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Leia na Fonte: Teletime
[22/03/16]
Concessionárias dizem que para mudar é preciso ter definições sobre bens
reversíveis - por Lúcia Berbert
A Oi é a única das grandes concessionária favoráveis à alteração das concessões
para um regime próximo da autorização. É o que fica claro com as manifestações
dos representantes da Telefônica e Embratel. Para José Gonçalves Neto, diretor
de regulamentação da Telefônica/Vivo, é preferível que se opte por uma
desoneração das obrigações, antes de aprovar mudanças profundas sem uma
pactuação maior com as operadoras.
Para Gilberto Sotto-Mayor, diretor regulatório da América Movil, a Embratel quer
ter a opção de manter o contrato do jeito que está e só migrar para um novo
modelo após avaliar as vantagens concretas. "Será que estamos maduros para
aceitar alterações tão profundas?", questiona.
Porém, para as três operadoras, qualquer modelo precisará oferecer definições
claras sobre bens reversíveis. O consenso entre as
empresas é de que a Anatel adote a visão funcional dos bens, abandonando a visão
patrimonialista atual.
"Após o encontro de conceitos sobre os bens reversíveis, será possível discutir
que haja algum tipo de saldo em favor da União ou das empresas", defendeu Neto.
Carlos Eduardo Monteiro, vice-presidente de regulamentação da Oi, acredita que
as alterações podem ser feitos por decreto. Já Sotto-Mayor discorda e defende
alterações legais.
OTT
Marcelo Mejias, gerente regulatório da TIM, disse que a Anatel deve aproveitar a
oportunidade para avançar em estudos sobre as empresas over-the-top. "Será que
as OTTs devem ser consideradas apenas como serviços de valor adicionado?",
quastiona. Ele entende que é preciso avaliar a necessidade de fazer alterações
no quadro institucional, por exemplo, para transformar a Anatel em uma agência
de comunicações digitais, com força para regulamentar conteúdo. "É preciso parar
de se fazer puxadinhos", completou. O debate foi realizado durante evento
promovido pela Momento Editorial, em Brasília.