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Leia na Fonte: Convergência Digital
[08/05/15]
Exército retoma pressão à Anatel por mais espectro no 4G em 700 MHz
- por Ana Paula Lobo
O Exército brasileiro quer aproveitar o fato de a Oi não ter participado do
leilão 4G em 700 MHz para pressionar a Anatel para ampliar a faixa de espectro
destinada à segurança nacional - 5MHz + 5 MHz. O Coronel Claudio Eduardo Martins
Freitas, do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, revela que a
instituição reivindica 10MHz + 10MHz.
"Temos no 4G em 700 MHz a oportunidade de se ter uma rede única de segurança
para todas as forças armadas. Isso não aconteceu no sistema de voz (há sistemas
distintos em uso). E queremos muito possibilitar essa unidade. Ela é necessária
para uma estratégia nacional de segurança pública", salientou o Coronel, que
participou da 15ª Rio Wireless, realizada nos dias 06 e 07 de maio, no Rio de
Janeiro.
O Coronel Claudio Freitas disse que a rede própria em 4G é absolutamente
necessária. "Há transmissões que precisam ser feitas em ambiente absolutamente
seguro. Também não podemos ficar 100% dependentes de terceiros. Não seria
estratégico", explica. Mas parcerias com as teles não estão descartadas.
"Vamos fazer licitações. Precisamos de redundância e as teles podem e devem ser
parceiras. Também estamos avaliando a sublocação das antenas já existentes. Não
há porquê colocar novas antenas onde elas já existem", reforçou. O Exército -
que já fez um teste com a Motorola Solutions - fará outro com o CPqD para o uso
do LTE nacional. Mas outros fabricantes também estão se candidatando aos
pilotos.
"Vamos abrir oportunidades para todos. Mas uma questão está fechada: todos os
equipamentos precisam ser fabricados no Brasil. Sem isso não porquê investir.
Tecnologia nacional também é item importante na licitação que vamos promover",
destaca o coronel Claudio Eduardo Freitas. A primeira grande licitação deve sair
em 60 dias: a compra de terminais de comunicação, todos já com o recurso LTE
embutido.