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[14/06/12]  Vivo pode abrir mão da faixa de 450 MHz para prover banda larga rural - por Lúcia Berbert

Prestadora alega limitações tecnológicas e de largura de banda para uso da frequência

A Telefônica/Vivo ainda não decidiu se usará a faixa de 450 MHz para levar a infraestrutura de internet à zona rural, como estabelece o edital da licitação. O presidente da companhia, Antonio Carlos Valente, vê limitações técnicas para isso, em função da tecnologia hoje existente para a faixa, a CDMA 2000, que considera superada.

Valente também acha difícil usar a tecnologia LTE para a 450 MHz, que vem sendo desenvolvida por fabricantes. A limitação, nesse caso, se dá em função da pouca largura da faixa. “A porta de entrada da LTE na 450 MHz é de 5 MHz e a banda dessa faixa é de 7 mais 7 MHz”, disse. Já a tecnologia CDMA 2000 necessita apenas de 1,25 MHz. “É possível que a tecnologia [LTE] evolua, mas por enquanto tem esse limite”, afirmou.

O edital de licitação permite que as operadoras que adquiriram a faixa de 450 MHz associada a lote de abrangência nacional da faixa de 2,5 GHz, possam usar frequências já detidas por elas no atendimento às obrigações de oferta de infraestrutura para a banda larga rural. “De qualquer forma, nós vamos avaliar mais pra frente que frequência vamos usar”, disse Valente.

MMDS

O presidente da Telefônica/Vivo também não definiu como negociará as frequências de MMDS que teve de renunciar para participar do leilão da 4G. “Vamos esperar por propostas”, desconversou.
A operadora tem prazo de 18 meses para vender as faixas de MMDS da TVA em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba.