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Leia na Fonte: Tele.Síntese
[14/06/12]  Bernardo se diz satisfeito com resultado do leilão da 4G - por Lúcia Berbert

Para ministro, queda na arrecadação pode ser explicada como consequência da crise financeira mundial

O leilão da 4G foi considerado satisfatório pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Segundo ele, foi o primeiro passo para implantação dessa tecnologia no país e acredita que acertou no momento certo. “Não houve grandes surpresas na arrecadação”, disse o ministro.

A venda das frequências, concluída ontem, arrecadou R$ 2,9 bilhões, ao invés dos R$ 3,8 bilhões previstos anteriormente pela Anatel. Bernardo disse que, além da arrecadação direta, o edital do leilão prevê um custo imbutido no processo, de implantação da infraestrutura para oferta de serviço de telefonia e banda larga na zona rural e a continuidade de investimentos na tecnologia 3G.

Além disso, ressaltou o ministro, não é possível desprezar a crise financeira mundial em curso. “Com toda essa conjuntura adversa na Europa, a Vivo disputou ferrozmente a frequência de 2,5 GHz, oferecendo ágio superior a 60%”, disse.

Para o ministro, o esforços das operadoras estrangeiras em investir cada vez mais no Brasil é resultado da melhoria do ambiente regulatório e o início do enfrentamento do problema da carga tributária excessiva que recai sobre o setor.

450 MHz

Sobre a ausência de ofertas para a compra da faixa de 450 MHz separada, Bernardo disse que a empresa que se mostrou interessada, a Net1, não concordou com a garantia exigida para participação no leilão. E as grandes operadoras, avalia, apostaram em repartir a responsabilidade de atendimento da zona rural. “Mas essa é uma dívida que temos com o país e que precisamos sanar”, disse.

O ministro disse ainda que os lotes não vendidos serão reavaliados e deverão ser colocados de novo em licitação em um prazo de até oito meses, provavelmente junto com a venda da frequência de 3,5 GHz. Ele admite, inclusive revisão no preço dos lotes e das garantias. “Mas isso depende de negociações com o Tribunal de Contas da Unoão”, afirmou.