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Fonte: Convergência Digital
[30/10/13]
Nas contas da Anatel, massificação da banda larga custará R$ 170 bilhões -
por Luís Osvaldo Grossmann
Nas contas da Anatel, a massificação do acesso à banda larga no país vai
depender da efetiva implantação de novas redes, preferencialmente de fibras
ópticas, mas também em combinação com acessos móveis em municípios menores. Em
uma década seriam necessários R$ 170 bilhões.
“Vamos precisar de investimentos da ordem de R$ 39 bilhões em redes de
transporte, R$ 91 bilhões em acesso fixo e R$ 40 bilhões em acesso móvel”,
descreve o conselheiro Jarbas Valente – que nesta quarta-feira, 30/10,
participou de audiência no Senado sobre perspectivas das telecomunicações.
Segundo o conselheiro, o plano parte de abordagens distintas a depender do porte
do município. Assim, as redes fixas com fibras ópticas seriam priorizadas nas
cidades com mais de 30 mil habitantes. Nas menores, redes móveis, com destaque
para conexões na faixa de 700 MHz e ‘concentração’ de espectro.
“A faixa de 700 MHz pode permitir uma rápida cobertura e acesso. Para os
municípios abaixo de 30 mil habitantes, poderíamos ter uma única operadora
usando 40 + 40 MHz disponíveis, valendo-se do ‘RAN Sharing’ e carregando as
demais”, explica Jarbas Valente.
RAN Sharing, literalmente ‘partilha de redes de acesso por rádio’, é como o
setor chama o acerto pelo qual uma operadora instala as estações radiobase, mas
os equipamentos transmitem os sinais relativos a todas as empresas – até aqui,
porém, o modelo só existe em partilha duas a duas, como Oi e TIM, Vivo e Claro.
“Temos 4.492 municípios com menos de 30 mil habitantes, ou 24%, sendo que em 2,3
mil não há transporte óptico. Por isso a gente acha importante esse corte para
chegarmos primeiro com o móvel. Os 700 MHz podem permitir rápida cobertura e
acesso, que em LTE podem chegar a [velocidades de] 25 Mbps.”
Os valores do ‘estudo de caso’ são ainda maiores que aqueles repetidos pelo
Ministério das Comunicações – ou seja, os cerca de R$ 127 bilhões, sendo R$ 100
bilhões em acesso e o restante nas redes de transporte, considerados pelo
apelidado PNBL 2.0.