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Leia na Fonte: Instituto Telecom
[12/04/13] Ministro
nega a entrega de bens reversíveis
Na primeira audiência com representantes da sociedade civil, o ministro das
Comunicações, Paulo Bernardo, garantiu que não há qualquer discussão no governo
para a entrega dos bens reversíveis às operadoras de telecomunicações. A
audiência, realizada a pedido das entidades da sociedade civil, aconteceu ontem,
dia 11/4, em Brasília.
O ministro atribuiu a uma interpretação da imprensa as notícias de que ele teria
admitido entregar os bens reversíveis – aqueles que devem voltar ao controle do
Estado ao fim do contrato de concessão -, às operadoras como forma de incentivar
investimentos em infraestruturas de fibras ópticas.
No que diz respeito a outro ponto da pauta da audiência – a nova versão do Plano
Nacional de Banda Larga e a proposta da sociedade civil – Paulo Bernardo
descartou qualquer possibilidade de o governo discutir a prestação do serviço em
regime público.
Os representantes da sociedade civil lembraram que a Lei Geral de
Telecomunicações estabelece que a prestação dos serviços de telecomunicações tem
que ser feita sob regime público e privado, não apenas em regime privado. O
ministro disse que respeita a Constituição, mas reafirmou que o governo não vai
discutir o regime público. Ele se declarou aberto às sugestões da sociedade, e
as entidades destacaram que é necessário garantir um espaço institucional de
discussão com a presença do governo, das empresas e da sociedade civil.
Um representante da Presidência da República participou da audiência e ficou
acertado que haverá uma reunião com as entidades para discutir a proposta
apresentada por estas para o PNBL.
Participaram da reunião com o ministro as seguintes entidades: Centro de Estudos
da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Clube de Engenharia, Coletivo Digital,
Idec, Intervozes, Instituto Bem Estar Brasil, Instituto Brasileiro de Políticas
Digitais, Proteste, ULEPICC, FNDC e o Instituto Telecom.