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Tele.Síntese
[09/10/12]
Operadoras e indústria apontam soluções para equilibrar investimentos e
remuneração - por Lúcia Berbert
Opções vão desde novo modelo de precificação, uso de small cells até a parceria
com empresas over the top
Um novo modelo de precificação de uso das redes, adoção de small cell, uso mais
intenso da tecnologia LTE, adoção de equipamentos que usam mais de uma
frequência foram algumas das opções apresentadas por executivos de operadoras e
da indústria para solucionar a difícil equação de mais investimentos em rede
versus rentabilidade. O tema, debatido nesta terça-feira (9) durante o 14ª
edição da Futurecom, que acontece no Rio de Janeiro, não foi esgotado, mas foi
considerado como “música” para o governo, que aposto no crescimento da banda
larga no país.
Segundo o secretário de Telecomunicações, do Ministério das Comunicações,
Maximiliano Martinhão, o governo tem feito sua parte para facilitar os
investimentos, como licitação de espectro (2,5 GHz e 450 MHz), renúncia da ordem
de R$ 6,2 bilhões para reduzir custos na construção de redes até 2016 e isenções
a equipamentos. Ele acredita que a obrigação de compartilhamento de sites, que
acontecerá com a aprovação do Plano Geral de Metas de Competição (PGMC), que
deve acontecer ainda este ano, vai contribuir para dar mais eficiência aos
investimentos.
Já o presidente executivo da Portugal Telecom, Zeinal Bava, acredita que a
inteligência agregada às redes passa a ser um diferencial competitivo e, nesse
caso, o compartilhamento não deve ser adotado. Ele acredita que o equilíbrio
entre investimentos e remuneração passa por criatividade e inovação, inclusive
de inovação tarifária. Bava defende até uma parceria com as empresas over the
top, “que surfam nas redes alheias a baixo custo".
Para Paulo Cesar Teixeira, da Vivo/Telefônica, outra providência para manter o
equilíbrio entre investimentos e remuneração é impedir a venda de planos
ilimitados de dados. Rafael Steinhauser, da Qualcomm, as small cell são a grande
promessa de amenizar o problema, enquanto João Pedro Flexa de Lima, da Huawei,
defende redução do preço dos aparelhos 4G para facilitar a ampliação das redes
LTE, muito mais eficientes. E Osvaldo Di Campli, da Alcatel-Lucent, afirma que é
preciso mudar o modelo de negócios, apostando em soluções simples para o
problema, como as small cells.