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Teletime
[16/04/08]
Anatel volta a dizer que quer 80 MHz em 2,5 GHz para SMP -por Fernando Paiva
A Anatel reforçou mais uma vez seu interesse de separar 80 MHz na faixa de 2,5
GHz, hoje usada por operadoras de MMDS, para serem licitadas dentro das regras
do Serviço Móvel Pessoal (SMP). "O problema é saber quanto custariam essas
licenças", disse Nelson Takayanagi, gerente da Anatel, durante o evento Rio
Wireless, nesta quarta-feira, 16, no Rio de Janeiro. As licenças de MMDS começam
a expirar em 2009 e podem ser renovadas no tamanho atual ou poderão perder parte
do espectro, caso a agência considere que há uso ineficiente. Com a
digitalização dos serviços, a Anatel considera que deve sobrar espectro para
licitar dentro do SMP. Não há previsão, porém, de quando essa licitação
aconteceria.
Mobilidade na faixa de 3,5 GHz
O leilão de 3,5 GHz, cujas regras estão sendo reavaliadas pela agência, também
pode vir a permitir o uso de mobilidade, informou Takayanagi durante sua
palestra. Questionado depois se a mobilidade prevista na regulamentação para 3,5
GHz seria plena ou apenas nomádica, o gerente da Anatel não respondeu
diretamente, mas lembrou que a própria tecnologia hoje dificultaria uma
mobilidade plena em 3,5 GHz.
Representantes de operadoras celulares presentes no mesmo painel comentaram o
tema. O diretor de assuntos regulatórios da TIM, Paulo Roberto Lima, disse que a
faixa de 3,5 GHz e mais ainda a de 2,5 GHz interessam à operadora. Já o diretor
de regulamentação da Vivo, Alberto Mattos Júnior, lembrou que quanto mais alta a
freqüência, mais antenas são necessárias para garantir a cobertura: "Mobilidade
em 3,5 GHz requer um esforço muito grande em quantidade de ERBs que ninguém no
mundo está acompanhando".
Banda H
A agência não decidiu ainda quando fará o leilão da banda H. Takayanagi disse
que há duas correntes pressionando a agência: uma formada por empresas que
querem o leilão imediatamente e outra de companhias pedindo para esperar, com o
argumento que as operadoras já gastaram muito com a licitação de 3G. Do ponto de
vista do valor do espectro, há também duas correntes distintas: uma dos que
acreditam que quanto mais a Anatel demorar, menos essa freqüência vai valer; e
outra que aposta que quanto mais demorar, mais a banda H irá se valorizar.