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Leia na Fonte: Teletime
[05/01/12] Edital
de 2,5 GHz deve ir a consulta ainda em janeiro - por Samuel Possebon
A consulta do edital de 2,5 GHz deve sair em janeiro.
"Segundo o Zerbone (Rodrigo Zerbone, relator da matéria) me disse, isso deve ser
votado já na primeira reunião do dia 19", disse a esse noticiário João Rezende,
presidente da Anatel. E ele chama a atenção para um aspecto importante do
cenário competitivo. " Acho que uma das grandes disputas na faixa de 2,5 GHz
será justamente pela faixa central de 35 MHz nas cidades onde não tem MMDS", diz
ele, inspirado pelos movimentos recentes da Sky, que comprou a empresa de MMDS
Acom e anunciou no final do ano passado a oferta de banda larga por uma rede
TD-LTE em Brasília.
Devoluções
Soma-se a essa leitura de João Rezende um outro aspecto importante: o edital
deverá manter o limite (cap) de no máximo 60MHz por grupo na faixa de 2,5 GHz.
Isso deve forçar, segundo analistas de mercado, a um movimento de devolução de
espectro por parte de quem já tem licenças de MMDS. Isso atinge a Telefônica, em
São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre, e também a Claro, já que a
Net Serviços (do mesmo grupo) tem MMDS em Porto Alegre, Curitiba e Recife. Se
estas empresas abrirem mão dos 50 MHz na faixa do MMDS (que só podem ser
utilizados para tecnologias TDD) para poderem disputar a faixa ampla de 4G com
os 40 MHz que estão sendo oferecidos, a Anatel deverá licitar 35 MHz a mais
nessas cidades, o que pode abrir espaço para a Sky ou outra operadora ampliar
sua cobertura nessas localidades utilizando a faixa de TDD.
Para Rezende, no leilão de 2,5 GHz a expectativa é que haja competição, mesmo
com o leilão da faixa de 450 MHz, que "é realmente uma faixa cara", segundo
Rezende, acontecendo paralelamente. "Vamos fazer o leilão de maneira separada,
ofertando o 450 MHz antes e depois juntamos no edital de 2,5 GHz, se não houver
interessado". Mas Rezende acha pouco provável que as empresas tentem furar o
leilão, não participando da disputa. "Não vejo risco de alguém boicotar o
leilão, porque se um entrar na disputa, leva, e tenho certeza que tem gente que
vai disputar", diz o presidente da Anatel.