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Leia na Fonte: Tele.Síntese
[02/09/14]
Operadoras de celular pedem impugnação do edital de 700 MHz - por Miriam
Aquino
As operadoras de celular ingressaram ontem, último prazo legal, com pedido de
impugnação do edital de 700 MHz, lançado pela Anatel há 10 dias. Pelos menos
três operadoras confirmaram hoje ao Tele.Síntese que recorreram à Anatel pedindo
o fim de diferentes itens do edital. A agência deve se manifestar até o dia 22
de setembro, véspera da entrega dos documentos. O mais provável é que o conselho
diretor negue o pleito das empresas. Claro, Vivo, TIM confirmaram ao portal que
apresentaram pedidos de impugnação. A Oi também deu entrada ontem a diferentes
processos na Anatel referentes ao edital e, também deve ter pedido a impugnação
das regras, até porque foi justificar sua posição ao governo.
Além do pedido de impugnação a diferentes artigos do edital, foram feitos muitos
pedidos de explicação sobre diferentes quesitos. Os principais pontos de
descontentamento as empresas foram:
- O ingresso do serviço de banda larga móvel nos estados de São Paulo e Rio de
Janeiro, que pelas regras do edital, só poderá ocorrer em 2018. As – operadoras
de celular querem antecipar este prazo.
- A cobrança de IGP-DI mais juros de 1% ao ano para o pagamento do restante do
valor da outorga, se ele não for feito a vista. Esta regra encarece muito o
pagamento pela licença, se ele não for feito a vista
- A ausência de estabelecimento de um preço teto para o ressarcimento das
emissoras de radiodifusão e distribuição de conversores à população de baixa
renda. Embora o edital estabeleça o valor de R$ 3,6 bilhões para viabilizar o
switch off da TV analógica, na consulta pública estava explicitado que se os
gastos forem maiores, as empresas descontariam do valor a ser pago pela
concessão. Esta compensação saiu do edital, por determinação do TCU e as
operadoras temem que agora a EAD (entidade que vai administrar o repasse de
recursos para a radiodifusão) fique com uma dívida desconhecida.
- As operadoras questionam também o fato de terem que pagar novamente pelo reuso
das frequências. A Anatel vai liberar o uso da faixa de 1,8 GHz ou qualquer
outra faixa para o cumprimento de metas do leilão de 2,5 GHz, mas vai novamente
cobrar pelo valor presente líquido (VPL) a ocupação dessas frequências para
cumprimento de metas de cobertura passadas.