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Fonte: Tele.Síntese
[23/07/14]
Presidente da Telecom Italia encontra-se com Dilma, confirma leilão de 700 MHz e
nega venda da TIM - por Lúcia Berbert
Patuano mantém sua opinião de que uma união entre TIM e a GVT traria benefícios
para as duas companhias. Esteve por mais de uma hora com a presidente Dilma
Roussef, quando falou de investimentos da Telecom Italia no Brasil e reafirmou
sua disposição de participar do leilão da faixa de 700 MHz, que acontece em
setembro. Ele disse que os investimentos da operadora, por causa da licitação,
devem superar os R$ 4 bilhões previstos anteriormente.
O presidente da Telecom Italia, Marco Patuano, disse, nesta quarta-feira (23),
que não há negociações entre a TIM e a GVT para uma fusão, mas reconhece que as
duas empresas são complementares e que haveria ganhos de sinergias, caso se
unissem. Sobre a compra da operadora pela Oi, outra especulação do mercado,
sequer respondeu.
- Tem muita especulação entre um negócio entre a TIM e a GVT. Eu acho difícil
evitar as especulações. Nós somos uma companhia com bom sucesso no serviço móvel
e a GVT é uma companhia de alta qualidade no serviço fixo, então o fato que tem
sinergias é óbvio. Não descartamos nada, porém não é um tema que estamos focando
nesse momento. Nosso trabalho é melhorar o serviço móvel”, disse o presidente da
Telecom Italia.
Patuano esteve por mais de uma hora com a presidente Dilma Roussef, quando falou
de investimentos da Telecom Italia no Brasil e reafirmou sua disposição de
participar do leilão da faixa de 700 MHz, que acontece em setembro. Ele disse
que os investimentos da operadora, por causa da licitação, devem superar de 10%
a 15% os R$ 4 bilhões previstos anteriormente.
Sobre a venda de bônus conversíveis pela Telefónica, com o intuito de reduzir
sua participação na Telecom Italia, o executivo afirmou que isso não muda em
nada a estratégia da companhia, que atualmente toma decisões independentemente
de acionistas. “Esse é o nosso interesse e até agora e esse tem sido o
relacionamento com a Telefónica. Nunca tivemos problemas desse tipo no país”,
disse.
Mas sobre a possibilidade dessa redução interferir nas decisões dos órgãos
reguladores brasileiros na questão Telefónica/TIM, Patuano disse que,
obviamente, não pode opinar sobre o tema.