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Sistema GSM
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Autor: Bruno Maia Antonio Luiz |
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Combinações de Multiquadro de Controle
Combinação I
• Apresentam estrutura diferencias no up e down links
– Down Link:
• Os únicos canais que tem posições fixas neste quadro são os canais FCCH e SCH – facilitando assim o sincronismo do móvel.
• As outras posições são ocupadas de acordo com a necessidade de sinalização da célula sendo enviados os respectivos canais:
– BCCH
– CCCH
– Up Link:
• Utilizado pelo móvel para transmitir o canal RACH que lhe permite um "acesso primário" ao BTS.
– Esta combinação em geral é utilizada em células com algumas portadoras e grande tráfego esperado ===> grande demanda por sinalização
Ilustração da Estrutura da Combinação 1
Combinação II
• Combinação utilizada para células pequenas com 1 ou 2 portadoras.
• Podem ser alocados até 4 canais DCCH e seus canais associados.
• Possuem estruturas diferenciadas sendo que:
– Os SDCCH’s de up e down links estão
separados por uma certa distância (15 frames down
--->up e 36
frames up---> down). Isto permite um tempo entre o comando enviado e a
resposta
fornecida melhorando o desempenho.
Ilustração da Estrutura da Combinação 2:
Combinação III
• Combinação utilizada em conjunto com a combinação I, quando a célula em questão tiver um número muito grande de portadoras:
• Objetiva aumentar carga de sinalização
• Utiliza time slots 2,4 e 6 – dependendo da demanda.
• Denote que a combinação I + III não possui campos SDCCH
• Como age em conjunto com a combinação I, não é necessário novos campos FCCH e SCH sendo utilizados só os da primeira combinação apenas.
Combinação IV
• Utilizado em conjunto com as combinações I e III
• Objetiva prover canais SDCCH que possibilitam a troca de mensagens entre MS e BTS para a troca de sinalização.
• Podem ser utilizados até 8 canais SDCCH e SACCH
Ilustração da Estrutura da Combinação 4:
Combinações de Multiframes (Multiquadros)
• Para combinar ambos os multiquadros na interface aérea foi criado uma nova estrutura de multiplexação chamada de Superframe (Superquadro)
• 2.048 Superquadros formam um
Hiperquadro – estrutura máxima de
multiplexação do sistema.
Combinação de Multiframes -Ilustração
– Denote que o superframe é formado por 26 frames de controle ou 51 frames de tráfego de modo que em qualquer das hipóteses o superframe possui sempre o mesmo tamanho
Estrutura de Multiplexação Overview
Técnicas de Melhoria de Desempenho
Introdução
• Existem algumas técnicas quie foram implementadas no sistema GSM afim de viabilizar a operação deste sistema em ambientes complexos atráves de melhoria do desempenho da interface rádio. Destacam-se entre elas:
1. Codificação de voz
2. Transmissão discontinuada
3. Interleaving
4. Frequency Hopping
5. Autentificação e Criptografia
1 - Codificação
• A codificação digital tradicional PCM 64 Kbps não é viável em istemas celulares devido ao baixo aproveitamento do espectro
• Afim de evitar a utilização de maior banda para o canal ou de se utilizar modulações com vários níveis (reduzindo a performance de Limiar x BER) com isso:
– A codificação utilizada no GSM possibilita uma transmissão com qualidade ocupando o mínimo de banda possível (menor número de bits enviados)
– A transformação da voz humana em sequencia de bits é realizada pelo "speech codec"
– No GSM utiliza-se (para transmissão full rate) o RPE-LTP – Regular Pulse Excitation and Long Term Prediction
– No GSM o canal half rate tem sua taxa de transmissão reduzida a metade degradando a qualidade de voz – visando dobrar a capacidade do sistema
1.1 – Requerimentos para Speech Codec
• Como a codificação de voz no GSM não segue o padrão PCM alguns "requerimentos" são feitos visando possibilitar essa codificação:
• Redução da redundância de voz --> Deve-se apenas transmitir a informação que for realmente relevante para a reconstrução da voz
• Qualidade de voz ---> Deve ser pelo menos a mesma que o esperado em sistemas celulares analógicos "tradicionais"
1.2 – Funcionamento da Codificação de Voz
• O codificador é formado por:
• Conversor A/D
• Speech Codec
• Channel Coding
1.2.1 – Conversor A/D – DAI "Digital Audio Interface"
• Para evitar passagem de informação desnecessária primeiramente filtra-se o sinal na faixa mínima para o reconhecimento "perfeito" da voz (300 Hz – 3.4 KHz)
• Sinal filtrado é amostrado a cada 125 ms (de acordo com o teorema de Nyquist)
• Cada amostra é quantizada por uma palavra de 13 bits (no PCM utiliza-se 8 bits)
• A taxa de saída do quantizador é de 8000 x 13 = 104 Kbps
• Denote que essa taxa de sinal é proibitiva no sistema celular que possui escassez de banda – o próximo estágio de codificação reduzirá a taxa de transmissão.
1.2.2 - Speech Encoder I "RPE"
• A cada 20 ms 160 amostras do conversor A/D são armazenadas em uma memória intermediária
• Analisando-se estas amostras são então produzidos 8 coeficientes de filtro e um sinal de
excitação
• Os coeficientes modelam os modificadores de voz – Língua, Dentes, laringe, etc...
• O "trato vocal" é feito pelo filtro que utiliza estes 8 coeficientes
• A combinação da excitação com os coeficientes produzem a voz humana.
• 160 amostras que foram transformadas em coeficientes são então divididas em 4 blocos de 40 amostras cada representando um período de 5 ms
• Estes blocos são arrumados em 4 sequencias distintas
• Como primeira etapa de redução de taxa o encoder escolhe apenas a sequencia que tiver maior energia
• A técnica RPE tem um período muito curto de memória (1 ms) deve-se utilizar então em conjunto uma análise que leve em consideração os blocos adjacentes pois a voz humana apresenta alto grau de correlação
1.2.2 - Speech Encoder II LTP
• Esta "função" aceita o bloco selecionado pelo RPE e analisa os blocos anteriores (em um perído max de 15ms), escolhendo aquele que possua uma grande correlação com o bloco escolhido pelo RPE
• Transmite-se valores que representem apenas a diferença entre estes 2 blocos
• A saída do encoder possui 260 bits (speech frame), que são transmitidos a cada 20 ms correspondendo a uma taxa de 13 Kbps