WirelessBRASIL |
|
WirelessBrasil --> Bloco Tecnologia --> Bens Reversíveis --> Índice de artigos e notícias --> 2017
Obs: Os links originais das fontes, indicados nas transcrições, podem ter sido descontinuados ao longo do tempo
Leia na Fonte: Teletime
[24/08/17]
Eunício Oliveira diz às teles que PLC 79 não avança sem decisão do STF - por
Lúcia Berbert
O PLC 79/2017 não será levado à votação se não houver uma decisão do Supremo
Tribunal Federal sobre o Mandado de Segurança que impediu, no início deste ano,
o envio da matéria para a sanção. A posição é do presidente do Senado, Eunício
Oliveira (PMDB-CE), passada ao governo, prestadoras, indústria e entidades do
setor de telecomunicações – ecossistema que responde por 10% do PIB -, em rápida
reunião nesta quinta-feira, 24. A expectativa era grande sobre a reunião, que
reuniu os presidentes das maiores empresas operadoras e fornecedoras?
Segundo Eunício Oliveira, a proposição, que altera a regulamentação do setor,
tem despertado muito interesse, mas acredita que há projetos muito mais
importantes para o Brasil. "Esse é um projeto como outro qualquer e será pautado
na medida em que a decisão que tomei seja cumprida pela Suprema Corte", disse o
presidente do Senado, antes da reunião. Ele afirma que caso o STF diga que não
há problemas na matéria, caberá ao plenário dizer que sim ou que não ao projeto.
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab,
considerou a reunião "extremamente produtiva", mas disse que é preciso aguardar
a posição do relator do mandado de segurança no STF, ministro Alexandre Morais,
se a matéria pode ir direta para a sanção ou terá que voltar ao Senado. "O
importante, e esse era o objetivo da visita ao Senado, era saber a posição do
presidente Eunício para o caso de uma eventual decisão do Supremo (sobre) qual
seria o encaminhamento, se seria pautado o mais rápido; e o presidente assumiu
esse compromisso", disse.
Kassab acredita que o projeto tem maioria na Casa, devido à importância para a
geração de empregos e para os avanços no setor de telecomunicações. O ministro
disse que pode ser feita uma visita ao ministro Alexandre Morais para esclarecer
a importância do avanço do projeto. Ele disse que hoje as críticas ao projeto
quase inexistem em vista da grande importância para o setor, já que garante as
alterações necessárias para a modernização da legislação. "Essa questão não nos
preocupa, já que temos maioria na Casa", disse.
Os presidentes das grandes operadoras, com exceção da Oi, além de entidades como
a Abinee, Brasscom, SindiTelebrasil, Febratel e Fenainfra, não saíram tão
otimistas da reunião. Para eles, o posicionamento do presidente do Senado é
claro e depende do STF, que tem um ritmo muito mais lento para qualquer decisão.
O secretário de Telecomunicações do MCTIC, André Borges, acredita que é preciso
achar caminhos para resolver. Ele disse que já se fala em uma visitado mesmo
grupo ao ministro Alexandre Morais. O secretário acha que nem será preciso uma
votação no plenário da Suprema Corte para o projeto avançar. "O próprio relator
pode indicar caminhos para se chegar a uma solução", disse. Ele afirma que não
se pode ficar parado esperando as coisas acontecerem.
Participaram da reunião os dirigentes da Algar, Abinee, Brasscom, Claro, CPqD,
Ericson, Arris, Febratel, Fenainfo, Feninfra, Huawei, Nokia, Oi, Qualcomm,
Sercomtel, Sindisat, SindiTelebrasil, Telefônica/Vivo, TIM e Trópico.