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WirelessBrasil
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Atualizada em 04/06/06 Sobre "Direitos" ("Rights")
ComUnidade WirelessBrasil Blog "Novas Tecnologias - Novos Negócios" de Eduardo Prado "Revista do WiMAX" de Eduardo Prado Mais Referências sobre WiMAX:
- Artigo de Eduardo Prado no
IDG Now!:
Tudo sobre WiMAX
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"Trabalhos
Publicados" de Eduardo Prado |
Participantes até o momento (ordem alfabética):
Adevaldo Queiroz da Silva
(adevaldoqueiroz@yahoo.com.br)
Bruno Maia (bmaia1@terra.com.br) (Resumo biográfico) Diego Noguês diego.sure@gmail.com Eduardo Prado (Resumo biográfico) Fábio Lima (Resumo biográfico) José Eduardo Moura j_mmoura@yahoo.com (Resumo biográfico) José Roberto de Souza Pinto josersp@terra.com.br (Resumo biográfico) Márcio Eduardo da Costa Rodrigues (mecrodrigues@gmail.com) Rodrigo rodrad_2000@yahoo.com.br Thienne Johnson (thi.johnson@uol.com.br) (Resumo biográfico) Estas mensagens estão sendo registradas também no fórum do Instituto Thesis que tem como Diretora de Conteúdo a jornalista Jana de Paula (jana.depaula@instituto-thesis.com.br ) (Resumo biográfico) Mensagens
----- Original Message -----
From:
Marcio Rodrigues
Sent: Saturday, June 03, 2006 10:11 AM
Subject: Re: [wireless.br] ERBs WiMAX:
CPqD/Intel e Siemens - Atualização do blog WiMAX
Caros, Muito se lê sobre WiMAX ultimamente e do seu provável uso por operadoras de telefonia celular.
Já se fala em competição entre os modelos
3G x IEEE 802.16e (este, recém especificado e que permite mobilidade).
Continuo achando que o primeiro uso de
WiMAX pelas operadoras de telefonia celular seria em BACKBONE (conhecido
como "Transmissão" dentro deste mercado). Ou seja, seria o uso do
primeiro padrão especificado, hoje denominado IEEE.802.16 Rev2004.
Opções de faixas entre 2 e 11 GHz e outra faixa acima dos 10 GHz
(chegando aos 60 GHz).
E porquê? Primeiro, já é padrão melhor
conhecido e os primeiros equipamentos começam a ser "homologados" pelo
WiMAX Forum. Segundo, com a entrada da 3G (especialmente nas atuais
redes GSM, que partirão para UMTS), a demanda de capacidade de backbone
será fortemente aumentada. O WiMAX, como banda larga nativo, pode ser
solução.
Um terceiro ponto ainda seria a
padronização, o que hoje é complicada nos equipamentos de backbone.
Seria possível, assim, misturar Tx e Rx de fabricantes distintos, o que
para a operadora pode ser interessante na O&M da rede.
Não entendo porque tanto se fala em
cobertura WiMAX, quando seu forte no início deveria ser ponto-a-ponto /
ponto-multiponto. Ou será que pensa-se em WiMAX para substituir a
migração 2,5G -> 3G?? Sei não, pois as operadoras brasileiras já estão
engrenadas em suas migrações seguindo o rumo natural previsto (ou seja,
sem WiMAX na cobertura, por enquanto).
sds,
Marcio
----- Original Message -----
From:
Rodrigo
Sent: Monday, April 24, 2006 7:15 PM
Subject: RE: [wireless.br] WiMAX: largura de
banda da topologia ponto-multiponto
Adevaldo,
Este valor
não é fixo, e depende de diversas variáveis, tais como:
a)
características do equipamento (para se saber intervalos de guarda e
níveis de modulação utilizados)
b) largura
da banda disponível no espectro (seja qual for a faixa de freqüências).
c) condições de propagação (modulação adaptativa!)
d)
condições de contorno (perfil do usuário na borda da célula), etc.
Portanto,
não há como determinar um valor e ponto final.
O que você
pode fazer é assumir premissas e baseado nelas obter o resultado para uma
das variáveis.
Espero ter
ajudado
Abraços
Rodrigo
----- Original Message -----
Sent: Monday, April 24, 2006 10:22 AM
Subject: [wireless.br] WiMAX: largura de banda
da topologia ponto-multiponto
Olá a todos,
Alguém sabe o valor real da largura de banda
possível do WiMAX em uma topologia ponto multiponto em uma cidade ou em
zonas rurais?
Preciso desse valor para fazer uma estimativa
de Backhaul.
Se alguém sabe esse valor, gostaria que me
indicasse onde eu posso encontrar. Pois tenho que colocar como referência
Bibliográfica em meu trabalho.
Desde já agradeço a atenção.
ADEVALDO QUEIROZ DA SILVA.
ALUNO DO CURSO DE BACHARELADO EM CIENCIA DA COMPUTAÇÃO(CBCC) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) CELULAR: (91) 99148180 ----- Original Message -----
From:
josersp
To:
Celld-group
Cc:
Celld-group
Sent: Thursday, March 30, 2006 4:27 PM
Subject: Re:[Celld-group] "Os Desafios do WiMAX Móvel" - Série
Especial sobre WiMAX (13)
Me parece que todos concordamos que para o desenvolvimento de uma solução segura de WIMAX, é importante a disponibilidade da radiofreqüência de 3,5 GHz, que já foi objeto de licitação, e está previsto para este ano uma próxima.
A questão que gostaria de discutir, está
relacionada com a definição geográfica das freqüências, que estão sendo
licitadas por região( seguindo as regiões do plano de outorgas das concessões
locais de telefonia - STFC ) e por area ( seguindo as áreas de numeração ).
O WIMAX, no meu entendimento, é uma solução de
acesso em banda larga, portanto os projetos estão ligados a uma área muito
menor do que as áreas definidas na licitação de freqüências.
Pergunto:
1- Esta divisão em áreas ou região contida na
licitação, não dificulta a entrada no mercado de pequenos operadores?
2- Esta divisão em áreas ou regiões, não obriga
que os prestadores de serviço, tenham que investir na rede para localidades,
que ainda não são comercialmente interessantes, ou a solução não é
competitiva, quando comparada com DSL, por exemplo?
3- Esta divisão, não favorece os grandes
operadores que tem capacidade de investir, pagar pelo uso das freqüências,
mesmo que não use?
4- Para um área coberta por soluções via DSL ou
Cabo, é aceitável que as Empresas Prestadoras de serviços que já detêm redes
com esta tecnologia, possam adquirir freqüências, e eventualmente não
utilizar.
5- Como será medido a utilização da freqüência
adquirida, pela implantação de uma rede WIMAX? ; ou pela existência de
clientes ativos?
6- Avaliando um projeto de rede WIMAX,
considerando o trabalho de dimensionamento, pode-se determinar o que seria uma
área mínima, para ter o projeto viável?
Se considerarem interessantes estas questões por
favor tentem responder.
Pode ser que tenha, mas eu não vi nas
contribuições feitas para ANATEL, propostas no sentido de alterar a definição
das áreas contida na licitação.
Jose Roberto de Souza Pinto
----- Original Message -----
From:
Thienne M Johnson
Sent: Thursday, March 30, 2006 6:03 PM
Subject: [wireless.br] WiMax: Pros e Contras
Olá Comunidade,
Dá para ver que o WiMAX não é perfeito, como qualquer tecnologia, mas tem muitas vantagens. Quando nos tornarmos usuários, com certeza conheceremos mais sobre o WiMAX e poderemos escolher se somos do time “contra” ou “a favor”.
Referências: [1] The Pros and Cons of WiMAX [2] WiMax holds promise to help narrow 'digital divide'
Profa.Thienne Mesquita Johnson ----- Original Message -----
From:
josersp
To:
Celld-group
Sent: Wednesday, March 22, 2006
7:39 PM
Subject: Re:[Celld-group] Dimensionamento de redes - Série
Especial sobre WiMAX (10)
Tenho insistido, nos meus comentários,
sobre a questão, da solução WIMAX ser competitiva, quando comparada
com outras alternativas existentes no mercado para serviços de banda
larga, ou melhor acessos em banda larga.
Considero o dimensionamento, uma peça chave, pois
definida uma demanda a ser atendida, pode-se obter o custo da solução
WIMAX, e se possível para cada segmento de mercado, residencial,
corporativo, em áreas cobertas pelas redes das Concessionárias locais,
ou fora destas áreas.
Outro fator decisivo, são as especificações da solução, quanto as facilidades e qualidade do serviço a ser ofertado. Isto permitirá avaliar onde a solução será competitiva.
sds
Jose Roberto de Souza Pinto ----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Cc:
Jana de Paula
Sent: Tuesday, March 21, 2006 7:06 PM
Subject: [Celld-group] Debate sobre WiMAX : Respostas do Fábio
Lima
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
!
Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Recebi e transcrevo abaixo algumas respostas às perguntas e
considerações feitas pelo Rodrigo, numa contribuição do
Fábio Lima.
E aproveito para plantar uma sementinha: :-) Convido a todos os "conhecedores de WiMAX" para registrarem seus e-mais (um resumo biográfico seria ótimo!) na página do debate para nos organizarmos numa mini-comunidade WiMAx que poderá, inclusive, funcionar como um plantão de dúvidas sobre o tema. Vale para o "público externo" (amigos, colegas, subordinados, chefes...!!!). Voltaremos ao assunto.
Agora, vamos às preciosidades do Fábio Lima
que assina em co-autoria com EPrado o "post/artigo"
de amanhã da Série sobre WiMAX - "Dimensionamento
de redes WiMAX" - com duas planilhas para Cálculo
Simplificado do Dimensionamento e Orçamento de uma Rede de WiMAX!!!
Obrigado, Fábio!
Boa leitura!
Da equipe de moderadores dos
Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
"Owner" do Celld-group:
Leonardo Pedrini
Mensagem de Fábio Lima:
Rodrigo, sendo mais direto:
1) Não
existe nenhum equipamento FDD certificado ainda, somente TDD: Aperto,
Redline e Proxim. Temos contato direto com o WiMAX Forum e todas os
fornecedores. Estes dados sempre são validados pelas informações do
Eduardo Prado.
Portanto 20Mbps é a taxa que o chip Intel, que equipa todos os fornecedores suporta em taxa raw, ou seja, bruta. Estas informações não são teóricas, mas sim praticas, pois temos acesso aos equipamentos. Como observação a taxa liquida é 16Mbps.
2)
Mobilidades restrita: hoje está citada na reg. de 2.5GHz apenas.
Observar que o 802.16e possui a flexibilidade de deslocamento em alta
velocidade, porém compromete assim a throughtput de
informação. Portanto, o 802.16d possui como vantagens o
throughtput e o 802.16e o deslocamento.
Como
observação, a questão de equipamentos indoor: 802.16d já os
possui, o 802.16e também vai possuir. Este ponto não está relacionado
ao padrão, mas sim à necessidade de possuir uma rede de ERB´s em
grande quantidade (como é hoje o celular), pois senão, a potência não
será suficiente para vencer as construções. Opinião pessoal, para
atendimento indoor a freqüência tem que abaixar ainda mais,
talvez 900MHz ou 700MHz.
----- Original Message -----
From:
Rodrigo
Sent: Monday, March 20, 2006 10:37 PM
Subject: RE: [wireless.br] Debate sobre WiMAX - Continuação
Olá, Fabio. É exatamente isto que eu estava argumentando com o Eduardo Prado, usar WiMAX para backhaul de feixes TDM não é interessante.
Entretanto, permita-me
fazer alguns comentários...
2) Taxa bruta do WiMAX por setor: atualmente
20Mbps (e não 12Mbps); taxa liquida: 16Mbps
Esta informação está incompleta. O correto,
para evitar mal-entendidos sem entrar em detalhes e adotando uma
postura tecnologicamente neutra, seria afirmar que a taxa é esta,
para canalização de 3,5 MHz em sistemas FDD (banda total utilizada
de 7 MHz) ou canalização de 7 MHz em sistemas TDD. Tudo isto
considerando-se que o sistema trabalhe o tempo todo na taxa de
modulação mais alta e com o menos possível de código redundante.
Como estávamos falando de canalização de 3,5
MHz (mais adequada ás normas Anatel e à banda disponível pelas
operadoras atualmente), entendo que vc fez esta afirmativa com base
em equipamentos FDD, que são, em sua maioria, de acordo com IEEE
802.16d.
4) A mobilidade da versão "e" não é função
do IEEE, mas sim da legislação brasileira (ANATEL)... a
experiência mostra que gradativamente, isto será liberado.
A arquitetura de rede prevista pelo IEEE
802.16e é que possibilita a mobilidade com interoperabilidade (chave
para sucesso - volume - mercado de massa). Naturalmente para
operacionalização de serviços com mobilidade no Brasil será
necessário o aval da Anatel. Concordo que isto tende a ser
liberado...vide a regulamentação da faixa de 3,5 GHz.
Também vale a pena comentar que as inovações
tecnológicas que diferem a 802.16e-2005 da 16d-2004 fazem a primeira
muito mais interessante para aplicações não só móveis, mas indoor
(mais uma vez, chave para mercado de massa).
Saudações cordiais
Rodrigo
----- Original Message -----
From:
Jose Eduardo Moura
Sent: Monday, March 20, 2006 9:56 PM
Subject: Re: [wireless.br] Debate sobre
WiMAX - Continuação II - A missão....
Bom:
Agora eu gostaria de dar meu pitaco......Na
realidade tentar esclarecer um pouco pois fiquei com dúvidas....
Citação:
2) Taxa bruta do WiMAX por setor: atualmente 20Mbps (e não 12Mbps); taxa líquida: 16Mbps...
Zé Eduardo: Neste caso
vc estariamos considerando um setor de 3,5 MHz??? Modulação neste caso
64 QAM com 100% dos clientes então nesta modulação??? Se for isto,
neste caso num parece ser um cenário tanto quanto "otimista" ??? Ou de
repente se todos utilizarem CPE´s Outdoor em um range reduzido (BC
viável???). Para um canal de 3,5 MHz em modulação 64 QAM e OFDM mesmo a
taxa de 16Mbps me parece boa demais se considerando Overhead de Camada
PHY e Camada MAC, codigos, banda de guarda etc etc..etc...........
Citação:
3) E1 IP igual a
um E1 TDM possui taxa de compartilhamento de 1:3 (e não 1:1)... olha a
dificuldade novamente... o mundo é IP!
Zé Eduardo: Não entendi bem sua
colocação...Se E1 de RD ponto a Ponto e de acesso, então este
compartilhamento que vc estaria falando seria de 1:3 em clientes no
mesmo ponto fisico?? é isto??? ´
Citação:
4) A mobilidade da versão "e" não é função do IEEE, mas sim da legislação brasileira (ANATEL)... a experiência mostra que gradativamente, isto será liberado.
Zé Eduardo: Concordo que é tendência
de ser liberado a nivel Mundial...embora por aqui o pessoal da Vesper
(de São Paulo principalmente) não deve compartilhar muito desta
opinião...*rs.. ou seja o Lobby de certas empresas Móveis será muito
forte no sentido contrário...
Citação:
Compra de espectro 3.5GHz: vai ser uma briga e será necessário muito $$$. Isto leva a alguns problemas: como obter este $$$ (as pequenas podem ter dificuldade)? Com gastar $$$ e fechar o BC de WiMAX? Sugestão: fazer um misto entre $$$ ( 3.5GHz) e empreendedorismo (5.8GHz).
Zé Eduardo: Acho que estamos dando
muito pouca atenção a uma banda já licenciada e com um Potencial a
meu ver excepcional em termos de atendimento e disponibilidade de
banda....a faixa de 2,5 GHz (MMDS)... Outro ponto: 5.8 GHz é uma
faixa não licenciada, e portanto risco sempre vai existir...ou seja
pode futuramente tender a ter problemas de excesso de usuários em
grandes centros ( em São Paulo já temos por exemplo algums grandes
provedores com projetos em operação / em Construção nesta
faixa...)seria uma solução inicial/provisória até que os custos de
CPE se tornassem acessiveis???? Tenho lido diversos trabalhos sérios
na faixa de 2,4 GHz( hoje já bastante congestionada)
incluindo nestes WiFi, em que as taxas de dados tem sido seriamente
afetadas por congestionamento do espectro... Ainda, como seriam os
custos de Pontos de Acesso que operassem em tecnologia MESH, assim
como uma rede de acesso nesta tecnologia, comparados em médio prazo
aos de CPE nativamente WiMAX???? A faixa de 5,8 GHz mesh ou
não...valeria tanto a pena assim a ponto de viabilizar um BC???
Apenas
tentando "escarafunchar" um pouquinho mais..*rs...
Grande Abraço, Jose Eduardo Moura... ----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Cc:
Jana de Paula
Sent: Monday, March 20, 2006 6:25 PM
Subject: Debate sobre WiMAX - Continuação
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
!
Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Transcrevo mais abaixo uma mensagem...colorida, que está na
nossa página de debates sobre WiMAX.
E explico:
Rodrigo escreveu inicialmente em azul.
Eduardo Prado respondeu em vermelho.
Rodrigo escreveu
novamente em verde.
Eduardo Prado, atolado com a "Série sobre WiMAX", sai
temporariamente do debate e entra Fábio Lima para
responder às verdes considerações do
Rodrigo. :-)
Fábio Lima é o co-autor de próximo "post/artigo" (dia 22, quarta-feira) com o título: - Dimensionamento de redes WiMAX;
E também do dia 31:
- WiMAX & Mesh Technology: Esta mistura dá "samba"
Vamos conhecer um pouco do Fábio
Lima, que é participante da ComUnidade:
Fábio Lima (fabio.lima@cpm.com.br)
é consultor de negócio da empresa CPM S.A. Engenheiro elétrico formado
pela Unicamp (1990) com MBA em marketing pela FGV (2002). Atua no mercado
de Telecomunicações e TI, tendo participado de áreas de desenvolvimento de
produtos e negócios da Telefônica Empresas e Proceda Tecnologia e
Informática. Atualmente na CPM tem focado esforços no desenvolvimento de
soluções de convergência, wireless (baseadas em tecnologias Wi-Fi e WiMAX)
e VoIP para operadoras.
Eis a
resposta do Fábio à algumas considerações do
Rodrigo (na citada mensagem colorida mais abaixo):
Rodrigo, esta é a mesma dificuldade de todos que
conhecem rádio... o mundo IP é mais complexo!
1) WiMAX é ponto-multiponto. Os rádios TDM são
ponto-a-ponto. Se vc quiser atender a vários clientes com voz + dados o
WiMAX é a solução. Rádio TDM vão continuar a existir/coexistir com todas
as outras soluções!!!
2) Taxa bruta do WiMAX por setor: atualmente
20Mbps (e não 12Mbps); taxa liquida: 16Mbps
3) E1 IP igual a um E1 TDM possui taxa de
compartilhamento de 1:3 (e não 1:1)... olha a dificuldade novamente... o
mundo é IP!
4) A mobilidade da versão "e" não é função do
IEEE, mas sim da legislação brasileira (ANATEL)... a experiência mostra
que gradativamente, isto será liberado.
5) Compra de espectro 3.5GHz: vai ser uma briga e
será necessário muito $$$. Isto leva a alguns problemas: como obter este
$$$ (as pequenas podem ter dificuldade)? Com gastar $$$ e fechar o BC de
WiMAX? Sugestão: fazer um misto entre $$$ ( 3.5GHz) e empreendedorismo
(5.8GHz).
Obrigado, Fábio!!!
Pela amostra, ficamos salivando intensamente seus próximos "posts/artigos"!!! :-)
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
"Owner" do Celld-group:
Leonardo Pedrini
----- Original Message -----
From:
eduardo
prado
To:
diego
sure
Sent: Sunday, March 19, 2006 7:59 AM
Subject: Re: WiMax - Brasil Telecom
Diego
Bom Dia!
Obrigado.
Sobre a BrT, eu não sei de tudo.
WiMAX no Brasil só a Neovia (www.neovia.com.br)
tem em SPaulo.
WiMAX no Brasil você terá que esperar pelas Telcos.
Veja um pouco o que está na "cabeça" delas aqui:
Tudo sobre o Wimax
no IDG Now.
Infelizmente WiMAX ainda é caro para "first mover" não
sendo ainda muito acessível a pequenos provedores.
Sobre:
Outra coisa que eu gostaria de saber,
quais são as tendências de conexões com o WiMax. Por exemplo, teremos
conexões residenciais acima de 10Mbits com preços acessiveis?
--> Acredito que serão equivalentes com as de hoje pois serão serviços de
natureza de Internet. O grande "appeal" do WiMAX é a Banda Larga com
Portabilidade (Nomádico) e a Mobilidade ((Móvel).
Sobre:
Li também que se uma antena tem um link de
70Mbits, esses 70Mbits não seriam divididos pra cada conexão, ou seja, cada
um que acessar a antena usufruiria dos 70Mbits totais, essa informação é
verdadeira?
--> Acredito que serão rateados sim por ser um serviço
de natureza de Internet dimensionado com a filosofia do "melhor esforço"
(conhecida como Best Effort).
SDS
EPrado
=============
Em 19/03/06, diego
sure <diego.sure@gmail.com>
escreveu:
Boa noite Eduardo, me chamo Diego e sou um entusiasta dessa nova
tecnologia, WiMax. ----- Original Message -----
From:
Jose
Eduardo Moura
Sent: Saturday, March 18, 2006
5:25 PM
Subject: [wireless.br] CPE para Wimax.....
Srs:
Segue link para "mais" um exemplo de CPE Wimax que achei interessante:
Pra mim este tipo de CPE é mais uma prova de que os preços de CPE cairão
muito rápido e velozmente , e o principal motivo para esta queda é que nesta
"onda" possuímos engajadas empresas de Hardware e Software e pequenas /
Médias empresas de Telecom, e não mais apenas soluções proprietárias ( e
sempre caras!!) de gigantes do mercado.....
Assim sendo senhores, esta história/desculpa de que CPE pra Wimax é caro,
não dura até o final do ano... E quem adiar seus planos por causa disto, vai
literalmente ter que correr atrás do bonde depois e ai meu filho, os lugares
perto da janelinha já estarão ocupados !!!
Grande Abraço a todos,
Jose Eduardo Moura...
----- Original Message -----
From:
Jose
Eduardo Moura
Sent: Friday, March 10, 2006 8:48 PM
Subject: Re: [wireless.br] EPrado: WiMAX no Mercado Corporativo e
Governo - Série Especial (5)
Novamente excelente Matéria do Eduardo: [WiMAX no mercado corporativo e governo]
Minha opinião é que estes segmentos são altamente viáveis. Para se
viabilizar atendimento neste mercado (e também em outros segmentos) as taxas
deverão ser granulares e dificilmente superiores a 1Mb/s. Jamais teremos
substituição de E1´s pro Wimax, os custos de outras soluções como Ponto a
Ponto por exemplo, são bem agressivos face os de WiMax.
Acredito que dificilmente viabiliza-se um BC de WiMax com densidade
significativa de usuários a taxas superiores....Estou ainda procurando
fechar melhor este assunto, mas acho que, o caminho vai ser mesmo, como
creio eu já foi dito por aqui , taxas granulares, IP e obrigatoriamente serviços
Premium (como por exemplo VOIP).
Uma outra coisa interessante: Até o momento, tudo que li em termos de BC e
definia como viável o atendimento residencial me pareceu precisar de
superestimar um pouco demais o Mercado Potencial, mesmo com CPE da ordem
de ums 200~300U$. Isto me deixa um pouco preocupado no sentido de como
viabilizaria-se a adoção do Wimax em cidades de Médio Porte via por exemplo
operadores de MMDS...
Mas como disse, ainda estou tentando fechar melhor o assunto...
Forte Abraço a todos,
Jose Eduardo Moura
----- Original Message -----
From:
Rodrigo
Sent: Thursday, March 09, 2006
11:40 PM
Subject: RE: [wireless.br] Regulamentação de Freqüências - Série
Especial sobre WiMAX (4)
Prezado Eduardo,
Agora em verde para manter a ordem do nosso bate-papo, ok?
[]´s
Rodrigo
From:
wirelessbr@yahoogrupos.com.br
[mailto:wirelessbr@yahoogrupos.com.br] On Behalf Of eprado2 --------------------------------
--------------------------------
Prezado Eduardo,
Prezado Rodrigo
Bom Dia!
Boa Noite!
Porque o segmento corporativo já
está, de uma forma ou de outra, atendido, e por outro lado também o WiMAX,
principalmente os 802.16-2005, não é bom substituto de LL (leased line).
Não concordo.
É um ponto de vista. Entretanto não consigo
compartilhar de sua visão e gostaria que você expusesse os motivos pelos quais
você discorda.
Eu tenho esta visão pelos seguintes motivos:
1) Rádio PDH 4 / 8 E1 tornou-se commodity;
2) A capacidade (throughput) do WiMAX - seja
ele d-2004 ou e-2005 é fixo, normatizado pelo IEEE;
Assim sendo, vamos a uma análise rápida:
a) Supondo uma canalização de 3,5 MHz (o que
é o mais realista em função da distribuição dos blocos de 3,5 GHz feita pela
Anatel), a taxa bruta em 64QAM é algo em torno de 12 Mbps.
Ou seja, se descontarmos um overhead médio de
10 a 20% podemos arredondar os cálculos e considerar uma taxa líquida de 10
Mbps.
b) A finalidade das LL's é habitualmente
transportar circuitos E1 para interconexão de PABX ou finalidades afins.
Considerando que se E1's se tratam de
circuitos TDM, serão necessárias unidades externas para converter esses feixes
em Ethernet (lembrando que WiMAX é IP nativo). Isto vai gerar mais overhead e
aumentar a latência, além de aumentar o custo da solução, todos estes efeitos
indesejáveis.
Mas vamos desprezar este impacto, e vamos nos
concentrar como se fosse simplesmente uma taxa de E1 puro (o que poderá vir a
se tornar realidade com a adoção em massa de PABX IP e quando as NGN/VoIP
decolarem de vez).
Assim sendo, temos então 2Mbps de TX e 2Mbps
de RX para cada circuito E1, com QoS UGS!!!! (leia-se, sem multiplexação
estatística = banda alocada use ou não use)
Conclusão
Para sistemas TDD em 1:1 (tanto faz d ou e),
vamos conseguir colocar apenas 2 feixes E1 por setor (ou estação base, se esta
for omni)
Para sistemas FDD (somente d), conseguiríamos
até 4 feixes E1.
Isto tudo sempre considerando que o sistema WiMAX
esteja sempre trabalhando em 64QAM!!!!
Aí vem a pergunta : Uma
estação-base de WiMAX, seja ela TDD, FDD, 16d ou 16e, bem como os respectivos
CPE's, é competitiva ao se comparar com um rádio commodity 4E1?????
E vendo por outro lado, caso não seja um
prédio iluminado, e sejam E1 em clientes em localizações geográficas
distintas, valeria a pena?
Vale a reflexão.
ISTO É: Por exemplo, Telefonica,
Telefonica Empresas e Vivo teriam que decidir como fazer este arranjo
internamente, mas o somatório das licenças destas não poderia exceder o limite
previsto no edital.
Participar de um leilão
concorrido como vai ser o das "sobras" de 3,5 GHz vai exigir muita
"sagacidade" e engenhosidade. Não tenha nenhuma dúvida!
Logo, entendo que sobraria
espectro para os independentes.
Pode sobrar mas ... vai ser em
Manhumirim e Crato no Ceará (rs). As áreas concorridas vão ser muito
disputadas. Você verá!
Sem dúvida que a disputa vai ser grande.
Senão vejamos...
a) A faixa é 3400-3600MHz, sendo que na 1a
licitação apenas metade disto foi posta em jogo.
Logo, temos 100MHz "virgens" e vários trechos
livres dos outros 100MHz.
b) Há dois tipos de blocos :
- Regiões I, II, III (dos quais a EBT já
detém sua fatia)
- Áreas (dos quais a BrT já detém seus
2x7MHz)
c) A Anatel limitou a quantidade de
espectro a ser licenciado por cada "grupo econômico".
Logo, creio que as incumbents vão disputar
ferrenhamente os blocos das regiões, e eventualmente complementar com alguma
área (como a EBT fez). E sobrariam as áreas para os independentes...
Vamos ver no que dá isso.
Sabe por que WiMAX é "quente"?
Por causa disto: Tecnologia Padrão (não tem esta conversa de GPRS ou CDMA),
NLOS, Alta Velocidade + Grande Alcance + Segurança + QoS + Mais Barato em
Médio e Longo Prazo + Licenciado e Não Licenciado + Antenas MIMO Inteligentes
+ etcccccccc.
Concordo.
Veja só ... este IBOPE todo é só
para o WiMAX "Nomádico". Imagina quando chegar a hora (e a vez) do WiMAX
Móvel. Vai ser uma grande festa, não acha?
Se chegar será, de fato...
Porque se chegar?
a) na norma de 3,5 GHz a Anatel permite
mobilidade restrita mas ainda não a definiu;
b) as celulares não vão gostar nada disso e a
pressão vai ser enorme
Em resumo, o circo vai pegar fogo... ;-)
[]´s
Rodrigo
Agradeço suas colocações,
Rodrigo. Foram muito boas.
SDS
EPrado
Igualmente agradeço pelo bate-bola. É
construtivo para todos, participantes e observadores.
Abraços
Rodrigo
----- Original Message -----
From:
Jose Eduardo Moura
Sent: Thursday, March
09, 2006 6:13 PM
Subject: RE: [wireless.br] Regulamentação de
Freqüências - Série Especial sobre WiMAX (4)
Outra mensagem grande ( quem mandou eu estar à toa...),
só leiam se efetivamente tiver paciência, mas é a ultima que coloco sobre
este assunto (Wimax 3,5 GHz e Anatel)
Prezados Eduardo / Rodrigo:
Que o WiMax é um Marco em termos de tecnologia
Wireless, disto não há duvidas... A melhor palavra que posso definir
WiMax ( tecnologicamente se falando) é : Fantástico...
Mas a palavra de Ordem é outra: Concentração.
Citando:
"Concordo que a concorrência deve ser estimulada, mas tenho receio que
somente as incumbents tenham fôlego para bancar o capex de uma rede WiMAX,
pelo menos neste 1o instante.
WiMAX
Licenciado como "first mover" em grandes centros urbanos é para quem tem
capacidade de investimento (telcos ou grandes investidores através de CLECs)".
Perfeita a colocação do Eduardo: Existe a possibilidade
de outros investidores (as próprias incumbents de outras regiões ou
ainda as CLECS), então pra que deixar em aberto em um edital a possibilidade
de concentração ( ainda mais ) dos meios de acesso nas mão de grupos
que já os detêm???..Por isso disse que a Anatel havia "caranguejado" ,
andado pra trás em relação a 2002....Alias a visão da Anatel até 2002 era
que o BWA em 3,5GHz e 10,5 GHz possuía o potencial de forte impulsionador da
concorrência, mudou porque?? Se existe agora uma tecnologia muito superior
e com custo beneficio ainda melhor???
Sem acesso não há concorrência verdadeira, não adianta
espernear isto é ponto pacifico...Será que nada aprendemos com a nossa
maravilhosa concorrência no mercado de telefonia/Acesso local??? (Alguém
viu o unbundling por ai????..). A Anatel realmente conseguiu fomentar
a concorrência neste segmento???
- É certo que Monopólios Públicos são danosos aos
interesses populares mas e os Grandes Oligopólios/Monopólios Privados ???
Alguns cientistas políticos irão lhe dizer que estes são ainda mais
desastrosos que o monopólio público, face ao poder de influencia em
diversos segmentos ( inclusive político) com que estes Oligopólios acabam se
estabelecendo. Reflitamos: O modelo das Agencias tem se demonstrado
efetivamente capaz de controlar os Grandes Oligopólios pós privatização???
Ganhamos muito em qualidade em alguns setores, mas
também neste mesmos setores em alguns serviços passamos a pagar algumas das
tarifas mais caras do planeta ( mesmo sem impostos)....
Sou da opinião que os grandes centros empresariais e
industriais das nossas principais cidades já se encontram em sua maioria
atendidos por mais de um provedor, o chamado comportamento "Cream
Skimming". (Ai incluídos invariavelmente as antigas Telcos locais ou
“incumbents” e/ou grupos a que pertencem). E sobre grande parte destes
meios de acesso podem ser transportados diversos tipos de tráfego, entre
eles VOIP...
Agora imaginemos a seguinte situação (
simplificada):
Se uma nova empresa de médio ou grande porte (que
normalmente demandam taxas no mínimo da ordem de alguns Mbit/s) possui
uma nova demanda , então um leque de possibilidades é aberto, podendo
por exemplo ( para citar apenas algumas bem básicas):
A) Ser Atendida pelo provedor por facilidades
Wireline já existentes na região ou até na própria empresa.
B) Se não há facilidades Wireline existentes
na região e não se torna viável a extensão ( sejam por custos ou prazo)
da rede existente, e existe linha de Visada ( LOS) em geral é
tentada alguma solução wireless convencional ( por exemplo o bom
e velho RD ponto a ponto), que já se tornaram verdadeiros commodities
com preços que vem se reduzindo ao longo dos anos .Hoje já temos por
exemplo produtos de linha PDH a taxas da ordem de até 40E1´s, a preços
bastante competitivos (ainda mais com o poder de barganha das Teles).
C) Se A e B não forem viáveis então seria possível
tentar uma solução NLOS, cenário no qual se encaixar o Wimax (e neste
ponto ele é fantástico assim como em condições de LOS), mas para
qualquer solução Wireless PMP seja NLOS/LOS temos de atentar para
eventuais restrições de SLA, CIR e das taxas efetivamente alcançadas
(que não serão as mesmas do Wireline), se a combinação destes
fatores é aceitável pela empresa cliente e de que forma será este
produto vendido pelo Marketing do provedor.
Pelo meu entendimento, do contexto acima, o WIMAX que
teria vindo como, e com certeza é, uma ferramenta de revolução do
meio de acesso e acirramento da concorrência, acabaria sendo utilizada
apenas como “mais” uma solução complementar por quem já possui outras
demais soluções implantadas e capilaridade diversa. Isto caso estas
mesmas empresa possam comprar espectro em suas regiões hoje de atuação.
Permitir a concentração dos meios de acesso na mão de poucos é burrice e
das grandes...A própria Anatel estaria portanto ofuscando o brilho
e reduzindo o potencial do WiMAx na faixa de 3,5 GHz.
Outra coisa a se notar é que não se trata de
proibir as incumbents de ter porções do espectro, afinal de
contas elas poderiam adquirir espectro em outras regiões importantes
fora das suas concessões e acirrar a concorrência ( ou aguardar uma
segunda licitação das sobras para comprar blocos em suas regiões). Se
trata sim, em um primeiro momento, de utilizar aquilo que é bem
publico ao máximo em prol do interesse público, entendendo ai o termo
“Bem Público” em um sentido prioritário (que é como tem de ser
interpretado) de “Bem da Coletividade, do País”, que embora em sua
maioria não vá usufruir diretamente deste primeiro momento (que
infelizmente seria corporativo), ganha muito com o estabelecimento novas
empresas em sua regiões ... Muito mais do que se este for vendido já de
cara como bem de prateleira para quem já tem muitos outros meios nesta
mesma região....
Se deixar aberto, o que vai sobrar para as
independentes ou outros concorrentes é enxugar gelo, ou seja tentar
viabilizar um Business Case WiMax em Conceição do Cabrobró....(
Ai, esquece...).....
Adicionalmente e sinceramente, fico bastante
decepcionado se, devido ao CPE, a aplicabilidade do WiMax durante os
próximos 05 anos for efetivamente apenas ao publico corporativo ( que já
possui uma penca de outras alternativas) sem se tornar efetivamente
ferramenta de estimulo a concorrência e novos players. Se esta
realmente for o cenário, fica de novo aquele gostinho de que os
fabricantes tal qual nos BWA anteriores “marketearam” muito mais do que
efetivamente entregaram....Mais isto (custos dos CPEs) acho que vou dar
mais uma sapeada e perguntar numa próxima mensagem...
Grande Abraço a todos,
Jose Eduardo Moura.
----- Original Message -----
From:
josersp
To:
Celld-group
Sent: Thursday, March 09, 2006 7:47 PM
Subject: Re:[Celld-group] Repercussões da "Série
sobre WiMAX"
Caro Helio Rosa
Desde de dezembro de 2005, quando me inscrevi
para participar desta comunidade, tenho acompanhado os trabalhos, e considero
um excelente instrumento para o desenvolvimento do conhecimento compartilhado.
Infelizmente, por outras razões não tenho tido
tempo para me manifestar.
Tenho alguma experiência no setor de
Telecomunicações, pois trabalhei 35 anos na EMBRATEL, em áreas
técnicas/operacionais, marketing/comercial, planejamento da rede, sempre em
funções gerenciais e sai da Empresa como Diretor de Regulamentação e
Interconexão, agora tenho me dedicado a atividades de consultoria e como
professor principalmente na área de regulamentação de Telecomunicações. Com
esta breve apresentação, passo a comentar sobre as iniciativas de WIMAX .
1- A freqüência de 3,5 GHz, é sem dúvida
uma solução para acesso em banda larga, seguindo os padrões WIMAX.
2- O caso brasileiro tem se apresentado como uma
das piores situações de atraso no desenvolvimento da Banda Larga. Não vou me
estender nesta questão, mas os prejuízos são generalizados para o pais, que
perde a cada momento a sua competitividade. Verifiquem os últimos relatórios
sobre o crescimento de Banda Larga, e não vai encontrar o Brasil, entre os 10
paises que mais cresceram em 2005. Vocês vão ver Marrocos,Turquia , Argentina,
India e etc.
3- A grande questão que é regulatória, e de
responsabilidade das Agencias, é como criar condições para que alternativas
competitivas à solução de Banda Larga DSL, prestadas exclusivamente pelas
incunbents ( Concessionárias Locais ) se desenvolvam. Observem que o
conceito de competitiva, envolve uma alternativa de custo menor para o
usuário, mantendo ou superando a qualidade do serviço prestado pelas
incunbents. Vejam que custo menor é uma atividade fundamental do novo
investidor (Prestador de serviço), mas também da Agência que deve coibir
práticas de preços predatórios.
4- Portanto, sou favorável que as incunbents
tenham acesso a freqüência de 3,5 GHz, mas fora das suas regiões de Concessão
Local. Deveriam inclusive, serem incentivadas a utilizar esta solução, pois
elas tem capacidade de investimento, e escala para estes projetos, que são os
fatores que viabilizam, ou melhor tornam a solução competitiva.
5- Em artigo publicado no site da TELECO no
final de 2005 "As necessidades naturais de comunicação do homem", eu cito a
questão da banda larga, como uma das prioridades para o novo ciclo
de desenvolvimento das Telecomunicações, dando
ênfase a necessidade de criarmos soluções para o mercado de Pequenas e Micro
Empresas, e o residencial classe C e D.
6- Finalmente acredito que o WIMAX, pode ser uma
alternativa para atendimento do mercado de PME, se criarmos um ambiente de
competição. Portanto a licitação da freqüência de 3,5 GHz deve ser priorizada.
Um abraço.
sds
Jose Roberto de Souza Pinto - Engenheiro e Consultor ----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Cc:
Jana de Paula
Sent: Thursday, March 09, 2006 10:19 AM
Subject: [wireless.br] Repercussões da "Série sobre WiMAX"
Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos! Transcrevo abaixo duas mensagens (ou três?): uma de Rodrigo
repercutindo outra do José Eduardo Moura, em que estão
inseridas respostas de Eduardo Prado. Haja "Eduardo"
nesta ComUnidade! :-))
Assim, já estamos recebendo as repercussões iniciais da "Série sobre
WiMAX" de Eduardo Prado, em excelente nível técnico e de
cordialidade.
E já ficamos salivando "aquele" debate esclarecedor e tolerante.
Fica nosso estímulo para a participação de quem tiver dúvidas e
contribuições construtivas.
Por favor, não se omitam - neste e em... todos os assuntos
tratados nestes fóruns. :-))
Sempre faço um brincadeira séria: não esperem a "perguntação" nem a "respostação": tomem a iniciativa, participem proativamente!!! :-) Quem não quiser ou não puder se expor, basta adotar um pseudônimo e me enviar que repasso para os Grupos preservando a privacidade. Vamos compartilhar?
Obrigado a todos!!! Em frente, ComUnidade! Boa leitura das mensagens (abaixo) citadas lá no início!
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group
e WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado "Owner" do Celld-group:
Leonardo Pedrini
----- Original Message -----
From:
Rodrigo
Sent: Thursday,
March 09, 2006 7:26 AM
Subject: RE: [wireless.br] Correção -
Regulamentação de Freqüências - Série Especial sobre WiMAX (4)
Prezado Eduardo,
Se, em sua opinião, o BC do WiMAX não se
viabiliza para o segmento PME, qual seria sua aplicação então em terras
brasileiras?
Porque o segmento corporativo já está, de
uma forma ou de outra, atendido, e por outro lado também o WiMAX,
principalmente os 802.16-2005, não é bom substituto de LL (leased line).
Agora de um modo geral...
Concordo que a concorrência deve ser
estimulada, mas tenho receio que somente as incumbents tenham fôlego para
bancar o capex de uma rede WiMAX, pelo menos neste 1o instante.
Assim sendo, no cenário atual (a não ser
que a CP mude as regras do jogo) o que vejo são as incumbents disputando
forte o espectro de 3,5 GHz (QoS in 1o lugar) e os provedores
independentes nas freqs não-licenciadas em 5,8 GHz.
Lembrando que a situação do mercado
brasileiro mudou bastante desde 2002...a EBT agora é Telmex, junto com
Claro e NET. A Vant virou em definitivo BrT.
Vejo todos criticando o edital da Anatel,
mas um item que ninguém menciona, é que a Anatel havia LIMITADO a
quantidade de espectro que uma mesma empresa poderia adquirir licenças.
ISTO É: Por exemplo, Telefonica,
Telefonica Empresas e Vivo teriam que decidir como fazer este arranjo
internamente, mas o somatório das licenças destas não poderia exceder o
limite previsto no edital.
Logo, entendo que sobraria espectro para
os independentes.
[]´s
Rodrigo
rodrad_2000@yahoo.com.br From: eprado2 To: wirelessbr ; eprado.sc Sent: Thursday, March 09, 2006 12:37 AM Subject: Re: [wireless.br] Correção - Regulamentação de Freqüências - Série Especial sobre WiMAX (4)
----- Original Message -----
From:
Jose Eduardo
Moura
Sent: Wednesday, March 08, 2006
8:04 PM
Subject: Re: [wireless.br] Correção -
Regulamentação de Freqüências - Série Especial sobre WiMAX (4)
Em
AZUL, estão as respostas enviadas por Eduardo
Prado!
Gostaria de colocar alguns pontos que
achei importante para discussão e desde já me corrijam se interpretei
algo equivocado....(desde já peço desculpas se escrevi muito, é que
ando de férias forçadas....*rs). Lá vai:
3,5 GHz??? Nossa Anatel anda que nem
Caranguejo:
RESPOSTA:
Vc está mesmo de férias não é? (rs)
É certo que a faixa de 3,5 GHz é
adequada ao uso de BWA há vários anos e assim o será pra WiMax, é
verdade. É verdade também que a ANATEL novamente licitará blocos nesta
freqüência, é que, segundo a opinião generalizada, teremos um
interesse crescente nos mesmos, visto agora termos no horizonte uma
nova tecnologia, que dará viabilidade ao negócio de BroadBand nestas
faixas etc..etc..etc.....Muito bonito, belo, de se falar, mas há de
ressalvar, o lado técnico deve antevir um pouco as paixões exacerbadas
de MKT e algumas perguntas devem solidamente ser respondidas:
RESPOSTA:
Não somos marqueteiros nem Provedores. Somos independentes!
- Será o Mercado residencial e de
pequenas empresas efetivamente viável de ser atendido via Wimax nesta
faixa?? Qual será o comportamento real em campo desta faixa para
atendimentos de usuários tipicamente Indoor??? Digo qual será o Range
e capacidade de usuários a taxas típicas residenciais, digamos
256kbits, 512kbits por célula / setor??? Quanto tipicamente custará um
CPE em nosso pais??? Afim de viabilizarmos o modelo nesta
faixa teremos de instalar antenas externas para este sinais ???
Isto que seria um grande complicador da popularização desta faixa.
RESPOSTA:
Esqueça o WiMAX nos próximos 04 a 05 anos para o Mercado Residencial e
PME. A conta não fecha pois o custo do CPE é alto!
Mas este não é o foco do que queria
comentar: Imaginando que tenhamos as respostas acima solidamente
respondidas e que seja viável um Business Case visando o atendimento
do Mercado Residencial ( e outros micronegócios) via WiMax em 3,5
GHz, o Edital na forma como está proposto nesta ultima consulta ( e o
estava em 2005) é doloso a população como um todo, afinal de contas
muita preocupação causa a Anatel ter retirado nesta proposta de Edital
, o item 4.2.1 que previa restrições as incumbents e que estava
previsto no Edital de 2002, o qual transcrevo abaixo:
“ 4.2.1 As empresas titulares de
concessão, suas controladoras, controladas ou coligadas, do
Serviço Telefônico Fixo Comutado
Destinado ao Uso do Público em Geral – STFC, na modalidade serviço
local, não podem apresentar propostas para as áreas objeto desta
Licitação comuns à área na qual detém concessão, observado o disposto
no caput deste item. “.
– Edital N. 003/2002/SPV/ANATEL
RESPOSTA: BWA
é para o "povo" daqui a 05 anos. Agora é caro. Acho que a democracia
do espectro é válida. Acho que a ANATEL fez certo abrir para todos o
Edital de 3,5 GHz.
A
retirada deste item acima, em minha opinião foi totalmente
catastrófica e contrária ao senso comum...
Como sabemos, com a crescente redução
das margens dos serviços tradicionais cada vez mais se torna válida a
frase que para as grande operadoras, é “crescer (entenda
diversificar, expandir em novos nichos serviços e mercados) ou
morrer”....Mas um outro jeitinho tipicamente brasileiro é também vc
aplicar algum $$$ simplesmente para não deixar seu adversário
crescer... ;-)))
Não há nesta nova versão do Edital texto
que evite que as operadoras de STFC ( digo as incumbents) fossem
proibidas de adquirir estas porções de espectro nas mesmas áreas em
que já possuem suas licenças originais....Ora, se vai custar caro e as
Teles tem muito poder de fogo em termos econômicos, de que vai
adiantar, que concorrência iremos criar??? Na realidade a única
diferença que fará, se as mesmas puderem adquirir nas regiões que já
atuam, é que, ao invés de um Speedy / Velox ou o que seja cabeado, vc
estará ganhando um Velox / Speedy ou o que seja “alado” ( isto se vc
ganhar) e continuará refém da mesma provedora de serviços, sua
política de preços, atendimento e qualidade(??)... Isto se a Tele não
atender só as capitais e 01 ou 02 cidades e guardar as freqüências no
bolso para compartilhar daqui a 05 anos. Pouco se ganha e muito pouco
de novo se cria, perdendo também a oportunidade de crescimento do
mercado de Telecom. Só para se ter uma idéia mais de 50% das 451
contribuições recebidas ao Edital, eram no sentido de impedir que isto
aconteça ( compra dos Bloco pelas operadora de STFC local, nos mesmos
locais onde estas já atuam) e que se mantivesse o texto acima do
Edital de 2002.
Não sei ao certo se o texto acima pode
ser mantido na integra, dada a forma como se concede hoje a
autorização para prestação de STFC. Mas se após este número de
contribuições da Sociedade e tendo ainda em vista que esta restrição
existia no Edital de 2002, se a Anatel não voltar atrás então
realmente caberá perguntar em prol de quem está a nossa Agência
legislando.....
O que acho correto é: que num primeiro
momento ( licitação) estes blocos sejam licitados com a proibição de
compra pelas incumbents de blocos em áreas ou regiões de numeração
onde as mesmas já possuem licenças de STFC, deixando-se para um
segundo momento (licitação posterior das sobras caso existam) a
aquisição destes blocos em suas áreas pelas Teles locais...Assim
estaremos efetivamente criando opções e a Anatel estará efetivamente
agindo como deve agir em seu papel não só de reguladora, mas de
impulsionadora do mercado e da inclusão digital em nosso pais.
Interesses de outras empresas fora as
incumbents, isto haverá, inclusive empresas de fora vide Directnet
pertencente ao Grupo Intel se não me engano. Não acredito que estas
eventuais sobras percam muito de seu valor em um segundo leilão e
mesmo que percam, o interesse público principal não deve ser o valor
monetário em si, mas sim o que é revertido em prol da população.
RESPOSTA:
O espectro é um direito de todos!
Resumindo: No escrito acima vejo 02
aspectos relevantes (mas não únicos) para que o 3,5 GHz WiMax decole
em nosso país como ferramenta de difusão do Acesso em Banda Larga e
ainda não completamente fechados:
RESPOSTA:o
3,5 GHz vai decolar independente do que achemos! Quer apostar?
- Definição dos contornos técnicos
necessários a um BC sólido ( hoje em andamento e na sua maior parte já
esclarecidos).
- Regulamentação correta por parte de
Nossa Agência Reguladora, que permita a efetiva concorrência e
universalização e neste ponto infelizmente a Anatel está andando na
contramão...
Agora, caso esta faixa não se configure
viável para o atendimento de um mercado de massa, então muito barulho
acaba-se fazendo por pouco, pois soluções para atendimento “Cream
Skimming” o nosso mercado já possui um monte...
RESPOSTA: 3,5
GHz será um gde realidade. Queiramos ou não. Sejamos WISPs ou não
Grande Abraço a todos,
Jose Eduardo Alves de Moura.
j_mmoura@yahoo.com
Eduardo Prado
----- Original Message -----
From:
Jose Eduardo Moura
Sent: Saturday, March 04, 2006 6:55 PM
Subject: Re: [wireless.br] Série sobre WiMAX (2): WiBro
Muito interessante e muito boa a série
até o momento: Uma gama de reportagens e artigos que já consolidam o
fato de que finalmente e aparentemente teremos um padrão consolidado
e apoiado por uma série de grandes empresas e que também possa
realmente ser considerado como solução viável e real de transmissão
de dados Wireless ( e não mais aquela sopa de soluções proprietárias
de BWA com quem convivemos nestes ultimos anos que só serviam pra
inviabilizar os BCs)..
A maioria do que li, nos links
indicados fala de engajamento de empresas no desenvolvimento do
Wibro, produtos, redes e testes em andamento etc..Que mais uma vez
comprovam que o WiMax assim como sua versão Movel vieram pra
ficar...etc..etc...
Agora, tecnicamente se falando vi
alguns numeros, um apresentação bastante superficial ( segundo meu
entender) acerca da tecnologia no site do ITU, mas nada, pelo menos
na minha opinião, de tecnicamente detalhado ...
Sabe posso parecer ser chato, pode
ser força da profissão que me faz já ha 12 anos lidar exclusivamente
com produtos Wireless e já ter visto muita promessa boa ir por agua
baixo nos primeiros trials ( não acho que será o caso do WiMax
principalmente devido ao ganho de escala que este padrão terá) mas
talvez por isso acho que, como engenheiro, qualquer opinião final,
só depois de escovar alguns bits, bytes, protocolos e modulações,
Limiares etc..etc......(*rs..) e no tocante a isto: Tutorial ou
Apresentação detalhada em Wibro, como disse eu não achei nada por ai
na NET...
Alguém tem pra enviar ou sabe o link
para algum Artigo Técnico profundo e detalhado em Wibro??? Ou é
mais dificil de achar que cabeça de bacalhau???
Grande Abraço,
Jose Eduardo Moura.
Helio Rosa <heliorosa@wirelessbrasil.org> wrote:
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL !
Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
O segundo
episódio da "Série Especial sobre WiMAX", de autoria de Eduardo
Prado, está no ar desde ontem com o tema WiBro.
Peço
desculpas a todos pelo atraso nesta divulgação mas, devido à uma
pequena viagem inopinada, fiquei "desplugado". :-)
Esta Série está sendo publicada simultaneamente no Blog "Novas Tecnologias - Novos Negócios" e no site do Instituto Thesis.
Vamos lá:
(...) WiBro (Wireless
Broadband)
é o padrão de WiMAX Móvel coreano.
Por que ele
nasceu? Por uma razão muito simples: a Coréia do Sul é um país
muito avançado em termos de Banda Larga (86% de penetração) e
não precisava desta forma do WiMAX "Nomádico". Partiu logo para
um padrão de Banda Larga Móvel sem Fio e chamou-o de WiBro.
O Ocidente
sabendo que os coreanos não iriam desistir de disseminar o WiBro
no Oriente (imagina só perder o mercado chinês, hein?) resolveu
se compor com a Samsung – grande promotora do WiBro – e decidiu
adotar o WiBro como base para o padrão do WiMAX Móvel do IEEE (
802.16e homologado em Dezembro de 2005).
(...)
A continuação
desta matéria - com um "caminhão" de links - está no site do
Instituto Thesis,
aqui.
Mas por que o
interesse agora em WiBro? :-)
Porque ele "tá chegando"... :-) Confiram esta notícia já veiculada aqui em nossos fóruns: TVA anuncia acordo para trazer WiMAX ao Brasil Terça-feira, 08 de novembro de 2005 - 19h14 SÃO PAULO – A TVA anunciou um acordo com a Samsung para trazer a plataforma WiMAX ao Brasil. São Paulo será a primeira cidade atendida, o que deve acontecer em novembro de 2006. O WiMAX busca seu diferencial, diante de outras ofertas de banda larga, na transferência de dados com mobilidade e custo relativamente baixo. Segundo Virgílio Amaral, diretor de tecnologia da TVA, o produto anunciado oferecerá conexão a 3 Mbps. Isso significa manter conexões estáveis também com o terminal em movimento. “Foram feitos testes até 120 km/h: a conexão não caiu e a taxa de transferência se manteve”, explica, alfinetando tecnologias concorrentes, como a 3G, que não apresentariam a mesma estabilidade. Amaral afirma que, enquanto o 3G tem o foco principal na voz, o WiMAX concentra-se na transmissão de dados, quaisquer que sejam. Isso facilitaria seu uso com vídeo, internet, TV e também voz. O investimento previsto é de US$ 100 milhões nos próximos cinco anos. "A TVA pretende atingir 1 milhão de usuários, sob a marca Ajato no período", afirma Leila Loria, diretora de distribuição eletrônica do Grupo Abril. A executiva diz que não há metas de migração dos atuais assinantes de cabo ou MMDS para a nova tecnologia. “Ela será natural, à medida que o usuário se interesse”, explica. O produto da Samsung será lançado no mercado coreano neste mês. No Brasil, primeiro país da América Latina com a tecnologia, ela chega ao mesmo tempo em que no mercado americano.
Boa leitura!
Da equipe de moderadores dos
Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
"Owner" do Celld-group:
Leonardo Pedrini
Agenda da "Série sobre WiMAX": Março 200601 - Qua - Coletânea de artigos sobre WiMAX (Thesis) 03 - Sex - Coletânea de artigos e notícias sobre WiBro (Thesis) 06 - Seg - Certificação de WiMAX (Thesis) 08 - Qua -
Regulamentação do uso de freqüências para o WiMAX no
Brasil (Thesis) Resumo biográfico dos participantes (ordem alfabética) Bruno Maia Antonio Luiz (bmaia1@terra.com.br), graduou-se em Engenharia Elétrica com ênfase em Telecomunicações pela PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) em 1999; em 2002 concluiu mestrado na área de Comunicações Móveis na mesma Universidade. Participou de projetos na área de Sistemas Rádios incluindo o desenvolvimento de softwares para dimensionamento de sistemas rádio, proferindo cursos na área de sistemas móveis. Foi responsável pela área de projetos da WiNGS Telecom, como gerente de projetos. Atualmente encontra-se na CLARO alocado no departamento de Engenharia de RF. Eduardo Prado (M. Sc., 1979 – COPPE/UFRJ e Engenheiro Eletrônico, 1977 – UFRJ) tem mais de 28 anos de experiência. Atualmente é desenvolvedor de novos negócios e consultor de tecnologia com foco principal em tecnologias wireless (WiMAX, Wi-Fi, Mesh Technology, Tecnologia Celular, ZigBee, UltraWideband e outras) e Convergência Fixo-Móvel (FMC). Tem sólida experiência em ajudar Corporações na exploração de novas oportunidades de negócios e tem também se dedicado a negócios e empreendimentos de Mobile Marketing, Mobilidade Corporativa, Mobile Payment e Cidade Digital. Antes trabalhou em organizações como DBA Engenharia de Sistemas, Proceda Systemhouse, Promon Eletrônica, Promon Engenharia e COPPE/UFRJ. Nos últimos anos tem trabalhado como consultor no ramo de Clearing House, Operadoras de Telecomunicações, Vendors de Equipamentos de Telecomunicações, Integração de Sistemas, Óleo & Gás, Empresas de Chips, Aviação e Analistas de Indústria. Também ministra seminários e palestras nestes segmentos de negócios. Mantém os seguintes weblogs pessoais: Smart Convergence e Novas Tecnologias - Novos Negócios, este na ComUnidade WirelessBRASIL. Sua atuação na mídia eletrônica como divulgador de novas tecnologias está colecionada em Trabalhos Publicados. Fábio Lima é consultor de negócio da empresa CPM S.A. Engenheiro elétrico formado pela Unicamp (1990) com MBA em marketing pela FGV (2002). Atua no mercado de Telecomunicações e TI, tendo participado de áreas de desenvolvimento de produtos e negócios da Telefônica Empresas e Proceda Tecnologia e Informática. Atualmente na CPM tem focado esforços no desenvolvimento de soluções de convergência, wireless (baseadas em tecnologias Wi-Fi e WiMAX) e VoIP para operadoras.
Jana de Paula (jana.depaula@instituto-thesis.com.br
) é jornalista (ECO/UFRJ) e escreve sobre tecnologia desde
1983. Inaugurou a página de informática do Jornal do Commercio/RJ, trabalhou
na extinta revista Info do Jornal do Brasil, fez comentários para o primeiro
programa de rádio sobre informática da cidade, na extinta Rádio Alvorada, foi
editora da RNT no Rio de Janeiro e colaborou com as principais publicações da
área, como WordldTelecom, B2B Magazine, Consumidor Moderno e AliceRamos.com.
Jose Eduardo Moura (j_mmoura@yahoo.com) é Engenheiro Eletricista com ênfase em Telecomunicações, formado pela PUC-RJ 1994, com cursos de especialização adicionais nas Áreas de Sistemas Celulares (Broadband e Narrowband) e Protocolos de Comunicações de Dados. Possui alguns trabalhos na area publicados no Brasil e exterior (IEEE). Atua há 12 anos na Área de Sistemas de Transmissão com especial ênfase em Sistemas Wireless, tendo sido responsável por diversos projetos de redes de interconexão de operadoras e redes privadas. Desde 1997 sua principal área de interesse é a relacionada aos Sistemas Wireless BWA, atuando também junto a fabricantes e operadoras na certificação, avaliação e seleção de novos produtos e tecnologias. Jose Roberto de Souza
Pinto (josersp@terra.com.br)
é Engenheiro de Telecomunicações e de Sistemas Elétricos , com cursos
de especialização no Brasil e no Exterior , conferencista e painelista nos
principais eventos de Telecomunicações realizados no Brasil , professor em
cursos de regulamentação , autor de vários artigos e trabalhos , abordando as
tendências de desenvolvimento do setor , as tecnologias , os serviços as redes
de Telecomunicações e a regulamentação , e pesquisas sobre as tendências de
evolução da regulamentação de Telecomunicações em outros Paises .
Thienne M. Johnson,
(thienne@ieee.org)
é professora e pesquisadora da área de Redes de Computadores. Graduou-se em
Tecnologia de Processamento de Dados (UNAMA). Possui Mestrado (UFSCar) e
Doutorado (UFPE) em Ciência da Computação. Realiza pesquisas em Redes Sem Fio
e Avaliação de Desempenho na Universidade da Amazônia (UNAMA). Ministra aulas
de Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais, Tópicos Especiais em
Informática e Projeto Integrado de Computação. É coordenadora do projeto
INFOCLIMA, de estudo de redes sem fio e redes de sensores. É tutora do PET
Computação e
coordenadora do curso de Especialização em Desenvolvimento de Sistemas
Baseados em Software Livre. |
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"Direitos"
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