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GSM - CONCEITOS BÁSICOS (3) |
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Cortesia especial da Agilent Technologies Brasil (*) |
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A Interface Aérea do GSM
Uma célula GSM
Esta é uma visão detalhada de uma célula GSM típica.
As células podem
ter um
raio de até 35 km no GSM900 e 2 km no DCS1800 (devido à menor potência das
unidades móveis do DCS1800).
A parte mais óbvia da célula GSM é a
estação base
e a sua torre de antena.
É comum ter diversas células setorizadas ao redor
de
apenas uma torre de antena.
A torre terá diversas antenas direcionais, cada
uma
destas cobrindo uma área em particular.
Esta co-alocação de diversas BTS
é às
vezes denominada estação radiobase, ou simplesmente uma estação base.
As
BTSs são conectadas aos seus BSC pela interface Abis, por cabo ou fibras
ópticas.
As redes DCS1800 muitas vezes usam um link de microondas para a interface
Abis.
Cada BTS possuirá um certo número de pares Tx/Rx ou módulos transceptores.
Este número determinará o número de canais de freqüência que poderão
ser
usados na célula, o que dependerá do número esperado de usuários.
Todas as BTSs produzem um BCH (Canal de Broadcast).
O BCH é como um farol
ou sinal luminoso. Ele está ligado todo o tempo e permite que as unidades
móveis
encontrem a rede GSM.
A intensidade do sinal BCH é também usada pela rede
em
diversas funções relacionadas ao usuário, sendo um meio útil para dizer
qual é a
BTS mais próxima da unidade móvel.
Este sinal também carrega informações
codificadas, como a identidade da rede (por exemplo, Mannesmann, Detecon ou
Optus), mensagens de paging para as unidades móveis que devam aceitar uma
chamada telefônica e diversas outras informações.
O BCH é recebido por
todas as
unidades móveis "acampadas" na célula, estejam estas no meio de
uma chamada
ou não.
Bandas separadas para o uplink e o downlink
O canal de freqüência usado pelo BCH é diferente em cada célula.
Os
canais
podem ser reutilizados por células distantes, nas quais o risco de
interferência é
baixo.
As unidades móveis em chamada usam um TCH (Canal de Tráfego).
O TCH é um
canal bidirecional usado para a troca de informações de conversação entre
a
unidade móvel e a estação base.
As informações são divididas em uplink
e downlink, dependendo da direção do fluxo.
O GSM separa o uplink e o
downlink
em bandas de freqüência distintas.
Dentro de cada banda, o esquema de
numeração de canais usado é o mesmo.
Na verdade, um canal do GSM é
formado
por um uplink e um downlink.
É interessante observar que, enquanto que o TCH usa um canal de freqüência
no
uplink e no downlink, o BCH somente ocupa um canal no downlink.
O canal
correspondente no uplink é, na verdade, deixado desocupado.
Este canal pode
ser
usado pela unidade móvel para canais não programados ou canais de acesso
aleatório (RACH).
Quando a unidade móvel quiser chamar a atenção da
estação
base (para fazer uma chamada, por exemplo), ela poderá fazê-lo usando este
canal de freqüência desocupado para enviar um RACH.
Como mais de uma
unidade móvel pode querer chamar a atenção da estação ao mesmo tempo, é
possível que haja uma colisão de canais RACH, e talvez seja necessário que
as
unidades móveis façam diversas tentativas para serem ouvidas.
Abaixo, apresentamos alguns outros
detalhes sobre a interface aérea.
(*) Agradecimento
Esta matéria é
uma cortesia especial da Agilent
Technologies Brasil, que
autorizou sua publicação com pequenas adaptações em relação ao documento
original.
Apresentamos nossos sinceros agradecimentos.
Helio Rosa - Coordenador do WirelessBR
(29/09/2002)