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DAB - DIGITAL AUDIO BROADCASTING |
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GILMAR GOMES DA CRUZ JÚNIOR (*) |
Trabalho de graduação apresentado à disciplina Aplicações Multimídia, do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Salvador - Prof. Celso Saibel - Novembro 2003
SUMÁRIO
Introdução
Digital Áudio Broadcasting (DAB), é o maior avanço na tecnologia de rádios FM estéreo, proporcionando aos ouvintes a mais alta qualidade de som, livre de interferências, totalmente digital, com isso podendo oferecer programas de rádio dos mais diversos gostos e também oferecer outros tipos de serviços multimídias e serviços adicionais.
DAB - Digital Áudio Broadcasting
DAB é a sigla para Digital Audio Broadcasting, ou seja, emissão digital de áudio ou ainda radiodifusão digital. Este termo contextualiza-se no âmbito da rádio, tal como conhecemos atualmente como meio de comunicação utilizando o FM (freqüência modulada) ou o AM (amplitude modulada) para transmitir o seu sinal analógico.
O DAB será num futuro próximo o padrão de rádio, em que teremos uma nova banda em que não será preciso memorizar as freqüências. O som terá qualidade praticamente igual à de CD, sem interferências.
Por fim, este sistema é mais econômico que o FM, pois além de permitir que várias rádios utilizem o mesmo emissor, a potência de emissão é substancialmente menor para cobrir uma mesma área o que leva a grandes economias elétricas.
EUREKA-147
Este é o padrão de rádio Digital a nível mundial. O EUREKA DAB é sistema confiável de broadcasting multiserviços para recepção móvel, fixa e portátil por receptores com uma simples antena não direcional. Podendo ser operada em qualquer freqüência entre os 30MHz e 3GHz para recepção móvel (ou mais para recepção fixa) e pode ser usado em redes terrestres, satélite, híbridas (satélites com complemento terrestre) e cabo. Para além de suportar programas áudio com uma vasta gama de taxa de codificação e qualidade diferentes, tem também um multiplex digital que pode transportar uma variedade de serviços incluindo dados associados aos programas áudio e serviços de dados independentes.
IBOC - standard dos EUA
In Band On Channel é o padrão adotado nos Estados Unidos, com isso tentando se adaptar para a rádio digital, fugindo do Eureka 147, o padrão no resto do mundo e no Japão é o ISDB-T (Terrestrial Integrated Services Digital Broadcasting).
O IBOC tem como principal vantagem a manutenção no mesmo espectro de freqüências do FM, utilizando as zonas superiores e inferiores das freqüências utilizadas atualmente para transmitir o som digital. Deste modo é possível que as rádios continuem a emitir no modo analógico e começarem a emitir de forma digital, de forma a ser ouvido com novos receptores.
No entanto este sistema tem desvantagens em relação ao padrão Eureka 147. Começando com a largura de banda, que não passa dos 96Kbps, o que implica uma qualidade de som inferior, cada freqüência corresponde apenas a um canal. Não é um sistema compatível com a mobilidade, pois contem os problemas com as harmônicas do sinal FM, tal como os custos da difusão FM.
(*) O autor, Gilmar Gomes da Cruz Júnior
(gilmar.junior@pop.com.br) é Engenheiro Eletricista, modalidade Eletrônica, pela
Universidade Salvador - UNIFACS (2004).
Estagiou na COELBA (Companhia de Eletricidade do Estado da
Bahia), lotado na Unidade de Engenharia de Telecomunicações,
responsável por projetos de telecomunicações, elaboração de
manuais e cursos sobre equipamentos, legalização de projetos de
radiocomunicação, desenvolvimento de softwares e demais
atividades relacionadas a área de telecomunicações (jan/2004 -
nov/2004).
Estagiou na ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações),
lotado na Gerência Operacional de Outorga, responsável pela
analise técnica e jurídica dos processos de Serviço Limitado
Privado (SLP) e Radiodifusão (Rádio AM e FM, e TV) (jan/2003 -
jun/2004).
Desenvolveu projeto e software para cálculo de rádio-enlace (nov/2003).
Desenvolveu modelo de modulador com codificação própria (out/2003).
Estagiou na Kofre Telecomunicações (Motorola) no Departamento de
Engenharia, participando de atividades relacionadas a
legalização de projetos de radiocomunicação e outras atividades
relacionadas (jul/2003-set/2003).
Desenvolveu software de Mapeamento do Campo Potencial baseado
nas Equações de Poisson e de Laplace (out/2002).
Estagiou na TELEBAHIA CELULAR (VIVO) na divisão de Projetos e
Planejamento Técnico, atuando na elaboração de projetos,
planejamentos, relatórios, propostas e estudos técnicos na área
de plataformas e centrais de comutação do Sistema de Telefonia
Celular e na divisão de Implantação, Operação, Manutenção de
radiofreqüência do Sistema de Telefonia Celular(nov/2000-nov/2002).