MMDS (Multipoint
Multichannel Distribution System) está no noticiário e
precisamos fazer uma ambientação e nivelar conhecimentos.
Apertem os cintos. :-))
Nesta página a
ANATEL define:
O Serviço
de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanais -
MMDS é
uma das modalidades de serviços especiais, regulamentados pelo
decreto nº 2196, de 08 de abril de 1997, que se utiliza de faixa
de microondas para transmitir sinais a serem recebidos em pontos
determinados dentro da área de prestação do serviço.
A mídia costuma tratar MMDS como "TV por assinatura via
microondas" e nos USA é chamada de "wireless cable".
Do mesmo site, transcrevo também duas notícias que informam do
uso do WiMAX em
freqüências de MMDS:
Alguém trabalhando com MMDS? Mais informações, principalmente
técnicas? Digitalização, mobilidade...? Obrigado!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
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Anatel aprova regulamento para MMDS (link
descontinuado)
Quinta-feira, 9 fevereiro de 2006 - 16:51
COMPUTERWORLD
O conselho diretor da Anatel aprovou na quarta-feira (08/02) o novo
regulamento sobre condições de uso de radiofreqüências nas faixas de
2.170 a 2.182 MHz e de 2.500 a 2.690 MHz. O regulamento mantém estas
faixas para uso, em caráter primário, do serviço MMDS (Serviço de
Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal) e permite o provimento de
serviços multimídia e mobilidade restrita.
O regulamento aprovado também destaca a manutenção das faixas
- de 2.500 a 2.690 MHz e
- de 2.170 a 2.182 MHz
para o MMDS, em caráter primário;
a destinação de 110 MHz, em caráter primário, nas faixas
- de 2.500 a 2.530 MHz e
- de 2.570 a 2.650 MHz para prestação do SCM (Serviço de Comunicação
Multimídia);
e o uso das faixas
- de 2.500 a 2.530 MHz e
- de 2.570 a 2.650 MHz para novas outorgas de MMDS utilizando a técnica
digital.
O novo regulamento prevê ainda a prorrogação das atuais autorizações de
uso das radiofreqüências, uma única vez, e somente podendo ocorrer
indeferimento em três casos: se for constatado que as radiofreqüências
não estão sendo utilizadas de forma racional e adequada; se a autorizada
cometer infrações reiteradas em suas atividades ou então, se for
considerada necessária a modificação de destinação do uso de
radiofreqüências.
A regulamentação vem no momento em que as prestadoras devem começar a
informar à Anatel o interesse na renovação das atuais outorgas de MMDS,
para que possam efetivamente renová-las. De acordo com a LGT, esse
interesse deve ser manifestado à Agência três anos antes do vencimento
da outorga. Neste ano, dez prestadoras têm até 16 de fevereiro para
informar o seu interesse, já que as outorgas vencerão em 2009.
Segundo a agência, o novo regulamento abre caminho para explorar de
forma eficiente e moderna o uso da faixa de 2,5 GHz. Permite, no atual
cenário de convergência tecnológica e de serviços, o surgimento de
competidores no mercado de acesso em banda larga com fio (por exemplo:
linha telefônica usando DSL) ou sem fio. Abre, também, caminho para a
rápida inclusão digital de parcela significativa de brasileiros
residentes em municípios onde não há alternativas para o provimento
desses serviços de forma economicamente viável.
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Definições de mmds na
web em inglês:
- Multichannel, Multipoint Distribution System. A wireless cable
system capable of being encoded for pay-per-view and subscriber
services.
www.cdtv.ca/en/glossary.htm
- Multichannel Multipoint Distribution System. Terrestrial microwave
system used to distribute high-bandwidth services to end-users at homes
and offices. Advantage of MMDS over satellite-based services is in its
ability to include local content programming.
www.satelliteretailers.com/glossary.html
- A method of delivering television signals digitally by microwave
transmission to subscriber households. Can offer up to 120 channels
within a 40 mile radius of the transmitting antenna.
www.horizonmedia.com/glossary/m.htm
- Multichannel Multipoint Distribution System (see also).
bwcecom.belden.com/college/Cable101/wire%20glossary.HTM
- Multi-channel Microwave Distribution System: an analogue
broadcasting medium which allows distribution of a number of analogue
television channels (typically ten). Used to provide 'cable television'
in areas where cable-laying is not viable.
www.forfas.ie/ncc/reports/ncctelecom/glossary.htm
- Multichannel Multipoint Distribution Service (network) A broadband
wireless technology, a form of cellular radio that operate at
frequencies of 2 GHz. MMDS can be an alternative to the local loop and
permits a high bandwith traffics up to 10 Mbis/s. One of the
technologies used to bypass the bottleneck of "the last mile" (local
loop). Others technologies to solve this problem are DSL and cable
modem.
www2.themanualpage.org/glossary/glo_m.php3
- Multi-channel Multi-point Distribution Service, a fixed wireless
service for data, voice and video which operates in the 2.5 GHz band in
North America and in the 3.5 GHz bandwidth internationally.
www.polyphonic-ringtones-ring-tones.net/mobile-phone-glossary-j-m.html
- Multichannel Multipoint Distribution Service, wireless method of
remotely sending conventional cable TV service to rural areas or over
long distances using microwave radio frequencies.
www2.aj-services.com/some_terms_that_will_be_used_and.htm
- Multichannel multipoint distribution service, also known as MMDS or
wireless cable, is a wireless telecommunications technology, used for
general-purpose broadband networking or, more commonly, as an
alternative method of cable television programming reception. MMDS is
used in the United States and other countries, including Canada, Mexico,
Ireland and Australia, usually in sparsely populated rural areas, where
laying cables is not economically viable.
en.wikipedia.org/wiki/MMDS
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A nova regulamentação da Anatel sobre a utilização do espectro de 2,5
GHz, divulgada nesta quarta-feira, 8, reconhece o enorme potencial do
MMDS como plataforma de serviços convergentes. Está é a opinião Leila
Loria, diretora superintendente da TVA, operadora de TV por assinatura
que utiliza o MMDS.
A executiva diz que a norma divulgada pela Anatel está alinhada com a
realidade brasileira em termos de serviços convergentes. “O país tem uma
grande demanda por tecnologias sem fio, que permitem atender a sociedade
a custos mais acessíveis”, explica Leila. “A nova regulamentação abre
caminho para a implementação desses serviços em larga escala,
tornando-se uma importante ferramenta nas ações de inclusão digital”,
completa.
Um ponto de destaque do novo regulamento, segundo ela, é a garantia de
renovação das autorizações de uso das atuais operadoras, reconhecendo o
trabalho desenvolvido por essas empresas. “Ficamos muito satisfeitos com
a decisão da Anatel, pois a TVA sempre apostou no MMDS como plataforma
multisserviço para distribuição de conteúdo”, destaca Leila. “A garantia
da renovação das outorgas dá mais segurança para os investimentos das
empresas no desenvolvimento de novas tecnologias utilizando o MMDS, como
a TVA já vem realizando sistematicamente, o que assegura uma posição de
vanguarda tecnológica para o país”, reforça.
No ano passado a TVA, que possui autorização de uso do MMDS nas cidades
de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre, investiu na
digitalização de sua rede MMDS na capital paulista, ampliando sua área
de atuação e os serviços. Também em 2005 a operadora assinou parcerias
com Samsung e Intel, além de participar do WiMAX Forum, entidade mundial
que trabalha no desenvolvimento do padrão mundial para a nova tecnologia
de banda larga sem fio.
Em 2006 a TVA fará os primeiros testes na cidade de São Paulo da
tecnologia WiMAX versão móvel desenvolvida pela Samsung, além de
trabalhar para digitalizar sua rede MMDS no Rio de Janeiro. “A TVA foi
pioneira no Brasil na utilização do MMDS em TV por assinatura e continua
sendo na exploração das novas possibilidades, confirmadas pela
regulamentação da Anatel”, conclui Leila. Da Redação
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O Conselho Diretor da Anatel aprovou nesta quarta, 8/2, o novo
regulamento sobre de uso das faixas de 2.170 MHz a 2.182 MHz e de 2.500
MHz a 2.690 MHz.
São as faixas do serviço de MMDS. Pelo que foi decidido, estas faixas
continuarão a ser ofertadas primariamente para o MMDS.
A novidade é que os atuais operadores tiveram preservados os seus 186
MHz de banda atual, e têm a garantia de que a situação assim
permanecerá, mesmo na renovação de suas outorgas (que acontecerá uma
única vez), caso o espectro esteja sendo utilizado racionalmente. Outra
novidade é que os autorizados de MMDS poderão, em 110 MHz de sua faixa,
prestar serviços de Serviço de Comunicação Multimídia, inclusive com
mobilidade restrita.
A Anatel ainda não estabeleceu os limites a esta mobilidade, e pretende
fazer isso apenas futuramente. Segundo Leila Loria, presidente da TVA, a
agência atendeu exatamente ao que os operadores do MMDS esperavam como
forma de modernizar e viabilizar o uso da faixa para serviços
convergentes.
Vale lembrar que as empresas de MMDS apostam que, com o WiMax, suas
redes serão plataformas de banda larga para uma variedade de serviços
que vai muito além da simples transmissão de sinais de vídeo.
A principal mudança no uso da faixa fica para quem tem outorga de MMDS
mas ainda não usa de forma eficiente o espectro, ou para os novos
operadores. No primeiro caso (uso ineficiente, o que significa dizer,
operações que não existem comercialmente) a Anatel não garante a
renovação. No segundo caso (novas outorgas), a outorga será dada apenas
a 110 MHz de banda.
Ficaram reservados 40 MHz da faixa para o UMTS, contra 90 MHz previstos
originalmente.
Operadores de SCM que no futuro queiram a faixa de MMDS para operar
também trabalharão em 110 MHz apenas, desde que disponíveis na cidade.
O regulamento deve sair publicado na próxima semana, e vem no momento em
que a agência começa a oficiar os operadores a se manifestarem sobre o
interesse na renovação de suas freqüências. Este ano, dez prestadoras
terão que dizer se querem ou não renovar, já que suas licenças vencem em
2009. Além destas, outras 16 vencem em 2013, 16 em 2014, 34 em 2015, uma
em 2016 e uma em 2017. Da Redação
Nas vésperas do dia de Natal, no final do ano passado, o Ministério das
Comunicações assinou com as empresas ITSA (controladora das operadoras
Mais TV de televisão por assinatura por MMDS) e o grupo Abril um
contrato para a realização de um experimento de inclusão digital por
dois anos em Belo Horizonte e Brasília.
O resultado do convênio será o oferecimento de Internet em banda larga,
VoIP e Televisão por Assinatura em 25 escolas públicas e telecentros.
O sistema com alta capacidade de transmissão (75 Mbp/s) utilizará a
tecnologia WiMAX nas frequências do MMDS licenciadas para a ITSA. De
acordo com o padrão 802.16d determinado pelo IEE para o WiMAX, a
tecnologia pode ser utilizada entre as faixas de freqüência de 2 GHz a
11 GHz (o MMDS opera em 2,5 GHz).
Além da tecnologia wireless de alta capacidade, a proposta incorpora o
conteúdo pedagógico fornecido pelo grupo Abril: Revista Escola,
Superinteressante, Almanaque Abril e Veja nas Escolas, além de canais
educativos como a própria TV Escola do Ministério da Educação, Canal
Futura e os canais legislativos da Câmara dos Deputados e do Senado
Federal.
Vitrine
De acordo com Dilton Caldas, diretor geral de operações da ITSA, o
projeto é uma vitrine para demonstrar ao governo a utilidade da
plataforma do MMDS para a realização dos projetos de inclusão digital.
"Espera-se que o governo convide as operadoras do MMDS para participar
das licitações que deverão promover a inclusão digital", explicou
Caldas.
Além da ITSA, também realizarão convênios semelhantes nas localidades
onde operam, a TV Show, ACOM e TVA (totalizando cerca de 250
localidades). "A idéia é ter em dois anos pelo menos 150 escolas
atendidas por cada uma destas empresas para dar volume à experiência",
esclarece Dilton Caldas.
O projeto completo deverá custar às empresas cerca de R$ 6 milhões. Os
outros parceiros que participam do projeto são a Intel (integradora),
Cisco e Aperto como fornecedoras de redes e equipamentos. Carlos Eduardo
Zanatta
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ABTA
Tecnologia - Cabo, MMDS e DTH
No Brasil, são empregadas três tecnologias de distribuição de sinais de
televisão por assinatura, com características bastante diferenciadas: o
cabo, o MMDS (Multipoint Multichannel Distribution System) e o DTH
(Direct to Home - bandas C e Ku). Existe ainda uma quarta modalidade, em
UHF codificado, com apenas um canal de programação, mas sem nenhuma
expressão econômica.
O cabo é
o sistema de distribuição mais utilizado no Brasil. Seu custo de
instalação por domicílio atingido é mais alto que o de outros sistemas,
mas uma rede de cabo pode ser utilizada posteriormente para a prestação
de diversos outros serviços, como comunicação de dados, acesso à
Internet, telefonia, etc. No início, as redes de distribuição de sinais
de TV paga foram projetadas para atender, principalmente, o público
residencial, mas a rede física passa por mercados residenciais e por
mercados corporativos, abrindo a possibilidade de estender os serviços
ao mercado corporativo, especialmente voz, comunicação de dados e acesso
á Internet em alta velocidade.
A maioria das redes de cabo segue a arquitetura HFC (Hybrid
Fiber/Coaxial), que combina cabos ópticos e cabos coaxiais. Os cabos
ópticos, mais caros e de maior capacidade, transportam o sinal do
headend até os hubs secundários. Nos hubs os sinais ópticos são
convertidos em sinais elétricos e levados pelos cabos coaxiais até os
assinantes, em rede aérea ou subterrânea, tornando sua implantação
bastante lenta, especialmente nos grandes centros urbanos.
No headend ficam localizadas as antenas que recebem os sinais das
programadoras, provenientes de satélites, ou do ar, no caso das TVs
abertas. Ali os sinais são processados, multiplexados e, em seguida,
distribuídos por meio do cabo.
Por trafegarem dentro de um cabo blindado contra interferências
externas, os sinais podem ocupar um espectro bastante amplo de
radiofreqüências. As redes de cabo podem ter largura de banda de 450 MHz
até 870 MHz, dependendo do cabo utilizado. Para se ter idéia do que isto
representa em capacidade, registre-se que um canal de TV analógico
utiliza 6 MHz de largura de banda. Quando se digitaliza o sinal, pode-se
trafegar número muito maior de canais na mesma faixa, dependendo da
qualidade da rede e da técnica de compressão utilizada, que permite
multiplicar por até 10 sua capacidade.
Para receber os sinais em casa, o assinante precisa ter um televisor
pronto para receber sinais do cabo (cable-ready) ou utilizar um
conversor (converter), que recebe os sinais e os converte para uma
freqüência compatível com o aparelho de televisão. Se os canais forem
codificados, será necessário usar um decodificador (decoder), em vez do
conversor.
As redes de cabo mais modernas são também bidirecionais. Ou seja, podem
transportar informações da casa do assinante ao headend. Isso permite
seu uso para sistemas interativos, como acesso à Internet e TV
interativa, entre outros. Esses serviços também podem estar disponíveis
nas redes unidirecionais, mas nesse caso o retorno do sinal é feito por
um modem convencional, pela linha telefônica.
O serviço de TV a Cabo cobre principalmente as áreas urbanas e permite a
transmissão de programação com conteúdo local, pois o headend está
situado no local da prestação do serviço.
O MMDS (Multipoint
Multichannel Distribution System) é
também chamado nos EUA de wireless cable. No MMDS, os sinais são
distribuídos aos assinantes por meio de microondas terrestres, de forma
semelhante aos canais da TV aberta.
O sistema foi regulamentado no Brasil como uma das modalidades do
Serviço Especial de Telecomunicações, pelo Decreto n.º 2.196, de 1997.
Os sinais do MMDS cobrem uma área com raio de até 50 quilômetros,
levando a programação tanto às áreas urbanas quanto às periféricas.
Permite também a transmissão de programação local, pois o headend está
situado o local da prestação do serviço. Sua capacidade é de até 31
canais analógicos ou de cerca de 180 canais digitais, mas novas
tecnologias demonstram a viabilidade de ampliar-se ainda mais o número
de canais digitais transmitidos. Uma de suas principais vantagens é a
portabilidade proporcionada pelo sinal de microondas, que permite a
recepção do sinal em qualquer ponto da área de cobertura, em geral toda
a cidade.
Desta forma, um assinante que mude de endereço não terá dificuldade em
transferir o serviço para o novo endereço.
O headend de MMDS funciona de forma semelhante a uma emissora de
televisão. Ele recebe, codifica e transmite os sinais das programadoras
aos receptores por meio de microondas terrestres. Para compensar a perda
de intensidade do sinal com a distância percorrida e com obstáculos,
como prédios ou acidentes geográficos, são instalados amplificadores e
beam benders, equipamentos que refletem o sinal e tornam possível a
visada das antenas.
A capacidade de canais do MMDS é menor que a do cabo porque o sistema
dispõe de uma faixa mais estreita do espectro de radiofreqüências. Essa
capacidade pode ser aumentada, entretanto, com a digitalização dos
sinais. Por outro lado, a instalação de um novo sistema de MMDS em uma
cidade tem custo menor que o sistema de cabo porque não há o custo da
cabeação e as antenas e receptores são colocados nas residências apenas
na medida em que surgem novos assinantes.
O DTH (Direct to
Home) é um sistema
de TV paga no qual o assinante instala em casa uma antena parabólica e
um receptor/decodificador, chamado IRD (Integrated Receiver/Decoder), e
recebe os canais diretamente de um satélite geoestacionário. Entre suas
vantagens está a cobertura nacional ou mesmo continental, com mais de
180 canais digitais, e a rápida implantação.
Contrariamente às tecnologias de cabo e MMDS, o DTH não viabiliza a
inserção de programas de conteúdo local, pois a programação é a mesma
para todos os assinantes, em toda a área de cobertura.
O headend de um sistema de DTH é chamado de uplink center porque é de lá
que os sinais recebidos pela operadora sobem para o satélite (uplink). O
custo inicial do sistema é elevado, pois envolve o aluguel de espaço em
satélites e montagem de uma rede nacional de distribuição e de venda. Em
compensação, o serviço cobre praticamente todo o território nacional,
variando um pouco de acordo com a pegada (footprint) de cada satélite.
Todos os serviços de DTH no Brasil - DirecTV, Sky e Tecsat na banda KU,
e Digisat na banda C - , usam sinais digitais, o que permite, além de
excelente qualidade de som e de imagem, melhor aproveitamento do caro
espaço que ocupam nos satélites.
Os primeiros serviços de DTH no Brasil usavam a banda C, a mesma faixa
de freqüências usada pelas emissoras de TV aberta para levarem seu sinal
às afiliadas em todo o País, com o mesmo tipo de antena parabólica. Hoje
se calcula que haja mais de 5 cinco milhões de parabólicas instaladas no
País para captar estes sinais.
A maioria dos assinantes usa o sistema de banda KU, com antena
parabólica bem menor, que pode ser instalada com facilidade mesmo dentro
das residências. Serviços de acesso à Internet via satélite já existem
nos EUA, mas sempre com o canal de retorno por telefone. Serviços de
acesso bidirecional via satélite ainda estão em teste.