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Leia na Fonte: Convergência Digital
[22/05/19]
TIM faz testes de 5G em Florianópolis, Campina Grande e Santa Rita do Sapucaí
Ao Participar do Painel Telebrasil 2019, nesta quarta-feira, 22/05, o presidente
da TIM Brasil, Pietro Labriola, anunciou o lançamento de três testes de 5G,
utilizando a faixa de 3,5 GHz e equipamentos dos três principais fornecedores –
Huawei, Ericsson e Nokia. “É um primeiro teste para entender melhor o
funcionamento da tecnologia. Teste em laboratório é uma coisa. Quando está fora
podemos entender melhor se temos problemas de interferência, por exemplo”,
afirmou Labriola, ao falar das perspectivas da nova onda tecnológica.
O primeiro teste acontece em Florianópolis-SC, em parceria com a Fundação CERTI
e equipamentos da Huawei. O foco, segundo Labriola, é o uso do 5G como
alternativa aos acessos em fibra óptica na última milha. “Estamos inicialmente
fazendo testes sobre acessos fixos sem fio, tendo em vista que o 5G pode ajudar
a substituir o FTTH, a rede fixa, pela rede móvel. A rede fixa, para o tamanho
do Brasil, precisa de tecnologia complementar”, explicou o presidente da TIM
Brasil.
A outra iniciativa é em parceria com a Ericsson e o Instituto Nacional de
Telecomunicações (Inatel), em Santa Rita do Sapucaí-MG. Segundo a empresa,
envolve a implantação de soluções inteligentes para iluminação, segurança e
rastreamento de veículos, no contexto das expectativas para a internet das
coisas. “Estamos testando também alguma solução de realidade virtual e outros. E
aguardamos para fechar com a Itália a possibilidade de fazer o mesmo teste feito
lá com carros autônomos”, revelou Labriola.
Ainda um terceiro teste é em Campina Grande-PB, em parceria com a Nokia e o
Núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação,
Comunicação e Automação (Virtus) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
O foco lá são soluções para cidades inteligentes, utilizando a plataforma
NB-IoT.
Como destacou durante a apresentação no Painel, a implantação do 5G no Brasil
exige soluções para problemas já enfrentados pelas prestadoras. “O primeiro
assunto é resolver rapidamente o processo de licenciamento das antenas. O 5G
precisa não só de antenas, mas de small cells, então esse processo precisa ser
muito rápido para evitar o risco de comprar a frequência e não conseguirmos
implantar. Outro problema é a cobrança do Fistel sobre IoT. Porque quando se
trabalha em um mercado de máquina a máquina com Arpu mensal de R$ 2, R$ 3, a
taxa sobre isso faz o negócio inviável.”
Para fazer os testes, a TIM obteve autorização da Anatel para utilizar 100 MHz
na faixa de 3,5 GHz – considerada pela agência como a frequência pioneira para o
5G no país – por um prazo inicial de 60 dias, que pode ser prorrogado. A empresa
espera fazer o lançamento comercial da tecnologia no Brasil em 2021.
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