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Fonte: Tele.Síntese
[05/08/13]
Agências fazem balanço positivo da implantação do SeAC - por Lúcia Berbert
Mas reconhecem que o grande aumento de players esperado ainda não aconteceu
Ancine e Anatel fizeram um balanço positivo da implantação da lei 12.485/2011,
que criou o Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), unificando as regras da TV
por assinatura, durante audiência pública realizada pelo Conselho de Comunicação
Social do Congresso Nacional, nesta segunda-feira (5). As agências negaram
qualquer conflito de atuação no setor, posição também defendida pelo procurador
do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Gilvandro de Azevedo.
Segundo o presidente da Ancine, Manoel Rangel, em 10 meses de vigência da lei,
mais que dobrou a divulgação de conteúdo brasileiro na TV paga. Ele espera que
esse desempenho seja ampliado a partir de 1° de setembro, quando os canais
deverão exibir 3 horas e 30 minutos de programação nacional por semana no
horário nobre. E mais ainda, a partir de novembro, quando passa a valer o
carregamento pleno de canais brasileiros de espaço qualificado pelas
prestadoras, totalizando 12 canais.
Rangel, entretanto, disse que já há preocupações no setor, especialmente em
relação ao número excessivo de reprises de filmes nacionais e à baixa
remuneração que as programadoras querem impor aos canais nacionais de conteúdo
qualificados. “Essas questões não são regulamentadas, portanto esperamos uma
reação positiva do próprio mercado”, disse. Ele salientou que a remuneração
insuficiente para garantir a renovação da programação dos canais brasileiros de
espaço qualificado pode dificultar o cumprimento da obrigação pelos prestadores
do serviço que, consequentemente, serão penalizados com sanções.
Já o conselheiro da Anatel, Marcelo Bechara, apesar de o crescimento do setor
ser extraordinário, na casa dos 30% ao mês, ainda não houve o “boom” esperado
pelas agências, com a multiplicação de players e redução acentuada dos preços
dos serviços. “A readequação societária das empresas do setor, exigida pela
norma, é complexa e tem tomado um tempo maior do que o previsto”, justificou.
Ele disse que os preços do serviço cairam especialmente nas ofertas de combo.
Rangel também reconhece que ainda não surgiram novos programadores, mas sim
novos canais brasileiros de espaço qualificado, que já chegam a 20, estão
aparecendo e há expectativa da chegada de grande distribuidor no mercado. Ele
acredita que, entre 2016 e 2017, 50% dos lares com televisores terão serviço de
TV paga.