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 Artigos publicados no Caderno "LINK" do Estadão em 25/05/05: Artigos de Rodney Peixoto no Portal Modulo Security 
					
					Voz sobre IP: Regulação a 
					caminho - Parte I  Site TELECO Visite! 
					
					VoIP e Novos Serviços de Banda Larga 
					
					VoIP 
					é uma inovação disruptiva? 
					
					VoIP e sua Inserção no Ambiente Regulatório Hoje 
					Telefonia IP Artigos de Eduardo Prado 
					 
					  
					  
					
					  
					  
					  
					  
					No site
					Teleco: 
					  
					
					
					Todo Mundo Está Falando VoIP. E Você?   [13.DEZ.2004] 
					 
 
					Artigos de Otávio 
					Lazarini Portabilidade total com VoIP O planejamento da infra-estrutura IP A convergência e as operadoras Continuidade do negócio A arquitetura convergente em camadas A migração do produto para a aplicação Os desafios do VoIP VoIP com wireless – uma combinação perfeita A evolução do PBX-IP O que é convergência? 
					
                  
                  	 Algumas transcrições: 
					Site 
					TELECO   
					Visite! Telefonia IP: 
					O que é  
					Qualidade 
					de Serviço em VoIP - Parte I 
					Voz sobre IP  (*)Pedro Bastos é responsável técnico pelo ponto de presença da RNP em Mato Grosso do Sul. Administra a rede estadual da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e ainda é sócio da PontoNET, empresa especializada em soluções para redes. Pedro é formado em Ciência da Computação pela UFMS, desde 1996. A partir de então se especializou em tecnologias de redes. Telefonar via internet? Sim. E com boa qualidade, por menores preços e utilizando uma rede que está pronta, disponível e praticamente nada custou para as operadoras. Tudo isso era, até há poucos anos, um sonho. Hoje milhares de corporações e dezenas de companhias telefônicas passam a usar a rede mundial da internet, em paralelo à velha rede telefônica. 
						Essa revolução começou a 
						tornar-se realidade há cerca de sete anos, quando a 
						Vocaltec, uma minúscula empresa israelense, instalada 
						literalmente num fundo de quintal, em Tel-Aviv, 
						desenvolveu o primeiro software com o propósito de fazer 
						ligações telefônicas via web. Mas os resultados iniciais 
						não eram satisfatórios, pois a qualidade da voz 
						conectada e transmitida com o protocolo da internet 
						(Internet Protocol ou IP) ainda era sofrível. Hoje, com 
						a rápida evolução das técnicas de comutação e 
						transmissão da "voz sobre internet", ou seja, de Voice 
						over IP (VoIP), a qualidade final da voz se tornou bem 
						próxima das chamadas feitas sobre a rede telefônica 
						convencional.    
					
						Segundo a definição dos 
						especialistas, Voz sobre IP é um método de conectar 
						conversações de voz sobre ambientes IP, ou seja com 
						protocolo internet, como se fossem redes privadas de 
						dados.    
					
						ITXC é exemplo - 
						Atualmente, a americana ITXC (www.itxc.com), 
						uma espécie de "operadora das operadoras" é uma das 
						líderes mundiais no desenvolvimento e na operação em 
						larga escala de VoIP. Seu presidente e fundador, Tom 
						Evslin, afirma que "a tecnologia VoIP praticamente 
						dobrou sua atuação de mercado em ligações internacionais 
						no último ano e atualmente atinge quase 10% do total das 
						ligações feitas em escala global". Evslin prevê que em 
						2003, pela primeira vez, as empresas operadoras deverão 
						instalar maior número de portas ou terminais VoIP de 
						capacidade equivalente a PBX em relação às tradicionais 
						portas digitais.    
					
						Segundo César Costa, 
						diretor geral da ITXC no Brasil, "à semelhança das 
						maiores operadoras do mundo, as concessionárias 
						brasileiras ampliam suas possibilidades de cobertura, 
						reduzem seus custos e ganham clientes em tempo recorde, 
						utilizando VoIP".    
					
						Países emergentes - 
						Dispensando em muitos casos a implantação de novas redes 
						telefônicas, sempre custosas, a utilização da rede IP da 
						internet pode ser ideal para países em desenvolvimento 
						ou mesmo subdesenvolvidos, carentes de capitais para 
						esses investimentos. Na Bolívia, a competição em 
						telefonia de longa distância só se implantou rapidamente 
						graças ao uso da VoIP pela competidora Cotas-Teledata. O 
						desenvolvimento da telefonia de longa distância na 
						América Latina, África e, em especial, na reconstrução 
						do Iraque serão nos próximos meses outros bons exemplos 
						de aplicação de VoIP.    
					
						O presidente da ITXC 
						recorda também que, no Japão e na Coréia, as ligações 
						residenciais originadas em VoIP crescem, rapidamente, em 
						decorrência da alta penetração de banda larga. Evslin 
						prevê que, nos Estados Unidos, deverá ocorrer em breve 
						uma verdadeira explosão da banda larga com vendedores, 
						como a operadora Verizon: "Em conseqüência, haverá 
						redução drástica de preços, especialmente se se 
						considerar que a tecnologia de redes sem fio Wi-Fi 
						acelera dramaticamente o valor e a disponibilidade do 
						acesso de banda larga.    
					
						Acredito que o telefone 
						sem fio de múltiplas faixas do futuro utilizará a 
						potencialidade da rede Wi-Fi como uma de suas faixas 
						para uma ligação de voz barata".    
					
						Para corporações - A não 
						ser em casos isolados, a telefonia VoIP ainda não está 
						disponível para uso residencial nem de pessoas físicas. 
						Com softwares que simulam um PABX com protocolo internet 
						(IP), só agora se utiliza Voz sobre IP nas ligações 
						dentro das corporações. Surge, então, um novo mercado 
						potencial para ligações que se destinam para fora da 
						rede da corporação. Como são conexões nascidas com o 
						protocolo IP, elas só podem ser eficientemente 
						concluídas via redes VoIP. Tom Evslin esclarece que este 
						tráfego potencial não está incluído nos 10% de 
						participação da VoIP no mercado mundial de longa 
						distância em 2002 das operadoras de VoIP de ligações 
						internacionais.    
					
						Um dos grandes eventos 
						para a discussão dos benefícios de Voz sobre IP, o 
						Encontro Global de Telecomunicações (Intelsat Global 
						Telecommunications Meeting, GTM 2003,
						www.gtmmail.com), 
						começa amanhã em Washington, nos Estados Unidos. 
						Promovido pela Intelsat, empresa privatizada há três 
						anos, dele participam empresas como a Cisco, a italiana 
						Telespazio, Equant, BT Global Services, Telkom Caribe e 
						T-Systems International, mostrando especialmente o 
						impacto que poderá ter o VoIP nos países em 
						desenvolvimento.    
					
						Mais informações no site 
						do evento:
						
						www.intelsat.com/gtminfo/index.asp.  
					
					Transcrito de Globo Online (faça cadastro gratuito para acesso livre) Ora, direis, ouvir a voz! Nos celulares do futuro ela vira bit 
						André Gurgel 
					28/03/05 
						A Qualcomm, empresa 
						americana pioneira e líder na tecnologia CDMA para 
						telefones celulares, anunciou durante a CTIA Wireless, 
						em New Orleans, novos chipsets que aumentarão a 
						capacidade de recepção de dados multimídia e permitirão 
						que a conversa seja transportada dentro do protocolo IP 
						padrão da internet.  
					
						O sistema que a Qualcomm 
						usa para que os celulares possam transferir dados 
						eficientemente, o EV-DO, sofreu melhoramentos em sua 
						revisão A, que, uma vez implementados pelas operadoras, 
						poderão oferecer vantagens de custo e flexibilidade do 
						uso das redes IP para comunicação de voz (VoIP). O custo 
						de utilização será bem menor, especialmente em ligações 
						de longa distância.  
					
						Segundo Irwin Jacobs, CEO 
						da empresa, em dez anos o VoIP estará sendo utilizado em 
						escala mundial e representará a convergência ideal entre 
						os novos serviços de dados e voz, podendo ser oferecidos 
						sem grandes impactos em investimento por parte das 
						operadoras, já que o sistema usará os métodos amplamente 
						difundidos de comutação de pacotes entre os servidores 
						da internet em lugar dos tradicionais e complicados 
						sistemas de comutação de circuitos de voz.  
					
						Wi-Max chegará atrasado ao 
						mercado, diz Jacobs  
					
						Ainda na opinião de 
						Jacobs, a propalada Wi-Max, rede local sem fio do 
						futuro, muito mais veloz e de maior alcance que a atual 
						Wi-Fi, chegará atrasada ao mercado. Ela ainda precisa de 
						alguns anos para ser padronizada e adotada pelos países, 
						pois existem problemas inerentes de alocação de 
						freqüência em cada região, e até lá os celulares já 
						terão preenchido os requerimentos básicos dos usuários 
						em termos de transmissão móvel de dados em alta 
						velocidade a um custo e comodidade mais atrativos do que 
						os de uma conta separada num provedor de acesso sem fio. 
						Ainda assim, o Wi-Max tem um nicho garantido nas áreas 
						rurais em desenvolvimento e, enquanto isso, os celulares 
						serão também dispositivos Wi-Fi durante um bom período 
						de transição.  
					
						As vantagens de eficiência 
						e objetividade do email sobre o telefone e nas 
						comunicações pessoais e profissionais (bem como a 
						perturbação do spam e o perigo dos vírus) agora são 
						expandidas aos dispositivos móveis sem fio. Falar ao 
						celular será cada vez menos preferível do que trocar 
						mensagens de texto ou acessar diretamente a internet 
						para obter a informação que se procura. Além da caixa de 
						correio, a integração das agendas de endereços e 
						compromissos, acessáveis sempre de qualquer lugar, 
						evitarão que se ligue para outra pessoa para não perder 
						a hora nem errar de lugar. Em lugar de ser um apêndice 
						do computador pessoal em sua mesa, o celular será o 
						núcleo das atividades digitais cotidianas, com a cômoda 
						vantagem de poder se conectar com teclado, mouse e 
						monitor sem o uso de qualquer fio e sem a necessidade de 
						um provedor de banda larga para acessar a internet.
						 
					
						Todo o esforço de 
						desenvolvimento da Qualcomm e dos demais fabricantes de 
						chips para celulares está dirigido à transformação do 
						celular numa central pessoal de computação. Apesar de 
						Jacobs afirmar que são previsões para os próximos cinco 
						anos, os fatos estão aí na forma de produtos: camcorder, 
						MP3 player, autenticador de impressão digital, console 
						de jogos, GPS, walkie-talkie, browser, videoplayer, 
						carteira eletrônica, medidor de nível de glicose e 
						câmera fotográfica convergindo rapidamente para um único 
						aparelho. Já é viável transformar a câmera do celular em 
						um leitor de código de barras que garimpe na internet 
						melhores opções de preços na sua região para o produto 
						que você tem em mãos. Ou criar uma cerca virtual de 
						segurança que avisa quando o seu filho ou a sua avó 
						(obviamente portando um celular) ultrapassarem os 
						limites de uma certa área.  
					
						E os serviços de 
						localização já estão disponíveis e habilitados em 
						milhões de aparelhos, sem que os seus donos saibam das 
						suas utilidades. Além de se achar quando está perdido 
						numa região desconhecida e ainda saber quais os bancos, 
						hospitais, hotéis ou restaurantes por perto, o usuário 
						pode descobrir o melhor caminho para certo destino e ver 
						em um mapa onde estão as pessoas de seu círculo íntimo 
						ou sob sua responsabilidade.  
					
						A lei da evolução também 
						se aplica aos celulares hi-tech  
					
						Da mesma forma que na 
						história do mundo natural, o ecossistema dos aparelhos 
						celulares está numa época de expansão, com muitas formas 
						de transição, em que muitas se tornarão extintas 
						rapidamente, enquanto outras surgirão aparentemente do 
						nada já com uma configuração definida. Jacobs, nosso 
						oráculo de plantão, avisa que sobreviverão dois tipos de 
						celulares: os pequenos e dobráveis, e os de tela grande, 
						mas ainda assim transportáveis. Cada um adaptado para 
						diferentes funções multimídia. Embora a variedade do 
						design industrial dos aparelhos seja inevitável e 
						infinita, a interface gráfica dos mesmos e o modo de 
						acesso às funções básicas requerem uma certa 
						padronização quanto à usabilidade. Os celulares com a 
						chancela da Qualcomm usam uma interface baseada no 
						sistema Brew, enquanto empresas como Nokia, Ericsson, 
						Panasonic, Samsung e Siemens são sócias do Symbian, nome 
						do sistema concorrente. Tanto uma facção como a outra 
						apresentaram avanços significativos para melhorar e 
						simplificar a experiência do usuários, e ao mesmo tempo 
						permitir que os provedores de serviços customizem novos 
						produtos e informações de um dia para o outro. 
					 
					
						A profecia final de Jacobs 
						é a de que o sistema GSM, usado por um bilhão de 
						pessoas, não durará mais do que dez anos e deverá ser 
						relegado aos aparelhos mais baratos, com funcionalidades 
						restritas, ou seja, que o futuro wireless é CDMA. Embora 
						o brutal peso no GSM no mercado permita que ele drible 
						este fatídico destino e se reinvente várias vezes, a 
						perspectiva técnica atual é a de que ele venha a se 
						asfixiar lentamente por falta de banda de comunicação 
						para os futuros serviços de dados de alta velocidade. 
						Fato é que operadoras GSM na Europa já estão fazendo 
						sobreposição de modos de transmissão e oferecendo 
						aparelhos GSM que, na hora de transportar dados, falam 
						CDMA.  
	Artigos publicados no Caderno "LINK" do Estadão em 25/05/05: 
									25/04/2005 
								Internet barateia conta telefônica 
									Com conexão de 
									banda larga, indivíduos e empresas podem 
									usar o telefone sem custos adicionais ou 
									pagando tarifas bem mais baixas 
								
									Pedro 
									Marques 
								
									Você paga, 
									todo mês, uma pequena fortuna em ligações 
									interurbanas ou internacionais? Se a 
									resposta for sim, preste atenção. Você pode 
									estar gastando mais dinheiro do que 
									realmente necessita. Quem já assina uma 
									conexão de alta velocidade com a internet 
									pode fazer chamadas para qualquer parte do 
									mundo pagando bem menos ou sem qualquer 
									custo adicional. 
								
									Isso é 
									possível graças à tecnologia conhecida como 
									voz sobre IP (Protocolo da Internet), ou 
									VoIP. Ela transforma os sons de uma conversa 
									telefônica em dados digitais, que são 
									enviados em tempo real para qualquer lugar 
									do mundo via rede mundial de computadores, 
									como qualquer outro arquivo. Do outro lado, 
									é feita a reconversão para ondas sonoras. 
								
									A grande 
									sacada desse sistema é que ele elimina - em 
									parte ou totalmente - o tráfego pelas redes 
									de telefonia convencionais, que usam duas 
									variáveis para fixar suas tarifas: tempo e 
									distância. 
								
									Com a 
									tecnologia VoIP, o arquivo de voz viaja pela 
									internet e tanto faz a distância e o tempo 
									de conversação. Parece simples, não é? E é 
									mesmo, desde que ambos os interlocutores 
									tenham computadores conectados à internet de 
									banda larga. Com o auxílio de programas 
									gratuitos, não há qualquer custo adicional 
									além do já pago pela conexão de alta 
									velocidade. 
								
									Mas a VoIP 
									também serve para uma pessoa com conexão de 
									banda larga ligar - via computador ou mesmo 
									de um telefone conectado à internet - para 
									uma pessoa com telefone fixo ou celular em 
									outro Estado ou país. Nesse caso, é cobrada 
									uma tarifa, que, no entanto, é inferior às 
									cobradas pelas operadoras convencionais. 
								
									Nos Estados 
									Unidos, a operadoras de VoIP Vonage cobra 
									US$ 24,99 por ligações ilimitadas para 
									qualquer cidade norte-americana, mesmo que o 
									interlocutor só tenha linha convencional. Só 
									é cobrado um adicional no caso de chamadas 
									para outros países. 
								
									Um exemplo: 
									dos EUA para o Brasil, a Vonage cobra de US$ 
									0,06 a US$ 0,17 por minuto dependendo se a 
									ligação é para uma linha fixa ou de celular. 
									É difícil saber exatamente qual é o custo 
									médio de uma chamada convencional dos EUA 
									para o Brasil, mas a conta final acaba 
									saindo bem mais cara, segundo usuários 
									consultadas pelo Estado. Não é à toa que o 
									crescimento do interesse pela telefonia por 
									internet está causando um alvoroço entre as 
									empresas de telecomunicações. 
								
									SKYPE VIRA 
									FENÔMENO GLOBAL 
								Hoje em dia, a forma mais comum é usar o microcomputador para conversar. Para isso, é preciso usar um microfone e caixas de áudio ou um fone de ouvido com microfone. E baixar um programa de telefonia pela internet, que funciona como um comunicador instantâneo (por exemplo, o Messenger, da Microsoft). 
									O mais 
									conhecido é o Skype, que já foi baixado 100 
									milhões de vezes desde que foi lançado há 20 
									meses. Pelo Skype, você pode falar com seus 
									contatos online sem pagar nada e também 
									ligar para telefones comuns ou celulares, a 
									um custo mais baixo do que o das tarifas 
									convencionais. 
								
									Há dois meses, 
									a dona de casa paulistana Martha Rodrigues 
									Alves utiliza o Skype para falar com o filho 
									e a enteada nos EUA. Como nem sempre eles 
									estão alcançáveis via PC, o jeito é 
									telefonar para uma linha fixa. "Com o Skype, 
									a gente dribla a operadora de telefonia. 
									Pago mais ou menos 1 (cerca de R$ 3,4 reais) 
									para conversar durante uma hora", diz. 
								
									Para efeito de 
									comparação, um minuto de conversa com os 
									EUA, via Embratel, custa R$ 1,12, em horário 
									comercial. "Funciona bem, nunca tive 
									problemas", diz Martha. 
								
									BRASIL DÁ 
									PRIMEIROS PASSOS 
								A telefonia pela internet também pode ser uma alternativa econômica para quem precisa falar com pessoas em diferentes Estados brasileiros. Já existem operadoras de VoIP no País, embora elas ainda sejam pequenas (leia texto abaixo). 
									O primeiro 
									passo é assinar uma linha telefônica IP. Não 
									existe taxa de adesão nem é preciso pagar 
									mensalidade. Para falar, compram-se 
									créditos, assim como em um celular pré-pago. 
								
									Algumas 
									operadoras já oferecem um adaptador 
									especial, que transforma um telefone comum 
									em um telefone que faz chamadas via 
									internet. A vantagem é que não é preciso 
									ligar o computador e ficar diante dele para 
									telefonar para outras pessoas. 
								
									
								
									25/04/2005 
								
									
								Como funciona a VoIP 
									A tecnologia de voz sobre IP - ou VoIP - 
									permite que uma conversa telefônica seja 
									transmitida por uma conexão de internet de 
									alta velocidade. Para isso, os sons são 
									transformados em dados digitais e enviados 
									para qualquer lugar pela rede mundial de 
									computadores. A tarefa de converter o som em 
									informação digital pode ser feita pelo 
									computador. O som é captado por um microfone 
									comum e convertido em dados digitais, que 
									são enviados pela internet até a outra 
									ponta, onde são reconvertidos em ondas 
									sonoras. 
								
									
								
									Quando o outro interlocutor está diante de 
									um PC, é o próprio computador, com a ajuda 
									de um programa, que transforma esses dados 
									digitais em sons novamente. Então, eles são 
									emitidos pela caixa de som do micro ou por 
									um fone de ouvido. Outra opção para falar 
									pela internet por meio de um PC é um 
									telefone USB. O aparelho, igual a um 
									telefone normal, é conectado diretamente ao 
									PC e substitui o fone de ouvido e o 
									microfone, com melhor qualidade. 
								
									
								
									Mas também é possível falar ao telefone pela 
									internet sem a mediação de um computador. 
									Nesse caso, conecta-se um telefone normal a 
									um adaptador de telefone analógico (ou ATA), 
									que se responsabiliza por digitalizar a voz. 
								
									
								
									O adaptador, por sua vez, é conectado a um 
									roteador e o roteador, a um modem de 
									internet. No caso de uma pessoa usar um 
									computador e a outra usar um telefone comum, 
									a voz, em formato digital, viaja pela 
									internet até um ponto. Depois, é 
									reconvertida em ondas sonoras e entra na 
									rede telefônica convencional, até chegar ao 
									telefone da outra pessoa. A transformação de 
									voz em dados e vice-versa é imperceptível 
									para os interlocutores. Algumas ligações 
									pela internet podem apresentar um pequeno 
									atraso no recebimento da voz, mas a relação 
									custo/benefício é positiva. Pedro Marques 
								
										Pequenas empresas de telefonia oferecem 
										soluções para economizar na hora de 
										ligar para diferentes cidades do País 
								
									
									
										Timidamente, empresas e operadoras 
										brasileiras começam a prestar serviços 
										de telefonia pela internet aos 
										assinantes residenciais. Eles são 
										vantajosos para quem tem conexão de 
										banda larga à internet e quer economizar 
										nas chamadas de longa distância. 
								
									
									
										Uma das pioneiras no País é a GVT, 
										operadora de telefonia que atua nas 
										Regiões Sul, Centro-Oeste e Distrito 
										Federal. Um dos serviços da GVT é o 
										WebFone Virtual. Ele usa a tecnologia 
										VoIP e permite que se tenha uma linha de 
										telefone em uma cidade diferente daquela 
										em que se vive. 
								
									
									
										Por exemplo, você mora em Porto Alegre, 
										mas conversa sempre com parentes e 
										amigos em Belo Horizonte. Assina uma 
										linha virtual em Belo Horizonte e, na 
										prática, é como se estivesse falando de 
										um telefone na capital mineira. Você 
										pagará apenas tarifa local para falar 
										com seus contatos em BH. E eles pagarão 
										o valor de uma ligação local para falar 
										com você na capital gaúcha. O sistema 
										funciona com um computador, um microfone 
										ou fone de ouvido, e o software da GVT. 
								
									
									
										A dona de casa Marlene Bordalo, do Rio 
										de Janeiro, tem uma linha virtual dessas 
										para conversar com o marido e a filha, 
										que moram em Brasília. Para ela, a 
										economia é o principal atrativo do 
										serviço. "Pago cerca de R$ 30 e posso 
										falar por 3 horas. Antes, pagava quase 
										R$ 60 para conversar por pouco mais de 
										20 minutos", diz. 
								
									
									
										Marlene acha simples usar o WebFone. 
										"Não entendo nada de computadores, mas 
										consigo usar o PC para fazer ligações 
										sem problemas. E a qualidade é igual à 
										de um telefone normal." Ela pagou R$ 
										50,00 pela assinatura do WebFone Virtual 
										da GVT. Gasta R$ 29,80 de mensalidade, 
										com direito a 180 minutos de 
										conversação. Minutos adicionais custam 
										R$ 0,11. 
								
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
										TELEFONES PARA PC 
								
								
									
									
										Operadoras de VoIP como a Global Info e 
										a iPFone oferecem um outro tipo de 
										serviço. Em vez de assinar uma linha 
										virtual em outra cidade, você assina uma 
										linha VoIP que serve para economizar nas 
										ligações entre diferentes cidades e 
										Estados do Brasil. 
								
									
									
										A economia é obtida porque a voz, em 
										formato digital, viaja pela internet até 
										a cidade para a qual você ligou. Quando 
										chega ao destino, entra novamente na 
										rede de telefonia convencional e chega à 
										caso do interlocutor. O resultado é um 
										telefonema mais barato. 
								
									
									
										A iPFone, por exemplo, cobra R$ 0,25 por 
										minuto de conversa para a maioria das 
										cidades do País, independentemente do 
										horário. Para São Paulo, Rio de Janeiro, 
										Curitiba, Santos e Belo Horizonte, cobra 
										R$ 0,20 por minuto. 
								
									
									
										Já os preços da Global Info variam de 
										acordo com o número de telefone discado. 
										Mas são bem mais em conta que os das 
										operadoras tradicionais de telefonia. 
								
									
									
										Tanto a Intervoz e a iPFone usam o 
										sistema de conta pré-paga. Para falar, 
										nem é preciso pagar taxa de habilitação. 
										Basta entrar no site das operadoras (www.intervoz.com.br 
										e 
										www.ipfone.com.br, da Global Info e 
										iPFone, respectivamente), preencher um 
										cadastro e comprar os créditos. Depois, 
										você deve baixar um programa de 
										computador, fornecido pelas respectivas 
										operadoras, usado para fazer as 
										ligações. 
								
									
									
										Como na maioria dos sistemas VoIP, PC 
										com conexão de banda larga, fone de 
										ouvido e microfone são usados nas 
										conversas. Mas ainda é possível falar de 
										um telefone USB, conectado ao 
										computador. Ele é idêntico a um telefone 
										comum, mas serve para falar pela 
										internet. 
								
									
									
										Os serviços Global Info e a iPFone têm, 
										entretanto, um inconveniente: não 
										permitem receber chamadas. "Nessa 
										primeira etapa, funciona para quem quer 
										economizar ao fazer ligações de longa 
										distância", diz Paulo Messina, 
										presidente da Global Info. 
								
									
									
										A operadora Primeira Escolha promete 
										para maio o VoiceLine, uma linha VoIP 
										que recebe chamadas de telefones comuns. 
										Essa linha vai funcionar com um 
										adaptador especial, que permite conectar 
										um telefone comum à rede mundial de 
										computadores. 
								
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
										Segundo Mário Leonel Neto, presidente da 
										companhia, o VoiceLine será útil para 
										fazer chamadas de longa distância e terá 
										preços bastante competitivos também nas 
										ligações locais.  
								
								
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									Pedro Marques 
										25/04/2005 
								
								
									
									Para quem tem banda larga, vale a pena 
										Diferença entre tarifa convencional e a 
										de ligação via internet é grande; mesmo 
										em euro, Skype é o serviço mais barato 
										no Brasil  
									A diferença de preços entre uma chamada telefônica internacional feita via VoIP e outra realizada pelas linhas telefônicas convencionais é gritante. Dependendo do caso, a economia pode ser de mais de 90%, dependendo do sistema usado para fazer as ligações. 
										O mais barato, até o momento, é o 
										serviço SkypeOut, que permite que um 
										usuário do Skype ligue de seu PC para um 
										telefone comum ou celular. Para usá-lo, 
										é preciso comprar créditos no site
										
										www.skype.com. As ligações mais 
										baratas custam apenas 0,02 (pouco mais 
										de 6 centavos, na moeda brasileira). 
								
									
									
										Uma conversa entre São Paulo e Nova 
										York, com duração de cinco minutos, 
										realizada no horário comercial, custa 
										apenas 0,10, ou R$ 0,33, já com impostos 
										incluídos. Se a mesma ligação fosse 
										realizada através do Super 15, da 
										Telefônica, sairia por R$ 5,30. 
								
									
									
										Além dos EUA, o Skype oferece ligações 
										com tarifas reduzidas para mais de 20 
										países, entre eles Argentina, Portugal, 
										Reino Unido e Austrália. Os preços das 
										chamadas para outras localidades variam. 
										Ainda assim, são mais em conta do que as 
										tarifas das operadoras convencionais. 
								
									
									
										Um inconveniente do Skype, porém, é que 
										você precisa ter um cartão de crédito 
										internacional para comprar os créditos. 
										Também é preciso comprar um mínimo de 10 
										(cerca de R$ 33,00) por operação. 
								
									
									
										As operadoras brasileiras Global Info e 
										Intervoz não oferecem ligações tão 
										baratas para o exterior quanto o 
										SkypeOut. Em compensação, permitem que 
										os brasileiros comprem créditos em 
										reais. 
								
									
									
										Outra facilidade é o suporte técnico, 
										que é todo em português. As chamadas 
										realizadas pela iPFone para os EUA 
										custam R$ 0,35 o minuto, com impostos, 
										enquanto o minuto da Telefônica sai por 
										R$ 1,06. 
								
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
										CONCORRÊNCIA NÃO AMEAÇA 
								
								
									
									Apesar da diferença de preços, as operadoras brasileiras ainda não têm motivo para se preocupar com a concorrência da telefonia via VoIP. 
										Isso porque apenas uma parcela da 
										população do País têm acesso a conexões 
										de alta velocidade com a internet. 
								
									
									
										O cenário deve mudar à medida que mais 
										pessoas usarem internet de banda larga 
										em suas casas. Pedro Marques 
								
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
									
											25/04/2005 
								
								
									
										VoIP revoluciona telefonia 
											Apenas três anos após colocar suas 
											ações na Bolsa, a Vonage é a maior 
											empresa de VoIP dos EUA, mas 
											especula-se que será comprada por um 
											gigante de telefonia ou cabo. 
											Prevê-se que a telefonia pela 
											internet conquiste 20 milhões de 
											usuários no país até 2008. 
								
									
										
											"Não estamos preocupados com as 
											empresas de telefonia tradicional. 
											Elas têm mais a ganhar se se 
											concentrarem no lucrativo mercado de 
											serviço telefônico residencial", 
											desconversa Michael Tribolet, 
											vice-presidente-executivo da Vonage. 
								
									
										
											As empresas de telefonia tradicional 
											ainda não estão investindo 
											agressivamente em VoIP. Tanto a 
											Verizon quanto a AT[e]T oferecem 
											pacotes ainda tímidos. A America 
											Online anunciou recentemente o AOL 
											Internet Phone Service, mas restrito 
											a 40 cidades e a um custo de US$ 
											34,99, US$ 10 mais caro do que a 
											Vonage. 
								
									
										
											Quem pode entrar com tudo no novo 
											mercado são os provedores de banda 
											larga, já que a tecnologia VoIP, por 
											enquanto, precisa de banda larga 
											para funcionar. Já aconteceram as 
											primeiras escaramuças entre a Vonage 
											e empresas da área. Recentemente, o 
											provedor de banda larga Madison 
											River Communications foi condenado a 
											pagar multa de US$ 15 mil por 
											bloquear o uso dos serviços da 
											Vonage entre seus clientes. 
								
									
										
											Mas, no futuro próximo, a VoIP 
											poderá se beneficiar das tecnologias 
											de acesso sem fio à internet Wi-Fi e 
											Wi-Max. Esta última, em estágio de 
											desenvolvimento, permitirá que 
											usuários se conectem sem fio à web 
											num raio de 50 km. É um mundo novo 
											que mudará significativamente a 
											forma como as pessoas se comunicam 
											por telefone. C.V.L. 
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