WirelessBRASIL |
|
WirelessBrasil --> Bloco Tecnologia --> Espectro de 2,5 GHz --> Índice de artigos e notícias --> 2008
Obs: Os links originais das fontes, indicados nas transcrições, podem ter sido descontinuados ao longo do tempo
Leia na Fonte: Teletime
[24/06/08]
Anatel vai priorizar liberação de espectro - por Ana Luiza Mahlmeister
A rapidez na oferta de espectro pelo órgão regulador e agilidade nas decisões
que afetam os investimentos das empresas são as principais demandas dos
operadores, não só no Brasil como na América Latina. A demora da Anatel em
liberar novos editais de freqüência represa investimentos. Simone Scholze,
superintendente executiva da Anatel, destacou que é prioridade da agência
disponibilizar a banda H (mencionada pelo ministro Hélio Costa na abertura da
Futurecom) e as faixas de 700 MHz, 450 MHz e 800 MHz de forma mais rápida. A
agência está adiantada na análise da procuradoria e com estudos técnicos prontos
para a fase de exame do conselho diretor. Segundo Simone, também as faixas de
2,5 GHz e 3,5 GHz estão na fase final para que o conselho diretor defina o
processo de licitação. Estes devem ficar prontos este ano para lançamento em
2009. A conselheira Emília Ribeiro e foi mais categórica, afirmando que a
licitação poderia acontecer em janeiro ou fevereiro.
Modelo de custos
Outro item que a superintendente aponta como adiantado na análise da agência é o
de modelo de custos das operadoras, com a contratação de uma consultoria. Sobre
o PGO, Simone disse que o Conselho Consultivo tem condições de terminar a
análise da anuência prévia até o dia 3 de novembro e enviar para exame do
Ministério das Comunicações no dia 4 de novembro.
Durante painel sobre regulação na Futurecom, Peter Pitsch, diretor da Intel e
ex-FCC contou que a experiência do órgão regulador norte-americano foi
bem-sucedida no período de 1981 a l989 quando a agência fragmentou o espectro
dividindo por regiões, aumentando a competição e permitindo que mais empresas
entrassem nesse mercado. Para ele, o órgão regulador deve ser flexível. “Sem a
disponibilidade de espectro de 2,5 GHz, por exemplo, o Brasil perde bilhões em
investimentos”, disse o executivo. Vale lembrar que no Brasil a faixa de 2,5 GHz
está alocada e distribuída, aos operadores de MMDS. O que não há é o sinal verde
para uso da tecnologia WiMax nesta faixa.