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Leia na Fonte: Teletime
[18/11/08]
Seis faixas do espectro aguardam destino a ser dado pela Anatel - por Samuel
Possebon
Não é apenas a faixa de MMDS (2,5 GHz) que será objeto de polêmica em relação à
sua destinação nos próximos meses. Levantamento realizado internamente pela
agência mostra que existem pontos de vista divergentes na destinação de pelo
menos seis faixas importantes.
Na faixa de 2,5 GHz, como já colocado pela própria Anatel ao TCU, a discussão
está em torno do uso por operadores de SCM, dos atuais operadores de MMDS e por
operadores de SMP, já que a faixa foi identificada pela UIT para o LTE (evolução
das atuais redes 3G).
Na faixa de 3,5 GHz, também existe uma disputa para definir se ela será
destinada para o SCM com tecnologia WiMax ou se parte dela será destinada ao
serviço móvel na tecnologia LTE.
Outra faixa complicada é a de 700 MHz, onde há pressão para que ela seja
utilizada para serviços móveis e para cobertura de áreas remotas, mas que hoje
está destinada à transição da TV digital.
Outras faixas menos polêmicas, mas também com forte demanda do mercado, são as
de 800 MHz (hoje ocupadas pela banda A analógica do celular), que poderia ser
redistribuída, e as sobras nas faixas de 1,9 GHz e 2,1 GHz, pleiteadas para o
SMP.
A faixa de 450 MHz, definida pela UIT como propícia para sistemas móveis em
áreas remotas, também é estudada pela Anatel.
Para muitas destas faixas, a agência já concluiu seus estudos técnicos e cabe
apenas uma decisão do conselho diretor. Mas vale lembrar que o Executivo, em
outras ocasiões, já mostrou ingerência as decisões envolvendo destinação do
espectro, alegando ser um bem finito necessário a políticas públicas.