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A HISTÓRIA DA TELEFONIA CELULAR NO BRASIL

Autora : Náiade Souza Di Rocha (*)


A telefonia móvel foi introduzida no Brasil em 1972, por um sistema anterior à tecnologia celular, um sistema de baixa capacidade, com tecnologia IMTS (Improved Mobile Telephone System). 
Instalado em Brasília esse sistema continha apenas 150 terminais.  

Em 1984, deu-se início à análise de sistemas de tecnologia celular sendo definido o padrão americano, analógico AMPS (Advanced Mobile Phone System ou Sistema de Comunicação de Telefonia Celular), como modelo a ser introduzido (foi implantado, também, em todos os outros países do continente americano e em alguns países da Ásia e Austrália). 

O padrão AMPS introduzido, obedecia rigorosamente a formatação em uso nos Estados Unidos. Posteriormente com o aumento da demanda o Ministério das Comunicações expandiu a Banda de freqüência para o sistema móvel celular e utilizou o padrão E-AMPS (Extended AMPS). 

Em 1990, o Rio de Janeiro é a primeira cidade brasileira a usar a Telefonia Móvel Celular, logo depois apareceu o sistema da Telebrasília em 1991. E foi seguido por Campo Grande, Belo Horizonte e Goiânia. Em 1993 houve a inauguração da Telefonia Móvel Celular em São Paulo, e em novembro deste mesmo ano a Telesp Celular lança o seu celular digital. Em 17 de novembro de 1997, começa a operar o primeiro serviço celular digital nacional da Banda B, em Brasília. Em 19 de maio são ativados os primeiros celulares digitais da região metropolitana de São Paulo

Em 1997, com a abertura de mercado de telefonia móvel, o espectro de freqüência foi divido em duas Bandas: a Banda A (825.03-834.99 MHz, abrangendo os canais de 1 a 333), e a Banda B (845.01-846.48 MHz, abrangendo os canais de 334 a 666). Ambas as bandas possuem uma faixa expandida que variam para a Banda A de 824.04 a 825.03 MHz, abrangendo os canais de 991 a 1023 MHz, e a Banda B de 846.51a 848.97 MHz abrangendo os canais de 717 a 799. Observe a figura abaixo:


 

Hoje grande parte do território nacional já dispõe de telefonia celular e com a liberação da Banda B para empresas privadas, o sistema tende a aumentar as áreas de abrangência e o número de terminais. 

E recentemente a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) divulgou a faixa de freqüência para a nova Banda C, que será de 1,8 GHz, utilizando o padrão GSM (Global System  for Mobile Communications), utilizado na Europa e Ásia.

 


(*) A autora, Náiade Souza Di Rocha (naiade_rocha@hotmail.com),   é formada em Ciência da Computação pela Universidade Católica de Goiás, Especialista em Redes pela Universidade Salgado de Oliveira e  aluna do programa de Mestrado em Engenharia Elétrica e da Computação, área de Telecomunicações, da Universidade Federal de Goiás.

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