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Leia na Fonte: Teletime
[21/09/11]
Anatel e Aneel enfim se entendem sobre uso de postes - por Helton Posseti
A procuradoria especializada da Anatel recebeu na última segunda, 19, o que deve
ser a proposta final de resolução conjunta entre o órgão e a Aneel para o
estabelecimento do método de cálculo do preço de uso dos postes das empresas de
energia pelas empresas de telecomunicações.
As duas agências chegaram a colocar uma proposta em consulta pública em 2007,
mas a Aneel decidiu rever a metodologia de cálculo que previa um valor de
referência para 59 distribuidoras de energia do País. No lugar de definir o
preço para cada uma das empresas, a agência do setor elétrico definiu um
percentual de referência, calculado a partir da razão entre o valor médio de
compartilhamento cobrado por uma amostra de distribuidoras e o preço médio do
poste. Esse percentual, de 0,6%, será usado por uma comissão de resolução de
conflitos para resolver os casos de impasse. A expectativa da Anatel passada aos
operadores de TV por assinatura é que o preço do aluguel do poste fique na
casados R$ 2,60 por poste, mas esse número deve variar caso a caso.
Vale lembrar que a negociação entre as distribuidoras de energia e as empresas
de telecomunicações é livre e, por isso, os contratos já existentes entre as
empresas não poderão ser revistos em função da edição da nova norma. Além disso,
a comissão de resolução de conflitos é independente para adotar diferentes
valores de compartilhamento de acordo com as peculiaridades de cada caso.
A proposta com a nova metodologia será submetida a uma nova consulta pública.
Técnicos da Anatel, entretanto, lembram que a prioridade da agência neste
momento é a regulamentação da Lei 12.485/2011 (derivada do PLC 116) que criou o
Serviço de Acesso Condicionado (SeAC). Por esse motivo, não existe uma previsão
de quando a procuradoria enviará a matéria para o conselho diretor.
Este regulamento é um pleito antigo do setor de TV por assinatura. Segundo
estudos da Anatel, feito com base em uma amostra dos contratos existentes, a
economia para o setor seria de R$ 16,7 milhões anuais se a metodologia de
corança pelos postes for revista.