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Leia na Fonte: Tele.Síntese
[08/02/13]
Sem acordo até 18 de fevereiro, Anatel vai arbitrar preço da faixa de MMDS
Os preços pedidos pelos vendedores (MMDS) e oferecidos pelos compradores
(celular) têm diferença de milhares de reais
Corre o tempo para que a rede de 4G na frequência de 2,5 GHz fique pronta (o
prazo limite é abril, nas cidades da Copa das Confederações), mas as operadoras
de celular e de MMDS ainda não se entenderam sobre a desocupação dessa faixa. Em
discussão, quanto as operadoras de celular devem pagar às de TV por assinatura
MMDs (por micro ondas) para que elas desocupem este pedaço de espectro. E Anatel
avisa: se elas não chegarem ao acordo até o próximo dia 18 de fevereiro, prazo
máximo do edital, vai arbitrar o preço. E segundo fontes da agência, " o valor a
ser decidido não vai agradar nenhum dos grupos".
A diferença no valor entre o que querem receber as prestadoras de MMDS e o que
querem pagar as operadoras de celular é de vários milhares de reais. A Sky
encomendou estudo da FGV e chegou ao preço de R$ 15 mil por pop/MHz (população e
megahertz). A Claro, a única entre as celulares que apresentou oferta firme,
quer, por sua vez, pagar R$ 101,00 por pop/MHz. A Telefônica/Vivo - que também
precisa vender suas frequências de MMDS, adquiridas quando comprou a TVA -
resolveu passar para o banco Santander a negociação. A Oi por sua vez, acha que
a proposta da Claro é o máximo aceitável.
Com esta enorme diferença de valores, a Anatel está constatando que vai ter que
intervir e estabelecendo algum critério de racionalidade no cálculo deste valor.
E segundo técnicos da agência, se as empresas não conseguirem fechar acordo, os
critérios da Anatel que começam a ser estudados não irá agradar ninguém "Os
nosso números poderão não agradar a ninguém", avisa interlocutor.
Um dos pleitos apresentados por alguns operadores de MMDs, que seria o de levar
em conta a mesma base de cálculo adotada pela agência, quando ela cobrou dos
operadores de MMDs pela licença de SCM - valores que chegaram a mais de R$ 100
milhões, em algumas cidades, e que foram muito contestados pelos prestadores de
TV paga - não teve eco na agência. Isto porque, explicam seus técnicos, no caso
anterior, a licença concedida era a de comunicação de dados. Agora, as celulares
estão pagando pelo serviço de TV por assinatura, que está deixando a frequência.
"São coisas diferentes", afirmou o técnico.