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INFO Transcrições Fonte: Caderno Link do Estadão 24/04/2006 Interligue sua casa com a rede Wi-Fi Além de compartilhar acesso à internet, aparelhos sem fio distribuem músicas, vídeos e fotos pelos cômodos Bruno Sayeg Garattoni Chega de fios atravessando paredes, correndo pelos rodapés e o chão ou formando emaranhados atrás dos móveis. Com a tecnologia Wi-Fi, é possível conectar diversos equipamentos eletrônicos ao computador central de sua casa, permitindo a comunicação entre eles, sem necessidade de cabos. Imagine ouvir as músicas digitais guardadas no PC em qualquer lugar da casa, até no quintal. Ou ver na TV da sala aqueles vídeos baixados da internet. Ou então fazer e receber telefonemas via internet (VoIP) com um aparelho portátil, longe do PC. Também dá para conectar o videogame das crianças, permitindo que elas joguem online no quarto delas, e até instalar uma ou mais câmeras sem fio, para checar pela internet (do escritório, por exemplo) se está tudo bem em casa. O máximo da sofisticação é o porta-retrato online, que baixa sozinho as fotos que os seus amigos e parentes publicarem na web e as exibe alternadamente numa telinha de cristal líquido. Com uma rede Wi-Fi doméstica, é possível fazer muita coisa. Mas como instalá-la? Para começar, você precisa comprar um aparelho chamado wireless gateway – ele funciona conectado ao seu PC e à conexão de banda larga e tem uma anteninha que distribui os dados por toda a casa. Depois, precisa comprar um eletroeletrônico que já tenha Wi-Fi, como o aparelho de som Philips Streamium (leia na pág. 6), ou então instalar um adaptador nos aparelhos que você já possui – como no videogame e no televisor, por exemplo. Qual gateway escolher? Fique atento ao padrão de transmissão. Exija um modelo compatível com o padrão 802.11g – evite os antigos aparelhos 802.11b, pois eles são 80% mais lentos e o preço é quase o mesmo dos modelos “G”. Existem modelos a partir de R$ 400 (veja alguns na página 6), mas cuidado na hora da compra: não confunda o wireless gateway com o access point, que é mais barato mas não serve para compartilhar a internet na sua casa. Tanto faz comprar de fabricantes consagradas, como Linksys, ou de marcas mais baratas, como Sysdata: uma vez instalados, todos os gateways funcionam do mesmo jeito. Fique atento, apenas, ao seguinte. Se você tem uma casa muito grande, prefira os gateways com duas antenas, pois eles são menos sujeitos a interferências. Não compre os modelos com antena interna, embutida. Em tese, a transmissão Wi-Fi sofre interferência de outros aparelhos que emitem radiação na faixa de 2,4 GHz (o forno microondas e o telefone sem fio). Mas, na prática, o microondas não causa problemas – no caso do telefone, prefira os modelos de 900 MHz, que não interferem com o Wi-Fi. A instalação não é difícil (veja quadro na página ao lado), mas existem duas configurações imprescindíveis. Você deve mudar a senha do gateway e também ativar a criptografia – codificação de dados – na rede Wi-Fi. Do contrário, os vizinhos poderão usar a sua conexão de banda larga e pessoas mais curiosas poderão fuçar na sua rede caseira, tentando acessar os seus arquivos (veja no texto abaixo como fazer os ajustes necessários para evitar surpresas desagradáveis). A instalação dos aparelhos que vão se comunicar com o gateway também é simples: basta acessar o painel de configuração de cada um deles e digitar as configurações da sua rede caseira, como o nome e a senha de acesso a ela (leia texto abaixo). A rede Wi-Fi também serve, claro, para compartilhar o acesso à internet, arquivos e impressoras caso você tenha mais de um computador em casa. Para fazer isso, você precisará colocar uma placa Wi-Fi em cada PC, notebook ou palmtop (exceto no computador que está ligado diretamente, via cabo, ao gateway e à internet). Existem placas externas muito fáceis de instalar – é só plugá-las e instalar o software fornecido. Os aparelhos não precisam ser da mesma marca, pois – teoricamente, ao menos – todas são compatíveis entre si. Fonte:
Caderno Link do Estadão Fonte:
Caderno Link do Estadão Fonte:
Caderno Link do Estadão Fonte:
Caderno Link do Estadão Fonte:
Caderno Link do Estadão Fonte:
Caderno Link do Estadão Fonte: Estadão [23/04/06] Montar um ambiente wi-fi é fácil, barato e moderno
Fabricante líder do setor ensina como fazer e
estima o investimento necessário
Lilian Primi
Ter uma rede de computadores sem fio com
acesso à internet por banda larga não é possibilidade apenas para grandes
empresas. A criação de um ambiente wi-fi, em que o sinal é transmitido por
ondas de rádio, exige apenas dois equipamentos: um roteador e uma placa
wi-fi, que podem ser instalados pelo próprio usuário e custam, em média, R$
798.
Com esse valor e uma banda larga com
velocidade de 600 quilobits por segundo, é possível ter até oito micros
acessando a rede mundial ao mesmo tempo e ligados entre si. Como todos os
computadores precisam ter a placa, é necessário somar R$ 319 para cada.
Assim, uma rede com oito micros custaria mais R$ 2.212,00, totalizando pouco
mais de R$ 3 mil.
Esses preços foram cotados com a Linksys,
fabricante líder nesse setor. "São valores sugeridos para o consumidor
final, portanto, máximos. É possível que fique ainda mais barato", diz Diogo
Superbi, engenheiro de vendas da empresa. Superbi garante que qualquer
pessoa pode instalar esses equipamentos. "Os CDs de instalação orientam cada
passo", explica.
Com esse equipamento, é possível acessar a
internet num raio de até 90 metros. Além de servir às pequenas empresas ou
comércios, o sistema pode ser instalado em um quarteirão, criando um
ambiente wi-fi com acesso compartilhado pelos vizinhos. É preciso apenas
bloquear o acesso dos usuários aos computadores que fazem parte da rede e
ter cuidado na escolha do local onde ficará a antena. Há casos em que o
sistema foi instalado em um apartamento do terceiro andar e o usuário
consegue acessar a rede da piscina, no térreo.
O sistema pode incluir telefone VoIP, que usa
a internet para distribuir o sinal de voz. Segundo Superbi , o gasto com
telefone pode ficar até 80% menor assim. Em alguns casos, é possível assinar
um pacote com TV a cabo, telefone e banda larga com uma única mensalidade.
Há várias operadoras nesse mercado no Brasil,
como a Vono e a Nexus Telecom. Geralmente cobram uma assinatura, em torno de
R$ 15, que dá direito a uma hora de ligações locais. O preço do minuto extra
vai de R$ 0,07 (ligação local) a R$ 0,27 (interurbano para não-capitais); e
de R$ 0,59 (local) a R$ 0,85 (interurbano para não-capitais) se a ligação
for para celular. E quem não gosta de usar o fone do computador para falar,
existem adaptadores para ligar um aparelho comum. Nesse caso, vai gastar
mais R$ 449.
PARA QUE SERVE E QUANTO CUSTA CADA UM DOS
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
ROTEADOR WI-FI - Transforma o sinal de banda
larga em ondas de rádio. Deve ser ligado no modem. A dificuldade é com a
porta (plug para conectar o cabo) do modem. Alguns modelos usam porta USB e
o roteador usa cabo de rede, que precisa de uma porta Ethernet (com plug
igual ao do telefone, só que maior). Não há adaptador. A Linksys tem dois
modelos, com alcance de até 90 metros de raio (WRT54G - R$ 479) e outro
menor, com alcance de até 75 metros (WRT54GC - R$ 399).
PLACA WI-FI - Capta o sinal de rádio que está
no ambiente por meio de uma antena e "traduz" para o computador. É instalada
na CPU, usando slot PCI. Os modelos com antena móvel são indicados para CPUs
que ficam em baixo da mesa ou dentro de uma estante. Quem não se sente
seguro em abrir o micro, pode usar um modelo externo, que usa porta USB para
se ligar ao micro (opção válida apenas para computadores menos antigos). No
caso de notebooks, os mais novos já vêm com a placa. Caso contrário, a placa
será instalada num slot PCMCIA, que deixa apenas a antena para fora. R$ 319.
ATA - Adaptador para quem optar por combinar a
rede com o o VoIP, sistema de telefonia via internet. Permite ligar um
aparelho de telefone comum à banda larga e ter número de telefone real. Como
tem duas portas, dá para instalar duas linhas dependentes, que podem ser de
cidades diferentes. R$ 449.
TELEFONE SKYPE - Software e aparelho sem fio
de telefonia sobre internet. Alternativa ao ATA e aos fones de computador. O
micro precisa estar ligado para que ele funcione. Mais informações sobre o
Skype no endereço
http://www.skype.com/intl/pt/. R$ 799.
Informações sobre VoIP:
www.teleco.com.br/voip.asp.
PC WORLD Medidas Básicas de Segurança em redes WiFi de pequeno porte A autora, Thienne M. Johnson, (thienne@ieee.org) é professora e pesquisadora da área de Redes de Computadores. É Tecnóloga em Processamento de Dados (UNAMA) com Mestrado (UFSCar) e Doutorado (UFPE) em Ciência da Computação. Realiza pesquisas em Redes Sem Fio e Avaliação de Desempenho. A proliferação das redes WiFi (padrões IEEE 802.11b e g) é uma realidade nas empresas, mas também chegou aos usuários de pequeno porte, como pequenas empresas e residências. São usadas principalmente para acesso à Internet e compartilhamento de uma conexão de banda larga. Geralmente um computador desktop é usado como Gateway, isto é, é o host que recebe a conexão do provedor de banda larga e disponibiliza sua conexão, compartilhando com os outros usuários locais. Veja um exemplo na figura abaixo. Geralmente um firewall (software de segurança, que bloqueia acessos indesejados) é instalado no gateway, para “proteção” da empresa/residência. Porém, o link sem fio interno pode estar vulnerável.
A falta de
configuração das opções básicas de uma rede sem fio abre a rede para qualquer
pessoa que tenha um computador equipado com antena sem fio e muita malícia.
Veja o exemplo da figura abaixo. O alcance da comunicação sem fio não se limita às paredes da residência. Qualquer computador equipado com uma placa de rede sem fio, passando dentro do alcance da antena, detectaria o link e poderia tentar uma invasão.
Na
configuração de um Ponto de Acesso, existe as opções de Autenticação e Chave
de acesso. Através da autenticação, garantimos que o indivíduo é que ele alega ser, e podemos permitir sua entrada na rede. Uma das formas de autenticação é o uso de um Servidor RADIUS, onde pode ser configurado o acesso autorizado através de login/senha ou através da identificação do endereço MAC (endereço físico - único) da placa de rede.
A Chave de
Acesso é uma forma de criptografar os dados que trafegam na rede sem fio. Os principais protocolos usados são o WEP (Wired Equivalent Privacy ) e o WPA (Wi-Fi Protected Access), que foi projetado para suprir as limitações do WEP, e que por sua vez, será substituído pelo padrão IEEE’s 802.11i, em finalização. Portanto, um bom começo é configurar seu ponto de Acesso com uma chave (detalhe: quanto maior a chave, maior a segurança e pior o desempenho do link), e se possível, só permitir acesso aos usuários autenticados, através de login/senha e endereço MAC. Fonte: Suplemento "Informática ETC" do jornal "O Globo" Rio, 05 de setembro de 2005 Wi-Fi no ambiente doméstico: sonho cada vez mais próximo da realidade
(Obs: O link original foi descontinuado)
Elis Monteiro
Com o barateamento da tecnologia Wi-Fi, as
redes sem fio, antes exclusividade de ambientes públicos como aeroportos,
cafeterias e shoppings, começam a chegar mais amiúde aos ambientes
domésticos. Montar uma rede Wi-Fi em casa era impensável até há pouco tempo.
Primeiro, porque o preço dos equipamentos era alto demais; segundo, porque a
tecnologia ainda não tinha alcançado o auge de sua maturidade. Pois bem,
pelo frigir dos ovos, 2005 já pode ser considerado o início de uma revolução
sem fio que pode chegar mais rápido do que se imagina à casa de todos nós.
O que não falta é interesse por parte da
indústria. Depois que fabricantes de portáteis como Intel e de equipamentos
para comunicação sem fio como D-Link, Trendware e cia investiram pesado em
equipamentos e na difusão da tecnologia, as operadoras de telefonia fixa e
também as de telefonia móvel (leia box) decidiram vender a dobradinha
preço+facilidade e tirar os cabos da casa dos clientes e, de quebra, ganhar
mais $ com os serviços que vêm a reboque.
Instalação simplificada para não assustar
Várias operadoras de telefonia fixa já
oferecem conexão sem fio para ambientes domésticos. Agora, começam a correr
atrás de simplificar o processo e, com isso, angariar mais clientes. A
Brasil Telecom, por exemplo, acabou de lançar o Kit Turbo Wi-Fi com
instalação simplificada. Junto com a fornecedora D-Link, a operadora criou
um software especial de auto-instalação para dar mais segurança ao cliente
na hora de configurar, sozinho, sua rede sem fio em casa.
— Quando pensamos em lançar este produto,
encontramos duas barreiras: a primeira era o preço, alto demais; a segunda,
a dificuldade de instalação. Por isso, criamos um pacote que fosse capaz de
derrubar, ao mesmo tempo, estas duas barreiras. Criamos um processo
simplificado e seguro, com chave de segurança incluída — diz Ildeu Randolfo
Borges, gerente de banda larga da Brasil Telecom.
A solução Wi-Fi criada pela D-Link para o Br
Turbo usa padrão 802.11g e roda em 54 Mbps e 2,4Ghz. E aí entra outra
tendência de mercado: se antes só falava-se em 802.11b, agora, este foi
substituído pelo 802.11g, que tem taxa de transferência superior — 54mpbs
contra 11mbps.
Wi-Fi até nas gôndolas dos supermercados?
Hoje, por R$ 800 o cliente já pode adquirir o
pacote de equipamentos que permite a conexão sem fio via BrTurbo. Se quiser
comprar o mesmo equipamento no varejo — lojas de informática do varejão
convencional e quiçá em supermercados — o cliente vai pagar um pouco mais,
porque neste caso os equipamentos não são subsidiados.
— Em 2004, a tecnologia Wi-Fi começou a ser
aceita. Este ano, virou moda em shoppings, aeroportos, cafés. Somos a bola
da vez (risos). O negócio é que todo mundo achava que laptop era uma coisa
futurista, mas isso já mudou — diz Wilson Neto, gerente de produtos para
retail da D-Link.
Compartilhamento de conexão, a solução
Para Neto, Wi-Fi doméstico serve também para o
compartilhamento de conexão, além de evitar problemas domésticos.
— Imagina um pai, chegando em casa à noite,
quando recebe a ligação do chefe bravo. Ele entra no escritório correndo
para acessar a internet, mas vê que o filho está se divertindo com um game.
O que ele faz? Bem, ele pega o laptop, o segundo micro da família, e se
conecta via banda larga com o mesmo provedor usado pelo desktop que está
sendo vítima do filho.
Neste caso, e se tivesse comprado produtos
D-Link, o pai precisaria usar, além do notebook e do provedor banda larga,
um roteador wireless (R$ 499, à venda no varejo), que permite o
compartilhamento da rede a outros usuários; precisou também de um adaptador
USB Wireless (R$ 399), que funciona em laptop e desktop, e de uma plaquinha
que vai receber o sinal compartilhado da internet. Aí vai uma informação
relevante: notebooks Intel Centrino, por exemplo, já trazem a placa de
fábrica.
Para não precisar mexer na configuração de
seus portáteis, os equipamentos são externos. A plaquinha da D-Link, por
exemplo, se parece muito com um pen drive.
Operadoras móveis querem mais é botar o Wi-Fi
na rua
As operadoras de telefonia móvel botaram o
bloco na rua e já carregam a bandeira do acesso sem fio em alta velocidade
usando tecnologia Wi-Fi. É que ela seria o complemento perfeito para a
telefonia celular. Como é que é?
— O Wi-Fi ajuda a liberar capacidade de
transmissão de dados na rede celular. Com o Wi-Fi é possível usar o alto
fluxo de dados, só que em uma rede paralela — diz Marcos Quatorze, diretor
de serviços de valor agregado da Claro. — Além disso, uma antena de celular
custa dez vezes mais que uma antena Wi-Fi. Hoje, com R$ 70 eu consigo manter
uma antena Wi-Fi.
Quatorze acredita no sucesso não só do Wi-Fi
como solução única de acesso à internet como no casamento GPRS ou EDGE e
Wi-Fi.
— A solução, do ponto de vista da relação
custo-benefício, é fantástica. — Em alguns lugares do mundo, a combinação
Wi-Fi e GSM tem mais utilidade que o 3G. É mais barato incorporar o Wi-Fi do
que mudar toda a sua rede celular — diz.
Batizado de Claro Wi-Fi, o serviço wireless da
Claro é oferecido para o modelo Qtek 9090 e a placa SonyEricsson GC 89
através de diversos planos que podem sair a partir de R$ 45 ao mês.
A Oi também vai lançar seu serviço Wi-Fi no
fim deste mês, com dois tipos de ofertas: uma para quem já é cliente Velox e
para novos clientes. Para o cliente Velox ter acesso Wi-Fi em casa, ele vai
precisar adquirir um kit com um ponto de acesso e um adaptador Wireless para
USB. Novos clientes poderão adquirir modems Wi-Fi a partir do fim do mês, em
substituição ao modem comum e não necessitará do kit de ponto de acesso nem
do adaptador — o acesso será automático. Além disso, a Oi também tem Oi
Wi-Fi básico, com acesso via hotspot pré-pago (1 hora sai por R$ 10; 2
horas, por R$ 15; 10horas, por R$ 49).
A Vivo ainda se mostra renitente em aceitar o
acesso via tecnologia Wi-Fi. A operadora decidiu apostar em placas CDMA1x e
EVDO para o acesso sem fio. Se a aposta estava certa, o tempo dirá
Vírus, spywares, phishing scam... Os internautas já estão
acostumados a ouvir falar dos riscos de navegar na web sem
adotar condutas seguras e programas de proteção. Pois quem
embarca no mundo das redes sem fios enfrenta todos esses
perigos e um pouco mais. Por conta do crescimento do uso
dessa tecnologia e da fragilidade de grande parte das redes
wireless, elas tornaram-se alvo fácil para hackers. No ano
passado, o americano Brian Salcedo foi condenado a nove anos
de prisão por ter invadido a rede sem fio de uma loja nos
Estados Unidos e roubado números de cartões de crédito,
provocando prejuízos de 2,5 milhões de dólares.
Em maio de 2005, a empresa de segurança AirDefense divulgou
um alerta aos usuários de hotspots sobre um novo ataque de
phishing scam. A nova ameaça é uma variante mais poderosa do
ataque conhecido como Evil Twin, descoberto em janeiro. De
acordo com a AirDefense, hackers criam páginas falsas
idênticas aos formulários de autenticação de hotspots. Ao
inserir suas informações nestes sites fraudulentos, os
computadores das vítimas são bombardeados por mais de 40
pragas virtuais.
O alvo principal tem sido executivos em viagem,
principalmente em hotspots de hotéis, aeroportos e em
conferências. “Os homens de negócios são considerados
vítimas mais lucrativas pelos hackers”, destaca Jay Chaudhry,
chairman e um dos fundadores da AirDefense. Mais informações
sobre o Evil Twin podem ser encontradas no endereço
www.wi-fi.org, na seção
de segurança.
Por que esses problemas acontecem? Apesar de não existir
sistema 100% seguro, os usuários facilitam muito a vida dos
hackers. “O principal problema não é a tecnologia, mas sim a
falta de conhecimento de grande parte das pessoas que se
conectam”, destaca Marcos Prado, gerente de canais para o
Brasil da Websense, empresa de soluções para segurança.
Segundo ele, esses usuários preocupam-se apenas com a
mobilidade e a praticidade e esquecem de fechar as portas.
Entre as principais “mancadas” está a falta de softwares de
proteção, deixar o roteador com a senha padrão e não
habilitar os recursos de criptografia. No caso do hacker
americano citado anteriormente, a rede estava completamente
desprotegida – fato longe de ser incomum.
Segundo um estudo realizado pelo instituto de pesquisas
Gartner, em 2006, 70% dos ataques bem-sucedidos a WLANs
terão como causa a configuração inadequada de access points
(AP). “Uma vez conectado à rede por meio de um AP
desprotegido, será muito difícil localizar o invasor”, diz
John Pescatore, vice-presidente do Gartner. “Ao conseguir
acesso, o hacker pode, por exemplo, consumir banda ao fazer
downloads ou roubar dados”, explica Marcelo Bezerra, diretor
técnico para a América Latina da empresa de segurança
Internet Security Systems.
Que os usuários têm boa parte da culpa, não há como negar.
Mas o padrão Wi-Fi está longe de ser um exemplo de
segurança. Para começar, o WEP (Wired Equivalent Privacy),
protocolo para criptografia utilizado pela maioria dos
dispositivos para redes sem fio, é mais conhecido por sua
fragilidade,
sendo presa fácil para os ataques de hackers. Disposta a afastar essa imagem negativa, a Wi-Fi Alliance, entidade que reúne mais de 200 fabricantes do setor, anunciou duas especificações para proteção: a WPA (Wi-Fi Protected Access) e a WPA2.
“Com a chegada do padrão 802.11i (WPA2), já é possível
oferecer segurança às redes wireless”, destaca o
especialista em tecnologia sem fio Eduardo Prado. O
protocolo WPA2 já está disponível e oferece suporte ao AES,
padrão de criptografia avançada que suporta chaves de 128,
192 e 256 bits. Muitos equipamentos poderão ser atualizados
por software para a nova tecnologia, mas dispositivos mais
antigos são incompatíveis.
Em maio deste ano, a Microsoft anunciou que as novas
especificações de segurança foram incorporadas ao seu
sistema operacional Windows XP, o que deve impulsionar a
adoção da tecnologia de proteção. Porém, para tirar proveito
dos recursos, é necessário, além do Service Pack 2 do XP,
uma rede wireless com dispositivos compatíveis com o padrão
WPA2. A atualização está disponível na área de downloads do
site da Microsoft, identificada pelo código de update
KB893357.
FECHE O CERCO CONTRA OS INVASORES
Confira as dicas de especialistas para tornar sua rede sem fio — doméstica ou corporativa — mais segura.
EM CASA
Troque a senha do roteador. Muita gente não altera o código
que vem de fábrica, facilitando o acesso às configurações.
Ative a criptografia. Se possível, utilize WPA2 ou WPA, que são mais seguros que o WEP. Porém, equipamentos mais antigos só contam com a última opção. Altere o SSID, que identifica seu ponto de acesso e é necessário para que novos usuários sejam incluídos. Também desabilite o recurso de Broadcast (transmissão) do SSID. Filtre o MAC. Os dispositivos conectados à rede possuem um número de identificação, conhecido como Media Access Control. Ao habilitar a filtragem MAC, é possível restringir as conexões. Para descobrir esse número no Windows XP, digite Iniciar/Todos os Programas/Acessórios/Prompt de Comando, escreva getmac e pressione Enter.
NA EMPRESA
Defina uma política de segurança para o uso da rede sem fio.
“Esse é o primeiro passo para proteger a WLAN”, afirma o
consultor e especialista em tecnologia sem fio Eduardo
Prado. Unifique as práticas de proteção para os grupos de
usuários, que devem ser gerenciadas de forma centralizada
e amplamente divulgadas. Procure padronizar os dispositivos clientes que têm acesso à rede da companhia. Mantenha os equipamentos longe de hackers e pragas virtuais, estimulando o uso e a instalação rápida de atualizações para os softwares de proteção. Exija que os usuários utilizem senhas para autenticação e gerencie de maneira centralizada o acesso aos dados e a programas da empresa. Utilize criptografia, principalmente nos dados confidenciais armazenados nos handhelds e notebooks que têm acesso à rede. Realize auditoria do uso da política de segurança e monitore os equipamentos wireless, fazendo ajustes de configurações dos sistemas sempre que um dispositivo se conectar. [04/05/05] Rede Wi-Fi liberta os micros dos cabos
Renato Rodrigues
Editor-assistente do UOL Tecnologia
Reportagem feita por sugestão de
leitores; saiba mais
Imagine a seguinte cena: em
casa, o pai precisa acessar o site da empresa, mas prefere
fazer isso com seu notebook, no conforto da cama ou do sofá.
Enquanto isso, o filho "precisa" terminar de baixar suas
músicas do dia ou não quer parar o game online. Já a filha nem
pensa em abandonar o papo com as amigas via Messenger. Como
resolver o conflito sem estresse?
Divulgação
Roteador wireless, equipamento que distribui o sinal pela casa Há dois modos mais comuns de permitir que todo mundo acesse os serviços de Internet ao mesmo tempo. O primeiro é passar cabos de rede pela casa toda, colocando pontos de acesso nos cômodos. Para isso, é preciso quebrar paredes (e repintá-las depois) ou conviver com pouco charmosos cabos passeando pelos ambientes.
Outra opção é adotar a
tecnologia Wi-Fi -que interliga computadores sem o uso de fio.
Em inglês, aliás, Wi-Fi significa "fidelidade sem fio".
Atualmente, é o sistema de conexão em rede que mais cresce no
mundo. No Brasil, estima-se que menos de 3% dos usuários de
banda larga -que são quase 3 milhões- usem conexão sem fio em
casa.
Graças a essa taxa de adoção tão
baixa, as empresas do setor apostam em forte crescimento nos
próximos anos. A D-Link, líder no mercado wireless doméstico,
aumentou em 329% o número de unidades vendidas no primeiro
trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano
passado. A LinkSys, braço "doméstico" da gigante Cisco, dobrou
as vendas entre 2004 e o ano anterior. Segundo Adriano Luz,
gerente de produtos da D-Link, é possível montar uma rede sem
fio em casa com menos de R$ 1.000.
Com preços em queda e
configuração mais simples, a instalação de uma rede sem fio
tem tudo para oferecer, além de acesso, serviços que poucos
imaginam. É possível, por exemplo, colocar um adaptador de
mídia na TV ou no home theater da sala, para que eles possam
exibir vídeos e músicas guardados no PC, ou ainda usar uma
webcam para monitorar o ambiente doméstico via Internet.
Segundo Emerson Yoshimura, gerente regional da empresa para o
Cone Sul, em breve chegarão ao mercado produtos como rádios
Wi-Fi, que reproduzirão as músicas armazenadas no PC. No
futuro, estimam os especialistas, haverá uma infinidade de
aparelhos ligados entre si via rede -desde a torradeira até a
máquina de lavar.
Futurologia à parte, é
possível ter sua própria rede wireless com bastante
facilidade. Mas tome cuidado com possíveis problemas de
segurança.
[04/05/05]
Entenda os termos do mundo Wi-Fi
Da Redação
Como praticamente tudo em
tecnologia, o Wi-fi também tem suas siglas em informatiquês, a
língua usada por técnicos e vendedores e abominada pela
maioria dos usuários comuns. No mundo sem fio, um dos termos
mais importantes é o 802.11, seguido da letra b, g ou a. Esse
número refere-se a um padrão de transferência de dados, que
permite a dois ou mais micros comunicarem-se entre si por
ondas de rádio.
Roteador wireless padrão 802.11g da D-Link O padrão mais adotado no mundo atualmente é o 802.11b. Equipamentos com essa tecnologia transmitem dados a, no máximo, 11 Mbps (megabits por segundo). No mundo real, no entanto, o normal são transferências de até 3,5 Mbps. A vantagem é que os aparelhos 802.11b são os mais baratos hoje em dia.
Em empresas, adota-se o padrão
802.11a, criado juntamente com o "b". O "a" é muito mais
rápido -até 54 Mbps-, mas tem alcance menor e sofre mais com
paredes e outras obstruções. Por isso, é mais adotado em
escritórios.
No final de 2003, surgiu o
protocolo 802.11g, uma tentativa de combinar o melhor dos
outros dois. Ele também é rápido -54 Mbps- e compatível com
aparelhos de tecnologia "b" (mas não com padrão "a", que usa
outra freqüência de transmissão). Além disso, tem bom alcance
e não perde tanto a força com paredes.
Por isso, atualmente a melhor
escolha para o usuário doméstico são equipamentos com a
tecnologia 802.11g. Alguns fabricantes, como a D-Link, já até
pararam a fabricação de modelos 802.11b. A LinkSys estima que
até o final do ano o padrão "g" irá superar o "b" na proporção
de 3 para 2.
Definido isso, vamos ao próximo
termo: o roteador (gateway).
Esse equipamento irá "inundar" o ambiente com ondas de rádio, permitindo que os micros conversem entre si. O roteador é ligado por um cabo ao modem que recebe a conexão da Internet -seja ela via telefone ou cabo. O manual do aparelho ensina como essa ligação deve ser feita.
Depois, cada micro que fará
parte da rede precisa de um adaptador para entender o sinal do
gateway.
Esse equipamento pode ter dois formatos: padrão PCI ou USB. O PCI é uma placa que vai encaixada dentro do computador, ao lado do modem e da placa de vídeo, por exemplo. Para instalá-lo, é preciso abrir o gabinete e localizar um slot (encaixe) livre. Se essa não for sua praia, melhor chamar um técnico. Já o USB, embora um pouco mais caro, é infinitamente mais simples: basta espetar o adaptador na saída USB do micro (a mesma onde é ligada a câmera digital, por exemplo). Em notebooks, vale o mesmo. A diferença é que eles não usam placas PCI, mas uma versão reduzida, a PCMCIA.
Feito isso, basta ligar o micro
onde o roteador foi ligado e esperar o Windows reconhecer o
equipamento. Em geral, o fabricante fornece um CD de
instalação -basta executá-lo e ele faz o serviço. Depois, siga
os passos indicados no manual do produto, que consistem em
alguns poucos cliques no Windows. Se tudo der certo, em alguns
minutos sua rede sem fio estará pronta e operante.
Da Redação
Alguns fatores são importantes
quando se trata de redes sem fio.
O primeiro é o alcance do
roteador -em média, o sinal tem um raio de 50 metros, em todas
as direções. Se a casa for grande ou a intenção for usar o
notebook no jardim, talvez seja preciso comprar uma antena
repetidora, que amplifica o sinal.
Além disso, é possível que o
sinal sofra interferências. A tecnologia 802.11g (e a "b")
opera na freqüência de 2,4 GHz, usada por alguns telefones sem
fio e pelos fornos microondas. "A poluição desse espectro pode
atrapalhar", explica Adriano Luz, gerente de produtos da
D-Link. Para evitar problemas, o jeito é afastar o telefone
sem fio (caso ele opere em 2,4 GHz) do roteador e evitar o
microondas quando a rede estiver sendo usada. Se a
interferência for severa (em regiões com muitas empresas, por
exemplo), o jeito é comprar equipamentos de padrão 802.11a,
que são mais caros e têm alcance menor.
Mas o mais importante é cuidar
da segurança. Segundo pesquisas, a maioria dos usuários não
segue os procedimentos de configuração recomendados no manual
do fabricante, deixando a rede aberta.
Por incrível que pareça, não é
raro encontrar redes Wi-Fi em que a senha seja a mesma de
fábrica (algo como "123mudar" ou "admin"). É como deixar a
porta de casa aberta. Qualquer pessoa que tenha um notebook
equipado com uma placa de rede pode acessar esse sistema e
navegar como se fosse mais um membro da família. Em prédios, é
comum vizinhos alguém descobrir redes wireless abertas de
outros moradores.
Descobrir redes abertas
tornou-se, inclusive, uma espécie de esporte urbano. É o
chamado "warchalking". Criado nos EUA, esse termo refere-se à
prática de andar pelas ruas munido de uma antena feita de uma
lata de batata frita e descobrir redes wireless sem proteção,
marcando o chão com giz onde ela está.
Para evitar esse tipo de
problema, os cuidados são os mesmos de uma rede fixa: usar
senhas não-óbvias e ter sempre instalados um antivírus e um
firewall. O antivírus evita que pragas virtuais invadam o
sistema e enviem informações para fora. Já o firewall barra
tentativas de invasão externas, igualmente perigosas. Alguns
fabricantes já possuem aparelhos com firewall incorporado, o
que ajuda muito na segurança da rede. Na dúvida, claro, é
melhor consultar o suporte do fabricante.
Wi-Fi
[26/01/05] O que levar em conta ao montar uma rede Wi-Fi (Terra) As redes sem fio, ou simplesmente Wi-Fi, estão começando a se impor pelo mundo. Para quem está pensando em se juntar à moda dos "sem fio", basta seguir este guia com dez pontos-chave para levar em contar antes de começar. No momento da compra de um componente tecnológico algumas verdades absolutas surgem. Por exemplo, na maioria das ocasiões, sabemos menos do que deveríamos na hora de escolhê-lo. Por isso, muitas vezes, acabamos tomando decisões baseadas no preço, no desenho da caixa, ou, até mesmo, pelo nome do fabricante.
Se já nos custa tomar uma decisão na
hora de escolher algo que nos parece familiar como, por exemplo, uma
câmera fotográfica, o fato de ter de enfrentar a compra do nosso
primeiro componente sem fio pode ser um pesadelo. Por isso, resumimos
aqui, em dez simples pontos, o que você deve levar em consideração.
Não se preocupe, é realmente mais simples do que parece:
1) Roteador ou Ponto de Acesso?
Este é, talvez, o ponto mais fácil de
todos. Um roteador sem fio nos permite conectar vários computadores a
uma mesma conexão, além de poderem comunicar-se entre si a partir
deste dispositivo.
Deve-se diferenciar entre roteadores
ADSL, que são na realidade a soma de um modem ADSL e um roteador, e um
roteador Wi-fi simples, que só gerencia as conexões que vêm de um
modem ADSL ou de um servidor e as reparte entre outros computadores
conectados à rede.
Por outro lado, o ponto de acesso é um
dispositivo que podemos acrescentar a uma rede existente para dotá-la
de conectividade sem fio. Se já temos um roteador, podemos
simplesmente conectar o ponto de acesso a uma de suas saídas para,
assim, conectar qualquer dispositivo sem fio com o resto da rede.
2) Formatos de cartões WiFi
Uma vez escolhido o ponto de acesso,
precisamos agora que nosso computador possa se comunicar com ele sem
fios. Para isso, devemos comprar um cartão WiFi que possa ser adaptado
ao computador. Podemos encontrar:
Cartões PCI: os clássicos cartões de toda a vida, têm o problema de que devemos abrir o computador para instalar.
Cartões PCMCIA: perfeitos para os portáteis, mas
também para alguns roteadores duais que podem funcionar como
roteadores padrão e acrescentar capacidade sem fio mediante um ponto
de acesso PCMCIA.
Cartões USB: todas as vantagens e inconvenientes
das comunicações por USB. Estaremos limitados pela melhor ou pior
relação do nosso computador com as portas USB e as possíveis
interações entre as portas e os diferentes programas. A favor, a
praticidade de poder conectar e desconectar com muita facilidade.
3) Protocolo
Como qualquer tecnologia, as comunicações sem fio
Wi-Fi vão incorporando novos protocolos que melhoram a velocidade, a
segurança, etc. Os protocolos mais utilizados são o 802.11b e o
802.11g. Este último permite maior velocidade, mas mantém a
compatibilidade com o b.
É conveniente que nossa rede possa trabalhar com
estes dois protocolos, mas obviamente, quantos mais reconheça, melhor.
Assim, os dispositivos mais avançados podem trabalhar com 802.3
10BaseT, 802.3 100BaseT, ou 802.11a.
4) Atualização
Em todo caso, o melhor na hora de estar em dia na
questão de protocolos é que nosso dispositivo seja atualizável
mediante novos firmwares (software armazenado em um chip, geralmente
em memória ROM) que a companhia fabricante vá lançando. Algumas
empresas já prometem velocidades sem fio de até 100 Mbps "quando o
firmware estiver disponível".
5) Configuração
Como acontece com qualquer dispositivo
eletrônico, uma das qualidades mais importantes que podemos pedir é
que seja "user friendly", ou seja, que não torne nossa vida impossível
na hora de configurá-lo.
Assim, é crucial comprovar as maneiras de
atualizar a configuração de nosso dispositivo (sobretudo no caso de
roteadores e pontos de acesso). O mais habitual é que se possa acessar
mediante o navegador Web acessando um IP privado do dispositivo, ainda
que seja bom que também conte com uma conexão via telnet (que nada
mais é do que o recurso da Internet que permite estabelecer uma
conexão com outro computador da rede).
Na maioria dos casos (atenção: não são todos), um ponto de acesso pode ser configurado como tal ou como "bridge", para ampliar o alcance de nossa rede. Em si, o que ele faz é realizar as funções de um repetidor.
7) Alcance
Precisamente o alcance do ponto de acesso ou
roteador é vital já que, ainda que os fabricantes se apressem a
garantir que podemos utilizar um dispositivo sem fio a até 100 metros
de distância, o certo é que em uma casa com paredes de concreto, o
rádio pode ser bastante inferior.
Por isso, é mais do que recomendável que o
dispositivo conte com antenas integradas e que possa ser colocado em
um lugar o mais desocupado possível.
8) Compatibilidade
Ponto pensado principalmente para os usuários de
Mac e Linux, deve-se olhar a letra pequena do produto e ver se, além
de todos os sistemas operacionais da Microsoft, o dispositivo pode ser
utilizado em outros.
Da mesma maneira, deve-se comprovar que o
dispositivo possa ser compatível, mediante atualizações, com outros
protocolos futuros.
9) Segurança
Quando montamos uma rede sem fio, estamos abrindo
uma porta do nosso computador ao mundo, já que a cobertura de nossa
rede não se esgota nas paredes de nossa casa mas chega a vizinhos e
transeuntes.
Por isso, é lógico que se queira proteger a rede,
de uma ou de outra maneira. Assim, tanto nosso ponto de
acesso/roteador como nosso cartão de rede sem fio devem poder suportar
um ou mais protocolos de segurança.
Os mais comuns são a codificação WEP de 40 ou 128
bits, o controle de acesso mediante direções MAC (cartão de rede) e o
WiFi Protected Access (WPA).
10) Outras opções: Bluetooth
Se o que desejamos é simplesmente conectar dois
computadores que não estão muito longe um do outro para trocar
arquivos e pouco coisa mais, é bom lembrar da existência da tecnologia
Bluetooth.
Com um investimento de 60 euros e dois pequenos
dispositivos por USB, poderemos passar arquivos entre dois
computadores sem precisar montar uma rede.
A era dos cabos de rede está acabando, e temos
que nos adaptar ao que vem. Com estes dez pontos sem fio esperamos que
o investimento (que não é pequeno) valha a pena e que, em pouco tempo,
você esteja navegando a partir de qualquer parte da sua casa.
Terra Espanha
Difusão de tecnologia wi-fi facilita as
fraudes; usuários não costumam ativar sistemas de segurança
SETH CHIESEL
DO "NEW YORK TIMES"
A difusão da tecnologia sem fio de
transmissão de dados wi-fi alterou a maneira pela qual milhões de
norte-americanos usam a internet, permitindo que estabeleçam
conexões on-line de alta velocidade sem esforço, em suas casas e
em muitos lugares públicos.
Mas toda comodidade tem seu preço. Autoridades policiais federais e estaduais dizem que criminosos sofisticados começaram a usar as redes wi-fi desprovidas de segurança mantidas por consumidores e empresas desprevenidas para ajudar a cobrir seus rastros no ciberespaço. No mundo das conexões com fio, era muitas vezes difícil para os malfeitores ocultar sua presença on-line. No mundo sem fio, com dezenas de redes wi-fi abertas em certos bairros, poucas tarefas poderiam ser mais fáceis. Os policiais alertam que essas conexões estão sendo ocupadas indevidamente para transmitir pornografia infantil, praticar fraudes, realizar ameaças de morte e conduzir roubos de identidade e de cartões de crédito. "Sabemos, já há um bom tempo, que o uso criminoso da internet vem avançando em ritmo mais rápido do que a capacidade das agências policiais para acompanhá-lo", disse Jan H. Gilhooly, que se aposentou no mês passado como agente especial encarregado do escritório de campo do Serviço Secreto norte-americano em Newark, e hoje está trabalhando na coordenação de operações do Departamento de Segurança Interna no Estado de Nova Jersey. "O mesmo vale hoje para as tecnologias sem fio."
Infiltração em sites
Em 2003, o escritório do Serviço Secreto em Newark começou uma investigação que envolvia infiltração em sites e redes de computador de ladrões profissionais de dados. De outubro para cá, mais de 30 pessoas em todo o mundo foram detidas em conexão com a operação e acusadas de traficar com centenas de números de cartões de crédito roubados on-line. Dos suspeitos, metade usava regularmente conexões wi-fi abertas de vizinhos desprevenidos. Quatro suspeitos, no Canadá, Califórnia e Flórida, foram descobertos usando redes wi-fi de seus vizinhos no momento em que policiais os rastrearam. Usando outros métodos, os policiais entraram em suas casas e os detiveram, de acordo com agentes do Serviço Secreto envolvidos no caso. Mais de 10 milhões de domicílios nos Estados Unidos dispõem de uma estação-base de wi-fi, hoje, provendo conexão sem fio com a internet, de acordo com a ABI, uma empresa de pesquisa de tecnologia. Essas estações-base, ou roteadores, permitem que diversos computadores compartilhem de uma conexão de alta velocidade com a internet e que os usuários mantenham essa conexão à medida que se movem carregando laptops ou outros aparelhos móveis. Os roteadores também são usados para conectar computadores a impressoras e outros aparelhos.
Redes abertas
Os especialistas dizem que a maioria dos domicílios jamais emprega os recursos, disponíveis na maioria dos roteadores wi-fi, que alteram os padrões do sistema, ocultam a conexão de terceiros e cifram os dados enviados por seu intermédio. Não proteger a segurança da rede dessa maneira pode permitir que qualquer pessoa dotada de um computador equipado com wi-fi em um raio de cerca de 60 metros use a conexão da estação-base com a internet, tipicamente um modem de cabo ou linha telefônica digital. Além disso, muitas universidades agora usam sistemas de wi-fi abertos que cobrem todo um campus e dezenas de cidades de grande e médio portes estão criando grades de redes sem fio. Embora alguns locais cobrem uma tarifa ou obriguem os usuários a se registrar, outros deixam suas redes abertas. Tudo que é preciso é uma placa wi-fi, que tipicamente custa menos de US$ 30, para o computador de mesa ou laptop do usuário. Quando criminosos operam on-line por uma rede wi-fi, agentes da polícia podem acompanhar sua atividade até um endereço de Protocolo de Internet (IP) que corresponda àquela conexão. Mas, a partir dali, a trilha muitas vezes desaparece, no caso de uma rede pública, ou conduz ao inocente proprietário de uma rede wi-fi doméstica. Às vezes, suspeitos de crimes por meio de wi-fi nem saem de seus carros. Às 5h de um dia de novembro, em 2003, a política de Toronto avistou um motorista dirigindo na contramão "com um laptop, no assento do passageiro, mostrando um filme de pornografia infantil que ele havia baixado usando a conexão sem fio de uma casa vizinha", disse o sargento detetive Paul Gillespie, que integra a divisão de crimes sexuais da força policial de Toronto. O suspeito foi acusado de crimes de pornografia infantil e de roubo de serviços de telecomunicações. O caso ainda não foi a julgamento.
Terrorismo
Muitas vezes os suspeitos encontram várias opções de acesso a redes sem fio desprotegidas sem que nem precisem sair de casa. O agente especial Bob Breeden, supervisor da Divisão de Crimes de Computação do Departamento Policial da Flórida, disse que uma investigação de fraudes conduziu, em dezembro, à detenção de um homem em Tallahassee que havia empregado duas redes wi-fi estabelecidas pelos moradores de seu complexo de apartamentos. O crime on-line está florescendo mesmo sem a cobertura que o anonimato do wi-fi provê. Não foi localizado nenhum vínculo desse tipo, por exemplo, no recente roubo de dados da ChoicePoint, Lexis/Nexis e outras empresas de bancos de dados. Mas redes sem fio e sem proteção mesmo assim vêm sendo encaradas pelas autoridades como potencial ferramenta para atividades furtivas de muitas espécies, entre as quais o terrorismo. Em última análise, a prevenção cabe aos compradores e vendedores de equipamento wi-fi. Michael Coe, porta-voz da SBC, a maior fornecedora nacional de linhas digitais de telefonia, disse que a empresa havia vendido aos seus clientes cerca de 1 milhão de roteadores wi-fi com cifragem e proteção desativados, mas passíveis de ativação. Mas os especialistas dizem que a maioria dos consumidores, que pagam entre US$ 60 e US$ 80 pelos roteadores, ficam contentes por fazê-los funcionar e jamais se preocupam em ligar os sistemas de cifragem. A atitude torna a vida mais fácil para os criminosos familiarizados com a tecnologia e mais difícil para seus inimigos policiais. "O público precisa compreender que o que eles fazem dificulta minha tarefa de prender os vilões", disse Gilhooly, o ex-agente do Serviço Secreto. Como montar uma rede sem fio padrão 802.11b - INFOMontar uma rede WiFi peer-to-peer envolve muitos passos, mas nenhum muito complicado. Para conectar dois
micros de mesa, um Pentium III de 866 MHz e um Celeron 900 MHz,
ambos com 128 MB e Windows 98, o INFOLAB usou duas placas PCI de
rede sem fio da Compaq. Matéria retirada do Link Dicas da Info Exame OnLine Link de origem:
http://www.clubedainformatica.com.br/corporedesds.htm Mensagens de Grupos de Debates
----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Cc:
Fernando Lunau
Sent: Thursday, August 11, 2005 10:41 PM
Subject: [wireless.br] Senha para rede Wi-Fi doméstica
Olá,
ComUnidade
WirelessBrasil !
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade
(Portal
em www.wirelessbrasil.org) interagimos
e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade,
cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Por favor, vamos ajudar o Fernando (fernandolunau@globo.com
) em sua dúvida sobre rede Wi-Fi doméstica?
Boa Noite.
Estive vendo o seu forum e achei muito interessante. Venho neste e-mail pedir uma ajuda especial para a minha rede wi-fi domestica. Possuo um roteador wi-fi da Belkin, g, que esta aberto a todos que estao ao meu redor. Nao consegui colocar uma senha para restringir o acesso aos demais possiveis usuários. Como se faz isso? Desde já agradeco sua ajuda. Abraços Fernando
Obrigado!
Um abraço cordial
Helio Rosa ------------------------------------------------
----- Original Message -----
From:
Fábio Henrique Santos
Sent: Friday, August 12, 2005 11:40 AM
Subject: Re: [wireless.br] Senha para rede Wi-Fi
doméstica
Caro Fernando, ---------------------------------------------
----- Original Message -----
From:
André Luiz da Silva
Cc:
Fernando Lunau
Sent: Friday, August 12, 2005 3:38 PM
Subject: Re: [Celld-group] Senha para rede Wi-Fi
doméstica
Boa tarde,
Fernando, dê uma olhada no artigo abaixo, você obterá
informações sobre segurança na sua rede wireless:
Espero ter ajudado, um abraço,
André
---------------------------------------
----- Original Message -----
From:
Eduardo Duarte
To:
Fernando Lunau ;
'heliorosa'
Cc:
'mrjorio'
Sent: Friday, August 12, 2005 6:35 PM
Subject: Re: Helio p/ Fernando e Eduardo - Re:
Senha para rede Wi-Fi doméstica
Fernando, se seu LapTop não tem WPA, não
tem problema prossiga fazendo apenas modificações de SSID
e WEP, tem menor segurança mais é mais do que a maioria
dos usuários comuns fazem.
Quando a seu modem deixa ver se entendi
corretamente:
Vc quer usar a internet no seu laptop
através do sinal wireless correto??
A maioria dos Access Points tem uma porta
serial ou ethernet para acesso Telnet ou HTTP para
configuração, o mesmo acontecendo nos modems de banda
larga...verifique os manuais dos equipamentos em questão.
Se sua conectividade wireless já está
funcional ,isto é, se vc já está acessando a internet pelo
Notebook despreze os passos 1, 2 e 4 abaixo.
Como vc disse seu roteador G está ligado
no Modem certo!! Faça o seguinte:::
Configure seu modem como roteador...pode
conseguir umas dicas em..
www.abusar.org
se seu modem tiver um servidor DHCP
embutido deixe ativo, se não, escolha ou siga as
instruções para rotear em um IP local escolhido por ex:
10.0.0.138 (Defaut do Alcatel SpeedTouch 510)
Nas configurações de rede de seu roteador G
configure o seguinte:
1 - Se seu modem esta com servidor DHCP
ativo escolha opção no Access Point para obter IP do
servidor DHCP,
se não escoha ourto IP na faixa do Modem,
ex 10.0.0.2
2 - No roteador informe o IP do Modem como
Gateway.
3 - Configure SSID e WEP com strings de sua
escolha.
4 - No seu micro que irá acessar a rede
wireless, siga os mesmos passo de configuração realizados
com o Access Point, DHCP ou IP fixo.
5- Nas configurações de seu radio wireless
do notebook configure as mesmas strings de SSID e WEP, do
Access Point.
Boa sorte
AT
Eduardo
From: Conrado Navarro
Cc:
CelldGroup
Sent: Monday, May 09, 2005 4:42 PM
Subject: [Celld-group] Re: Rede Wi-Fi doméstica - como
fazer (2)
Pergunta: "Como posso trabalhar com 802.11b.e 802.11g na mesma rede, sem baixar a velocidade para os que estão com 802.11g.
Abraços, Edison."
Olá Edison, Boa Tarde.
Para que você possa usar equipamentos 802.11b e 802.11g em uma
rede 802.11g mantendo a velocidade de todos na maior taxa possível
você precisa ter certeza de que seu ponto de acesso que distribui
o sinal é capaz de gerenciar dispositivos com o chamado Extended
Mode, que é a capacidade de comunicar-se com a taxa de throughput
mais alta possível. Normalmente os pontos de acesso mais recentes
já possuem esta função e é preciso deixar a rede configurada com
ela e não apenas padrão Wi-Fi. Se deixar o ponto de acesso no
padrão Wi-Fi apenas ele colocará os devices 802.11g para falar em
apenas 11 Mbps. É preciso deixar Auto-Sense ou com capacidade de
coordenar os devices no modo Extended. Isso vem habilitado como
default na maioria dos pontos de acesso.
Um detalhe importante é que os pacotes de controle e de broadcast
serão todos enviados em 11 Mbps (802.11b) então algumas operações
serão mesmo na velocidade mais baixa. Porém quando de um link de
dados ou troca de informações em pacotes de rede depois de
conhecidos origem e destino, a velocidade sobe para o máximo
suportado no padrão.
Espero ter ajudado. Um abraço,
Conrado
----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Friday, May 13, 2005 7:52 AM
Subject: [wireless.br] Rede Wi-Fi doméstica - como
fazer (6)
Olá,
ComUnidade
WirelessBrasil !
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade
(Portal
em www.wirelessbrasil.org) interagimos
e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade,
cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos
amigos!
Continuamos aguardando as contribuições dos participantes relatando suas experiências pessoais na instalação e manutenção de redes domésticas (incluindo pequenos escritórios), tudo bem mastigadinho... :-)
Enquanto isso...reunimos as
mensagens anteriores, inclusive uma resposta do Conrado
Navarro numa página especial.
Confiram em Rede Wi-Fi doméstica - Como fazer. (http://www.wirelessbrasil.org/rede_wifi_01.html)
Ainda enquanto isso... :-)
Nos "arquivos implacáveis" garimpei uma mensagem da "sumida" Lorena Lara, de 2003. :-)
Está transcrita abaixo, com 03
figuras.
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Nesta mensagem
Lorena Donni responde algumas perguntas:
----- Original Message -----
From:
LORENA LARA FELIX DONNI
To:
Helio Rosa
Sent: Wednesday, July 23, 2003 4:54 PM
Subject: RE: [Wireless LAN] Re: iG agora também é
provedor Wi-Fi
Prezados amigos….. Ou, para quem não tem mais slots livres em seu
gabinete, pode usar: Quem usa LAPTOP em casa ao invés de DESKTOP,
pode utilizar um cartão PCMCIA. Sugiro uma visita à homepage da 3Com que é um
dos fabricantes de equipamentos para redes wireless.
----- Original Message -----
From:
frmoreira2004
Sent: Monday, July 11, 2005 7:31 PM
Subject: [Celld-group] redes domesticas
Tenho visto os artigos de redes e
rede wifi domestica no grupo. ---------------------------------------------------
----- Original Message -----
From:
aquateston
Sent: Wednesday, July 13, 2005 5:06 PM
Subject: [Celld-group] Re: redes domesticas
Cara, -----------------------------------------------
---- Original Message -----
Sent: Thursday, July 14, 2005 8:49 AM
Subject: RE: [Celld-group] redes domesticas
Fabio,
Visite este link: http://www.coyotelinux.com/ E neste outro tem um tutorial muito bom: http://brlinux.linuxsecurity.com.br/tutoriais/000762.html Abraço e boa diversão! ----------------------------------------------
----- Original Message -----
From:
Alexandre
Sent: Thursday, July 14, 2005 12:59 PM
Subject: Re: [Celld-group] redes domesticas
Nesse fórum tem bastante informação sobre
como configurar redes.
-----------------------------------------------------------------------------------
----- Original Message -----
From:
Vitor de Paula
Sent: Thursday, July 14, 2005 2:48 PM
Subject: Re: [Celld-group] redes domesticas
Ao invés de deixar um micro
compartilhando a rede, sugiro que você
compre um roteador D-Link DI-624 (roteador + hub-switch 4
portas + ponto
de acesso wi-fi) ou equivalente. INFO
VEJA AS PRINCIPAIS BARREIRAS QUE PODEM AFETAR A PROPAGAÇÃO DO
SINAL DE UMA REDE 802.11 (pdf)
POR DÉBORA FORTES
Você instalou a rede Wi-Fi e teve uma tremenda decepção com a
estréia?
Antes de sair quebrando a cabeça atrás das razões do sinal fraco — ou da total falta de sinal — eis um check-list das armadilhas mais comuns do Wi-Fi: 1. ANTENAS BAIXAS É um mantra estampado nos manuais de pontos de acesso: quanto mais altas as antenas estiverem posicionadas, menos barreiras o sinal encontrará no caminho até os computadores. Trinta centímetros podem fazer uma enorme diferença. 2. TELEFONE SEM FIO A maioria dos telefones sem fio ainda opera na freqüência de 900 MHz no Brasil. Mas há modelos que trabalham na de 2,4 GHz, justamente a mesma usada pelos equipamentos 802.11b e 802.11g. Em ambientes com esse tipo de telefone, ou próximos a áreas com ele, a qualidade do si-I nal do Wi-Fi pode ser afetada, mas isso não acontece sempre. 3. CONCRETO E TREPADEIRA Combinação explosiva para o Wi-Fi. Se o concreto e as plantas mais vistosas já costumam prejudicar a propagação das ondas quando estão sozinhos, imagine o efeito somado. Pode ser um verdadeiro firewall... 4. MICROONDAS A lógica é a mesma dos telefones sem fio. Os microondas também usam a disputada freqüência livre de 2,4 GHz. Por isso, o ideal é que eles fiquem isolados do ambiente onde está a rede. Dependendo do caso, as interferências podem afetar apenas os usuários mais próximos ou toda a rede. 5. MICRO NO CHÃO O princípio do “quanto mais alto, melhor” também vale para as plaquinhas e os adaptadores colocados nos micros. Se o seu desktop é do tipo torre e fica no chão e o seu dispositivo não vier acompanhado de um fio longo, é recomendável usar um cabo de extensão USB para colocar a antena numa posição mais favorável. 6. ÁGUA Grandes recipientes com água, como aquários e bebedouros, são inimigos da boa propagação do sinal de Wi-Fi. Evite que esse tipo de material possa virar uma barreira no caminho entre o ponto de acesso e as máquinas ligadas à rede. 7. VIDRO E ÁRVORE O vidro é outro material que pode influenciar negativamente na qualidade do sinal. Na ligação entre dois prédios por Wi-Fi, representados nesta ilustração, eles se somam a árvores altas, o que compromete a transmissão do sinal de uma antena para outra.
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Complemente sua pesquisa: Google (com opção de páginas em português)
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