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Leia na Fonte: Convergência Digital
[20/01/16]
Política pública mobiliza o debate sobre novo Marco Regulatório para Telecom
A consulta pública do Ministério das Comunicações (MC) sobre o modelo de
prestação dos serviços de telecom recebeu, ao todo, 915 contribuições.
A página, hospedada na plataforma Participa.br, teve, durante quase dois meses,
5.715 visualizações. Com 32,3% dos comentários, o eixo de debate sobre o Objeto
da Política Pública foi o mais popular, seguido pelo eixo da Concessão (28%) e
da Política de Universalização (16,9%).
"Nós recebemos contribuições tanto de cidadãos preocupados com seus problemas
concretos, quanto de entidades, empresas, representantes da sociedade civil, de
defesa do consumidor e do mundo acadêmico. Há um perfil bem variado, o que
enriquece o trabalho do Grupo de Trabalho (GT)", afirma a diretora de
Universalização dos Serviços de Telecomunicações do MC, Miriam Wimmer.
De posse das contribuições, o Grupo criado pelo Ministério das Comunicações vai
discutir o tema deve apresentar um relatório. Segundo Miriam, o GT também deve
incluir uma contextualização do mercado atual, comparações internacionais e
propor para avaliação mais de um modelo regulatório, explicando as diferenças
entre cada um.
"O Grupo não vai apresentar só uma proposta, mas um conjunto de propostas para
que o ministro, a presidenta da República possam, à luz dessas informações,
escolher um modelo. A partir dessa decisão política, vamos preparar os
instrumentos normativos, que podem ser projetos de leis, projetos de decretos,
regulamentos da Anatel, o que vai depender do modelo escolhido", pontua.
À época da criação da Lei Geral de Telecomunicações (LGT), o marco atual de
prestação dos serviços, em 1997, o acesso à telefonia fixa era o foco das ações
do governo. Contudo, com a evolução tecnológica, a banda larga assumiu uma
relevância cada vez maior e passou a ser o serviço mais demando pelos
consumidores.
*Com informações do Ministério das Comunicações