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Leia na Fonte: Teletime
[06/03/12]
Com regras atuais, Sky diz que está fora do leilão de 2,5 GHz - por Helton
Posseti
Por meio da consulta pública do edital de venda das faixas de 2,5 GHz e de 450
MHz a Sky revelou que, mantidas as regras atuais de renúncia para participar da
licitação, prefere ficar com os 50 MHz nas atuais praças onde já atua a devolver
as faixas T (15 MHz) e P (10MHz + 10 MHz) para dispiutar o bloco U nacional. "A
regra de renúncia de espectro para os pretendentes da faixa U impede a
participação da Sky (e, a nosso ver, outros operadores MMDS), que já possui uma
operação de banda larga em 50 MHz, e elimina a possibilidade de que uma empresa
possa ter escala suficiente para ser um player competitivo em banda larga em
nível nacional na faixa de 2,5 GHz", diz a operadora.
Segundo a Sky, para uma operação comercial viável em LTE, com velocidade e
número de usuários suficientes para competir no mercado atual, cada torre deve
operar com dois setores de 20 MHz, o que totaliza 40 MHz. Somando com uma banda
de guarda de 5 MHz + 5 MHz, totaliza-se 50 MHz, a quantidade de espectro detida
pelas atuais operadoras de MMDS em TDD. "Com 35 MHz, o custo de operação
torna-se impeditivo para a maioria absoluta das cidades detidas pelos operadores
de MMDS", diz a contribuição da operadora.
A Sky sugere que a Anatel dê um prazo de 3 meses para que a empresa de MMDS que
adquirir novas faixas no leilão de 2,5 GHz apresente a declaração de renúncia
das outorgas atuais ou o pedido de anuência prévia para transferência a
terceiros. A regra, segundo a operadora, encorajaria os grupos a que pertecem as
atuais operadoras a participar do leilão porque teriam um prazo maior para
realocarem seus clientes e refazerem seus modelos de negócios.
"Deve-se considerar, nesse sentido, que existem empresas operacionais utilizando
essas frequências para prestação de serviços de TV por assinatura, as quais
possuem assinantes, empregados e compromissos financeiros. Dessa forma, a
condição, da forma imposta, impede que diversos grupos possam participar da
licitação por não poder simplesmente encerrar as atividades da empresa
imediatamente", diz a contribuição da Sky. Em outro momento,a empresa chega a
dizer que o interesse de um determinado grupo em participar do leilão não deve
significar o fim da empresa de MMDS do grupo. Por isso, dentro do prazo de 3
meses haveria tempo para o grupo se desfazer da operação de MMDS.
A empresa ainda argumenta que as empresas detentoras da faixa de TDD devem ter
acesso a um segundo canal de 20 MHz. Isso porque, usuários de banda larga fixa
(mesmo que sem fio) tem uma perfil de consumo muito maior do que os usuários de
banda larga móvel. Por isso, é necessário que as empresas tenham condições de
ampliar sua capaicidade sem incorrer no alto custo do adensamento de células.