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Veja mais abaixo este
artigo em português: Fonte: http://www.iptelephony.org/frame/how_technology.html
Nota do
Coordenador: O artigo abaixo foi transcrito do site "Clube do Hardware". Saiba mais sobre
VoIP No ar em 07 de dezembro de 2004 De uns tempos para cá muitas empresas em todo o mundo estão conseguindo economizar – e muito – nas tarifas de ligações interurbanas e internacionais. Tudo graças a uma tecnologia chamada VoIP (Voz sobre IP), que começa a se tornar acessível também no Brasil. E não vai demorar muito para que essas quatro letras causem uma verdadeira revolução no modo de se pensar telefonia. Muitos já ousam afirmar até que o VoIP é a reinvenção da telefonia, tanto na forma de prestar o serviço, quanto de utilizá-lo. Saiba mais sobre este serviço. O que é VoIP? Muito vem sendo falado sobre a tecnologia
de voz sobre IP. VoIP vem do termo em inglês Voice Over Internet Protocol
ou, traduzindo, Voz Sobre o Protocolo da Internet. Esta tecnologia unifica
dois mundos - telefonia e dados - numa só rede convergente. Aqui, o tráfego
telefônico é levado para as redes de dados. A plataforma VoIP transforma os sinais de
voz (analógicos) em pacotes digitais para transmissão tanto na Internet
quanto na Intranet. Estes pacotes são compactados para transmissão a um
segundo portal, no qual eles serão novamente compactados, dessa vez em
sinais de som analógicos, e enviados ao receptor. Abaixo, acompanhe um passo-a-passo de como se estabelece uma ligação telefônica pela tecnologia VoIP: 1. O usuário, com um headset, ouve a sinalização que indica telefone fora do gancho para a parte da aplicação sinalizadora da VoIP no roteador. Esta emite um sinal de discagem e aguarda que o usuário tecle um número de telefone. Esses dígitos são acumulados e armazenados pela aplicação da sessão. 2. O gateway compara estes dígitos acumulados com os números programados. Quando há uma coincidência, ele mapeia o número discado com o endereço IP do gateway de destino. 3. Em seguida, a aplicação de sessão roda o protocolo de sessão H.245 sobre TCP, a fim de estabelecer um canal de transmissão e recepção para cada direção através da rede IP. Quando a ligação é atendida, é estabelecido, então, um fluxo RTP (Real-Time Transport Protocol, ou Protocolo de Transmissão em Tempo Real) sobre UDP (User Datagram Protocol, algo como Protocolo de Pacote de Dados do Usuário) entre o gateway de origem e o de destino. 4. Os esquemas de compressão do codificador-decodificador (CODECs) são habilitados nas extremidades da conexão. A chamada, já em voz, prossegue utilizando o RTP/UDP/IP como pilha de protocolos. Nada impede que outras transmissões de dados ocorram simultaneamente à chamada. Sinais de andamento de chamada e outros indicativos que podem ser transportados dentro da banda cruzam o caminho da voz assim que um fluxo RTP for estabelecido. Após a ligação ser completada, é possível também enviar sinalizações dentro da banda como, por exemplo, sinais DTMF (freqüências de tons) para ativação de equipamentos como Unidade de Resposta Audível (URA). Quando qualquer das extremidades da chamada
desligar, a sessão é encerrada, como em qualquer chamada de voz (ligação
telefônica) convencional. Nessa comunicação de voz, é necessário que o usuário tenha instalado em seu computador um software para transferência de dados, no caso a voz. Vale lembrar que, para usufruir desse serviço, seu micro deve possuir um kit multimídia. Em seu primeiro estágio, a VoIP podia ser entendida como uma conversação telefônica entre dois usuários de uma rede privada usando conversão de voz para dados (exclusivamente em redes corporativas). Mais tarde esta tecnologia chegou ao seguinte conceito: uma conversação telefônica entre um usuário de Internet e um usuário da telefonia convencional, sem necessidade de acesso simultâneo. Agora, o que chega ao mercado doméstico é uma idéia muito mais completa e que promete resultados cada vez melhores: uma conversação telefônica entre um usuário Internet e um usuário da telefonia convencional, ambos utilizando apenas o telefone. Parte 2 - VoIP chega ao ambiente doméstico. VoIP Chega ao Ambiente Doméstico Depois das empresas, chegou a vez do usuário doméstico se beneficiar com a tecnologia de voz sobre IP. É nisso que aposta a operadora GVT, que acaba de lançar uma linha de produtos (e serviços) com soluções específicas para o mercado residencial. A iniciativa promete sacudir o setor de telefonia no País. A tecnologia VoIP, como já foi dito, é a fusão de dois universos paralelos de comunicação: o sistema telefônico e a Internet. Assim, as chamadas telefônicas são transformadas em informação digital semelhante a mensagens instantâneas e de e-mails, algo como “e-mails telefônicos”. Com isso, o usuário doméstico economiza bastante nas ligações interurbanas e internacionais. Estima-se que a economia possa chegar a 70% nas ligações que substituem o interurbano e a 90% no caso de roaming de celular. No entanto, vale lembrar que, para se beneficiar desta economia, o usuário deve contar com Internet rápida (banda larga/ADSL). E o interesse (e demanda) por soluções VoIP é tão grande que o assunto ganha destaque no meio acadêmico. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por exemplo, os alunos do curso de Ciência da Computação já contam com a disciplina eletiva Telefonia IP, cujo objetivo é apresentar aos futuros profissionais os elementos teóricos e práticos sobre Voz sobre IP. Sendo assim, tudo leva a crer que a popularização da tecnologia VoIP é uma questão de tempo. “É claro que isso não acontece de um dia para o outro, mas o usuário vai acabar se acostumando a não pagar interurbano. Então, isso vai ser encarado como natural nos serviços de telefonia, e as operadoras terão de repensar seu modelo de negócios”, avalia o presidente da GVT, Amos Genish. O grande diferencial desses lançamentos é o oferecimento de tarifas locais. A idéia é muito simples: “se não existe e-mail de longa distância, por que deveria existir VoIP assim?”, questiona a diretora de produtos e serviços especiais da GVT, Cíntia Giotto. *Para mais informações sobre preços e
tarifas, acesse
http://www.gvt.com.br.
WebFone: Essa extensão doméstica virtual é exclusiva para proprietários de linha fixa local convencional da GVT. Por isso, até o momento, esse serviço está disponível para os clientes das cidades de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Brasília (DF) e Goiânia (GO). Programado para originar chamadas de qualquer ponto do mundo via Internet, com o preço de uma tarifa local, o serviço tem mensalidade de R$ 3,99. WebFone Virtual: Um usuário de Internet de qualquer lugar do País pode contratar telefones locais das cidades habilitadas com o serviço da GVT na primeira fase – Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Brasília (DF) e Goiânia (GO). Com isso, o cliente passa a receber ou originar chamadas de ou para qualquer pessoa dentro desses municípios como se fossem locais. Por exemplo, uma pessoa que mora no Rio de Janeiro, mas tem parentes em Florianópolis, pode contratar um número de telefone de Florianópolis. Assim, toda vez em que quiser falar com a sua família, basta que o usuário faça uma chamada – pelo computador – com o seu novo número, pagando assim, tarifa local em sua conta GVT. OmniGVT: Aqui também há a possibilidade de contratar uma ou mais linhas nas cidades em que o usuário gasta mais com ligações interurbanas (vide os municípios que figuram na opção WebFone Virtual). Os planos de franquia vão de 180 minutos a 100 mil minutos. Com mensalidades a partir de R$ 24,16 (pacote de 180 minutos), o serviço é mais indicado para quem tenha alto volume de ligações de longa distância. Para utilizar os serviços descritos acima, deve-se optar por algum dos seguintes acessórios: IAD - Integrated Access Device (ou ATA): Dispositivo que permite ao usuário utilizar o serviço com telefones analógicos ou PABX da sua empresa, sem a necessidade de um computador ou telefone IP. Voltada para planos corporativos, custa em torno de US$ 50 por porta. SoftFone: Software para o acesso remoto do computador, conectado à Internet, para a sua linha fixa local convencional. Webclient: Site que proporciona acesso remoto a partir de qualquer computador conectado à Internet, bastando login e senha do usuário em questão (fornecidos pela operadora). Parte 3 - Teste do Omni GVT. Teste do Omni GVT Antes de instalarmos o software, precisamos conferir alguns detalhes: Configuração mínima do micro para o software: Pentium II 300 (ou equivalente); 128 MB de memória RAM; Kit multimídia (CD-ROM, placa de som e fone com microfone ligado à placa de som); mínimo de 50 MB de espaço livre em disco; Windows 98, 98SE, ME, 2000 ou XP; Quanto à sua conexão com a Internet: apesar de a operadora afirmar que é possível utilizar o software com uma conexão via modem de 56Kbps, para melhor desempenho é necessário uma conexão de alta velocidade (ADSL ou cabo). Caso o computador esteja em rede, ele deverá ser o servidor; Se estiver rodando sobre um firewall, desbloquear as seguintes portas: udp 1576 e 5071; udp 53; tcp 80; e todas acima de 8000 (inclusive a 8000). UFA! Depois disso tudo você deve estar se perguntando se vale a pena seguir adiante. Vale. E muito. Feito (tudo) isso, é só instalar o software. E é tudo muito simples: basta clicar em "Avançar" em seqüência que, em poucos segundos, o programa já está instalado em sua máquina. Agora é só testar o serviço. Vale lembrar que a idéia é que o usuário compre uma linha para cada cidade que queira falar sem pagar interurbano. Testamos uma linha de São Paulo (DDD 11). A escolha da capital paulista foi aleatória entre todas as cidades atendidas pelo serviço nesta primeira fase - Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Florianópolis e Porto Alegre. E não é que o Omni GVT é bem eficiente? É só clicar no ícone do Softfone que fica no desktop, que uma tela com um formato parecido com o de um celular se abre. Em seguida, é só discar (ou melhor, teclar) para o número desejado. E a experiência é semelhante a que temos com o telefone (convencional). Você escuta o som de um sinal de linha e, quando digita os números (tanto pelo teclado quanto pelo mouse sobre as teclas do software na tela), ouve o som de discagem. Tudo muito banal - claro que se esquecermos de que estamos falando pelo computador! [http://www.clubedohardware.com.br/voip-3.html - link descontinuado] Neste tipo de serviço, cada telefone virtual é protegido por um login e senha. Assim, apenas o proprietário do telefone virtual poderá acessar seu telefone para fazer chamadas via Internet. O usuário pode alterar sua senha a qualquer momento, pela Web. Por segurança, o serviço VoIP é totalmente bloqueado e você poderá desbloqueá-lo assim que receber a senha inicial e instruções para desbloquear o serviço. Nesta versão de teste realizamos ligações apenas para números fixos, mas é possível ligar para celulares de mesmo DDD da linha VoIP contratada, caso seja efetuado desbloqueio também no site da operadora. Recomenda-se que o usuário adquira um headset de qualidade, para que possa ter uma experiência plena com a novidade. É que o acessório que acompanha o software (pelo menos no caso do exemplar usado para testes) tinha uma extensão (tamanho) muito curta. Com isso, apesar de ouvirmos com clareza tudo o que era falado do outro lado da linha, a pessoa em São paulo tinha uma certa dificuldade de nos entender. Ressaltamos ainda o fato de que, no momento, só é possível realizar chamadas telefônicas ("o recebimento de chamadas não está disponível"). Quer dizer, "ainda" não está. Mas com o ritmo frenético das novas tecnologias, logo, logo, isso será possível. Que os deuses cibernéticos permitam! |
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