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Fonte: Tele.Síntese
[18/02/08]  Associação GSM acusa Anatel de tomar decisão anticompetitiva - por Miriam Aquino*

* A jornalista viajou a convite da Alcatel-Lucent

O diretor da GSM Association, Ricardo Tavares, subiu o tom das críticas à decisão da Anatel de renovar as 11 licenças de MMDS, sem sinalizar o que irá fazer com a banda de 190 MHz, atualmente ocupada por essas operadoras. "Se a Anatel mantiver esse latifúndio, será a decisão mais anticompetitiva jamais tomada pela agência. A sua imagem ficará afetada", disparou o executivo.

A associação - que congrega fabricantes e operadoras de celular - defende que sejam destinados para a telefonia celular 140 MHz da faixa de 2,5 GHz (divididos em 70 MHz para o uplink e 70 para downlink, na tecnologia FDD) e os 50 MHz restantes ficariam alocados para os atuais prestadores de serviços de MMDS. "Não temos nada contra a tecnologia WiMAX, que ficaria bem alocada nesse espectro", afirmou Tavares.

O executivo salientou que, na América Latina, o espectro de 2,5 GHz torna-se mais importante para a oferta de banda larga móvel tendo em vista que a transição da TV analógica para a digital, que irá liberar a faixa de 700 MHz, está mais lenta na região.

Teto
A GSMA também criticou os limites de frequências estabelecidos pelos diferentes reguladores latino-americanos. Conforme Tavares, recente decisão da Suprema Corte do Chile, proibiu as três operadoras que lá atuam de comprarem frequências de 3G que serão leiloadas no final de março. "Há espectro para todos no Chile, que decidiu, no entanto, limitar os investimentos dos atuais players", criticou ele.