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Leia na Fonte: Convergência
Digital
[15/10/14]
Por mais fibra, Telefônica Vivo quer rediscutir bens reversíveis - por Ana
Paula Lobo e Luiz Queiroz
A Telefônica Vivo usou o Futurecom 2014 para pleitear uma nova discussão sobre
os bens reversíveis, ponto de polêmica entre as concessionárias, órgão regulador
e entidades de Defesa do Consumidor. O debate é necessário, pontuou o presidente
da operadora, Antonio Carlos Valente, por conta da construção das redes de
última geração baseadas em fibra óptica. A Telefônica, por exemplo, já construiu
rede óptica em 25 cidades, alcançando 3,4 milhões de residências com fibra.
"É uma rede de última geração, mas ela estará ou não classificada como um bem
reversível. Essa incerteza regulatória precisa ser resolvida", sustentou. O
executivo também falou sobre transformar a Telefônica numa empresa nacional com
a GVT. "Ganhamos capilaridade e backbone. Certamente vamos sair de São Paulo."
No evento, a Telefônica também anunciou uma solução para veículos conectados com
funcionalidades de localização, telemetria, manutenção preventiva, diagnóstico
de controle de emissões e leitura do comportamento na direção. A empresa estima
que existam cerca de 18 milhões de veículos prontos para a conexão. A solução, a
ser lançada em 2015, terá aplicativo para acesso remoto ao veículo com
informações enviadas por meio de dispositivo instalado no carro, que concentra
informações de sensores de leitura, GPS, acelerômetro e um módulo 3G para
conexão móvel.
Bastante questionado sobre a integração com a GVT, Valente disse que aguarda a
autorização formal dos órgãos reguladores, mas lembrou que, em São Paulo, a GVT
tem forte presença no interior e complementa a atuação da Telefônica
Vivo."Passamos a ter uma atuação muito mais próxima que o nosso concorrente
direto (NET). Vamos estabelecer um novo jogo na banda larga fixa e na oferta de
serviços", disse.
Um ganho já explicitado com a integração da GVT é o barateamento do custo de
conteúdo para a TV por Assinatura. Com a GVT, a Telefônica dá um salto, mas
ainda fica distante da rival NET e da Sky, agora, da AT&T. "Ao crescermos a
base, ampliamos o nosso potencial de conseguir preços mais baixos das donas de
conteúdo. Vamos ter outras ofertas na TV por assinatura", antecipou.
Sobre femtocells e small cells, Valente deu uma posição até polêmica. Proibida
na atual legislação pela Anatel, o executivo sustentou que é preciso pensar no
uso pessoal dessas pequenas antenas - o que significa o negócio não ficar
restrito às operadoras. "Com o 4G isso será inevitável. Essa legislação também
precisa ser negociada e conversada". completou. Assistam a posição do presidente
da Telefonica Vivo, Antonio Carlos Valente sobre bens reversíveis e consolidação
de mercado.