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 2006: Setembro - Agosto - Julho - Junho - Maio 
        
  
  
      Artigos [21/04/06]  
      
      Mobile Banking - "post" de Eduardo Prado Notícias 
      anteriores à Maio 2006 
    [24/03/06]  
    
    BB lança Mobile Banking no Japão Celular na era do pagamento digital Segunda-feira, 24 outubro de 2005 - 11:09 Ceila Santos, do COMPUTERWORLD Convencer cidadãos que acreditam que o celular é um terminal de uso restrito à voz é o principal desafio das operadoras e instituições financeiras que retomam, desta vez juntas, o plano de fazer do telefone móvel mais um meio de pagamento para o usuário final. As demais barreiras (leia-se tecnológica, estratégica e comercial), garantem os executivos de telecomunicações e do setor financeiro, já foram superadas nesses quase cinco anos de trabalho conjunto de bastidores. Nesse período, tanto a indústria financeira quanto as prestadoras de telecomunicações testaram diversas soluções de pagamento via celular, apesar da grande maioria dos brasileiros não conhecer nenhum amigo que já pagou qualquer conta ou compra por meio do aparelho. O motivo dessas estratégias se manterem nos bastidores, de acordo com Sergio Goldstein, gerente de serviços de pagamento da Vivo, era a resistência do setor financeiro. "A proposta de valor da oferta sempre existiu. O problema era acertar o modelo. Havia resistência por parte dos bancos porque o setor enxergava as operadoras como ameaça. Não estava claro o que a operadora queria na seara de pagamentos", revela. Goldstein antecipa: "Hoje já está bem definido o papel de cada fornecedor. Prova disso é que os bancos enxergam essa oferta como mais uma oportunidade de negócio na área financeira". O executivo ainda acredita que o apelo da massa crítica de 80 milhões de brasileiros com um terminal de atendimento nas mãos representa um ganho exponencial às instituições financeiras. Afinal, pelo telefone será possível desde consultas a serviços tradicionais como extratos e saldos, até transações como pagamentos e transferências, o que representa uma expansão gigantesca no número de terminais de auto-atendimento. Isso sem falar na oferta de conveniência ao correntista. Raul Moreira, gerente executivo da área de serviços eletrônico do Banco do Brasil, conta que a instituição identificou essa oportunidade há mais de dois anos e, em 2004, decidiu criar uma equipe concentrada no segmento. A meta era conseguir até o final deste ano tornar acessível a mesma cesta de serviços disponível no internet banking (inclusive pagamentos, transferências e empréstimos) no celular dos concorrentistas, independente da marca do aparelho ou da operadora. Por enquanto, apenas a Oi, Brasil Telecom GSM e Vivo têm capacidade de oferecer o serviço a seus usuários. "Nunca percebi ameaça no fato das operadoras desejarem explorar o pagamento via celular. É um bom negócio para os dois lados", comenta Moreira. "No passado, o problema era tecnológico. Os serviços financeiros eram viáveis apenas via WAP, que naquela época era lento demais para processar as aplicações necessárias", explica. O executivo do Banco do Brasil ainda revela que em 2006, a meta dessa equipe interna, composta por 15 desenvolvedores, será tornar o celular a nova mídia do cartão de crédito e débito. "A função de credito e débito não vai acabar, apenas mudará. Ao invés do plástico, ele virá no formato do celular", esclarece Moreira. Celular de crédito? Difícil encontrar entre os executivos de operadoras, desenvolvedores, instituições financeiras e analistas aqueles que não apostam que o futuro dos micropagamentos será por meio do celular. Entretanto, nenhum deles revela o que fará um brasileiro deixar de pagar suas compras da forma tradicional para passar a utilizar o telefone. "Esse é o ?pulo do gato?. Não posso divulgar qual será o serviço, mas garanto que já identificamos determinadas situações que estimularão o uso do celular para pagamento", sinaliza Moreira, do Banco do Brasil. O caminho mais óbvio é posicionar o celular como meio de pagamento em cooperativas de táxi, estacionamentos e máquinas de refrigerante. Entretanto, foram exatamente essas estratégias que não avançaram no passado. Sergio Guedes Merssiano, gerente de desenvolvimento de serviços no mercado corporativo da Brasil Telecom GSM, comprova que a idéia de atuar dessa forma se mantém quando afirma que, naquela época, os pilotos foram feitos para mostrar a viabilidade da tecnologia a quem pode oferecer esses serviços aos usuários. "Nosso negócio é tráfego. Não vamos vender Coca-cola nem terminais de pagamentos ao varejo como vendemos ringtones. Nessa seara, somos apenas o canal da Coca-cola ou de um banco", esclarece. Na visão de Merssiano, o papel de revendedor nesse nicho não diminui a importância dos projetos para a companhia. Prova disso, ressalta Paulo Cesar Teixeira de Mattos, diretor de novos negócios da BrT GSM, é que 100% da base de clientes (1,5 milhão de usuários) têm as chaves criptográficas de seis bancos já embutidas no chip do celular. Entretanto, somente o Banco do Brasil já inseriu a aplicação aos usuários da operadora. Tudo indica que a Brasil Telecom GSM, assim como as demais operadoras, terão pelo menos os principais sistemas de internet banking do País disponíveis até o fim deste ano às suas bases de clientes. O que não falta são acordos sigilosos envolvendo instituições e operadoras. Enquanto o Unibanco não revela a operadora contratada para testar o serviço de pagamento oferecido a 50 lojistas do Nordeste para pagamento via celular, a TIM, a Vivo, a BrT GSM e a Oi também estão sob uma série de claúsulas de confidencialidade com as instituições. Por enquanto, o Banco do Brasil já revelou que além da Vivo, Oi e BrT GSM, está em negociação com a TIM e em fase de teste com a Claro. O Bank Boston tem um piloto com a TIM, que envolve também a Nokia como fabricante do minilaptop que suportará os serviços financeiros. A Vivo sinaliza que até o fim do ano fecha contrato similar ao feito com o Banco do Brasil com outro grande banco do País. Ou seja, a indústria continua se movimentando para o dia em que será lançado na grande mídia o serviço mobile banking no celular. A meta do Banco do Brasil é sair na frente da concorrência. Raul Moreira confessa que o orçamento de marketing já foi aprovado. E se tudo sair como espera a equipe de tecnologia da instituição estatal, a campanha começa a rodar na TV até dezembro. O próximo passo será lançar a carteira-celular ou o "celular de crédito", o que deve acontecer já em 2006. Antes, porém, esses executivos terão de responder a uma pergunta: por que o brasileiro deixaria de pagar uma compra da forma tradicional para pagar via celular? "Comodidade e segurança", respostas mais apresentadas pelos executivos entrevistados para esta reportagem, não são diferencias diante do cartão de crédito ou de débito. Ou, são? Leia também detalhes sobre a questão da segurança do sistema de pagamento móvel no site do COMPUTERWORLD - www.computerworld.com.br/edicao441. 
      
      
      
      Mobile 
      banking, a nova onda    [Junho 2005] 
    
      Junho 2005 
    Massayuki Fujimoto * 
      "É interessante imaginar a associação entre 
      bancos e operadoras móveis para a captação de transações eletrônicas, pois 
      o celular pré-pago nada mais é do que um cartão de débito, e o celular 
      pós-pago, um cartão de crédito." 
    
      No Brasil, existem mais de 70 milhões de 
      celulares, número superior aos PCs, telefones fixos ou aparelhos de TV. A 
      barreira da renda faz com que muitos brasileiros optem por um celular 
      pré-pago, em vez de um telefone fixo. Nesta nova sociedade móvel, cada um 
      tem o seu celular, pós ou pré-pago, e o leva permanentemente para onde 
      for. Por isso, o celular pode ser o caminho para os bancos ficarem mais 
      próximos dos seus clientes ao mesmo tempo em que reduzem seus custos com o 
      aumento de usuários de banking remoto. 
    
      Na indústria financeira, o serviço de 
      mensagem de texto (SMS) é utilizado de várias maneiras e podemos dividi-lo 
      entre mensagens programadas e mensagens por eventos. Ambas são do tipo SMS 
      MT (Mobile Terminated - mensagens enviadas para o celular do usuário).
      
     
    
      O envio do saldo para o celular do 
      correntista, por exemplo, é uma mensagem programada. Se esse serviço tiver 
      grande adesão pelos correntistas, o banco não precisará manter toda a sua 
      atual capacidade de atendimento de chamadas. Mais de 70% das chamadas nas 
      centrais são para consulta de saldo. Menos de 60% dos correntistas dos 
      bancos utilizam o call center. Como faríamos para oferecer o serviço para 
      uma base maior de correntistas e ter maior escala? A maioria dos bancos 
      que tem esse serviço só o cadastra pela internet ou pelo call center. O 
      melhor canal para oferecer e cadastrar este serviço é a rede de máquinas 
      de auto-atendimento (ATM) porque mais de 90% dos correntistas dos bancos 
      são usuários deste canal. 
     
    
      As mensagens por evento são aquelas geradas 
      a partir de um evento ou compra. Bancos e empresas de cartões de crédito 
      passaram a oferecer serviços de alertas em que informam transações 
      realizadas através de cartões de crédito e de débito. Toda vez que uma 
      compra é realizada, um SMS é enviado com os dados da transação, em média 
      20 segundos após o evento. Além de dar maior segurança ao cliente, 
      reduz-se a perda com fraudes de bancos e empresas de cartões. Uma forma 
      inteligente de se oferecer este serviço aos clientes é empacotá-lo com a 
      tarifa mensal do seguro contra perda ou roubo do cartão de crédito. Muitos 
      usuários de cartão de crédito não contratam o seguro por não conseguirem 
      dimensionar o benefício. Outros acham que pagar somente pelas mensagens 
      também é muito caro. Se o seguro oferecer uma tarifa mensal que inclua 
      mensagens ilimitadas de alertas de compras, o cliente perceberá um 
      diferencial neste seguro e ficará mais propenso a contratá-lo. 
    
      SMS Token 
    
      Outra aplicação do SMS na área de prevenção 
      a fraude na indústria financeira é o SMS Token. Toda vez que o correntista 
      desejar realizar uma transação no internet banking, para alguns tipos de 
      operações de maior risco em faixas de valores mais altas, pode ser 
      solicitada a digitação de uma senha adicional enviada pelo banco por SMS 
      para o celular do correntista. Essa senha teria validade somente para uma 
      transação e por um período de tempo limitado. 
     
    
      Apesar de todas as oportunidades do SMS, 
      muitos bancos e empresas ainda não o oferecem por não confiarem no nível 
      de serviço (Service Level Agreement - SLA) das operadoras para a entrega 
      do SMS.  
    Alguns serviços têm atraso na entrega das mensagens e as operadoras não garantem a entrega de 100% dentro do prazo desejado pelos bancos (em 20 segundos no máximo). Como a receita de voz tem caído nos últimos anos, as operadoras encontraram nos serviços de dados, em especial o SMS, a possibilidade de manter seu nível de receita. De fato, o SLA na entrega do SMS é muito bom para quase todas as operadoras. Muitas teles dobram a capacidade total de suas plataformas de SMS de seis em seis meses. 
      Em 2000, foi lançado o serviço WAP no 
      Brasil, com um minibrowser para navegação na internet instalado no 
      aparelho.  
    Mas, a alta expectativa com o novo canal gerou uma grande decepção quando o serviço foi lançado. A interface era pobre, sem recursos gráficos, somente com texto e links. A performance era baixa, pois o sistema era discado à velocidade de 9,6 Kbps. E o custo era alto, pois era cobrado por minuto de conexão com as tarifas de chamadas móveis. Para se consultar um saldo pelo WAP, levava-se quase três minutos, e pagava-se aproximadamente R$ 2,70. Os aparelhos WAP eram poucos e muito mais caros, em torno de R$ 1,5 mil. Na tecnologia TDMA, a mais usada à época no Brasil, só havia um modelo com pouca disponibilidade de unidades à venda. O serviço não tinha cobertura ampla e ficava disponível somente nas áreas urbanas de algumas poucas capitais. 
      Mesmo assim, alguns bancos apostaram no novo 
      canal, desenvolveram suas plataformas de WAP banking, criaram seus WAP 
      sites e pagaram caro para terem links em posições privilegiadas nos menus 
      dos portais WAP das operadoras.  
    Pelo custo do canal para os usuários, poucos correntistas aderiram ao serviço. A maior parte do investimento realizado pelos bancos foi em vão pela falta de usuários no canal, e o WAP banking ficou marcado na indústria financeira como um grande trauma. Muitos bancos baniram quase que definitivamente qualquer iniciativa de projetos em celulares por causa desta experiência. 
      Com a entrada das operadoras GSM no Brasil a 
      partir de 2002, chegou ao mercado a tecnologia móvel de 2,5G, o GPRS, ou 
      serviço de transmissão de dados móveis por pacotes.  
    A transmissão dos dados pode chegar a uma velocidade de 57,6 Kbps e o modelo de cobrança é por pacotes trafegados (enviados e recebidos), não mais por minutos conectado. Com isso, o custo de uma consulta de saldo no WAP banking caiu para menos de R$ 0,10 (se o usuário tiver um plano de dados da operadora) e o tempo necessário para obter a informação do saldo caiu para menos de um minuto. Ficou muito mais rápido e barato. Além disso, os aparelhos WAP 2,5G apresentam preços muito mais baixos do que os da época do WAP 2G. Um aparelho WAP 2,5 G mais barato custa em torno de R$ 199, em dez vezes sem juros. A tecnologia concorrente do GSM, o CDMA, tem sua versão 2,5G também. Trata-se da tecnologia 1xRTT que apresenta as mesmas vantagens para o serviço WAP banking. A velocidade de transmissão do 1xRTT é superior à do GPRS, porém o GPRS apresenta maior área de cobertura e maior diversidade de modelos e preços. 
      Do lado dos bancos, nada muda na plataforma 
      de serviço WAP banking se for acessada de um aparelho 2G (discado) ou 2,5G 
      (por pacotes).  
    É como no internet banking quando é acessado por linha discada ou por banda larga. O conteúdo do serviço não mudou. Mudou a velocidade de acesso e a forma de cobrança pelo acesso. Na linha discada se paga por minuto de conexão e na banda larga se paga uma mensalidade fixa por mês. Hoje, 20% dos celulares vendidos no Brasil são WAP 2,5G. Do total de celulares em uso, aproximadamente 5% já são WAP 2,5G, ou seja, 3,5 milhões de aparelhos. O tempo médio para troca do celular velho por um novo no País é de aproximadamente 14 meses. Portanto, a base de aparelhos WAP 2,5G em uso tende a aumentar muito nos próximos meses. Essa base em pouco tempo será comparável ao número de PCs no Brasil e tornará comparável o canal WAP banking com o internet banking se o bancos voltarem a acreditar nesse canal. 
      Diante desta evolução toda do WAP banking, 
      os bancos deveriam reavaliar o "gelo" dado a este canal nos últimos anos e 
      voltar a incentivar seus correntistas para o seu uso.  
    Para isso, basta uma campanha de comunicação sobre seu uso, suas facilidades e vantagens que existem com a tecnologia 2,5G. Afinal, o serviço já existe e está no ar, basta avisar o cliente. 
      Em 2003, foi lançado no Brasil o serviço de 
      mobile banking baseado no chip GSM, o SIM card usado para identificar o 
      usuário da operadora em sua rede.  
    O programa de acesso aos serviços bancários é instalado neste chip que vai dentro de todos os aparelhos GSM. O programa não ocupa mais do que 8 Kbytes do total de 32 Kbytes que um chip comum tem. A maioria das operadoras GSM no Brasil já emite cartões com 64 Kbytes de espaço e com a tecnologia Javacard. O programa de mobile banking foi desenvolvido com SIM ToolKit, uma tecnologia de padrão aberto GSM para desenvolver aplicativos nos SIM cards. Este aplicativo foi desenvolvido com arquitetura cliente-servidor e utiliza o canal de sinalização do SMS. Tem alto nível de segurança pela própria codificação nativa do GSM e o programa se comunica sob uma criptografia de chaves dinâmicas com o banco. Se for necessário, pode-se ainda restringir o acesso à conta corrente pelo número do celular, também garantido pela impossibilidade de clonagens dos SIM cards. 
      Nesta solução, o correntista acessa o menu 
      de opções de serviços no chip da operadora e escolhe o seu banco.  
    Entra com os dados de agência, conta e senha e pode realizar todas as operações que faz pela internet tais como consultar saldo, extrato, realizar pagamentos, transferências, TED, DOC e ainda realizar recarga de créditos pré-pagos no seu próprio aparelho. Cada transação custa R$ 0,15 para o correntista e é cobrada na conta do celular, ou é debitada do saldo de créditos de pré-pago. A transação de recarga não é cobrada. Ou seja, se o celular não tiver mais crédito algum, o usuário ainda poderá recarregá-lo acessando sua conta corrente, mesmo sem crédito. Cada vez que o correntista recarrega o celular, a operadora paga uma comissão para o banco. O banco passa a ter também uma nova fonte de receita com este canal. O serviço pode ser acessado tanto de um celular pós-pago quanto de um pré-pago. Do aparelho mais simples que custa R$ 99, em dez vezes sem juros, ao mais sofisticado. O serviço não depende da tecnologia do aparelho como o WAP banking. 
      No CDMA, há o Brew banking com as mesmas 
      funcionalidades da outra solução no GSM, porém com uma interface mais 
      gráfica e amigável.  
    O aplicativo é colorido com o logo do banco e tem campos formatados para a digitação dos dados. Existem algumas dificuldades quanto à penetração e o preço dos aparelhos Brew. Outra barreira é o custo para o usuário no acesso ao serviço. Inicialmente, o usuário precisa baixar o aplicativo do Brew banking em seu celular. O custo do tráfego desta transmissão é pago pelo usuário. Diante dessas dificuldades da penetração do aparelho e a barreira dos custos do serviço, em termos de canal, não é o WAP banking por 1xRTT uma melhor alternativa para quem usa a tecnologia CDMA? 
      A vantagem dos bancos brasileiros é a sua 
      competência para gerenciar risco de crédito e a modernidade do sistema 
      financeiro, um dos mais avançados do mundo.  
    Porém, não se pode negar a capacidade das operadoras de processar eventos. Talvez fosse interessante imaginar a associação entre bancos e operadoras móveis para a captação de transações eletrônicas, pois o celular pré-pago nada mais é do que um cartão de débito, e o celular pós-pago, um cartão de crédito. Temos no Brasil condições diferenciadas em relação ao resto do mundo para antecipar esta convergência. 
      * Massayuki Fujimoto, engenheiro eletrônico 
      formado pela UFRJ, é superintendente de internet e novos canais do Banco 
      Santander Banespa. 
    WiMAX em Bancos. Imagina se a moda "pega"? [Maio 2004] Eduardo Prado - 
    Smart Convergence Gente, fiquei assustado "positivamente". Tem 
    isto? As vezes tem, não é?  
     Recentemente publicamos uma matéria sobre os
    Casos de WiMAX 
    no Mundo aonde mostramos vários casos públicos de
    WiMAX ao redor do mundo.  
     Vamos agora imaginar ao extremo?    [1] prover conectividade especial de banda 
    larga para os altos executivos do banco (presidência, diretoria, etc); 
     [2] prover conectividade de banda larga para 
    agências e filiais em grandes centros urbanos. Por exemplo, nas cidades de 
    São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte (para começar). Nestes grandes 
    centros comerciais os bancos poderiam ter um grande nicho de redução de 
    custos operacionais; 
     [3] prover conectividade especial de banda 
    larga para Clientes Pessoa Jurídica (PJ). Isto poderia ser muito 
    interessante para ofertar um serviço diferenciado para a principais contas 
    PJs; 
     [4] prover conectividade para as máquinas 
    ATMs com o objetivo de redução de custos operacionais. Esta oferta poderia 
    facilitar de sobremaneira o lançamento de novas máquinas ATMs e até criar 
    serviços especiais com facilidades, como por exemplo, instalar ATMs para 
    eventos "temporais"; 
     [5] atualmente o WiMAX poderia ser combinando 
    com o Wi-Fi  (de forma 
    segura, com VPN e em breve com a definição do
    IEEE 
    802.11i que vai trazer segurança intrínsica ao Wi-Fi) oferta 
    conectividade móvel para os Gerentes de Conta e Clientes Pessoa Física 
    (PF).  
     [6] implementação de POS sem fio (POS 
    Wireless) possibilitando inúmeras oportunidades de novos negócios.  
     [7] implementação de novos serviços de valor 
    adicionado e captação de novas receitas que antes não eram auferidas e agora 
    com o WiMAX tornam-se possíveis. Aqui existem vários serviços diferenciados. 
     Entenderam? Agora vamos imaginar (ao extremo 
    é óbvio) que bancos como o Bradesco, Unibanco, Itaú e Real resolvam trilhar 
    o mesmo caminho.    Ninguém precisa assustar-se com WiMAX mas que 
    o Mercado Corporativo - quando perceber a potencialidade - vai "cair matando 
    em cima" da tecnologia WiMAX isso vai.  
     
     Por Que o WiMAX em Bancos? 
     Os Bancos - em geral - reclamam muito da 
    falta de segurança intrínseca do padrão Wi-Fi por concepção de projeto. Eles 
    estão em parte com razão.  
     Enquanto os bancos 
    brasileiros reclamam muito "da terra de ninguém" (ou se preferir "A Casa da 
    Sogra") do Wi-Fi algumas instituições estão implantando redes Wi-Fi 
    seguras.  
     Bem recentemente o IEEE sinalizou que estará 
    ratificando o Wi-Fi Protected 
    Access 2 (WPA 2) também 
    conhecido como 802.11i em Junho deste ano.  
     A tecnologia WiMAX tem características muito 
    interessantes e resolve os sérios problemas intrínsecos da sua antecessora 
    Wi-Fi. 
     Veja aqui as potencialidades do WiMAX: 
     (1) É uma tecnologia padrão (Fixo = 
    IEEE 802.16a) assim como o Wi-Fi.  
     (2) É  mais barato de 20 a 30% que as 
    tecnologias de banda larga tradicionais (por exemplo, o ADSL); 
     (3) É NLOS (Non 
    Line of Sight). Não precisa Linha de Visada das antenas.  
     (4) Ele tem Modulação 
    
    OFDM  
    (Orthogonal frequency division modulation).  
     (5) Suporte para
    antenas inteligentes: O WiMAX suporta mecanismos - que são um dos 
    mais importantes métodos - de melhoria de eficiência espectral em redes sem 
    fios.  
     (6) O padrão IEEE 
    802.16a suporta duas topologias de rede: 
     (7) Qualidade 
    de Serviço (QoS = Quality of Service): A Revisão "b" do padrão 
    IEEE 802.16 se preocupa com a QoS que habilita a operação NLOS sem severa 
    distorção do sinal em função de prédios, condições do tempo (meteorologia) e 
    veículos.  
     (8) Suporte a 
    FDD e TDD: O padrão WiMAX suporta as features FDD (frequency 
    division duplexing) e TDD (time division duplexing) 
    para permitir a inter-operabilidade com sistemas celulares e outros sistemas 
    sem fio.  
     (9) Segurança: Você deve imaginar como banco 
    - por razões óbvias - não gosta disto não é?  
     (10) Opera em bandas licenciadas e não 
    licenciadas.  
     (11) Taxa de 
    transmissão de até 75 Mbs.  
     (12) Alcance de 
    50 Kms (NLOS) e em áreas de alta densidade populacional de 8 a 10 Km; 
     (13) Tecnologia de 
    BWA (Broadband Wireless Access) tanto fixa como móvel; 
     (14) 
    Transmissão de voz, vídeo  e dados.
     
     Nossa! Quer mais? 
     Fórum de WiMAX 
     Um fato interessante tem acontecido com o 
    WiMAX que deve ser destacado.  
     Atualmente dos 98 
    membros do Fórum de WiMAX um total de 25% dos membros são provedores de 
    serviços. O que comprovam o interesse em que fornece serviço (telefonia + 
    rede + acesso) acompanhar de perto a evolução do padrão.  
     Somente estas 
    duas! 
     É, gente.  
 
    
    
    MOBILE BANKING: Às vésperas da revolução    
    [Abril 2004] 
  	
        
  
  
  
    Os bancos ainda estão chateados com o fracasso dos serviços bancários via 
    WAP.  
  	
        
  
  
  Nota-se, contudo, que continuam a procurar um jeito de misturar bem os serviços bancários com os celulares. Afinal, há 48 milhões de celulares no Brasil; muita gente tem celular, mas não tem ainda conta-corrente. É um grande mercado a explorar, mas, como em todo território aberto à exploração, mobile banking é um negócio arriscado. Para discutir mobile banking, participaram desta mesa-redonda, coordenada pelo diretor editorial do Informática Hoje, Wilson Moherdaui, e pelo editor executivo, Márcio Simões: - André Sonnenburg, superintendente de informática do Banco Santos; - - Carlos Eduardo Corrêa da Fonseca, diretor executivo de tecnologia do ABN-Amro Real e diretor setorial da Febraban; - Carlos Pinheiros Palhares, superintendente de TI do Unibanco; - Gilson Rondinelli Filho, sócio-diretor da GRF Telecom; - José Isern, diretor da área de TI do ABN-Amro Real; - Michael Martin, diretor de desenvolvimento de produtos da TIM Brasil; - Moisés Lachman, diretor de TI da Claro; Renato Opice Blum, sócio-diretor do escritório Opice Blum Advogados Associados; - Roger Sole, diretor de negócios de dados e SVA da Vivo; e - Sérgio Bueno, gerente de Internet do BankBoston. IH — Esta é uma mesa bem multidisciplinar, com empresas de telefonia celular, um consultor, um advogado e profissionais de TI de bancos. Vamos começar por uma operadora, a Claro. 
    Moisés LACHMAN — Na minha visão, mobile banking é o nome de vários tipos 
    diferentes de serviços. Um deles é um alerta de segurança: você faz uma 
    transação, com cartão de crédito, por exemplo, e recebe um alerta SMS 
    (serviço de mensagens curtas de texto), para saber como seu cartão está 
    sendo usado. Outro é o acesso às páginas web dos bancos na Internet; dá para 
    fazer isso com diversos aparelhos. Mas o grande desafio mesmo é a 
    disseminação das transações, usando o telefone celular, ou como carteira 
    eletrônica, ou como acesso a uma transação remota. Acho que transformar o 
    telefone numa espécie de cartão de crédito é o desafio de todas as empresas. 
    O que falta mesmo para avançar nessa área é uma coordenação forte de todos 
    os interessados: comércio, bancos, operadoras, fornecedores de aparelhos. A 
    tecnologia existe e não vejo, talvez erradamente, problemas que não possam 
    ser contornados. O desafio é coordenar tantos atores e criar um serviço 
    inteligível para o cliente. 
  	
        
  
  
  
    André SONNENBURG — O Banco Santos, em 2002, distribuiu cerca de 200 PDAs 
    para gerentes de conta pessoa jurídica nas principais cidades do país. Por 
    meio desse canal, os gerentes podem acessar nossa plataforma de negócios. 
    Isso melhorou o processo transacional, melhorou a consulta a cadastros de 
    clientes. A partir de meados deste ano, haverá mobile banking também para 
    pessoas físicas. Começam todas as preocupações com usabilidade, criação de 
    interfaces adequadas e completas, segurança. É necessário fazer uma 
    avaliação do retorno do investimento, embora mobile banking seja encarado 
    mais como nice to have (bom de se ter). Investimos, por exemplo R$ 500 mil 
    na implementação desses 200 PDAs; ainda não medimos o ROI, mas conseguimos 
    notar ganho razoável de produtividade para os gerentes de contas. 
  	
        
  
  
  
    Carlos Pinheiros PALHARES — O problema do mobile banking é ter escala. 
    Precisamos manter ou elevar a qualidade do serviço para acordar um nível de 
    serviço com o cliente do banco, mas, na hora de contar com os serviços hoje 
    existentes, não tem aquela garantia toda. Outro aspecto é o custo 
    operacional. É legal o nice to have, mas quanto o cliente vai pagar por isso 
    e o banco vai ganhar com isso? Esse é o maior impeditivo para ampliar esse 
    serviço, o gargalo está em garantir o retorno. Segurança é fundamental, 
    segurança mesmo, porque o roubo de celulares está um absurdo. A padronização 
    da segurança ainda não existe, em lugar nenhum, aí ficamos naquela: será que 
    vale a pena a gente solucionar isso? 
  	
        
  
  
  
    José ISERN — A primeira experiência de mobile banking do Real foi a 
    frustrante experiência do WAP (protocolo de acesso sem-fio à web, para que 
    usuários de celulares acessem páginas especiais na Internet). Você pagava 
    uma nota preta pela sua posição no menu do WAP banking da Telesp Celular. No 
    desespero, todos os bancos entraram nessa por causa do nice to have, era o 
    boom da Internet. WAP era muito ruim, funcionava mal. Era mais fácil ligar 
    para o call center. Tinha que esperar o usuário comprar um aparelho que 
    tivesse WAP. Mas a troca de aparelhos não foi tão rápida quanto as 
    operadoras esperavam que fosse. Acho que todos os bancos ainda têm o WAP 
    banking, mas, pelo menos no Real, pouca gente acessa. A segunda experiência, 
    bem interessante, é essa de usar o SMS como segurança. Está funcionando bem, 
    é um aplicativo simples. Não acredito muito no celular como cartão de 
    crédito. A Internet móvel, sim, vai mudar nosso jeito de trabalhar; em 
    países onde o custo do PDA ou do notebook é acessível, a Internet móvel já é 
    realidade. Temos uma experiência interessante de PAB móvel (PAB é posto de 
    atendimento bancário; nesse caso, uma miniagência instalada num 
    microônibus). Quando a gente ganha uma conta corporativa e precisa colocar 
    um PAB rapidamente, recorre primeiro ao PAB móvel. Está funcionando 
    razoavelmente, porque usamos GPRS, e GPRS é ruim e caro. Acredito que isso 
    vai melhorar, mas não com o GPRS, vai melhorar com o Wi-Fi. Vamos usar a 
    mesma tecnologia do PAB móvel para o gerente móvel, estamos analisando se 
    usamos notebook ou PDA. 
  	
        
  
  
  
    Michael MARTIN — Vou falar da experiência da TIM Brasil e da TIM, 
    especialmente na Itália. Pela falta de padrões, resolvemos tratar do 
    assunto, na Itália, sempre como um projeto um a um, individual, pelo menos 
    para começar. Exemplo disso é a Clarent, do grupo Unicredit, na Itália, em 
    que o usuário da TIM tem um aplicativo de mobile banking transacional no TIM 
    Chip (o TIM Chip é o nome escolhido pela TIM para o SIM card, o cartão 
    inteligente, comum nos telefones GSM, que registra a identidade do 
    assinante). Ele transmite num canal de SMS. Com o TIM Chip, o cliente pode 
    mudar de aparelho de um dia para outro; e o banco pode ter cartão de 
    crédito, cartão de débito, cartão de milhagem, cartão de contagem de 
    minutos. São uns 25 milhões de clientes que usam mobile banking. Hoje, são 
    oito ou nove bancos italianos, 150 instalações de diferentes tipos, mobile 
    banking, WAP, etc. 
  	
        
  
  
  
    Sérgio BUENO — Usamos o hand bank no BankBoston há muito tempo, com Palm, 
    PDA, etc. O cliente baixa informações via web, conectado no computador dele, 
    fica com essas informações o dia inteiro, faz uma série de movimentações e, 
    depois, sincroniza tudo de novo com o banco. Foi muito bem, se não me engano 
    4% dos clientes usam o hand bank, o investimento teve retorno. Fizemos 
    também o WAP banking, concordo com vocês, para mim o WAP sempre foi uma 
    solução em busca de um problema. O SMS é muito interessante. Funciona usar o 
    SMS como carteira ou como autenticação de pagamentos. Eu acho fantástico. 
    Mas a interface não é boa — é impressionante como se perde. Hoje, estamos 
    com um piloto de mobile banking no BankBoston. A gestão disso é um dos 
    complicadores para nós, de tecnologia. Tenho vários problemas para 
    equacionar: retorno do investimento, custo do aparelho, custo do hardware e 
    do software e comunicação. Por mais que nosso cliente seja de um pessoal 
    privilegiado, são poucos os que têm mobilidade na mão, que têm notebook, que 
    têm prática em lidar com mobile. O custo da transação é altíssimo, não 
    justifica ser tão alto. Outra coisa é a disponibilidade de rede. Encontro 
    uma série de buracos de sinal pelo Brasil. Se estou em Piracicaba e vou 
    buscar um cliente em Águas de São Pedro, não conseguiria passar nem um SMS. 
    A gente está fazendo nossas soluções todas em Java, em J2ME, para garantir a 
    portabilidade, não ficar o problema do WAP, em que a cada mudança de browser 
    tinha que reconfigurar tudo. Mesmo assim, não sei se justifica. Então 
    estamos desbravando sozinhos esse mundão todo aí. Banco no Brasil é muito 
    conservador; quando você fala que vai fazer sozinho, sem o apoio de ninguém, 
    é muito difícil passar pelos vice-presidentes. O Martin falou de fazer 
    mobile banking no chip. É o melhor dos mundos mesmo, mas é tão caro que não 
    justifica. Seria fantástico. Se roubam um telefone, a operadora tem como 
    mandar um sinal e queimar o chip na mão do ladrão. Mas eu não posso pagar, 
    então estou fazendo sistemas com HTTPS, com criptografia fim a fim. 
  	
        
  
  
  
    IH — Quando você fala que está caro, é quantas vezes mais caro, comparado 
    com soluções mais comuns? 
  	
        
  
  
  
    BUENO — No mínimo, o dobro. Isso porque não temos escala, não temos um 
    número de clientes mínimo. E até hoje não existe um número aberto para nós: 
    olha, posso gravar o mobile banking no chip para quem tiver cem clientes, ou 
    mil clientes, ou 100 mil. E é verdade, não tem processos. Ninguém diz: olha, 
    o caminho é esse. Explicar isso para um vice-presidente também é difícil. 
    Mas, mesmo assim, acho que o futuro é mobile. 
  	
        
  
  
  
    Roger SOLE — Sobre o WAP, a bolha da Internet foi um período especial da 
    história, havia distorções gravíssimas na economia, o WAP pegou essa onda. É 
    um produto que tem seu mercado, tem evolução, vai chegar ao lugar em que 
    todo mundo achou que iria chegar. Só que não três meses depois do 
    lançamento, que foi no ano 2000. Para nós, da Vivo, o WAP não foi um 
    fracasso. Três anos e meio depois do lançamento, todos os meses, 1,2 milhão 
    de usuários usam WAP para algum tipo de transação ou para obter informação. 
    Ficam uns minutos fazendo transações ou consultas breves. Por quê? Os 
    problemas iniciais ainda não estão todos solucionados, as telas ainda são 
    pequenas, mas temos mais ou menos 60% dos clientes capazes de acessar o WAP. 
    São umas 14 milhões de pessoas com aparelho WAP nas mãos e, dentre elas, 100 
    mil pessoas usam o WAP banking por mês. Tudo bem, não é o sucesso que se 
    esperava, mas é uma quantidade que começa a ser significativa. Neste 
    momento, os aparelhos novos chegam a picos de 60 kilobits por segundo, já é 
    suficiente para informações financeiras. E já vendemos aparelhos com a 
    evolução, o WAP 2.0, com mais linhas de tela. 
  	
        
  
  
  
    IH — E o SMS?
   
  	
        
  
  
  
    SOLE — O SMS, é um canal importante, mas nós entendemos o SMS como um canal 
    de capilaridade, porque temos um alto percentual de clientes capazes de 
    receber informações em SMS, mas SMS foi feito para coisas simples. Para 
    transações financeiras complicadas temos o 1X RTT, WAP 2.0, Brew, temos 
    produtos mais complexos. Neste momento temos 35 mil clientes que usam um 
    laptop conectado à Internet por uma plaquinha dessas PCMCIA. Desses 35 mil, 
    uns 90% usam o Internet banking. Para vocês aparece no login como pessoas 
    que entram pela Internet, mas são usuários de mobile banking. Outra 
    tecnologia em que estamos investindo é a Brew, temos 50 mil usuários com 
    Brew, temos 12 modelos de aparelhos disponíveis com Brew. A tecnologia 
    permite fazer o download do aplicativo no aparelho, com interface rica, só 
    se conecta com a rede para transmitir puramente os dados, não para 
    transmitir em interfaces. Dá para usar a criptografia que o banco definir. 
    Enfim, acho que tivemos nosso aprendizado, mas encontramos o caminho das 
    pedras. 
  	
        
  
  
  
    IH — Renato, quais são as principais questões, além da segurança, à luz do 
    direito eletrônico? 
  	
        
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
    Renato Opice BLUM — Há várias questões interessantes, mas vou começar com 
    duas falas, a do Bueno e a do Palhares. O Palhares disse que não há garantia 
    de estabilidade e o Bueno que não há processo-padrão. Vamos fazer de conta 
    que estamos num caso prático. Eu tive um problema, pode ser um problema de 
    desvio de dinheiro, pode ser um problema de mau funcionamento, pode ser um 
    problema de falta de consciência ou de conhecimento; seja qual for o 
    problema, o serviço não funcionou. Porque o serviço não funcionou, eu perdi 
    um negócio, tive prejuízo. Resolvo contratar um advogado e procurar os meus 
    direitos. O advogado vê que é relação de consumo: Código do Consumidor, 
    vamos processar quem está fornecendo o serviço. É a primeira questão que 
    surge: quem está fornecendo o serviço? O cliente acaba com dois contratos, 
    com o banco e a operadora, pode ter confusão. Imagine explicar isso, do 
    jeito mais didático possível, para um juiz com 10 mil processos para julgar 
    por mês, sem experiência com tecnologia. Sempre lembrando que, nesses casos, 
    vai haver uma dificuldade de prova e, quando há dificuldade de prova e há 
    relação de consumo, o juiz pode fazer uma coisinha chamada inversão do ônus 
    da prova: não é o sujeito que está dizendo que teve prejuízo que vai ter que 
    provar, quem vai ter que provar é quem está do outro lado. A chance de 
    inverter o ônus da prova é muito grande. Nem entrei na questão da segurança 
    em si. No Código Civil, que é mais fechado que o Código do Consumidor, uma 
    das causas de nulidade do negócio é quando o sujeito é ignorante. Cabe a mim 
    explicar tudo ao meu cliente? Sim, cabe. Por quê? Porque está escrito nos 
    artigos 29, 30 e 31 do Código do Consumidor, preciso dar informações claras, 
    objetivas, etc. Em síntese, isso vai ser tudo resolvido onde? Num contrato 
    adequado entre os parceiros e entre o seu cliente ou o seu consumidor. Por 
    favor, um contrato compreensível. E se eu precisar de provas? Que provas eu 
    vou ter? Vou ter um registro de logs? Ou eu preciso de provas do meu 
    parceiro, mas ele não fornece porque não está no contrato? No Rio Grande do 
    Sul, principalmente, os tribunais não reconhecem a prova da forma como é 
    fornecida. Onde está o serviço de log? No sistema do réu, que é interessado 
    no processo. Vai precisar de perícia. 
  	
        
  
  
  
    Gilson RONDINELLI Filho — O Brasil tem hoje 48 milhões de celulares, este 
    ano vamos para uns 60 milhões. Em termos absolutos, crescemos no ano passado 
    na mesma dimensão dos Estados Unidos. Nesta década, provavelmente seremos o 
    quarto país a romper a barreira dos 100 milhões de celulares. O celular será 
    um item natural para todo cidadão, como uma caneta ou um relógio. 
    Acompanhando a evolução tecnológica, a evolução da terceira geração, vejo 
    claramente que a evolução vai propiciar soluções para uma série de questões 
    aqui colocadas. No Brasil, as operadoras melhoram a tecnologia e melhoram a 
    velocidade das transações. Na página da Febraban na Internet, vi que em 2002 
    havia cerca de 67 milhões de contas-correntes; nos próximos dez anos, 
    espera-se dobrar o número de contas-correntes. Acredito que a maioria das 
    pessoas com conta-corrente terá também um celular. Hoje, existem muitos que 
    têm celular mas não têm conta-corrente. Nesse quadro, é fundamental que 
    bancos, operadoras e fabricantes de aparelhos convirjam; a visão de 
    convergência entre banking e mobile é clara. É natural que a gente se atenha 
    ao passado e ao presente. Contudo, entrem no site do Parlamento Europeu, da 
    NTT DoCoMo, da Microsoft, da Vodafone, da TIM, é tudo claramente móvel. 
    Outro dia eu vinha com minha mulher, estávamos vindo de carro da praia, ela 
    fazia uma operação bancária e ficou brava quando, num determinado momento, a 
    rede não permitia. Abstraindo um pouco o problema de cobertura, o importante 
    é ver uma pessoa, que antes tinha dificuldade, hoje operandomobile banking. 
  	
        
  
  
  
    IH — Os bancos se queixam de que estão desassistidos pelas operadoras. Por 
    que isso acontece? 
  	
        
  
  
  
    LACHMAN — Na realidade, não há padrões mais abrangentes, cada um tem o seu, 
    a operadora, os bancos, os vendedores de aparelhos. O cliente tem sempre 
    razão, mas em coisas simples, como venda de cartões de crédito, cada banco 
    tem seu esquema de conexão, os seus parceiros, certificação, etc. E 
    vice-versa, cada operadora tem o seu padrão. Ninguém consegue ter muito 
    claro o modelo. Por isso há conservadorismo. 
  	
        
  
  
  
  
  
  
  
    MARTIN — Visitei vários bancos para falar de mobile banking, cada um me 
    pediu uma coisa diferente. Não posso fazer um sistema único para todo mundo, 
    se o mundo não se coloca em acordo sobre os padrões. 
  	
        
  
  
  
    PALHARES — Acho que há uma diferença de maturidade, as operadoras móveis 
    ainda estão tentando se assentar no Brasil, ampliar a rede. Só depois elas 
    conseguem partir para parcerias. E será que os bancos estão também no 
    momento de massificar o mobile banking? Outra questão é: se eu não tiver 
    esse mobile banking, será que depois não vou ficar de fora, ficar para trás? 
    É um ponto de equilíbrio para buscar. 
  	
        
  
  
  
    IH — Vocês têm fórum para discutir isso hoje? 
  	
        
  
  
  
    PALHARES — Olha, se for falar que a Febraban é fórum, não é. Sobre 
    segurança, a gente ainda troca umas figurinhas boas. Mas para mobile não, 
    porque é estratégico para o banco. Acho que a mesma coisa acontece com as 
    operadoras. 
  	
        
  
  
  
    IH — Temos aqui um representante da Febraban, que pode aproveitar a deixa. 
  	
        
  
  
  
    Carlos Eduardo Corrêa da FONSECA — A única observação é que a Febraban é sim 
    o fórum de debate. Agora, a Febraban existe e funciona em função de os 
    associados participarem ou não. O exemplo maior, caso recente, foi o Sistema 
    de Pagamentos Brasileiro; sem a Febraban, não teria saído. 
  	
        
  
  
  
    SOLE — Vejo aqui conservadorismo por parte dos bancos, é natural. Mas há o 
    exemplo da Mobipay, na Espanha. A Mobipay é independente dos operadores e 
    dos bancos, não representa ninguém. É tão simples como você chegar numa 
    loja, dar o seu número de celular, a loja inicia uma transação com a empresa 
    de cartão de crédito, vem uma mensagem pelo celular: tal loja quer te cobrar 
    tanto do teu cartão de crédito, está OK? OK, acabou. Na Espanha o serviço 
    funciona, estão todos felizes, bancos, cartões de crédito, operadoras e 
    clientes. 
  	
        
  
  
  
    FONSECA — Não podemos caminhar para contratos bilaterais banco—operadora, 
    porque o sucesso será efêmero, precisa generalizar isso, para o banco 
    trabalhar com todas as operadoras e a operadora com todos os bancos. 
    Precisamos de uma clearing house, como é feito no SPB. 
      Transcrição das notícias anteriores à Maio 2006 BB lança Mobile Banking no Japão Sexta-feira, 24 março de 2006 - 11:15 Daniela Braun, do IDG Now! Até o final de abril, os serviços de Mobile Banking do Banco do Brasil estarão disponíveis no Japão, onde se localiza a maior base de correntistas do banco fora do País. O serviço poderá ser usado tanto para consultas e transações de contas correntes dos clientes no Brasil e como no Japão, envolvendo as operadoras NTT DoCoMo, KDDI e Vodafone, informa Raul Francisco Moreita, gerente executivo de Mobile Banking do BB e coordenador estratégico do projeto. "A idéia é criarmos uma plataforma mundial de Mobile Banking", afirma o executivo ressaltando que o acesso ao banco pelo celular será posteriormente oferecido aos correntistas do BB nos Estados Unidos e na Europa. Para o projeto no Japão, o laboratório de Mobile Banking do BB desenvolveu as aplicações bancárias em linguagem CHTML específica para acesso a serviços móveis no Japão. "A integração com as operadoras locais envolveu apenas a liberação de um protocolo para troca de dados", explica. Outra razão da escolha do Japão como plataforma de testes internacional do Mobile Banking, segundo Moreira, é o perfil do correntista. "A maioria dos brasileiros vai ao Japão para trabalhar e muitas vezes não tem tempo de acessar o computador para mandar dinheiro ao Brasil", exemplifica. 
            
            BB quer 3 milhões de clientes no celular em um ano  
            INFO Online Estadão 
              Telefone móvel agora pode ser usado para fazer transferências e 
              pagar contas, entre outros serviços bancários 
			
        
            
              Kátia Arima 
			
        
            
              Precisa transferir dinheiro para outra conta? Saque o telefone do 
              bolso e faça um DOC usando o celular, na mesma hora. Poucos sabem 
              disso, mas essa comodidade já está ao alcance de muitos 
              brasileiros. 
			
        
            
              Satisfeitos com a adesão em massa ao internet banking, os bancos 
              estão investindo agora no sistema de auto-atendimento pelo 
              celular, chamado de mobile banking. 
			
        
            
              Alguns - como o Banco do Brasil - conseguiram ir além das já 
              tradicionais consultas de extratos e agora permitem que seus 
              clientes façam transferências para outros bancos, pagamento de 
              contas de água, energia e telefone, entre outras operações. Para 
              tanto, os clientes do Banco do Brasil têm de usar as operadoras 
              Brasil Telecom, Claro, Oi e Vivo. Até o fim do ano, o banco 
              pretende fechar acordo com as outras operadoras. Hoje, são feitas 
              600 mil transações por mês pelo mobile banking do Banco do Brasil. 
			
        
            
              Em parceria com a TIM, o BankBoston lançará nos próximos meses um 
              serviço semelhante. E mais três bancos devem estrear no mobile 
              banking no início de 2006, junto com a operadora Vivo, que ainda 
              não revela o nome das instituições. 
			
			
        
            
              "Estamos partindo para o que chamamos de terceira onda de 
              automação bancária", afirma o vice-presidente de tecnologia do 
              Banco do Brasil, José Luís Cerqueira César. "Primeiro foram 
              criados os ATM (caixas eletrônicos), depois veio o internet 
              banking e agora é a vez do celular", explica ele. 
			
        
            
              O potencial do mobile banking é grande, a firma o 
              gerente-executivo de Mobile Banking do Banco do Brasil , Raul 
              Moreira. "É uma tendência óbvia, pois o celular se massificou 
              rapidamente e penetrou nas camadas de baixa renda", afirma. "Vamos 
              investir fortemente em campanhas de divulgação em 2006." De fato, 
              não dá para ignorar esse público: segundo a Anatel, o Brasil tem 
              mais de 81 milhões de assinantes de telefonia móvel. 
			
        
        
        
            Estadão 
              Depois da adoção em massa do internet banking, instituições criam 
              serviços para movimentar conta pelo celular 
			
        
            
              Kátia Arima 
			
        
            
              Com o sucesso do internet banking, utilizado por mais de 18 
              milhões de brasileiros, os bancos passam a investir no 
              auto-atendimento pelo telefone celular, o mobile banking. É a 
              chamada "terceira onda de automação bancária", que surge depois 
              dos caixas eletrônicos e o acesso via internet. 
			
        
            
              O Banco do Brasil é a instituição que investe mais forte nessa 
              tendência e oferece o serviço a clientes das operadoras Vivo, Oi, 
              Brasil Telecom e Claro. Mais três bancos irão lançar serviços 
              semelhantes no início de 2006, segundo o gerente de Serviços de 
              Pagamentos da Vivo, Sérgio Goldstein. "Será o ano da arrancada do 
              mobile banking, pois as tecnologias evoluíram", diz. 
			
        
            
              Atualmente, a maioria dos bancos só permite consultar o saldo da 
              conta corrente pelo WAP 1.0 ou envia mensagens de texto (SMS) 
              informando movimentações da sua conta. 
			
        
            
              O BankBoston irá lançar, nos próximos meses, seu mobile banking. 
              Inicialmente, irá atender clientes da TIM, mas a intenção é ter 
              parceria com todas as operadoras. Assim como o Banco do Brasil, o 
              BankBoston vai permitir consultas e transações pelo celular. 
			
        
            
              Para usar o serviço, é preciso ser cliente do banco e baixar um 
              aplicativo no site da instituição, que pode ser instalado nos 
              aparelhos Nokia 9300 ou 9500. "O mobile banking é muito 
              conveniente para nossos clientes que estão sempre em trânsito", 
              diz o superitendente-executivo de Soluções Eletrônicas do 
              BankBoston, Ângelo Fernandes. 
			
        
            
              Para fazer uso dos serviços móveis, clientes da Vivo precisam 
              baixar um programa que faz a comunicação com o banco (veja quadro 
              ao lado). Quem usa as operadoras Oi e Brasil Telecom já tem o 
              aplicativo no seu SIM card. 
			
        
            
              Os clientes da Claro acessam o sistema do banco por meio do WAP 
              2.0. "A segurança e a facilidade de navegação é maior do que na 
              versão WAP 1.0", afirma o vice-presidente de Tecnologia do Banco 
              do Brasil, José Luís Cerqueira César. 
			
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
            
              SEGURANÇA 
			
			
        
            
              Hoje em dia, é mais seguro fazer consultas, pagamentos e 
              transações bancárias pelo celular do que pelo computador, afirmam 
              os especialistas em segurança de tecnologia. Isso porque ainda não 
              foram criados softwares espiões para telefones móveis e há poucos 
              vírus para esse tipo de equipamento. 
			
        
            
              "Há diversos sistemas operacionais para celular e os vírus têm 
              mais dificuldade de se espalhar", explica o sócio da Módulo 
              Security, Fernando Nery. "Quase todos computadores usam Windows, 
              por isso o vírus contamina muitos PCs." 
			
        
            
              Além disso, as operadoras de telefonia móvel têm filtros em suas 
              redes, que garante a segurança do fluxo de informações, afirma o 
              responsável pelo Mercosul da F-Secure, Daniel Carboni. 
			
        
            
              Na Coréia do Sul, um dos países mais avançados no uso da telefonia 
              móvel, mais de 4 milhões de transações bancárias são realizadas 
              pelo celular por mês, segundo estimativas do Banco da Coréia, de 
              2004. Na África do Sul, o celular levou os serviços bancários 
              àqueles que não tinham conta. A empresa Wizzit criou uma conta 
              bancária virtual, que é movimentada só por celular. Por mensagens 
              de texto, é possível transferir valores para outras contas e pagar 
              mercadorias. Um estudo realizado em 2003 revelou que metade dos 
              adultos sul-africanos tinha uma conta bancária, mas um terço das 
              pessoas sem conta tinha celular. 
			
        
            
              Clique
              
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            Banco do Brasil lança crédito pelo celular  
            
            
            BrT GSM testa meio de pagamento pelo celular 
            
            
            Megaprojeto do Banco do Brasil  O Banco do Brasil adotou o mobile banking como principal estratégia para ampliar sua competitividade no mercado financeiro. Raul Moreira, gerente executivo da área de serviços eletrônico do Banco do Brasil, explica que o projeto foi identificado há dois anos pela equipe de tecnologia e a partir disso, a instituição dedicou 15 desenvolvedores para criar uma plataforma de mobile payment (pagamentos móveis) que pudesse rodar em qualquer padrão da telefonia móvel. 
            Naquela época, a operadora aproveitou a chegada da Brasil Telcom GSM 
            no mercado para inserir suas chaves criptográficas em todos os 
            aparelhos celulares da operadora. Paulo Cesar Teixeira de Mattos, 
            diretor de novos negócios da BrT GSM, destaca o fato de 100% da sua 
            base de usuários estar apta a utilizar os serviços financeiros 
            oferecidos pelo Banco do Brasil.
           
			
        
          
            Outra prestadora que fechou contrato com o Banco do Brasil no 
            passado foi a Oi, que também fez o mesmo processo que a BrT GSM e 
            permite que seus 8 milhões de clientes possam acessar os serviços 
            financeiros via celular. Talvez sejam as únicas operadoras que podem 
            disponibilizar o mobile banking de forma íntegra a toda carteira de 
            clientes já que as demais precisam aguardar a renovação dos clientes 
            para troca de aparelhos que tenham as chaves criptográficas embutida 
            no chip do celular. 
			
        
          
            No caso da Vivo, que fechou acordo com o Banco do Brasil somente em 
            abril deste ano, apenas os usuários que tenham aparelhos BREW poderá 
            acessar os serviços eletrônicos do BB via celular. Sergio Goldstein, 
            gerente de serviços de pagamento da Vivo, informa que em torno de 
            10% dos usuários da Vivo já tem terminal baseado no sistema 
            operacional BREW, o que representa mais de 2,8 milhões de aparelhos 
            (a operadora lidera o market share do setor com mais de 28 milhões 
            de clientes). 
			
        
          
            Agora, a meta do Banco do Brasil é fechar o acordo com a Claro, TIM, 
            CTBC Telecom Telemig /Amazônia Celular para em dezembro lançar uma 
            megacampanha publicitária, anunciando o Banco do Brasil como a 
            primeira instituição capaz de oferecer aos seus correntistas 
            pagamento, transferência, empréstimo, além da tradicional cesta de 
            consultas a saldos, extratos, entre outros, via celular. 
			
        
          
            Moreira explica que o acordo com a Claro, Telemig e CTBC Telecom já 
            estão bastante avançado - em fase de teste de plataformas - enquanto 
            com a TIM ainda continua na etapa de negociação. Justamente as três 
            operadoras (Claro, Telemig e CTBC Telecom) foram as únicas que não 
            concederam entrevista ao COMPUTERWORLD para esta reportagem para 
            abordar sobre o assunto. 
			
        
          
            Opinião do Jornalista: Moreira deixa claro que o projeto mobile 
            banking será um diferencial ressaltado pela instituição estatal. 
            prova disso é que revela que o orçamento para a campanha de 
            marketing já foi fechada. A sensação é que o BB pretende se destacar 
            como o pioneiro nessa seara. "Único banco que oferece a todos os 
            usuários, independente da operadora, serviços de internet banking 
            via celular no País". 
			
			
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
        
          
          
          Segurança do pagamento via celular  A busca pela segurança entre os diretores de TI do setor financeiro chega a ser obsessiva por obrigação. Todos os projetos têm que passar pelos quesitos mais rigorosos de criptografia. Prova disso é que os pilotos que estão sendo feitos entre as instituições financeiras e as operadoras começam pela inserção das chaves criptográficas nos chips das operadoras GSM/GPRS. No caso da Vivo - única operadora CDMA do Brasil -- os aparelhos não têm chips e a segurança envolve outros processos de implementação. 
          Raul Moreira, gerente executivo da área 
          de serviços eletrônicos do Banco do Brasil, cita que além da 
          certificação e criptografia, outra forma de defesa é o uso de VPNs 
          (rede virtual privativa) para conexão da operadora e o banco. Ele 
          ainda explica que a vulnerabilidade citada no passado em relação ao 
          WAP foi mais um mito que realidade. "O problema do WAP é que a 
          tecnologia saiu antes do tempo adequado. Era lenta e cara.  
        Essas barreiras foram rompidas com a nova versão WAP 2, que efetivamente representa um salto na questão de interatividade com o cliente", diz Moreira. Ele alerta, entretanto, que o aspecto de segurança na tecnologia Java para celular ainda precisa ser avaliado pela instituição. 
          Alberto Luiz Albertin, coordenador da 
          área de tecnologia da FGV-EAESP, explica que apesar da tecnologia 
          estar preparada para oferta do pagamento via celular, a indústria 
          ainda terá que enfrentar a percepção do usuário. "Há cerca de três 
          anos atrás, fizemos uma pesquisa com os consumidores e constatamos que 
          o número de pessoas que utilizavam internet não exploravam certos 
          aplicativos porque não se sentiam seguros. A percepção de segurança 
          restringe o uso da tecnologia", observa Albertin. 
        O professor da Fundação Getúlio Vargas ainda lembra que há muitos indícios negativos em torno da telefonia móvel como o crescimento da clonagem. A Anatel informou que em agosto cresceu 57% os celulares clonados, o que já significa que a cada uma hora um celular é clonado no Brasil. 
          Além disso, Albertin alerta para o fato 
          do custo da segurança: "quanto mais facilidades são oferecidas ao 
          usuário, mais abertura é gerada para os hackers".  
      De acordo com professor, o investimento em segurança nesse segmento será constante e, consequentemente, alto. "A minha leitura é que a segurança vai ser persistente nesse setor. Até o usuário perceber que está em um ambiente seguro, as empresas vão continuar investindo. O nível de tecnologia disponível no mercado nacional e internacional é grande, o problema é o investimento forte exigido para comprar e administrar essas tecnologias". Executivo da Santander detalha o potencial do mobile banking Quinta-feira, 6 outubro de 2005 - 10:44 Ceila Santos, do COMPUTERWORLD Massayuki Fujimoto, superintendente de Internet do Santander Banespa, respondeu via email a seguinte questão feita pela COMPUTERWORLD: Você acredita que o Brasil, com quase 80 milhões de usuários de celular, tem potencial de pagar contas via celular? Por que? 
            Veja abaixo a íntegra da resposta do executivo 
        
        
          
            "Sim, acredito. Pelas previsões do mercado, devemos atingir 88 
            milhões de celulares no Brasil no final deste ano. Atualmente, o 
            Brasil é o sexto país no mundo em quantidade de celulares e deverá 
            conquistar a quinta posição no final do ano, ultrapassando o Reino 
            Unido.  
        
        
          Com certeza, é o canal de maior penetração na população em todas as suas camadas sociais". Ele ainda explica que a indústria brasileira celular evoluiu muito nos últimos três anos com a entrada de novas operadoras trazendo a tecnologia GSM. Com elas, vieram equipamentos e redes de melhor qualidade, com maior segurança e privacidade para o usuário. A competitividade aumentou muito entre as operadoras de celulares e isso tornou o serviço e os aparelhos mais baratos e acessíveis para os usuários. Além disso, vieram do mercado europeu soluções modernas e seguras baseadas em celulares, como o Mobile Banking e o SMS Banking, viabilizando o pagamento de contas entre outras transações bancárias. 
            "Temos um grande parque instalado de usuários online que podem 
            acessar vários tipos de serviços, inclusive os serviços bancários. O 
            tradicional Internet Banking é acessado por menos correntistas, pois 
            há algumas limitações, especialmente pela necessidade de se ter 
            computadores. Na maioria dos bancos, a penetração deste canal não 
            passa de 26% do total de correntistas, número, inclusive, que pode 
            ser considerado bastante bom se considerada a renda per capita do 
            País. Acredito que no Mobile Banking a adesão será muito maior, 
            devido à penetração do celular e à facilidade de uso deste 
            aparelho".
           
        
        
          
            Fujimoto ainda apontou a predominância do celular entre os jovens. 
            "A maioria dos jovens e adolescentes brasileiros hoje com menos de 
            18 anos tem primeiro o contato com um celular, e só anos mais tarde 
            com um computador na faculdade ou no trabalho".  
        Nos próximos dez anos, prevê o executivo, que o celular será, "com certeza", o equipamento eletrônico pessoal mais utilizado pela maioria da população. "Será o canal", concluiu. Unibanco aposta em celular como PoS Quinta-feira, 6 outubro de 2005 - 06:33 Ceila Santos, do COMPUTERWORLD O Unibanco já começou um projeto piloto com uma operadora GSM no Nordeste. A idéia é utilizar a rede GSM/GPRS para que os 50 lojistas - clientes do Unibanco - possam cobrar as compras dos usuários do cartão Hiper Card via celular. Neste caso, o celular funciona como um PoS - terminal de pagamento do varejo. 
    Jorge Ramalho, diretor de desenvolvimento do Unibanco, revela que neste 
    momento está finalizando o processo de protocolos de comunicação para 
    viabilizar o projeto com a operadora.  
  
  Tudo indica que o páreo está entre TIM e Claro. Independente da campeã, o objetivo do Unibanco é fechar qualquer acordo que seja comercial com todas as operadoras do País. 
    O executivo ainda ressalta que o mobile banking é apenas um novo canal de 
    atendimento da indústria financeira assim como as agências, os terminais de 
    auto-atendimento, o call center e a internet banking. "O mobile banking não 
    substitui os demais canais de atendimento. Apenas adiciona mais capilaridade 
    ao sistema do Unibanco", ressalta Ramalho.  
  
  Outra questão levantada pelo executivo é sobre a dúvida da indústria em relação ao dispositivo que será responsável pela convergência de serviços. "O celular que tem palm ainda é muito grande e os terminais pequenos são inviáveis de manipular as funcionalidades inseridas na oferta do palm banking". 
    Opinião do Jornalista - Ramalho não comenta muito sobre a estratégia de 
    colocar os serviços de Internet banking disponíveis no celular.  
  
  A sensação é que essa não é a prioridade. O que Ramalho transmite é que existe uma estratégia segmentada. Tanto por região como por cliente. O próprio piloto citado pelo executivo é pontual. Somente no Nordeste e para os usuários do cartão Hiper Card. 
    Outro sinal que comprova essa visão de conduzir o mobile banking de forma 
    segmentada é a frase citada pelo executivo: "Estamos obtendo informações 
    para fechar o negócio no Nordeste".  
  
  Perguntado sobre que tipo de informação, a resposta foi: "A melhor maneira de chegar no mercado. Questões como em que locais esse serviço pode ser explorado, onde há mais aceitação, qual o público que se interessa pela oferta". 
    Em nenhum momento, entretanto, Ramalho afirma que não está avaliando a 
    tecnologia para disponibilizar os serviços eletrônicos também por meio do 
    celular. 
  
    Empresas apresentam soluções para acesso a bancos via equipamentos sem fio, 
    como celulares e palms 
  
        
  	
  
    Jordana Viotto 
  
        
  	
  
    Um dos destaques apresentados no Ciab (Congresso e Exposição de Tecnologia 
    da Informação das Instituições Financeiras) são as soluções de mobile 
    banking, ou seja, softwares que permitem o acesso à conta do banco via 
    aparelhos móveis, como celulares e palms, com interface bastante parecida 
    com o internet banking. 
  
        
  	
  
    O potencial desse tipo de solução é alto, segundo fabricantes, como 
    EverSystems, Open Communications e Siemens. “No Brasil, temos 25 milhões de 
    usuários de internet contra 70 milhões de pessoas que possuem celulares”, 
    afirma Raul Pavão, diretor de marketing da EverSystems. “Estamos prontos 
    para qualquer padrão de telefonia”, garante o executivo, apesar da empresa 
    ter acordo apenas com a Vivo, por enquanto. No momento, seis modelos de 
    celulares estão homologados com a solução e até o fim de 2005 serão mais 19.
     
  
        
  	
  Um dos clientes que já está implementando a solução é o Banco do Brasil. “Dos 1,5 milhão de usuários que esperamos conquistar até dezembro para o software, 10% devem ser provenientes da instituição”, calcula. 
    A Siemens vê as mesmas oportunidades, por isso também apresentaram um 
    software desse tipo para os aparelhos com o padrão GSM. “A comodidade e o 
    custo baixo devem atrair clientes”, diz Renato Dantas, gerente de negócios 
    para o mercado financeiro da companhia. “Qualquer modelo que suporte 
    aplicações Java e short messages serão capazes de utilizar a solução.” 
  
        
  	
  
    Outra que está apostando nesse modelo de negócio é a Getronics, cuja 
    aplicação roda em pocket PCs, palms e celulares. “A tendência de 
    convergência entre os aplicativos é irreversível, cada vez mais teremos 
    programas desenvolvidos para diversos dispositivos”, comenta Marcelo Zanoni, 
    diretor de infra-estrutura e soluções de negócios da companhia. 
  
        
  	
  
    Durante o evento também foram apresentados ATMs sem fio, que funcionam via 
    padrões como o pré-Wimax, como a máquina apresentada pela Intel em parceria 
    com a Neovia. "Esse equipamento vai permitir que ATMs sejam instalados 
    temporariamente em alguns pontos para atender a um aumento de demanda 
    eventual, como acontece nas praias, durante o verão", explica Antonio 
    Wisnesky, gerente de desenvolvimento de negócios da companhia. 
  
        
  	
  
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