disse. A migração para o código aberto já começou e está consolidada em 800 unidades. A meta é converter 100% dos pontos até o final do ano. Minicom
tem R$ 187 mi para inclusão digital Comsat
fecha contrato de R$ 114 mi para GESAC
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