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Fonte: Convergência Digital
[07/08/14]
Anatel volta a se reunir com TCU e sustenta isonomia no leilão de 700 MHz -
por Luís Osvaldo Grossmann
A Anatel volta a se reunir com o Tribunal de Contas da União nesta sexta-feira,
8/8, na tentativa de convencer a corte de contas sobre a proposta de edital da
faixa de 700 MHz. Novos documentos serão encaminhados até meados da próxima
semana ainda em busca de um desvio não significativo no cronograma sonhado pelo
governo.
“Vamos apresentar confiantes de que dará tempo”, disse hoje o presidente da
Anatel, João Rezende – que se não esclareceu explicitamente que ‘tempo’ é esse,
deixou implícito que concluído o processo este ano, tudo certo. Não há segredo
que o governo conta com estimados R$ 8 bilhões ainda em 2014, valor que seria
relativo às outorgas.
A agência vai insistir com o TCU de que fez as contas de forma a não
desequilibrar as condições de disputar. O tribunal suspendeu a publicação do
edital por, entre outros pontos, desconfiar de que há vantagens às operadoras
que já adquiriram frequências no edital de 450 MHz/2,5 GHz. O relator, Benjamin
Zylmer, diz “não estar convencido da paridade entre novos e antigos”.
O argumento da Anatel é que apesar de existirem vantagens às teles que já
compraram fatias da faixa de 2,5 GHz, o edital de 700 MHz também reserva a elas
uma nova imposição: levar telefonia móvel às localidades com mais de 1 mil
habitantes situadas até 30km dos limites da localidade sede municipal – ou seja,
a cobertura celular aos distritos rurais. “Tem vantagens e desvantagens que se
anulam”, diz o vice-presiente da Anatel, Jarbas Valente.