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Fonte: Teletime
[14/02/14]
"É cedo para decidir sobre RAN sharing em 700 MHz", diz Abreu
A implementação das redes 4G na frequência de 2,5 GHz no Brasil trouxe uma
novidade para o setor de telecom nacional: o compartilhamento de equipamentos
ativos de rede entre as teles. Foram formadas duplas para compartilharem as
redes: Claro com Vivo e TIM com Oi. Apesar do sucesso até agora das
experiências, o presidente da TIM, Rodrigo Abreu, considera que ainda é cedo
para garantir que elas vão ser replicadas na faixa de 700 MHz, cujo leilão é
esperado para este ano.
Em teleconferência para jornalistas e analistas financeiros nesta sexta-feira,
14, o executivo destacou duas incertezas relativas ao leilão de 700 MHz que
atrasam o planejamento estratégico das teles para essa faixa, o que inclui a
decisão sobre RAN sharing. A primeira delas diz respeito às contrapartidas:
ainda não está decidido se haverá e quais serão as contrapartidas exigidas pelo
governo para os vencedores do leilão. Pelo que apurou este noticiário, há uma
preferência dentro do governo por um leilão sem contrapartidas, para aumentar a
arrecadação.
A segunda dúvida se refere à interferência do 4G com os serviços de radiodifusão
que operam na mesma faixa. Nesta semana, foi divulgada uma pesquisa da SET que
indica problemas na convivência entre as duas redes. "Ainda existem testes em
andamento sobre a interferência entre radiodifusão e banda larga móvel em 700
MHz. Esse é o principal ofensor para o leilão acontecer até o meio do ano",
avalia Abreu.