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Leia na Fonte: Canaltech
[06/10/14]  Fatia que sobrou em 700 MHz deve demorar para ser vendida

O presidente da Anatel, João Rezende, afirmou na semana passada que a agência não tem pressa em oferecer as fatias que sobraram devido a desistência da Oi do leilão da faixa de 700 MHz, que foi realizado no final do último mês.

Segundo Rezende, ainda "é muito cedo para essa definição", descartando assim a possibilidade dessa faixa estar presente no leilão de sobras que a agência realizará no próximo ano, quando mais de 5 mil lotes serão ofertados, incluindo faixas de 1,8 GHz, 2,5 GHz e 3,5 GHz.

Para que os lotes sejam vendidos, a Anatel quer despertar o interesse das empresas menores, desmembrando-os para oferecerem apenas cobertura municipal.

A Anatel considera realizar um novo leilão para fazer a limpeza completa da faixa. Desse modo, ele deverá acontecer até 2018, visto que o cronograma de desligamento dos sinais analógicos de televisão previsto pelo Ministério das Comunicações deverá acontecer até este ano.

O presidente da Anatel afirmou que, para a venda da sobra em 700 MHz, será considerado o que foi estimado de custo no leilão que acabou de ser concluído no mês de setembro. O valor, segundo indicou Rezende, é de R$ 2,7 bilhões, incluindo a soma do preço mínimo da outorga em si com a indenização aos radiodifusores.

A fatia que não foi vendida no último leilão, ao menos de início, será destinada como uma garantia adicional de que os problemas com interferência entre as operações da Televisão Digital e das conexões em banda larga na tecnologia 4G serão minimizadas.