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Fonte: Convergência Digital
[28/07/16]
Banda larga móvel dispõe de apenas 35,4% de espectro no Brasil
O índice de Espectro Radioelétrico para os Serviços Móveis da América Latina,
feito pela 5G Americas, com dados do segundo trimestre de 2016, mostra que o
Brasil lidera a região com 609 MHz outorgados para as operadoras, ou 35,4% do
sugerido pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) para 2020.
O relatório aponta ainda que a maioria dos países da América Latina – 10 –
encontra-se abaixo da média regional de 339 MHz alocados. Os três países com
menor índice de espectro radioelétrico entregue para as operadoras encontram-se
na América Central: El Salvador (208 MHz), Guatemala (210 MHz) e Panamá (220
MHz).
O 5G Americas considera os relatórios das radiocomunicações ITU-R M. 2078 e
ITU-R M.2290 da UIT, que estabelece sugestões para a alocação de espectro
radioelétrico suficiente para permitir o desenvolvimento apropriado do IMT-2000
e IMT-Avançado.
De acordo com o estudo, as regiões com maior quantidade de espectro alocado –
Brasil e Cone Sul – são também as que refletem um maior número de usuários
utilizando a tecnologia LTE. A América Central, pontua o estudo da 5G Americas,
atrasou com a outorga de espectro, o que também reflete para sua última
colocação regional no desenvolvimento e adoção da LTE na região.
O 5G Americas ressalta, porém, que o resultado do estudo não comtempla a
quantidade de espectro radioelétrico alocado que não encontram-se em uso, ou
porque encontra-se ocupado por outros serviços, como por exemplo, no Brasil,
onde os 60 MHz outorgados na banda de 700 MHz APT encontram-se majoritariamente
ocupados pela Televisão e a migração está postergada até 2023.
O índice de Espectro Radioelétrico para os Serviços Móveis da América Latina, da
5G Americas, indica a quantidade de espectro radioelétrico em bandas inferiores
a 3GHz que os diferentes governos da América Latina têm entregue aos provedores
de telecomunicações para a oferta de serviços móveis.