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Fonte: Convergência Digital
[29/04/14]
Para Minicom, interferência real em 700 MHz será menor que nas simulações -
por Luís Osvaldo Grossmann
O Ministério das Comunicações voltou a minimizar os potenciais problemas de
convivência entre o 4G e a TV Digital – ambos a serem acomodados na faixa de 700
MHz em futuro muito próximo. Para a pasta, que tem pressa para a licitação dessa
fatia do espectro às operadoras móveis, as encrencas, se houverem, serão muito
poucas.
Em audiência pública no Senado Federal, o secretário de Telecomunicações do
Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, sustentou que experiências
internacionais indicam para uma tranquila superação das eventuais interferências
mútuas dos dois serviços.
“Existem problemas de convivência, certamente existem. Mas são coisas
específicas, não gerais. Podemos sentar e tratar disso com as operadoras, com as
emissoras. E a experiência internacional nos mostra isso”, afirmou o secretario
aos senadores.
“No caso japonês, a expectativa era de que haveria 6 milhões de domicílios
interferidos, mas depois afirmaram que esse número seria bem menor. No caso
britânico, inicialmente 8 milhões de domicílios teriam algum prejuízo. Esse
número foi reduzido para 900 mil e mais recentemente para 90 mil.”
Portanto, insistiu Martinhão, os casos de interferência das estações radiobase
dos celulares nas transmissões e recepções de televisão e vice-versa, são menos
graves do que parecem. “A realidade efetivamente encontrada é bem diferente
daquela quando se faz uma simulação em computador ou laboratório”, disse.
O secretário também reforçou que a fatia dos 700 MHz “é uma faixa de interesse
muito importante para o desenvolvimento da banda larga no país”. Ele lembrou que
desde 2010 a banda larga cresceu 648% no país e que desde a desoneração dos
smartphones 158 modelos desses aparelhos já foram beneficiados. “Essa faixa
permite atender o crescimento da demanda e do tráfego”, disse.